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Preview As línguas amazônicas hoje/ Las lenguas amazónicas hoy/ Les langues d'Amazonie aujourd'hui/ The Amazonian languages today

oroi Apinoyé Apolisia Apur'r,o Arobe AratJlc Arcbelo Aiogonés Ara Lh rhuaco Arhwoko,AriKém Arowak Arre nte Ariouogue Ar ' Aiuô !~n)o io Autana Ava Avare Awo Awakê AwapiT Awe-ri AwDiro A ,cra A lora Sic ye BitoJlg , il hore a Bororo Bororo Brésilie Bror ( ponohuo Cap'" _Caraïbe CoroPoria Con Cari' E Ceone Ch ' acaco ChCH'';'lic 0 C ,e ,go ( ulupis C' ene Coale: sono D eo m\7X sen: ~ecc ::rnc 0, 'X Norrunga Noso Noso L,; l'eengoT jarru Ôjo-name Okonisi ,69uo mowa OmL:ianO 'O'od' arr Polikur Polikur Poimelo P0f10 Pana POr1obo Pano--tacona Papogc Payoulieni Peba Pebe-yogua Pemon Pernon Pemo ,t'on Pêruvier; PlaDo",c uméh Purubora Quechua Cuicr. f. QueixalôsBeO. Renault-Lescure u ,e roa Son Serema Sar09ul""0 Sa, organlzadores '0 bo-conibo Shiwior Shiwora Shona Shorirnoe Snuar Shuor chicr.om Shuorc ien Toino Takona Taki ,aki -;omanoco i onimuco-ietuaio -;oporiTe Top:eTE rl""e Ticuna iikuna -i u,0 Tirnot'oc 'ieo irigua Tirié Tiriyo Tlwi T romane nebo -;uoar: TUQi i upi Tupi-arawak Tupi-glAJro i TUQi-g oron: Tup:-g ara olerciano Vasco Voscuence Vietrarnien Woiopi Woi ,lii-o-troa"'j Wai a ri Worï Woripiri Won.: woru WOL,;ra Woyompi Wayano \Vayopi \) ay ~a XiriM~ng :ïhü W6ijüjë WUëihJRavante YObo,oroo Yag 'c Üy 00 Yaruro Yotê YaL,;orono Y ova/ana Yavitero Y owonowo Y owonovvé 'rocoré YuraKare Yuru,i Zooaro ZéDoro ZODot'ecn Zp ,~ 7p(lnn 7, ,,..-. 1 \-or Geógrafiae história se conjugaram para criarno continentesul-americano um mosaicodesituaçõeslingüísticas variadas. Ea daslínguas amazônicas, numerosas, díspares, minoritárias, contrasta hojecom a daslínguasandinas, faladas porpopulaçõesmajoritárias ouquantitativamentefortes. Nestamudançademilênio, vive-se ummomentoem que aindaperduraumagrande diversidade, enquantoquejá despontaumagrandeameaça. Váriascentenasdelínguas não européiassão utilizadascomo primeiroinstrumentode comunicação verbal porvárias centenasdemilhares de ameríndiosamazônicos. Globalmente, ascomunidades lingüísticasassimformadassão demograficamentefracas. Em muitoscasos, e apesardas pressões externas a quesão submetidas, essascomunidades apresentam umnívelde dinamismolingüísticoelevado, reveladordaimportânciaque a língua mantém nadefinição dadaporumasociedadepara a sua própriaidentidade, quer sejanainteraçãoquotidiana dosseusmembros, querseja nas relações com o mundo exterior. hoie As linguas amazênicas las lenguas amazonicas hoy les langues d~mazonie aujourd1Jui The Amazonian languages toc/ay MCTICNPq ~ Institutderecherche pourledéveloppement INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL MUSEUPARAENSEEMiLIOGOELDI Sao Paulo, março de 2000 As Ifnguas amazônicas hoje IRD/18A1MPEG, 18 ediçâo organizaçao: F.Oueixal6seO.Renault-Lescure mapas(preparaçaodosoriginaiserevisao):C.ValtoneO.Renault-Lescure textos(preparaçaodosoriginaiserevisao): F.Oueixal6s digitaçao:ServiçodeEditoraçaodoMuseuParaenseEmilioGoeldie V.Puechavy(CFD-ConseilFormationDéveloppement) editoraçaoeletrônicaeproduçaografica:VeraFeitosa(ISA-InstitutoSocioambiental) apoios:IRD(DIC-Délégationàl'information etàlacommunication) FIC-FondsIntérministérielCaraïbes-Guyanes(FondsdeCoopérationRégionale Caraïbes-Guyanes) agradecimentos:P.Peltre,chefedoDepartamentodeCartografiadoIRD. distribuiçâo:InstitutoSocioambiental Av.Higien6polis,901 01238-001 SaoPaulo-SP-Brasil tel:0(XX) 11 825-5544/fax:0(XX) 11 825·7861 e-mail:[email protected] http:www.socioambiental.org CatalogaçaonaFontedoDepartamentoNacionaldoLivro L755 = = AsIfnguasamazônicashoje Laslenguasamazonicashoy Leslangues = d'Amazonieaujourd'hui TheAmazonianlanguagestoday/[organizaçao: F.Oueixal6seO.Renault-Lescure}.