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ANTONIO CARLOS FERRAZ FILHO MANAGEMENT OF - RI Ufla PDF

127 Pages·2013·0.98 MB·Portuguese
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ANTONIO CARLOS FERRAZ FILHO MANAGEMENT OF EUCALYPTUS PLANTATIONS FOR SOLID WOOD PRODUCTION Tese apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, área de concentração em Ciências Florestais, para obtenção do título de Doutor. Orientador Dr. José Roberto Soares Scolforo Coorientador Dr. Blas Mola-Yudego LAVRAS - MG 2013 Ficha Catalográfica Elaborada pela Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca da UFLA Ferraz Filho, Antônio Carlos. Management of eucalyptus plantations for solid wood production / Antônio Carlos Ferraz Filho. – Lavras : UFLA, 2013. 127 p. : il. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Lavras, 2013. Orientador: José Roberto S oares Scolforo. Bibliografia. 1. Manejo florestal. 2. Desb aste. 3. Poda. I. Universidade Federal de Lavras. II. Título. CDD – 634.92 ANTONIO CARLOS FERRAZ FILHO MANAGEMENT OF EUCALYPTUS PLANTATIONS FOR SOLID WOOD PRODUCTION Tese apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, área de concentração em Ciências Florestais, para obtenção do título de Doutor. APROVADA em 25 de março de 2013. Dr. Sebastião do Amaral Machado UFPR Dr. Adriana Leandra de Assis Fibria S/A Dr. Lucas Rezende Gomide UFLA Dr. Soraya Alvarenga Botelho UFLA Dr. José Roberto Soares Scolforo Orientador Dr. Blas Mola-Yudego Coorientador LAVRAS - MG 2013 AGRADECIMENTOS À Universidade Federal de Lavras (UFLA), em especial ao Departamento de Ciências Florestais (DCF) e ao Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (LEMAF), pela oportunidade concedida para realização do doutorado; À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), pela concessão da bolsa de estudos no Brasil e no exterior; Aos professores do Departamento de Ciências Florestais, pelos ensinamentos transmitidos e pelos trabalhos desenvolvidos; Aos professores José Roberto Soares Scolforo e Blas Mola-Yudego, pela preciosa orientação, incentivo e apoio na realização deste trabalho e obtenção deste título; Às empresas Fibria S/A e Segredo Agroflorestal, por todo apoio na obtenção das diferentes bases de dados utilizadas nesta tese; Aos membros da banca examinadora, pelas valorosas sugestões e comentários que ajudaram a melhorar esta tese; Aos professores e alunos da School of Forest Sciences, University of Eastern Finland, pelo acolhimento durante o intercâmbio; Aos pesquisadores, José Roberto Soares Scolforo, Blas Mola-Yudego, Leandro Alves de Carvalho e José Ramón González Olabarria que participaram como coautores em diferentes artigos desta tese; À minha família, amigos, e em especial a minha namorada, Andressa Ribeiro, pela convivência e momentos de descontração. RESUMO Foram estudados os efeitos de diferentes regimes silviculturais de poda e desbaste em talhões de Eucalyptus para fins de produção de madeira sólida. Enquanto a poda de galhos permite a melhoria na qualidade da madeira por meio da eliminação de nós, o desbaste visa reduzir o efeito da competição entre as árvores permitindo que os melhores indivíduos do talhão cresçam a elevados diâmetros. O presente trabalho é constituído de quatro artigos. O primeiro artigo é composto por uma revisão de literatura abordando o manejo do Eucalyptus por meio da talhadia com remanescentes. Este tipo de manejo mantém um baixo número de árvores de alto fuste no talhão após o primeiro corte, conduzindo simultaneamente as árvores cortadas por meio de regeneração por talhadia. Por ser um sistema relativamente simples e por permitir a diversificação do rol de produtos advindos de um mesmo talhão, possui aptidão para ser aplicado por pequenos e médios produtores florestais. Os artigos 2 e 3 lidam com a questão da poda em dois cenários distintos, aplicação após o fechamento do dossel em um talhão adensado e antes do fechamento do dossel em um talhão com baixo número de árvores. A resposta em crescimento do talhão foi distinta para os dois estudos. No estudo onde a poda foi aplicada após o fechamento do dossel, foi possível atingir altura de poda de até 70% da altura total da árvore (removendo cerca de 60% da porção inferior da copa viva) sem grandes prejuízos ao crescimento diamétrico e nenhum efeito no crescimento em altura. Para o estudo onde a poda foi aplicada no talhão antes do fechamento do dossel, a remoção de 40% da porção inferior da copa viva causou redução tanto no crescimento diamétrico quanto na altura das árvores. O quarto artigo abordou os efeitos de diferentes densidades iniciais de plantio e regimes de desbaste em talhões de Eucalyptus em oito experimentos. O crescimento em diâmetro antes do fechamento do dossel foi mais acelerado nos tratamentos com baixo número de árvores plantadas, sendo o maior crescimento obtido em densidades abaixo de 617 árvores por hectare (atingindo 6 cm por ano). A proporção de mortalidade antes da aplicação do desbaste também foi mais baixa nos tratamentos com baixo número de árvores plantadas. O regime de desbaste que apresentou maior evolução diamétrica foi o de desbaste aos 2,5 anos com 150 árvores remanescentes. Neste regime, valores de até 40,5 cm de diâmetro médio foram encontrados aos 11,5 anos de idade. Se for desejada uma maior produção volumétrica do talhão e não apenas a obtenção de toras de elevados diâmetros, regimes de desbaste menos intensivos com rotações mais longas devem ser considerados. Palavras-chave: Manejo florestal. Desbaste. Poda. Produção de madeira sólida. ABSTRACT The effects of different silvicultural regimes (pruning and thinning) on Eucalyptus stands for the production of solid wood