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Antropologia, saúde e envelhecimento PDF

205 Pages·2011·1.95 MB·Portuguese
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Antropologia, saúde e envelhecimento Maria Cecília de Souza Minayo Carlos E. A. Coimbra Jr. (orgs.) SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros MINAYO, MCS., and COIMBRA JUNIOR, CEA., orgs. Antropologia, saúde e envelhecimento [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. Antropologia & Saúde collection, 209 p. ISBN: 978-85-7541-304-3. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. Antropologia, Saúde e Envelhecimento 1 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ Presidente Paulo Gadelha Vice-Presidente de Ensino, Informação e Comunicação Nísia Trindade Lima EDITORA FIOCRUZ Diretora Nísia Trindade Lima Editor Executivo João Carlos Canossa Mendes Editores Científicos Gilberto Hochman e Ricardo Ventura Santos Conselho Editorial Ana Lúcia Teles Rabello Armando de Oliveira Schubach Carlos E. A. Coimbra Jr. Gerson Oliveira Penna Joseli Lannes Vieira Ligia Vieira da Silva Maria Cecília de Souza Minayo COLEÇÃO ANTROPOLOGIA E SAÚDE Editores Responsáveis: Carlos E. A. Coimbra Jr. Maria Cecília de Souza Minayo Antropologia, Saúde e Envelhecimento Maria Cecília de Souza Minayo Carlos E. A. Coimbra Jr. organizadores 2ª reimpressão Copyright2002 dos autores Todos os direitos desta edição reservados à FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ / EDITORA ISBN: 85-7541-008-3 1ª edição: 2002 | 1ª reimpressão: 2004 | 2ª reimpressão: 2011 Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica: Angélica Mello Capa: Danowski Design Ilustração da Capa: A partir do desenho de Hans Arp para a capa de L' Art Comtemporain, no 3, 1930, Paris Revisão: Irene Ernest Dias Copidesque: Ana Tereza de Andrade ESTA PUBLICAÇÃO CONTOU COM PARCIAL APOIO FINANCEIRO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA/FIOCRUZ, ATRAVÉS DO PROGRAMA DE APOIO À PÓS-GRADUAÇÃO (PROAP/CAPES). Catalogação-na-fonte Centro de Informação Científica e Tecnológica Biblioteca Lincoln de Freitas Filho M663a Minayo, Maria Cecília de Souza (org.) Antropologia, saúde e envelhecimento. / Organizado por Maria Cecília de Souza Minayo e Carlos E. A. Coimbra Jr. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 212p. (Coleção Antropologia & Saúde) 1. Envelhecimento. 2. Direito dos idosos. 3. Saúde do idoso. 4. Envelhecimento da população. 5. Relações familiares. CDD - 20.ed. – 362.6 2011 EDITORA FIOCRUZ Av. Brasil, 4036 – 1o andar – sala 112 – Manguinhos 21040-361 – Rio de Janeiro – RJ Tels: (21) 3882-9039 e 3882-9007 Fax: (21) 3882-9006 e-mail: [email protected] www.fiocruz.br/editora 4 A UTORES • Alda Britto da Motta Doutora pela Universidade Federal da Bahia e professora do Departamento de Sociologia da mesma Universidade. • Ana Zahira Bassit Doutora em Saúde Pública. Professora Titular do Curso de Psicologia da Universidade Braz Cubas de Moji das Cruzes (SP). • Carlos E. A. Coimbra Jr. (organizador) PhD em Antropologia pela Universidade de Indiana. Pesquisador Titular da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e editor da revista Cadernos de Saúde Pública. • Célia Pereira Caldas Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Adjunta do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Enfer- magem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Vice-Diretora da Universidade Aberta da Terceira Idade. • Cornelia Eckert Doutora em Antropologia pela Université de Paris e professora do Departamento de Antropo- logia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre). • Edinilsa Ramos de Souza Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Pesquisado- ra Titular da Fundação Oswaldo Cruz e coordenadora executiva do Centro Latino-Americano de Estudos sobre Violência e Saúde (Claves/Fiocruz). • Elizabeth Uchôa PhD em Antropologia pela Universidade de Montréal. Professora Adjunta do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisadora Titular do Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica do Centro de Pesquisas René Rachou/Fiocruz e também do Núcleo de Estudos em Epidemiologia e Antropo- logia do Envelhecimento (Cenepi/FNS/MS). • Esther Jean Matteson Langdon PhD pela Tulane University, com pós-dotorado na Universidade de Indiana. Professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis). 5 • Josélia O. A. Firmo Mestre em Epidemiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutoranda pelo Pro- grama de Pós-Graduação em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/ Fiocruz). Pesquisadora do Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica do Centro de Pesquisas René Rachou/Fiocruz e do Núcleo de Estudos em Epidemiologia e Antropologia do Envelhecimento (Cenepi/FNS/MS). • Liana Furtado Ximenes Especialização em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Mestranda em Saúde da Criança e da Mulher pelo Instituto Fernandes Figueiras/Fiocruz. • Maria Cecília de Souza Minayo (organizadora) Socióloga, Antropóloga e Sanitarista. Pesquisadora Titular da Fundação Oswaldo Cruz e coorde- nadora científica do Centro Latino-Americano de Estudos sobre Violência e Saúde (Claves/Fiocruz) e editora científica da revista da Associação Brasileira de Pós-Gradiação em Saúde Coletiva, Ciência & Saúde Coletiva. É também Representante Regional para a América Latina do Fórum Mundial de Ciências Sociais e Medicina. • Maria Fernanda F. de Lima-Costa Doutora em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com pós-doutora- dos em Epidemiologia, na Johns Hopkins University e na University of London. Pesquisadora Titular da Fundação Oswaldo Cruz, chefiando o Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica do Centro de Pesquisas René Rachou/Fiocruz. É também professora de Epidemiologia do Departamento de Medicina Preventiva e Social da UFMG e coordenadora do Núcleo de Estudos em Epidemiologia e Antropologia do Envelhecimento (Cenepi/FNS/Ministério da Saúde). • Paulo César Alves Doutor em Sociologia