-SaoPaulo:InstitutoSocioambiental, 2000. ISBN 85-85994-06-1 Textosemportuguês,espanhol,francêseinglês. 1.IndiosdaAméricadoSul·Amazônia-Unguas.2.Lingüistica.1.Oueixal6s F.II.Renault-LescureO.III.InstitutoSocioambiental.IV.Tftulo:Laslenguas amazonicashoy.V.Tftulo:Leslanguesd'Amazonieaujourd'hui.VI.Tftulo:The Amazonianlanguagestoday. CDD-498 SUMÂRIO Apresentaçiio,E Queixalas& O.Renault-Lescure 5 PARTE1:UMAVISÂOMAISABRANGENTE Panorama das Unguas ind{genas da Amazônia Aryon D. Rodrigues 15 La diversidad lingülstica y la extinci6n de las lenguas WillemEH.Adelaar 29 Los lingüistasfrente a las lenguas ind{genas ColetteGrinevaldCraig 37 Laformaci6n de autores aut6ctonosen el CEUAC H. RussellBernard& JesusSalinasPedraza 53 Even with the bestofintentions...: somepitfalls in thefightfor linguistic and cultural survival (One view ofthe Australian experience) DavidP.Wilkins 61 Algumas rejlexoes sobre cultura, Ungua e educaçiio matematica em Moçambique Paulus Gerdes 85 Otra cara lingülstica de Espana. Dominio lingü{stico catalan Manuel Prufionosa 107 PARTETI:INFORMESDOSpAfSESAMAZÔNICOS Estado de las lenguas ind{genas dei Oriente, Chaco y Amazonia bolivianos LuisAntonioRodriguezBazan 129 Reformas dei Estado y Polltica Lingü{stica en Bolivia LuisEnriqueLapez................................................................................. 151 o conhecimento cientifico das Unguas ind{genas da Amazônia no Brasil Bruna Franchetto 165 Praticas e direitos -as Unguas ind{genas no Brasil Nietta Lindenberg Monte.......... 183 Informe sobre el conocimiento cientifico de las lenguas amerindias habladas en la regi6n amaz6nica colombiana MariaEmiliaMontesRodriguez 193 Pollticas lingülsticas en Colombia. Esbozo de una problematica AbadioGreenStocelManipiniktikinya& JuanHoughton 211 Base de datos dei Centro Colombiano de Estudios de Lenguas Abor{genes TulioRojasCurieux 229 Mapa lingüfstico de la Amazonia ecuatoriana José E. Juncosa 263 Conocimiento cientifïco de las lenguas de la Amazonia dei Ecuador MaurizioGnerre Tl7 Accionesafavor de la supervivencia de las lenguas y marco legal en Ecuador PedroH.UshifiaS 2Z7 Les langues de Guyanefrançaise FranciscoQueixal6s 299 La connaissance scientifique des langues amérindiennes en Guyanefrançaise FrançoiseGrenand ?fJ7 Amerindian Languages ofGuyana Janette Forte 317 Estado de las lenguas en elPerû FernandoAntonioGarciaRivera 333 La lingüfstica amerindia peruana de selva Gustavo Solis Fonseca 343 Lapolftica lingüfstica en el Peru, con especial referencia a las lenguas indfgenas amaz6nicas LucyTrapnell 361 Indigenous languages ofSuriname KarinBoven& Robby Morroy 377 Las lenguas indfgenas dei Amazonas venezolano OmarGonzalezNanez(coord.) 385 Indice remissivo delinguas epovos 419 ENCARTE:MAPAS LenguasindigenasdelaAmazoniaboliviana LinguasindigenasdaAmazôniabrasileira LenguasindigenasdelaAmazoniacolombiana Lenguasindigenasde laAmazoniaecuatoriana Indigenous languages ofGuyana Languesamérindiennes de Guyanefrançaise Lenguasindigenas delaAmazoniaperuana Indigenous languages ofSuriname LenguasindfgenasdelaAmazoniavenezolana APRESENTAÇAO QuandoouvimosoulemosquenoBrasilha170,ounaColômbia70,linguas indigenas, 0 numero parece exagerado. Contudo, corn base em diversas fontes, pode-seextrapolarque, quando dachegadados europeus aocontinente, as linguas eramaindamaisnumerosas.S6noBrasil,calculaRodrigues, havia1.200. 