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Artemis Fowl - O Código Eterno PDF

247 Pages·2012·1.08 MB·Portuguese
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PENSE EM MAGIA PENSE DUAS VEZES. Artemis Fowl construiu um supercomputador — o Cubo V — a partir de tecnologia roubada do povo das fadas. Em mãos erradas, ele poderia destruir tanto os homens quanto os seres encantados. Mas não há por que se preocupar, pois Artemis, como sempre, tem um plano brilhante. Ele não quer usar sua invenção, quer apenas chantagear um inescrupuloso empresário americano que tem ligações com a Máfia. O encontro é em um restaurante no centro de Londres, apinhado de turistas. Artemis será escoltado por Butler, seu invencível guarda- costas. O que poderia dar errado...? "Perversamente brilhante." — Independent Tradução de ALVES CALADO Artemis Fowl: o código eterno Eoin Colfer Tradução de Alves Calado, 2005. Título original inglês: ARTEMIS FOWL - THE ETERNITY CODE Eoin Colfer, 2003 Ilustração de capa: Tony Fleetwood À família Power. Parentes e transparentes. SUMÁRIO Prólogo PRIMEIRA PARTE: ATAQUE Capítulo 1 O cubo Capítulo 2 Apagão Capítulo 3 No gelo Capítulo 4 Tudo em família Capítulo 5 O homem do metal e o macaco Capítulo 6 Ataque à Mansão Fowl Capítulo 7 Os melhores planos SEGUNDA PARTE: CONTRA-ATAQUE Capítulo 8 Ganchos, linhas e pesos Capítulo 9 Fantasmas na máquina Capítulo 10 Indicadores e polegares Capítulo 11 O homem invisível Capítulo 12 Limpeza mental Epílogo PRÓLOGO T A F . Disco 2. C . RECHO DO DIÁRIO DE RTEMIS OWL RIPTOGRAFADO Nos últimos dois anos meus empreendimentos comerciais prosperaram sem interferência da família. Nesse tempo vendi as Pirâmides a um empresário ocidental, falsifiquei e leiloei os diários perdidos de Leonardo da Vinci e separei o povo das fadas de uma grande parte de seu precioso ouro. Mas minha liberdade para tramar está quase terminando. Enquanto escrevo, meu pai está num leito de hospital em Helsinki, onde se recupera de dois anos como prisioneiro da Mafiya russa. Continua inconsciente, devido à dolorosa experiência, mas acordará logo e retomará o controle das finanças dos Fowl. Com meus pais morando na Mansão Fowl, será impossível realizar meus vários atos ilegais sem ser detectado. Anteriormente isso não seria problema, já que meu pai era um bandido maior do que eu, mas mamãe está decidida a fazer com que os Fowl tomem jeito. Mas há tempo para um último serviço. Uma coisa que mamãe não aprovaria. Não creio que o povo das fadas vá gostar muito, também. Por isso não contarei a eles. En Fin, K , Londres NIGHTSBRIDGE ARTEMIS Fowl estava quase contente. Qualquer dia desses seu pai teria alta do Hospital da Universidade de Helsinki. Ele próprio ansiava por um almoço delicioso no En Fin, um restaurante de frutos do mar em Londres, e o contato de negócios deveria chegar a qualquer momento. Tudo segundo o plano. Seu guarda-costas, Butler, não estava tão relaxado. Mas, afinal de contas, ele nunca ficava à vontade — não era possível se tornar o homem mais duro de matar do mundo baixando a guarda. O eurasiano gigante andava rapidamente entre as mesas do bistrô em Knightsbridge, posicionando os itens habituais de segurança e liberando rotas de saída. — Você está usando os protetores de ouvido? — perguntou ao patrão. Artemis deu um suspiro fundo. — Estou, Butler. Mas não acho que corremos perigo aqui. É um encontro de negócios perfeitamente legal, à luz do dia, pelo amor de Deus. Na verdade os protetores de ouvido eram esponjas que serviam como filtros sônicos, canibalizados dos capacetes da Liga de Elite da