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as plantas e sua magia PDF

257 Pages·2008·1.55 MB·Portuguese
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AS PLANTAS E SUA MAGIA COLEÇÃO ARCO DO TEMPO Consultoria de Alzira M. Cohen MEDITAÇÃO, Pam e Gordon Smith VOLTA AO LAR, John Bradshaw QUÍRON E A JORNADA EM BUSCA DA CURA, Melanie Reinhardt PAZ A CADA PASSO, Thich Nhat Hanh O NOVO DESPERTAR DA DEUSA, org. Shirley Nicholson, vários autores AS PLANTAS E SUA MAGIA, JACQUES BROSSE ANJOS E EXTRATERRESTRES, Keith Thompson PLANETAS DE SOMBRA E DE LUZ, Irène Andrieu O LIVRO DO PERDÃO, Robin Casarjian CARTAS DO CAMINHO SAGRADO, Jamie Sams MENTE HOLOTRÓPICA, Stanislav Grof JACQUES BROSSE AS PLANTAS E SUA MAGIA Tradução de PINA BASTOS Título original LA MAGIE DES PLANTES © Éditions Albin Michel S.A., 1990 22, rue Huyghens, 75014 Paris Primeira edição em 1979, éditions Hachette Direitos para a língua portuguesa reservados, com exclusividade, à EDITORA ROCCO LTDA. Rua da Assembléia, 10 — Gr. 3101 CEP: 20119-900 — Rio de Janeiro — RJ Tel.: 531-2829 — Fax: 531-2027 Telex: 38462 EDRC BR Printed in Brazil/Impresso no Brasil revisão técnica Dra. KÁT1A DANTAS preparação de originais ROSANE PRECIOSA SANDRA PÁSSARO/ MAURÍCIO NETTO HENRIQUE TARNAPOLSKY CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Brosse, Jacques B89p As plantas e sua magia / Jacques Brosse; tradução de Pina Bastos; consultoria de coleção Alzira M. Cohen. — Rio de Janeiro: Rocco, 1993. (Arcos do Tempo) Tradução de: La magie des plantes 1. Plantas. 2. Plantas medicinais. I. Título. II. Série. CDD - 581 93-0318 CDU -581 SUMÁRIO Capa – Orelha - Contracapa As plantas e a gênese da vida .................................................. 9 O milagre da clorofila ............................................................. 13 Da planta ao animal ................................................................ 15 A conquista da terra: da alga à árvore ..................................... 20 A evolução da sexualidade ..................................................... 27 A árvore, da raiz ao cume ....................................................... 33 O jogo infindável das adaptações ........................................... 40 Os animais a serviço das plantas ............................................. 50 As plantas-armadilha .............................................................. 58 Uma vitalidade a toda prova ................................................... 62 O terceiro reino ....................................................................... 70 O homem e o poder das plantas .............................................. 77 Uma botânica concreta ............................................................ 80 A "magia natural" ................................................................... 84 O jardim da volúpia ................................................................ 96 O deus que se sacrifica ............................................................ 105 A aguardente ........................................................................... 110 Cereais e história ..................................................................... 114 Progresso e profanação ........................................................... 118 A verdadeira magia das plantas .............................................. 124 FLORA MÁGICA Abóbora ................................................................................. 133 Abrótano ................................................................................ 134 Alecrim .................................................................................. 136 Amanita .................................................................................. 138 Arroz ...................................................................................... 143 Artemísia ............................................................................... 144 Beladona ................................................................................ 150 Borracha .................................................................................. 152 Cacau ..................................................................................... 154 Café ........................................................................................ 156 Cana-de-açúcar ...................................................................... 159 Canela ..................................................................................... 161 Cânhamo ................................................................................ 165 Chá preto ............................................................................... 172 Cravo-da-índia ....................................................................... 177 Dedaleira ................................................................................ 179 Estragão ................................................................................. 181 Estramônio: ver Beladona Favas ...................................................................................... 183 Genepi .................................................................................... 185 Gengibre................................................................................... 186 Ginseng .................................................................................. 189 Hipérico ................................................................................. 191 Incenso .................................................................................... 192 Íris: ver Lírio Junco ...................................................................................... 196 Laranja ................................................................................... 