1 As linguas dos nativossemprerepresentaramum problemapara0 europeu empenhadonaconquistadocontinenteamericano.Naépocacolonial,tratava-sede umproblemafundamentalmentereligioso;recorde-se 0 papeldoidiomanaprega çaoenaconfissao. Emgeral, as altasesferasdospoderes politicoereligiosovisa vam à extinçao das linguas; os missionanos de aldeia, por sua vez, almejavam a evangelizaçaonas linguaslocais.Narealidade, acupuladopoderpoliticooscila emvariasocasi6es: porexemplo,FelipeIIordenaem 1580acriaçaodecatedras emlinguas indigenas, no que foi imitado porFelipeIIIem 1618.Destatensao nasceram as linguas gerais, de base indigena, cujo destino revela 0 quao multifacetadafoi, sincrônicaediacronicamente,asociedadecolonial;aesterespei to, 0 nheengatu é um casa paradigmatico. Assim é que 0 século XVIII vê uma mudançaderumo,naquaIaevangelizaçao,comafinalidadeemsi,perdeseupapel de protagonista, submetendo-se à integraçao politica e econômica. Surgem as diretivas de universalizaçaoda linguaeuropéia, provenientes da coroaespanhola, cornaRealCédulade 1770: Para que de una vez se llegue a conseguir el que se extingan los dife rentes idiomas de que se usa en losmismosdominios, y solo sehableel castellano.2 edacoroaportuguesa,cornacartadorei aogovemadordoEstadodo Maranhaoe Grao-Para,de 12desetembrode 1727,proibindo0 usodalinguageral: Os {ndios[...}sejambeminstruidosnalInguaportuguesa[...}eda mesma maneira os inclinem e reduzam a trabalharem nos of{ciosmecânicos.3 Esta politica, corn fraseologias diversas, nao mudara até bem depois de começada a segunda metade do século XX, recebendo um tardio e inesperado apoio do fundamentalismo crist1io norte-americano (recomendamos ver-se em Trapnell, neste volume, uma eloqüente citaçao de W. C. Townsend, fundador do SummerInstituteofLinguistics). 1 Veja-seRodrigues,nestevolume. 2 Triana & Antorveza 1993. Las lenguas ind{genas en el ocaso deI imperio espafiol. Bogotâ,Colcultura. 3 Freire,Bessa1983.Da'falaboa' aoportuguêsnaAmazôniabrasileira.Amerindia8. 5 As Iinguasamazônicas haie SeexistemhojeConstituiçoesquerezam: Son idiomas oficiales el castel/ano, y, en las zonas donde predominen, también 10 son el quechua, el aimara y las demas lenguas aborfgenes, seglin ley. comaaperuanade 1993(artigo48doCapftulo1doTftulodoEstadoedaNaçao),4 ou: El castel/ano es elidiomaoficialde Colombia. Lns lenguasy dialectos de los grupos étnicos son también oficiales en sus territorios. Ln ensefianza que se imparta en las comunidades con tradiciones lingüfsticas propias sera bilingüe. comaacolombianade1991(artigo10),eseaequatoriana,.revisadaem1993,declara ser0pafsmultiétnicoepluricultural(artigo1),5assimcomaaboliviana,revisadaen 1994,(artigo 1),6arazaoé queadécadade80, além detestemunharaextinçaode variosregimesditatoriais,representouumaviradanopapelqueosnativosdocon tinente pretendiam desempenhar nas sociedades herdadas da Europa. Trata-se, naturalmente, da importância à que acederam naquela época as organizaçoes indfgenas nos pafses respectivos e no âmbito internacional. Para limitanno-nosaotemalingüfstico,cabeteremmentequeareivindicaçaodalfnguaé uma faceta da reivindicacao da identidade,7 a quaI participa da