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ARENA CONTA E CANTA ZUMBI E TIRADENTES PDF

147 Pages·2016·1 MB·Portuguese
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Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Filosofia, Artes e Cultura Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas NIEVE MATOS DA SILVA ARENA CONTA E CANTA ZUMBI E TIRADENTES: Estudo de um sistema de encenação Ouro Preto – MG Junho/2016 NIEVE MATOS DA SILVA ARENA CONTA E CANTA ZUMBI E TIRADENTES: Estudo de um sistema de encenação Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto como requisito para a conclusão do mestrado. Orientador: Berilo Luigi Deiró Nosella. Ouro Preto 2016 S586a Silva, Nieve Matos. Arena conta e canta Zumbi e Tiradentes [manuscrito]: estudo de um sistema de encenação / Nieve Matos Silva. - 2016. 151f.: Orientador: Prof. Dr. Berilo Luigi Deiró Nosella. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Ouro Preto. Instituto de Filosofia, Arte e Cultura. Departamento de Artes. Programa de Pós- Graduação em Artes Cênicas. Área de Concentração: Artes Cênicas. 1. Teatro de Arena. 2. Boal, Augusto, 1931-2009. 3. Teatro político brasileiro. I. Nosella, Berilo Luigi Deiró. II. Universidade Federal de Ouro Preto. III. Titulo. CDU: 792.02 Catalogação: www.sisbin.ufop.br Aos companheiros da Repertório Artes Cênicas e Cia. AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu pai (em memória), que me deixou uma carta dizendo para eu “não me furtar em acreditar na força regeneradora do amor e na igual força do trabalho”, conselho que tento seguir todos os dias. E à minha mãe pelo amor e dedicação de sempre. Agradeço imensamente ao meu companheiro André pelos silêncios, conversas, cafés e por todo amor que houver nessa vida. Agradeço ainda aos meus companheiros da Repertório Artes Cênicas e Cia., Antonio Apolinário, Nícolas Corres Lopes, Roberta Portela, Waltair Jr. e Bru Negreiros, por compreenderem minha ausência e incentivarem meus voos. E agradeço â minha comadre Érica e às pequenas Heloísa e Luíza, que aquecem meu coração e me trazem força sempre que é necessário. Agradeço também à minha banca de dissertação, Dra. Kátia Paranhos e Dra. Elen de Medeiros, pela leitura atenta e orientações que espero ter alcançado. E meu querido amigo e orientador Berilo Nosella por todo o auxílio durante o percurso. Agradeço ainda a Carina Guimarães e Fernando Marques pelo auxílio na construção do pré-projeto quando tudo ainda era apenas um sonho. Agradeço profundamente ao Instituto Augusto Boal e a Cecília Boal por me ceder gentilmente a dramaturgia de Arena conta Bolívar, ainda não publicada. Agradeço à FAPEMIG, pois sem o auxílio financeiro da bolsa de estudos não seria possível fazer esta pesquisa. Palavras devem ser acariciadas, amadas. Só assim se revelam. (...) Beijo minhas palavras quando partem, como quem beija um filho, antes da viagem. São Filhas. São irmãs: nascemos do mesmo ventre, em nossas veias brinca alegre o mesmo sangue. Queremos, minhas palavras e eu, dizer os mesmos pensamentos, amar o mesmo amor. Porém cada palavra tem sua própria individualidade insubstituível. Sinônimos não são palavras que têm o mesmo significado, é impossível: apenas significam parecido. Gêmeos univitelinos quase iguais, difíceis de distinguir, não são a mesma pessoa. Minhas palavras são gente querida, pulsam, respiram! Minhas palavras sou eu, são parte de mim: a melhor. Se quero saber quem sou, tenho o melhor espelho: as palavras que digo, escrevo. (BOAL, 2000, p. 226) RESUMO A presente pesquisa traça os caminhos de encenação percorridos pelo Teatro de Arena de São Paulo em busca dos rastros estéticos que influenciaram a criação do Sistema Coringa, formulado por Augusto Boal e base para a posterior proposição do Teatro do Oprimido. Para tal, se realizou a análise dos musicais Arena conta Zumbi (1965) e Arena conta Tiradentes (1967), escritos em dupla autoria por Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, no núcleo do Teatro de Arena - logo após a implementação do Regime Militar no Brasil. O desenvolvimento deste estudo se realizou sob o prisma dos códigos estéticos dos textos e dos dispositivos cênicos utilizados nos referidos musicais e nas dramaturgias de Arena conta Bolívar (1969) e Torquemada (1971), escritas por Augusto Boal. PALAVRAS-CHAVE: Teatro de Arena; Augusto Boal; Sistema Coringa; Teatro Épico; Teatro Brasileiro Moderno. ABSTRACT This study traces the paths of staging taken by Teatro de Arena of São Paulo, seeking out esthetic traces that influenced the creation of the Coringa System, formulated by Augusto Boal and that was basis for the subsequent proposition of the Theatre of the Oppressed. In this sense, was held an analysis of the musicals Arena conta Zumbi (1965) and Arena conta Tiradentes (1967), written in dual authorship by Augusto Boal and Gianfrancesco Guarnieri – the core of the Arena Theatre – right after the implementation of the military regime in Brazil. The development of this study was conducted from the perspective of the aesthetic codes of the texts and the scenic devices used in said musicals and in the dramaturgies Arena conta Bolívar (1969) and Torquemada (1971), both written by Augusto Boal. KEYWORDS: Teatro de Arena; Augusto Boal; Coringa System; Epic Theater; Brazilian Modern Theatre. SUMÁRIO PRÓLOGO ....................................................................................................... 09 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 11 CAPÍTULO 1 – TEATRO DE ARENA - O INÍCIO ........................................... 20 1.1 Eles não usam Black-tie .................................................................. 32 1.2 O Seminário de Dramaturgia e a fase fotográfica ........................... 38 1.3 A nacionalização dos clássicos ....................................................... 48 1.4 Opinião e o sentimento de resistência pós-golpe de 64 ................. 50 CAPÍTULO 2 – ARENA CONTA E CANTA ZUMBI ....................................... 54 2.1 Dramaturgia e sua recepção .......................................................... 62 2.2 Encenação: As quatro técnicas do caos ........................................ 79 CAPÍTULO 3 – ARENA CONTA E CANTA TIRADENTES .......................... 102 3.1 A dramaturgia e suas sete partes ................................................. 114 CAPÍTULO 4 – CORINGA, A MESMA CARTA EM DIFERENTES PARTIDAS ........................................................................................................................ 128 CONCLUSÃO (EPÍLOGO) ............................................................................ 138 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 140

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Agradeço ao meu pai (em memória), que me deixou uma carta dizendo para eu “não me furtar em acreditar na força regeneradora do amor e na igual força do trabalho”, conselho que tento seguir todos os dias. E à minha mãe pelo amor e dedicação de sempre. Agradeço imensamente ao meu
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