Polícia dos Elementos de Baixo. Butler tinha obtido os capacetes, junto com um tesouro de tecnologia dos subterrâneos, há mais de um ano, quando uma das tramas de Artemis o colocou contra uma equipe SWAT do povo das fadas. As esponjas eram cultivadas em laboratórios da LEP, e tinham minúsculas membranas porosas que se lacravam automaticamente quando os decibéis ultrapassavam os níveis de segurança. — Talvez, Artemis, mas o negócio dos assassinos é que eles gostam de pegar a gente de surpresa. — Pode ser — respondeu Artemis, examinando a seção de entradas do menu. — Mas quem teria motivo para nos matar? Butler lançou um olhar feroz para uma mulher que fazia parte da meia dúzia de outros clientes, só para o caso de ela estar planejando alguma coisa. A mulher devia ter pelo menos oitenta anos. — Eles podem não estar atrás de nós. Lembre-se, Jon Spiro é um homem poderoso. Ele acabou com um monte de empresas. Nós poderíamos ser apanhados no fogo cruzado. Artemis assentiu. Como sempre, Butler estava certo, o que explicava por que os dois continuavam vivos. Jon Spiro, o americano com quem ia se encontrar, era o tipo de homem que atraía balas de assassinos. Era um bilionário bem- sucedido, com passado sombrio e supostas ligações com a Máfia. Segundo os boatos, sua empresa, a Fission Chips, tinha chegado ao topo graças ao roubo de pesquisas. Claro, nada jamais foi provado — não que a promotoria de Chicago não tentasse. Várias vezes. Uma garçonete se aproximou, dando um sorriso ofuscante. — Olá, meu jovem. Gostaria de ver o menu infantil? Uma veia pulsou na têmpora de Artemis. — Não, mademoiselle, eu não gostaria de ver o menu infantil. Não tenho dúvida de que o próprio menu infantil tem. gosto melhor do que as comidas que estão nele. Gostaria de pedir à la carte. Ou vocês não servem peixe para menores de idade? O sorriso da garçonete se encolheu uns dois molares. O vocabulário de Artemis tinha esse efeito sobre a maioria das pessoas. Butler revirou os olhos. E Artemis se perguntou quem desejaria matá-lo. A maioria dos garçons e alfaiates da Europa, para começar. — Sim, senhor — gaguejou a desafortunada garçonete. — Como quiser. — O que eu quero é um prato misto, com tubarão e pei-xe-espada tostados na panela, sobre um leito de legumes e batatas frescas. — E para beber? — Água mineral. Irlandesa, se tiver. E sem gelo, por favor, já que o seu gelo sem dúvida é feito de água da torneira, o que destrói o objetivo da água mineral. A garçonete correu para a cozinha, aliviada por escapar do jovem pálido da mesa seis. Ela já vira um filme de vampiro. O morto-vivo tinha aquele mesmo olhar hipnótico. Talvez o garoto falasse como um adulto porque na verdade tinha quinhentos anos. Artemis sorriu antecipando a comida, sem perceber a consternação que tinha provocado. — Você vai ser um grande sucesso nos bailes da escola — comentou Butler. — O que foi? — Aquela pobre garota quase saiu chorando. Não seria mau se você fosse gentil de vez em quando. Artemis ficou surpreso. Raramente Butler dava opiniões em assuntos pessoais. — Eu não me vejo dançando em bailes de escola, Butler. — A questão não é dançar. Tem a ver com comunicação. — Comunicação? — zombou o jovem Sr. Fowl. — Duvido de que haja um adolescente vivo com um vocabulário igual ao meu. Butler já ia apontar a diferença entre falar e se comunicar quando a porta do restaurante se abriu. Um homem baixo e bronzeado entrou, flanqueado por um verdadeiro gigante. Jon Spiro e seu segurança. Butler se curvou para sussurrar no ouvido do patrão. — Tenha cuidado, Artemis. Eu conheço a reputação do