198 Lírio ....................................................................................... 203 Lótus ...................................................................................... 206 Mandrágora ............................................................................ 207 Meimendro: ver Beladona Milho ...................................................................................... 211 Papoula ................................................................................... 213 Peiote ..................................................................................... 221 Pimenta-do-reino.................................................................... 225 Quina ..................................................................................... 227 Sálvia ..................................................................................... 229 Tabaco.................................................................................... 232 Tomilho .................................................................................. 237 Trigo ....................................................................................... 239 Trufa ...................................................................................... 243 Verbena .................................................................................. 245 Videira ................................................................................... 247 Visco ...................................................................................... 252 As plantas e a gênese da vida Estamos cientes de que devemos às plantas o essencial de nossa alimentação, a começar pelo pão de cada dia, mas com freqüência esquecemos que delas recebemos um benefício ainda maior: o ar que respiramos. Sem os vegetais não haveria oxigênio sobre esta terra e nela a espécie humana nunca teria aparecido. Transportemo-nos às origens e tentemos imaginar a terra em sua juventude, tal como nos é descrita pela ciência atual, isto é, deserta e plana, pois nenhuma cadeia de montanhas se elevara ainda. Havia somente extensões imensas e monótonas, cortadas por mares pouco profundos. O que chamamos de vida não podia nascer ali, de tal forma o ambiente era inóspito. Os raios do sol, de onde vem toda a energia, ainda ardiam; eram fatores de esterilidade e não de vida, pois a camada sob a qual a vida pode nascer não existia. Certamente a terra já se envolvia em um véu de gás, mas esse ar era irrespirável, ele não continha oxigênio. Isso perdurou por um bilhão e quinhentos milhões de anos, isto é, mais de um terço da existência da terra desde sua formação no âmago do sistema solar até nossos dias. De que maneira ela passou desse estágio puramente físico-químico de suas origens ao estágio biológico, de que modo do inerte nasceu a vida, isso é o que a ciência tenta explicar; e ela quase o conseguiu atualmente, ao reproduzir em laboratório alguns dos processos graças aos quais a matéria bruta tornou-se matéria viva. No entanto, a ciência pode apenas estabelecer hipóteses retrospectivas, propor uma visão plausível dos fatos. Mesmo que um dia ela, talvez, consiga nos dizer como aconteceu essa 10 AS PLANTAS E SUA MAGIA passagem do inerte ao vivo, o porquê desses fatos permanecerá para sempre fora do alcance do espírito humano. O fato é que num dado momento, esse fenômeno indefinível, inexplicável, que é a vida, apareceu sobre a terra. Com efeito, inerte ela não o era completamente. Podemos imaginar a paisagem do período pré-cambriano, que durou quatro bilhões de anos (isto é, durante a quase totalidade da existência do planeta), animada por vulcões em atividade, fenômenos atmosféricos de extrema violência corroendo as montanhas nuas recém-surgidas e agitando os mares aparentemente sem vida, mas onde, no entanto, a vida já se ocultava. Nesse mundo em intensa vibração, os elementos existentes reagiam quimicamente uns com os outros; e dessas múltiplas reações nasciam novos corpos de crescente complexidade. Essas moléculas já orgânicas, mas não ainda biológicas, eram anaeróbicas, já que se desenvolviam num ambiente privado de ar e deviam se confinar sob uma certa espessura de água, para permanecerem fora do alcance das mortais radiações ultravioletas. Essas moléculas retiravam sua energia das fermentações e por isso exalavam gás carbônico. A passagem do inerte à vida pode ser definida como o momento em que a reunião dessas grandes moléculas, nesse espesso conglomerado chamado pelos modernos cientistas de "caldo primitivo" (o qual pouco a pouco se acumulara, já que não existia nenhum elemento que pudesse destruí-lo), deu origem, finalmente, a um organismo fechado sobre si mesmo e autônomo: a célula. Quando o índice de gás carbônico dos vapores que envolviam a terra tornou-se suficiente, a clorofila, pigmento incorporado a certas células, começou a desempenhar seu papel: reter e utilizar diretamente a energia solar, ao mesmo tempo que liberava o oxigênio. Daí em diante os corpos celulares, aparecidos há mais de três bilhões de anos, transformados em autotróficos (isto é, capazes de assimilar os elementos simples e sintetizá-los em substâncias complexas), dividiram-se em duas categorias. De um lado, as bactérias anaeróbicas, para quem o oxigênio constituía um fator de destruição, e que a partir de então tiveram que levar uma vida escondida no seio dos "nichos ecológicos"

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Estamos cientes de que devemos às plantas o essencial de nossa alimentação, a começar pelo pão de cada dia, mas com freqüência esquecemos que delas recebemos um benefício ainda maior: o ar que respiramos. Sem os vegetais não haveria oxigênio sobre esta terra e nela a espécie humana
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