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Aristoteles Para Todos PDF

157 Pages·2010·0.71 MB·Portuguese
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ARISTOTELES PARA Todos UMA INTRODUÇÃO SIMPLES A UM PENSAMENTO COMPLEXO Copyright © 1978 by Mortimer J. Adler Publicado por meio de acordo com a editora original, Scribner, uma divisão da Simon & Schuster, Inc. Publicado originalmente nos Estados Unidos, em 1978, pela Scribner Publishing, New York, sob o título Aristotle for Everybory: Difficult Thought Made Easy. Esta edição foi traduzida da edição de 1997, da Simon & Schuster, New York, Estados Unidos. Copyright © 2010 É Realizações Título original: Aristotle for Everybory Difficult Thought Made Easy Editor Edson Manoel de Oliveira Filho Produção editorial, capa e projeto gráfico É Realizações Editora Preparação de texto Nelson Luis Barbosa Revisão Camila Werner e Alyne Azuma Reservados todos os direitos desta obra. Proibida toda e qualquer reprodução desta edição por qualquer meio ou forma, seja ela eletrônica ou mecânica, fotocópia, gravação ou qualquer outro meio de reprodução, sem permissão expressa do editor. DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) (CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO, SB BRASIL) Adler, Mortimer J., 1902-2001. Aristóteles para todos: uma introdução simples a um pensamento complexo/Mortimer J. Adler, tradução Pedro Sette-Câmara. - São Paulo: É Realizações, 2010. Título original: Aristotle for everybody. ISBN 978-85-8033-003-8 1. Aristóteles I. Título. 10-08558 CDD-185 Índices para catálogo sistemático: 1. Aristóteles : Obras filosóficas 185 É Realizações Editora, Livraria e Distribuidora Ltda. Rua França Pinto, 498São Paulo SP 04016-002 Caixa Postal: 4532104010-970Telefax: (5511) 5572 5363 [email protected] www.erealizacoes.com.br Este livro foi impresso pela Paym Gráfica e Editora, em junho de 2016. Os tipos usados são da família Weiss BT, Perpetua Titling e Bernhard ModBT. O papel do miolo é o Lux Cream 70 g, e o da capa Ningbo Gloss 300 g. ARISTÓTELES PARA Todos Uma introdução simples a um pensamento complexo MORTIMER J. ADLER Tradução PEDRO SETTE-CÂMARA 3a impressão É Realizações Editora SUMÁRIO Prefácio Introdução PARTE I - O COMO ANIMAL FILOSÓFICO 1. Jogos filosóficos 2. A grande divisória 3. As três dimensões do homem PARTE II - O HOMEM COMO FAZEDOR 4. Crusoé segundo Aristóteles 5. Mudança e permanência 6. As quatro causas 7. Ser e não ser 8. Ideias produtivas e saber prático PARTE III - O HOMEM COMO ATOR 9. Pensando sobre fins e meios 10. Viver e viver bem 11. Bom, melhor, o melhor 12. Como buscar a felicidade 13. Bons hábitos e boa sorte 14. O que os outros têm o direito de esperar de nós 15. O que temos o direito de esperar dos outros e do Estado PARTE IV - O HOMEM COMO CONHECEDOR 16. O que entra na mente e o que sai dela 17. Os termos peculiares da lógica 18. Dizer a verdade e pensá-la 19. Além de dúvida razoável PARTE V - QUESTÕES FILOSÓFICAS DIFÍCEIS 20. A infinitude 21. A eternidade 22. A imaterialidade da mente 23. Deus EPÍLOGO Para aqueles que leram ou querem ler Aristóteles Orelhas Por que Aristóteles? Por que para todos? Essas perguntas terão respostas melhores depois que se responder a outra pergunta. Por que a filosofia? Por que todos deveriam aprender a pensar filosoficamente — a fazer as questões pungentes que as crianças e os filósofos fazem, e a que os filósofos às vezes respondem? Há muito tempo creio que todos deveriam ocupar-se da filosofia — mas não para obter mais informações sobre o mundo, sobre a sociedade ou sobre nós mesmos. Para isso, o melhor é voltar-se para as ciências sociais e para a história. A filosofia nos é útil de outro jeito — ela nos ajuda a compreender coisas que já sabemos, a compreendê-las melhor do que agora. É por isso que todos deveriam aprender a pensar filosoficamente. Para servir a esse propósito, não há professor melhor do que Aristóteles. Não hesito em recomendá-lo como o primeiro professor. Platão, talvez, fosse o único outro professor a recomendar, mas creio que ele é o segundo melhor. Platão propôs quase todas as