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As Famílias Studart e Pereira PDF

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CARLOS STUDART FILIIO (Do Instiluto do Ccara e da Aoademia Cearensc de Letraa) t As Familias Studart Pereira S. Paulo — I960 Q 0 { CARLOS STUDART FILHO (Do Instiluto do Ceara e da Academia Cearcnse dc Lctras) - V - b ( As Familias STUDART e PEREIRA S. Puiili* — 1960 CARLOS STUDART FILHO AO Dr. ARTHUR PEREIRA STUDART, ji quern se deve a publicagao do presentc trabalho. e a sua esposa. Da. LEONISIA STUDART, liomenajrcm do aulor. DR. ARTHUR P. STUDART r JL sabido que o povoamento do Ceara teve carater essencial- mente potamografico. Os colonizadorcs, vindos principalmente de Pernambuco e do Rio Grande do Norte, seguiam a chamada cor- rente do sertao de fora, enquanto outros, vindos do baixo-Sao Francisco, formavam a coirentc do sertao de dentro, como aguda- meute pcrcebeu Capistrano. 0 niicleo dexnico do Siard. porque o riozinho nao aprcsentava maior curso, pouco sc desenvolvcu, ao passo que a penetragao por outros rioa mais importantes se processou com rapidez. 0 Jaguaribe, o Acarau, o Coreaii, o Aracatiacu, o Mundau o Cuni, o Piraiigi. o Chord, o Pacoti c seus afluentes foram os mc- lhores colclorcs do elemento advena, povoador inicial da regiao. As peeuHares condigoes desla empreatavam, deade o comeco, ao povoamento o sentido do pastoreio, e rio-acima, ou onde liou- vesse a facilidade dagua, e que sc instalaram os currais, dir-se-a mais justamente — as "iazendas de criar", com base no gado bovino. As martens dos rios ficaram situadas as mais antigas povoa<joes, depois vilas, depois cidades, consequentee do desenvolvimcnto de muitas daquclas fazendas. Axaoati, Uniao, Russas, Tabuleiro da Areia, S. Joao, Jaguaribe, Ieo, Milagres, Missao Velba, Iguatu, S. Mateus, Taua, Saboeiro, Frade, Quixeramobim, Boa Viagem, Maria Pereira siio i'ilbas da subida do Jaguaribe, tal qual Acaraii, SanlAna, Sobral, S. Quileria e Tamboril o siio do Acarau. Camocim^ Granja e Palma sao resultantes do desbravamento do Coreau, exatamciUe como Amontada e do Aracatiacu: Caninde, do Guru; Aquiras, do Pacoti; Cascavel, Bebcribe e Pacajus, do Choro. Craleiis e Jndependencia ligain-se diretamente a explora^ao piauien- se do PoLi. Ainda e pela atragao da agua que os vales frescos dos pes-de- serra derain origem aos micleos de Maranguape, Baturite, Crato, Barbalha, Ipu, Redcn^ao, Itapipoca. No cimo das serras, planta- ram-se Vigosa, S. Benedilo e Campo Grande, na Tbiapaba; Jardim, — 1 — na Araripc; Pereiro, na desie nome. Sao Francisco e Arraial, na velha Serra dos Corvos. Assim como dc varias de aludidas fazendas sc geraram cenlros de populacao, inumeras delas serviram de scde a troncos fainiliais inconfuiuliveis e resist.ent.ca, verdadciras celulas, cuja ampliagao e multiplicagao explieam a genealogia cearense, Dum so eaeal pro- prietario dc qualquer desscs feudos formava-se, atraves de cruza- mentos diversos, complicado traina descendencial, genealogicauiente dcnominado familia. Para a jnais prccisa visao panoramica da distribuiijao dessas iamilias entrelagadaa e espallindas no territotlo cearense c, par- tanlo, para a indispcnsavel aistematizagao gencalo^ica, reduzindo a sintese a