Depois da Guerra e antes da Paz As Vozes das Mulheres de Timor Leste Teresa Cunha 2005 Teresa Cunha 2004 2004 A Aida mãe de Maria, a Maria mãe de Margarida, a Margarida mãe de Fátima, para a Fátima 2004 2004 Por Timor chorei de alegria, por Timor festejei. Por Timor gritei de raiva, de revolta… Por Timor chorei. Por Timor suspirei de alívio! Por Timor de novo gritei. Por Timor já não sei se chore, se ria! Se meu coração, tão longe, está cansado, Como consegue ainda bater o coração de Timor? Ana 2004 2004 AGRADECIMENTOS Sabemos que um trabalho de investigação é um caminho tão solitário e introspectivo, quanto social e de partilha. Nada faz sentido se apenas existe no alto da nossa memória e no alto da nossa razão, por mais brilhante que seja. Tudo faz sentido na relação com as pes- soas, com as imagens, sabores e cheiros dos lugares; tudo adquire sentido quando olhamos as marcas no caminho e quase não distinguimos aquelas que um dia foram apenas as nos- sas. Agradecer não é um mero formalismo, nem um mero reconhecimento, mas a assunção do carácter incompleto de tudo o que somos capazes de fazer, sozinhas/os. O que é realmente importante, durante um processo de investigação desta natureza, não é voltarem-nos para o oriente, mas renovarem a nossa confiança e a nossa pertença a uma comunidade. Quero agradecer de forma especial os ensinamentos que recebi de Boa- ventura de Sousa Santos, de Denise Leite, José Manuel Pureza e de João Arriscado Nunes, que tanto desafiaram a minha reflexão e os meus conhecimentos que concorrem para este estudo. Quero que esta seja a pública expressão da minha admiração pela sua incondicional cumplicidade, pelo brilho da sua solidariedade e pelo seu rigor e generosidade intelectuais. Sem todas estas mulheres, este trabalho não teria sido possível, porque isto é mesmo uma co-autoria, em todos os sentidos: Agostinha, Ana Leonor, Ana Maria, Ana Rosa, Celina, Esmelita, Fátima, Fidélia, Flavina, Hermínia, Humilta, Lígia, Lurdes, Maria Domingas, Nata- cha, Olandina, Pascoela, Rita, Rufina, Sabina, Sandra, Sandra, obrigada barak! Um sem número de pessoas atravessaram o meu caminho durante este tempo e foram tão essenciais, quanto todos os debates epistemológicos que travei. Todas as coisas que aprendi convosco foram tão ou mais importantes do que os livros que li e estudei: Albi- na, Alípio, Amílcar, Ana, Ana Cristina, Andrea, António, Armanda, Armandina, Celina, Denise, Domingos, Inês, Isabel, Marisa, Mercedes, Miguel, Mónica, Natércia, Paula, Paulo, Roque, Sandra, Sônia, Tatiana, obrigada barak. 2004 2004
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