pela Universidade de Liverpool. Professor Titular do Departamento de Sociologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e coordenador do Núcleo de Estudos em Ciências Sociais e Saúde (Ecsas/Ufba). É também pesquisador do CNPq. • Rita Maria Heck Doutora em Enfermagem. Professora de Enfermagem em Saúde Pública/Saúde Coletiva da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Federal de Pelotas (RS) e coordenado- ra do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem. • Russel Parry Scott PhD em Antropologia pela University of Texas. Professor de Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenador do Núcleo de Família, Gênero e Sexualidade. Integra também a Comissão Nacional de População e Desenvolvimento e participa no Núcleo de Saúde Pública da UFPE. • Suely Ferreira Deslandes Doutora em Ciências (Saúde Pública) pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Pesquisadora do Instituto Fernandes Figueiras/Fiocruz e assessora da Coordenação Nacional de DST/Aids. 6 S UMÁRIO Prefácio.............................................................................................................9 Introdução Maria Cecília de Souza Minayo & Carlos E. A. Coimbra Jr.....................11 1. Envelhecimento e Saúde: experiência e construção cultural Elizabeth Uchôa, Josélia O. A. Firmo & Maria Fernanda F. de Lima-Costa.............................................................25 2. Envelhecimento e Sentimento do Corpo Alda Britto da Motta...................................................................................37 3. O Idoso em Processo de Demência: o impacto na família Célia Pereira Caldas...................................................................................51 4. A Cultura do Medo e as Tensões do Viver a Cidade: narrativa e trajetória de velhos moradores de Porto Alegre Cornelia Eckert...........................................................................................73 5. Envelhecimento e Juventude no Japão e no Brasil: idosos, jovens e a problematização da saúde reprodutiva Russel Parry Scott.....................................................................................103 6. Envelhecimento, Relações de Gênero e o Papel das Mulheres na Organização da Vida em uma Comunidade Rural Rita Maria Heck & Esther Jean Matteson Langdon................................129 7 7. Nervoso e Experiência de Fragilização: narrativa de mulheres idosas Paulo César Alves.....................................................................................153 8. História de Mulheres: reflexões sobre a maturidade e a velhice Ana Zahira Bassit .....................................................................................175 9. O Idoso sob o Olhar do Outro Edinilsa Ramos de Souza, Maria Cecília de Souza Minayo, Liana Furtado Ximenes & Suely Ferreira Deslandes...............................191 8 Prefácio Em um estudo realizado pelo Centro de Documentação da Unati/Uerj relativo à produção científica brasileira apenas com os trabalhos de dissertações e teses sobre o tema terceira idade, foram observados alguns dados interessantes. A pesquisa já iden- tificou 511 trabalhos, sendo 78% correspondentes a dissertações de mestrado e 22% a teses de doutorado. As primeiras obras catalogadas referem-se a 7% de trabalhos identificados na década de 70, cerca de 30% nos anos 80 e os restantes nos anos 90 e em 2000 e 2001. Tais referências foram organizadas em duas grandes áreas: ciências sociais e humanas (sociologia, antropologia, psicologia, serviço social, educação e comunica- ção social) e área biomédica e saúde pública (políticas de saúde, serviços de saúde, epidemiologia, medicina, nutrição, enfermagem e educação física). Os temas destes trabalhos giram em torno de alguns eixos: o idoso de hoje diante do mundo urbano, industrializado, informatizado, evocando seu passado por meio da memória, vivenciando experiências de inúmeras transformações nos mais diversos campos da vida. O enve- lhecimento e a velhice, em especial, são tratados por meio de representações sociais dos próprios idosos, de seus familiares, de cuidadores e de profissionais de saúde. Os pontos de reflexão se concentram na identidade, no sentido existencial, na personalida- de e na auto-estima. Como aspectos mais específicos, aparecem de forma recorrente a perspectiva feminina no envelhecimento, com destaque para a sexualidade, a menopau- sa, a solidão, o uso de medicamentos e alguns agravos à saúde. A maioria quase absoluta da produção, independentemente do enfoque – desde aqueles de abordagem mais estereotipada e marcada pelos rótulos dominantes, em que o envelhecimento é um problema de Estado ou de saúde, e, portanto, deve ser regulado e tratado, até aqueles que reservam um espaço de reflexão e ações alternativas para este segmento etário da população, reconhecendo as perdas sem, no entanto, nunca tratar estes fatos tristes como sinônimo da velhice –, não incorpora uma dimensão que julgo contemporânea e de necessária reflexão. Existe pouca visão futurista, na qual profun- das transformações sociais se fazem presentes, conseqüência não apenas da ampliação numérica dos idosos na sociedade, mas particularmente das mudanças biológicas com a ampliação dos conhecimentos da engenharia genética, o que mudará não apenas os indicadores demográficos, mas também a expectativa de vida, e, principalmente, a ex- tensão do limite do tempo de vida, ou o relógio biológico. Apesar da discussão da compressão da morbidade – termo cunhado por Fries (1981), que significa desenvolver estratégias que visem a levar a vida para o limiar mais próximo possível do limite máximo da espécie humana – ter sido introduzida na área de gerontologia a partir dos anos 80, essa perspectiva ainda é bastante tímida. Nos dias 9

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Biblioteca Lincoln de Freitas Filho .. tos que permitirão uma vida sexual por mais 50 ou 60 anos em relação ao padrão Esta é a magia do tempo.
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