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Arthur Moreira da Silva Neto DA VIDA LABORAL À REFORMA PDF

225 Pages·2010·2.2 MB·Portuguese
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Arthur Moreira da Silva Neto DA VIDA LABORAL À REFORMA: EXPECTATIVAS DE OCUPAÇÃO Tese de Doutoramento em Educação. Trabalho realizado sob a orientação da Professora Doutora ZAIDA AZEREDO Universidade Portucalense Infante D. Henrique Departamento de Ciências da Educação e do Património Porto, Setembro de 2010 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação DECLARAÇÃO Nome: ARTHUR MOREIRA DA SILVA NETO Nº. do B. I.: 30257075 Tel/Telem.: 912 103 905 e-mail: [email protected] Curso de Pós-Graduação: Doutoramento □ Área do doutoramento: EDUCAÇÃO (Desenvolvimento Humano) Ano de conclusão: 30-11-2010. Mestrado □ Designação do mestrado: ___________________________________________________________________ Ano de conclusão: __-__-____ Título da tese / dissertação DA VIDA LABORAL À REFORMA: EXPECTATIVAS DE OCUPAÇÃO_______________________ __________________________________________________________________________________ Orientador (es): Professora Doutora ZAIDA DE AGUIAR SÁ AZEREDO Declaro, para os devidos efeitos, que concedo, gratuitamente, à Universidade Portucalense Infante D. Henrique, para além da livre utilização do título e do resumo por mim disponibilizados, autorização, para esta arquivar nos respectivos ficheiros e tornar acessível aos interessados, nomeadamente através do seu repositório institucional, o trabalho supra-identificado, nas condições abaixo indicadas: [Assinalar as opções aplicáveis em 1 e 2] 1. Tipo de Divulgação: □ Total. □ Parcial. 2. Âmbito de Divulgação: □ Mundial (Internet aberta) □ Intranet da Universidade Portucalense. □ Internet, apenas a partir de □ 1 ano □ 2 anos □ 3 anos – até lá, apenas Intranet da UPT Advertência: O direito de autor da obra pertence ao criador intelectual, pelo que a subscrição desta declaração não implica a renúncia de propriedade dos respectivos direitos de autor ou o direito de a usar em trabalhos futuros, os quais são pertença do subscritor desta declaração. Assinatura: ________________________________________________ Porto, ____/____/____ Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 1 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação Agradecimentos Esta tese é fruto de muitas contribuições que merecem todo o meu reconhecimento e gratidão. Em primeiro lugar, agradeço aos meus queridos e incansáveis pais que sempre apreciaram o saber, despertando em mim e nos meus irmãos a vontade de aprender e de conhecer melhor as pessoas e tudo aquilo que nos cerca. Também sou grato aos meus caros irmãos, pela nossa convivência, troca de afectos, impressões, opiniões e fraternidade que temos vivenciado desde a mais tenra idade. Um agradecimento muito especial à Universidade Portucalense pelo privilégio de nela estudar e leccionar, pelo apoio incondicional na realização deste doutoramento e pelo excelente acolhimento que tenho recebido, ao longo dos últimos anos, pela Reitoria, pela Direcção do Departamento, pelos Coordenadores, pelos Professores, Alunos e Funcionários. Esta tese tornou-se realidade graças à especialíssima orientação da Professora Doutora Zaida Azeredo que, com muita competência e dedicação, me fez perceber os melhores caminhos e atalhos para uma investigação séria sobre um tema tão relevante como as expectativas ocupacionais das pessoas que se aproximam da reforma. Pelo imenso apoio e pelas muitas horas dedicadas a mim na construção desta tese, a minha profunda gratidão. Também ofereço um muito obrigado ao grande amigo Jader Alves, que sempre demonstrou boa vontade e disponibilidade para contribuir com este trabalho. Agradeço à Professora Doutora Liliana Sousa, minha primeira professora em Portugal, na Universidade de Aveiro, que conseguiu com as suas aulas e seus livros me atrair para a investigação sobre o envelhecimento humano. Agradeço a Portugal, berço dos meus ascendentes, que tem me acolhido tão bem nos últimos oito anos, permitindo que eu estude e trabalhe no âmbito da minha vocação e dos meus interesses, concedendo a mim oportunidades que jamais esquecerei e pelas quais sempre procurarei retribuir através da minha vida profissional e do meu civismo. Agradeço à Dra. Catarina Canário, pelas opiniões sobre a validação da escala, ao público que respondeu às escalas e questionários e aos colegas e alunos, da Portucalense e do IMT, que se prontificaram a colaborar na distribuição de alguns inquéritos para esta tese. Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 2 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação DA VIDA LABORAL À REFORMA: EXPECTATIVAS DE OCUPAÇÃO Resumo: As expectativas ocupacionais são diversificadas, uma vez que cada pessoa envelhece de forma diferente. Pelo facto da actividade laboral ser tão estruturante na existência humana, já que se passa tanto tempo a trabalhar, nem sempre a passagem à reforma ocorre de maneira simples. Assim, saber metas e objectivos a serem alcançados no período da reforma pode ser de grande valia para este, promovendo uma transição o mais natural possível, sem ocasionar rupturas ou transformações abruptas. O objectivo principal do presente trabalho é conhecer como alguns profissionais da área da saúde e da educação pretendem ocupar o seu tempo disponível quando desfrutarem a respectiva reforma. O presente trabalho, para além de uma fundamentação teórica, engloba dois estudos. O primeiro estudo consiste na validação e aplicação de uma escala, por nós elaborada, que teve por objectivo avaliar atitudes face à reforma. O segundo estudo consiste na aplicação de um questionário semi-estruturado com o objectivo de conhecer factores de stress laboral e perspectivas futuras pós-reforma. O primeiro estudo permitiu-nos concluir que entre as atitudes positivas face à reforma sobressai o aumento de tempo para a família e a possibilidade de se libertar do stress laboral. Das conclusões do segundo estudo, podemos destacar que as perspectivas pós-reforma englobam fazer algumas actividades que sempre gostaram e não tinham tempo (viagens, jardinagem, voluntariado, prática de actividade física) ou uma continuidade de actividades que vinham exercendo paralelamente ao trabalho. Também houve alguns inquiridos que expressaram o desejo de continuar a exercer a sua profissão em outras circunstâncias. Alguns demonstraram ver com apreensão a reforma por estarem próximos da velhice e pelo medo de gozarem de menos saúde ou ficarem inactivos. A perspectiva de ocuparem o seu tempo pós-reforma com a família, nomeadamente a cuidarem dos netos é também visível nas respostas dadas, sobretudo pelo género feminino. Palavras-chave: envelhecimento - reforma – transição - expectativas de ocupação. Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 3 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação Working Life to Retirement: Occupational Expectations Abstract: Occupational expectations are diverse as each person ages differently. By virtue of employment be as structuring in human existence, since it is so much time working, not always the retirement occurs in a simple way. So, find out goals and objectives to be achieved in the retirement period can do much for this, promoting a transition as natural as possible without cause abrupt breaks or transformations. The main objective of this work is to understand how some health and education professionals intend to occupy your time available when enjoy their retirement. The present work, besides a theoretical basis, comprises two studies. The first study consists in validation and application of a scale, developed by us, which was designed to evaluate attitudes to reform. The second study consists in applying a semi-structured questionnaire assess stressors at work and future prospects post-retirement. The first study allowed us to conclude that between positive attitudes towards reform excels the increased time for family and the possibility to get rid of stress at work. The conclusions of the second study, we can highlight that prospects post-retirement encompass do some activities that always liked and did not have time (travel, gardening, community service and volunteering, practice of physical activity) or a continuity of activities that were acting alongside work. Also there were some respondents who expressed a desire to continue exercising their profession in other circumstances. Some demonstrated see with concern the reform by being close to the old age and fear basis less health or become inactive. The prospect of employing your post-retirement time with the family, including the care of grandchildren is also visible in their respective replies, particularly by the feminine gender. Keywords: aging – retirement – transition - occupational expectations. Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 4 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação «A única razão que o deve levar a reformar-se é ter alguma coisa que ambicione fazer e que prefira ao que presentemente faz» George Burns (1896-1996). «Quando dizem que sou muito velho para fazer alguma coisa, procuro fazê-la em seguida» Pablo Picasso (1881-1973). «O envelhecimento é uma das mais complexas séries de fenómenos que a Ciência tem de enfrentar» Birren (1918 - ). «Porque Envelhecer é para todos um desafio, vale a pena reflectir sobre este fenómeno...» Jorge Bacelar Gouveia (1966 - ). Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 5 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação SUMÁRIO Resumo 3 Abstract 4 Agradecimentos 5 Lista de Abreviaturas e Siglas 9 Índice de Tabelas 10 Índice de Gráficos 10 Índice de Figuras 11 Índice de Quadros 11 Introdução 12 Parte 1 - Fundamentação Teórica 21 1. Envelhecer Individualmente e Socialmente 22 1.1. O Desenvolvimento Humano: da Meia-Idade à Velhice 23 1.2. Envelhecimento e Velhice: Mitos, Estereótipos e Preconceitos 32 1.3. Envelhecimento na União Europeia e em Portugal 40 2. A Vida Laboral e o Envelhecimento 47 2.1. A Vida Laboral no Virar do Século 48 2.2. O Exercício Profissional na Área da Educação 52 2.3. O Exercício Profissional na Área da Saúde 56 3. Passagem à Reforma 58 3.1. Concepções de Reforma 61 3.1.1. Estilos de Reforma – Guillemard 61 3.1.2. Fases da Reforma - Atchley 62 3.1.3. Modos de Adaptação à Reforma - Hornstein e Wapner 62 3.1.4. Padrões Biográficos Transição/Adaptação à Reforma-Fonseca 63 4. O Estado-Providência, a Segurança Social e a Reforma 64 5. Educação e Preparação para a Reforma 68 5.1. A Ocupação e o Tempo 73 6. Pensando na Reforma 76 6.1. O Lazer e o Ócio Criativo 76 6.2. Envelhecer a Caminho da Reforma: Repercussões e Possíveis Dificuldades 78 6.3. Família: Mediadora na Transição entre a Vida Laboral e a Reforma 85 6.4. Possibilidades de Ocupação para a Reforma 87 Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 6 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação 6.5. Contributos para uma Reforma Salutogénica 90 Parte 2 – Investigação Empírica 93 7. Problemática do Fenómeno Estudado 95 7.1. Justificação e Finalidade da Investigação 96 7.2. Questões Metodológicas 97 7.3. Investigação Quali-Quantitativa (Mista) 98 7.3.1. Consentimento Informado 100 8. Estudo 1: As Atitudes sobre a Reforma (ESAR) 101 8.1. Questão de Investigação e Hipóteses 101 8.2. Objectivos 101 8.3. Método 102 8.3.1. Participantes 102 8.3.2. Material 103 8.3.2.1.Validação da ESAR 105 8.4. Aplicação da Escala 111 8.4.1. Procedimentos 111 8.5. Apresentação dos Resultados 112 8.6. Discussão dos Resultados 120 9. Estudo 2 - Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação 125 9.1. Questões de Investigação e Objectivos 125 9.2. Método 126 9.2.1. Participantes do Estudo 126 9.2.2. Material 127 9.2.3. Procedimentos . 129 9.3. Análise e Discussão dos Resultados 130 9.3.1. Caracterização Sócio-Demográfica 132 9.3.2. Idade Ideal para a Reforma segundo os Sujeitos Estudados 133 9.3.3. Tempo Restante para a Própria Reforma 136 9.3.4. Pretensão de Antecipação da Reforma pelos Sujeitos 137 9.3.5. Actividades Físicas, Desportivas e/ou Artísticas Realizadas 138 9.3.6. Voluntariado, Trabalho Religioso e/ou Sociocultural 141 9.3.7. Satisfação com a Actividade Laboral Actual 143 9.3.8. Relações Interpessoais com Pares Profissionais 144 Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 7 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação 9.3.9. Actividades com os Familiares no Pós-Laboral 147 9.3.10. Ocupações Prováveis durante a Reforma 148 9.3.11. Resgate de Antigas Paixões e Novos Desejos 153 9.3.12. Estratégias e Instituições na Preparação para a Reforma 154 9.3.13. Ajudas Julgadas Necessárias na Preparação para a Reforma 157 9.3.14. Maiores Preocupações com a Proximidade da Reforma 160 9.3.15. Reforma: Libertação ou Pesadelo 163 9.3.16. Reforma, Reformadas e Reformados: Mitos, Estereótipos e Preconceitos 166 9.3.17. Reforma e Saúde 168 Conclusão 172 Bibliografia 177 Anexos: 205 01. Princípios das Nações Unidas em Favor das Pessoas de Idade 206 02. Recriar o Futuro 210 03. Consentimento Informado 212 04. Escala de Atitudes sobre a Reforma (Estudo 1) 213 05. Questionário de Perguntas Abertas (Estudo 2) 215 Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 8 Da Vida Laboral à Reforma: Expectativas de Ocupação Abreviaturas, Siglas e Símbolos Col. = Colecção Consult. = Consultado Coord. = Coordenador DECO = Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores. Ed. = Edição. EUROSTAT = European Statistical System (Organismo Estatístico Europeu). Ibidem = mesmo autor, mesma obra e mesma página. Idem = mesmo autor, mesma obra e página diferente. I.N.E. = Instituto Nacional de Estatística, Portugal. Canada Labour = Ministério do Trabalho do Canadá Nº = número O.I.T. = Organização Internacional do Trabalho O.M.S. = Organização Mundial de Saúde ONGs = Organizações Não Governamentais O.N.U. = Organização das Nações Unidas Org. = Organizador p. = página pp. = páginas PPA = Programa de Preparação para a Aposentadoria (Reforma) PUC-RIO = Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil PUCSP = Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil. Trad. = Tradução U.E. = União Europeia UE-15 = Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido e Suécia. UE-25 = Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa e Suécia. UE-27 = Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia e Suécia. UERJ = Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. UnATI = Universidade Aberta da Terceira Idade Arthur Moreira da Silva Neto - Universidade Portucalense - 2010 9

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1) Abordagem Experimental, que utiliza o envelhecimento para a verificação de modelos funcionais. Musicofilia. Trad. Sofia Coelho e Miguel
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