quasc ini'inila eerie de liga^ocs e interliga§6cs parentais, sera de todo necessario tentar a elalioragao do Mapa Genaalogico do Ceard que, afinal, vcnlia mostrar, duma olhada geral, a fixacao c a dispOTSao das citadaa familias dentro dos liniiles do Eslado. E de carater urgente o rralialho de catar e recollier, com o niiiximo interease c cuidado, os elementoa diapersos de quanlas des- cendencias passam a relacionar-se com a Genealogia Cearense, rc- cuando ate os troncos originarios, a fim de scr progressivamente claUoiado, em relagao a noa, a chamada Genealogia Histories ou Gerteografia, base da Genealogia propriamente dita, ou seja a apli- cagao da Genetica a especie liumana. Ease Lrabalho lenio, mas tenaz, da coordenagao dc imilliplas ax- vores genealogicas, prcssupoe, neata allura das investiga^oes dessa natureza no Ccara, a necessidade de uma indicagao ou catalogagao das fontes de collicHa ou esludo, que muito ajudara os pesquisadores. Tal indicacao podera ter como ponto de parlida o artigo Em torno da Genealogia Cearense. do Dr. Pompeii Pequeno de Sousa Brasil, poblicado na. Rev. do Instituto do Ccara, vol. de 1950, ps. 178 a 192. O autor, que 6 urn icpulado mestic do assunto, cnumcra as fontes seguintes: a) Obras avulsas da genealogia cearense, b) Artigos de genealogia cearense em reviataa e jornais, c) Dicionario Bio-BIbliografico, do Barao de Studart, d) Catalogo dos ultimos ccnsos, sohrctudo o de 1950, e) Livros c artigos dc historia cearenee, destacando-se "Datas e Fatos para a Historia do Ceara'", do mesmo Barao, f) Catalogo Genealogico, de Jalioatao c g) Nobiliarquia Pernambucana, de Borges da Fonaeca. Quanto as do inciao a), saHenta apenas duas: Os Linhares, de Mario Linhares, j;i cm 2.a edicao, Pongetti, Rio. 1954, e Diocese dc Sobral, de Maor. Vicente Martins, o qual deve ser lido coin a advertencia de ser o atrtor as vezes fiic:il nas suas afirma^oes. Mas e possivel acrescentar; — Familia Castro, do Barao dc Studart, Tip. Economica, Fortaleza, 1883, — Anastacio Braga, de Soarcs Bulcao, Tip. Minerva, Fortaleza, 1928, — Esboco de uma Genealogia, de Rainmndo Girao, Ed. For taleza, 1937, — Vasconcelos, Snbsidio Historico-Genealogico desta familia, do Visconde de Farias, Lishoa, 1912. — Amiga Familia do Sertao, de Esperidiao de Queiros, Edi- tora Agir, Rio, 1946. — Tratado Genealogico da Familia Feitoaa, de Leonardo Fci- tosa, Tip. Paulina, Fortaleza, 1952. — A Familia Leite no Nordeste Braeileiro, do Conego F. Bar- bosa, Ofic. G. Petrncci & Cia. Joao Pessoa, s/d. — A Familia Guilliermc de Melo, de FranciHco Faustino de Sousa, Colecao Mossoroense, n. 13, junho de 1954. — Os Quixadas, de Mario Linhares, 2.;1 ed. Rev. 1953 Pon-ietti. — Os Dominguea da Silva, idem, Rio, Grafica Sauer, 1941. — Troncos EatrangeiroB dc Familia Cearense, de Hugo Vilor, Fortaleza, Ed. Fortaleza, 1944 c 1945. — 3 — De referenda ao inciao h), poderemos aduzir os seguintes tra- balhos, pnblicadoe na Revista do Institute do Ceara: — Apontamcntos Historico-Genealogicos, do Barao de Vascon- celos, vol. dc 1909, p. 280. — Memorias do Prof, Manuel Ximencs de Aragiio, vol. dc 1913, p. 47. — Algumas linkagens dc Camillas do sul do Ceara, dc R. Tor- eapio, vol. de 1914, p. 237. — Troncos genealogicoe de algumas Faznilias de Soltral e Ri- beira do Acaraii, de Msor. Fortunato Linharcs, idem vol. dc 1922, ]>. 