reivindicaçao da vida.MotivopeloquaIsefaztàopatenteacadeiadeimplicaçoeslfngua-identidade terraque aparece, de diversos modos, em todos os lugares. Paraestequadro, con tribuemtambémoscritériosqueosgovemosadotampara0 tratamentodaquestào fundiaria. Assim, ocorrem situaçoes, conhecidas por todos, de grupos autoidentificadoscomaindigenasmasmonolfngüesnoidiomaoficial,queaspiram seja a recuperar uma lfngua extinta, seja a aprender a lfnguados vizinhos. Conta AdairPalacio:8 Houve um encontro no Recife, ha uns quatro anos, reunindo fndios do Nordeste. Um fndio Kiririsugeriuquealguns Fulniôpassassem umtempo naaldeiadeles, emAlagoas, paraensinar-lhesaUnguadosFulniô, 0 Yatê, ou que um grupo de fndios Kiririfosse passarum tempo na aldeia Fulniô com0 mesmoprop6sito. EntiioJosefa, umaFulniô, levantou-se edisse que eles haviam perdido suas Unguas porque eram fracos e agora queriam aprender0 Yatê para saberos segredosdos Fulniô. Esse aparte de Josefa foi muito aplaudido pelos Fulniô presentes. 4 AgradecemosaFernandoGardaeaGustavoSoifsinformaçôesvaliosassobrealegislaçao peruana. 5 AgradecemosaJoséJuncosainformaçôesvaliosassobrealegislaçaoequatoriana. 6 L6pez, neste volume. 7 Veja-seGreenStocelManipiniktikinya& Houghton, nestevolume. 8 Comunicaçaopessoal,5desetembrode 1997. 6 Apresentaçâo Aindamaisexplicitoé0 casodosOmagua,tidospordesaparecidosdesde0 inicio do século. Françoise Grenand realiza em 1987-88 uma pesquisa sobre 0 nheengatunosarredoresdeTefé,noAmazonas.Emumaaldeia,encontraumindivf duoque,aoproferiralgumaspalavras,afirmaserèmestasdoidiomaomagua,desco nhecidodetodosexcetoumoutroanciao.DurantedoisanosF.Grenandreunecerca de seiscentas palavras. Da gramaticanao se haviaconservado nada. De infcio, F. Grenandtrabalhaemmeioàindiferençageral.Paulatinamentenasce0 interessedos fndios. Alguns dizem que ela ressuscitou a lfngua, e pedem-lhe que a devolva, pondoaspalavrasporescrito.Passa-se0 tempo.Finalmente,celebra-seacerimônia deentregadosfascfculos quecontêm0 vocabulârio.Oslideresrepartem-nosentre seusfamiliares eentreos professores, explicandoque, graças aesse tesourorecu perado,ascomunidadesvaorecuperarsuasterras.9Avinculaçaodalfnguaàterra naopoderiasermaisclara; nessaépoca,comaexplicaF. Grenand,0 governodo Brasilestabeleceuumaclassificaçaodas populaç6esindfgenassegundo aquaI aquelas que nao falassem uma lfnguaindfgena se viam exclufdas do direito à terra coletiva. Note-se que a historia nao termina aqui: a nova Constituiçao, promulgada no fim de 88, elimina estadiscriminaçao; contudo, dois anos mais 10 tarde, Pierre Grenandll volta ao mesmo lugar e vê uma professora fazendo seus alunos repetirem listas de palavras. Ter-se-ia libertado 0 interesse pela lingua do interesse pelaterra? Nesse cenârio, os indfgenas americanos nao saoos unicos, nem tampouco estaosos.afenômenoéplanetârio,comamostrampublicaç6esrecentesqueprevê empara0 proximoséculo0 desaparecimentodenovedécimosdaslfnguasexisten tesnomundo.acalculoésimples: seretirarmos, deumtotalaproximadode6.000 lfnguas, as que estaomoribundas (istoé, que naosaomaisaprendidaspelascrian ças), eas queseachamemperigo, parserem demograficamentefracas (menosde cernmilfalantes)e,aomesmotempo,naooficiais(ouseja,naoprotegidasautorita riamente),sobramcercade600.12 Porisso,estasurgindotodoummovimentoque, apartirdasmargensexter nasdospoderespoliticoeeconômico,alertaefaz pressaoemdefesadadiversida de. Setoresdacomunidadeacadêmicaedachamadasociedadecivilsecomprome tem, bem coma também a Igreja Catolica. Exemplos da primeiracategoria sao a UniversidadePolitécnicadeHongKong,aFundaçaoparaasLfnguasemPerigoda 9 Grenand,F. & Randa, V. 1995.Langueévanouieetquêteidentitaire. L'omawadans la régiondeTefé(Amazonas,Brésil)Transitionsplurielles.Exemplesdansquelquessociétés desAmériques, (eds.) Paris,Peeters. 