grandão. Spiro serpenteou entre as mesas, com os braços estendidos. Era um americano de meia-idade, magro como uma lança e pouco mais alto do que o próprio Artemis. Nos anos 80, seu negócio era navegação; nos 90 ganhou muito nas bolsas de valores. Agora eram comunicações. Ele usava seu característico terno de linho branco, e havia jóias suficientes penduradas nos pulsos e nos dedos para revestir o Taj Mahal de folhas de ouro. Artemis se levantou para cumprimentar o recém-chegado. — Sr. Spiro, bem-vindo. — Ei, pequeno Artemis Fowl. Como você vai, diabos? Artemis apertou a mão do sujeito. As jóias chacoalharam como a cauda de uma cascavel. — Estou bem. Fico feliz por o senhor ter vindo. Spiro ocupou uma cadeira. — Artemis Fowl ligou com uma proposta: eu teria andado em vidro quebrado para estar aqui. Os guarda-costas se avaliaram abertamente. Afora o tamanho, os dois eram totalmente opostos. Butler era o epítome da eficiência discreta. Terno preto, cabeça raspada, o mais invisível que se podia ser medindo cerca de dois metros e dez. O recém-chegado tinha cabelos tingidos de louro, usava camiseta com as mangas cortadas e brincos de prata nas duas orelhas, como de um bucaneiro. Esse não era um homem que quisesse ser esquecido, ou ignorado. — Arno Bronco — disse Butler. — Ouvi falar de você. Bronco assumiu sua posição perto do ombro de Jon Spiro. — Butler. Um dos Butler — disse ele com sotaque da Nova Zelândia. — Ouvi dizer que vocês são os melhores. Foi o que ouvi dizer. Espero que a gente não tenha de descobrir. Spiro riu. Parecia uma caixa de grilos. — Arno, por favor. Nós estamos entre amigos. Este não é um dia para ameaças. Butler não tinha tanta certeza. Seus sentidos de soldado estavam zumbindo como um ninho de vespas na base do crânio. Havia perigo ali. — Então, meu amigo. Aos negócios — disse Spiro, fixando Artemis com os olhos escuros e muito próximos. — Eu vim salivando sobre todo o Atlântico. O que você tem para mim? Artemis franziu a testa. Esperava que os negócios pudessem aguardar até depois do almoço. — Não gostaria de olhar o menu? — Não. Ultimamente eu não como muito. Quase que só comprimidos e líquidos. Problemas de estômago. — Muito bem. — Artemis pôs uma pasta de alumínio sobre a mesa. — Então, aos negócios. Ele abriu a pasta, revelando um cubo vermelho do tamanho de um tocador de minidiscos, aninhado em espuma azul. Spiro limpou os óculos com a ponta da gravata. — O que estou vendo aqui, garoto? Artemis pôs a caixa brilhante sobre a mesa. — O futuro, Sr. Spiro. Antes do tempo. Jon Spiro se inclinou para a frente, olhando bem. — Para mim parece um peso de papel. Arno Bronco deu um risinho, com os olhos provocando Butler. — Então uma demonstração — disse Artemis, pegando a caixa de metal. Ele apertou um botão e o instrumento começou a zumbir. Partes deslizaram, revelando alto-falantes e uma tela. — Bonitinho — murmurou Spiro. — Eu viajei quase cinco mil quilômetros para ver uma microtevê? Artemis assentiu. — Uma microtevê. Mas também um computador controlado por voz, um celular, um kit de diagnósticos. Esta caixinha pode ler qualquer informação em absolutamente qualquer plataforma, elétrica ou orgânica. Pode tocar vídeos, discos laser, DVDs; entrar on-line, baixar e-mail, invadir qualquer computador. Pode até escanear o seu peito e ver com que velocidade seu coração está

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Artemis Fowl construiu um supercomputador — o Cubo V — a partir de tecnologia roubada do povo das fadas. Em mãos erradas, ele poderia destruir.
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