254. — Notas para a genealogia das fainilias Ilolanda Cavalcante, de Edgard dc Arruda, vol. dc 1942, p. 226. — Mombasa, de AugUflto Tavarcs de Sa c Benevides, vol. de 1947, p. 247. — Minlia arvore dc familia, do Pe. Azarias Sobreira, vol. de 1948, p. 429. — Minha Arvore Genealogica, dc Mozart Soriano Adcraldo, vol. 59, dc 1950, p. 61. — Contribtdgao ao Estudo Genealogico das Principals Fainilias de Milagres (Familia do Coite), dc Leite Maranhao idem, p. 252. — A Dcsccndencia de Antonio Leite Chares e Melo, de Carlos Feitosa, vol. de 1954, p. 155. No inciso c), acrescente-ae ao Dicionario o trabalho — Deputados Provinciais e Estaduais, dc Hugo Vitor, Fortaleza. 1951, Editora Juridica Ltda. Mas, onde a procure deve aer mais meticulosa c persiatente, para quc resultem defiiiitivainciiie exatas as conclusoes, e nos ar- quivos eclesiasticos, nos caitorios civis c rcparticoes oficiais. 0 mergullio no po dos vnlhos documentos e papeifi ha de ser corajoso c o verdadeiro genealogists niio teiu o dircilo de a elc excusar-se. FeKzmente, nosse tocantc, no Ceara, as coisas se tornum iniiis faccis diante do quanto nos legou cm notas, comenlarios e regislos o inolvidavcl conterraneo Soares Btilcao, quo sc deu ao silencioso c _ 4 — admiravel mister de resumir, em cadcrnos escritoa a lapis, os as- sentos de batizados, casamentos c obilos dos livros da Arqnidiocese, referentes a grande parte do Estado, notadamente a zona-norte, a serra dc Uruburetama, a Fortalcza. Aquiraa, Cascavel, zona-jagua- liluuia, Quixeramobim c Caninde. Assim transpaginados c rcsHiniilor* mcncionados assentameiilos. lorna-se menos afanosa a consulta e? nao raro, se logra a vantagem de nao se atcr aos velbos re»isLrO9, cujos originais ja desapareceram, destruidos pela ayao inexoravel do tempo. Som esse, por todos oa titulos elo»iavel, esforgo de Bulcao, oa nossos genealogistas cs])arrariam ante imensas dificuldadea, que oa levariam talvez ao desanimo. 0 Institute do Cenrd e depositario desse acervo magnifico c o poe a disi>osit;ao de quantos desejem examina-lo. Tambem constituem preciosa orientagao os "esquemas de Fa- Dailiaa", ainda nao publicados c muitas vezes guardados avaramente. Uns mais, outros menos complelos, sao esses esquemas con- de inegavel valor. Entre eles podem scr destacadoa os — Famflia Gomea de Matos, tie Artur de Matos, — Familias Barrcira e Queiros, dc Antonio Cirilo de Queiros, — Familias Barreira e Mourao, do Conego Raulino Mourao, — Familias Correia, Rcbou^aa e Ilolanda, do Msor. Luis Gon- zaga de Oliveira, — Familias Correia Lima. Mouroes, Melo e Sousa Lima, de Francisco Lopes Correia Lima, — Familias Barbosa Cordeiro e Paula Pessoa, — Familias Aguiar, Holanda, Cavalcante, Furna Ucboa, de Jose Domingos Pessoa de ^F;^ria Lira. Rcata indicar como fonte »enealogica a tradi$ao, que irenios encontrar ouvindo pessoas interessadas no assunto, algumas ver- dadeiros tesouros de iiiforiiiai;oes. Dcveremos collier cuidadosa- mentc esses esclarecimenlos orais c subniete-loa a confrontos e provas em face dc outros ek-mcnlos ditos ou escritoa, para apurar a verdade. — 5 —

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