questões com que havemos de deparar; Aristóteles também as propôs, e ainda ofereceu respostas claras a elas. Platão ensinou Aristóteles a pensar filosoficamente, mas ele aprendeu tão bem a lição que se tornou o melhor professor para todos nós. Como nosso interesse é aprender a pensar como Aristóteles, aquilo que Aristóteles pensou é mais importante do que quem ele foi ou quando e como ele viveu. Os séculos e as mudanças que o separam de nós podem fazer que as condições de sua vida e da sociedade em que ele viveu nos pareçam estranhas; mas, como tentarei explicar, elas não fazem que o estilo ou o conteúdo de seu pensamento nos pareça estranho. Filósofo, professor e teórico da educação norte-americano, Mortimer J. Adler (1902-2001) nasceu em Nova York, no seio de uma família judia. Abandonou a escola aos quatorze anos e foi trabalhar como contínuo no New York Sun. Alguns anos depois, pretendendo tornar-se um jornalista, decidiu frequentar aulas na Columbia University para melhorar a escrita. Em Columbia, teve contato com as obras de Aristóteles, Santo Tomás de Aquino, John Locke, John Stuart Mill e outros. Dedicou-se tanto aos estudos que não conseguiu cumprir os requisitos mínimos para completar sua graduação. No entanto, logo a universidade 0 recompensou com um doutorado honorário pela qualidade de sua escrita. Assim, na década de 1920, Adler tornou-se professor de psicologia, escrevendo vários livros sobre a filosofia e a religião ocidentais, além de suas próprias obras filosóficas. Nelas, ele evitava a linguagem acadêmica a fim de fazer com que seus pensamentos fossem acessíveis a qualquer tipo de leitor, e não apenas a especialistas e acadêmicos. Autor de mais de cinquenta livros, na década de 193o tornou-se professor da Universidade de Chicago, ajudando a fundar o Institute for Philosophical Research da Universidade da Carolina do Norte, o Aspen Institute e o Center for the Study of the Great Ideas. Contracapa Apesar de Aristóteles ter sido um grego que viveu há 25 séculos, ele conhecia as linhas gerais do mundo em que vivemos bem o suficiente para falar sobre ele como se estivesse vivo hoje. No que diz respeito a sua capacidade de nos ajudar a pensar filosoficamente, Aristóteles não seria melhor professor se conhecesse tudo que os cientistas modernos conhecem. Em seu projeto de entender a natureza, Aristóteles começou onde todos deveriam começar — naquilo que já sabia, graças à sua experiência comum, cotidiana. Por partir dela, seu pensamento valeu-se de ideias que todos nós possuímos, não porque nos foram ensinadas na escola, mas porque constituem o patrimônio comum do pensamento humano a respeito de tudo. Às vezes dizemos que essas ideias compõem o nosso senso comum. São as ideias que formamos a partir da experiência comum de nossas vidas cotidianas — experiências que temos sem nenhum esforço investigativo, experiências que temos simplesmente porque estamos despertos e conscientes. Além disso, essas ideias comuns são ideias que conseguimos expressar com as palavras comuns que usamos na linguagem de todos os dias. A humanidade aprendeu muito desde a época de Aristóteles, graças, sobretudo, às descobertas da ciência moderna. A ciência aplicada criou um mundo e um modo de vida muito diferentes de seu mundo e de seu modo de vida. Ele não tinha carro, não podia falar ao telefone, nunca viu o que se pode ver num microscópio ou num telescópio, não pôde enxergar a superfície da lua, e nunca ouviu da boca de homens que estavam andando nela uma descrição de sua superfície. Mas Aristóteles teve as mesmas experiências comuns em sua época que temos na nossa. Seu modo de refletir a respeito delas permitiu que ele as compreendesse melhor do que a maioria de nós.

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Apesar de Aristóteles ter sido um grego que viveu há 25 séculos, ele conhecia as linhas gerais do mundo em que nós vivemos bem o suficiente para falar sobre ele como se estivesse vivo hoje. No que diz respeito à sua capacidade de nos ajudar a pensar filosoficamente, Aristóteles não seria melh
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