10 Carneiro da Cunha, M. 1990. L'Etat, les Indiens et la nouvelle Constitution. Brésil: IndiensetDéveloppementenAfIUlzonie;Ethnies,droitsdel'hommeetpeuplesautochtones, Surviva1International(France). 11 Comunicaçaopessoal. 12 Krauss, M.1992.The world's languagesincrisis. Language68.1. 7 As Ifnguas amazânicas hoje Universidadede York(Inglaterra)13e, mais perto de nos, 0 Centro Colombianode EstudiosdeLenguasAborigenes(CCELA). Umexemplodasegundacategoriaé0 Instituto Socioambiental (Brasil).14 Um exemplo do terceiro tipo é 0 Conselho IndigenistaMissionâriodoBrasil,!56rgâooficialdaConferênciaNacionaldosBis posdoBrasil(CNBB). Aforçadas organizaç6esnâo-govemamentaisresideemsuacapacidadede apropiar-sedosdiferentesinstrumentosecanaisdecomunicaçâo.Terralinguaéum grupo dedicado à defesa da diversidade lingüistica e biologica, que esta tecendo umaredeemnivelmundialepublicaumboletimeletrônico.Emsetembrode 1997, tevelugaremBrasiliaa"1ConferênciaIntemacionaldosDireitosHumanos",orga nizadapelaConselhoFederaldaOrdemdosAdvogadosdoBrasilepelaComissâo NacionaldeDireitos Humanos. Anaturezamultilingüedasociedadebrasileirafoi um dos temas abordados. Ou seja, os direitos lingüisticos sâo parte dos direitos humanos. Nestamesmalinha, 0 CIEMENestapromovendoumaDeclaraçâo uni versal dos direitos lingüisticos, que deve acabar figurando na pauta da ONU,16 e ofereceuemoutubrode1997umcielodeconferênciassobreosdireitoslingüisticos no mundo, continente por continente. Os foros intemacionais oficiais levam às vezes os govemos aendossarem posiçoes um tanto maisavançadasdo queas que espontaneamentetomariamden tro de seus respectivos paises. Em 1989,aOrganizaçâoIntemacionaldoTrabalho adota 0 Convênia 169sobre Pavos1ndigenas e Tribais em Paises1ndependentes, noquaI0 direitoaoidiomapropriosefazexplicito.!70 convêniofoi ratificadopela BoliviaepelaColômbiaem1991,epelaPeruem 1993.0 Brasil,queseabstevede vota-loem suahora, estaaindanoprocessoderatificaçâo. AUNESCOposiciona se na questâo através do projeto "The Red Book of Languages in Danger of Desapearing"!8epublicouem 19960Atlasdes langues enpérildans lemonde. 19 Geografiae hist6ria se conjugaram para criarno continente sul-americano ummosaicodesituaçoeslingüisticasvariadas.Eadaslinguasamazônicas,20nume rosas, dispares, minoritarias, contrastahojecornadas linguas andinas,faladas por populaçoes majoritârias ou quantitativamente fortes. Nesta mudança de milênio, vive-seummomentoemqueaindaperduraumagrandediversidade,enquantoque jd desponta uma grande ameaça. Varias centenas de linguas nâo-européias sâo utilizadascomaprimeiroinstrumentodecomunicaçaoverbalparvariascentenasde 13 Vejam-se, respectivamente,osboletinsLINDA 1e6. 14 Veja-seasériePavasIndfgenasnoBrasil,CEDI(quesetomouISA),SaoPaulo. 15 Veja-se0 peri6dicomensalPorantim. 16 Mercator, 23-24-25, 1996. 17 Vejam-seL6pez,eTrapnell,nestevolume. 18 Wunn,S. 1993. UNESCOHeadquarters. 19 Wurm, S. (directeur de la publication), Editions UNESCO/Pacific Linguistics, Paris/ Canberra. 20 Paraadiscussaodestaexpressao, veja-seRodrigues,nestevolume. 8

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