products were studied. While pruning enhances wood quality by eliminating knots, thinning aims to reduce between tree competition effects allowing that the best individuals grow to large diameters. The present work is composed of four articles. The first one is a review paper on Eucalyptus management through coppice with standards. This type of management maintains a low number of seedling trees in the stand after the first cut, grown simultaneously with the harvested trees through regeneration by coppice. Since it is a relatively simple system and by allowing diversification of wood products from a same stand, it has potential to be applied by small and medium forest owners. Articles 2 and 3 are related to pruning in two distinct scenarios, application after canopy closure in a crowded stand and before canopy closure in a low density stand. Stand growth response was distinct for both studies. When pruning was applied after canopy closure, it was possible to reach pruning heights of 70 % of total tree height (removing about 60 % of lower green crown) without major effects on diameter growth and with no effects on height growth. When pruning was applied before canopy closure, removing 40 % of lower green crown caused reduction on diameter and height growth. The fourth study related to the effects of different initial planting densities and thinning regimes in Eucalyptus stands from eight trials. Diameter growth prior to canopy closure was accelerated in treatments with low number of planted trees, being highest for densities below 617 trees per hectare (reaching 6 cm per year). Mortality proportion prior to thinning intervention was also lower in the treatments with low number of planted trees. The thinning regime which presented the highest diametrical evolution was of thinning at age 2.5 years with 150 trees per hectare remaining. In this regime, mean diameter values of up to 40.5 cm were found at age 11.5 years. If a higher volumetric yield is expected from the stand and not just the production of large diameter logs, less intensive thinning regimes coupled with longer rotation lengths should be considered. Keywords: Forest Management. Thinning. Prunning. Solid wood production. 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................8 2 REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................9 2.1 DESBASTES EM POVOAMENTOS FLORESTAIS..............................................10 2.1.1 TIPO DE DESBASTE............................................................................................12 2.1.2 SEVERIDADE E INTENSIDADE DO DESBASTE............................................14 2.2 PODA........................................................................................................................15 2.3 A INTENSIDADE DO DESBASTE NA DETERMINAÇÃO DO REGIME DE MANEJO.........................................................................................................................16 3 CONSIDERAÇÕES GERAIS......................................................................................18 REFERÊNCIAS..............................................................................................................21 SEGUNDA PARTE – ARTIGOS...................................................................................24 ARTIGO 1 - COPPICE WITH STANDARDS SILVICULTURAL SYSTEM APPLIED TO EUCALYPTUS PLANTATIONS - A REVIEW.......................................................24 ARTIGO 2 - EFFECT OF GREEN PRUNING ON CLONAL EUCALYPTUS GRANDIS X EUCALYPTUS UROPHYLLA GROWTH...................................................................60 ARTIGO 3 - PRUNING EFFECTS ON EUCALYPTUS GRANDIS X UROPHYLLA PLANTED AT LOW DENSITY.....................................................................................78 ARTIGO 4 - EVALUATING DIFFERENT INITIAL SPACING AND THINNING INTENSITY FOR EUCALYPTUS PLANTATIONS IN BRAZIL.................................91 8 PRIMEIRA PARTE 1 INTRODUÇÃO Por produtos de madeira sólida, entendem-se os compensados, laminados, madeira serrada e produtos remanufaturados, como pisos, portas, moldes, móveis, entre outros. Florestas para fins de celulose e energia têm como objetivo a maximização do volume do talhão, pois os diâmetros mínimos exigidos para tais fins (geralmente 7 cm) não são restritivos, ou seja, até certos limites biológicos, quanto mais árvores no talhão maior o rendimento volumétrico. Diferentemente, as florestas com fins de produção de madeira sólida possuem diâmetros mínimos mais restritivos, tornando assim, a essência de seu manejo à regularização do estoque do talhão por meio de desbastes. Para a produção de madeira sólida, é costumeiro o emprego de dois distintos regimes de manejo, o “utility” e o intensivo. O manejo “utility” possui o objetivo maior de maximizar a produção volumétrica do talhão, tanto de produtos de madeira sólida quanto produtos energéticos ou celulósicos, daí o nome do regime de manejo. O manejo florestal conceituado intensivo possui a característica de maximizar a produção das árvores do corte final, e não do talhão como um todo. Isto é atingido por meio da remoção de quaisquer fatores que reduzam o crescimento das árvores finais, por meio das operações silviculturais de fertilização, que removem empecilhos ao crescimento relativo a problemas do solo, e desbaste e controle de ervas daninhas que removem a estagnação do crescimento devido à competição. Considerando as amplas opções disponíveis para a condução de plantios para produtos sólidos, bem como a incipiente experiência brasileira com o gênero Eucalyptus empregados neste tipo de manejo, experimentos que avaliem o comportamento de plantios de Eucalyptus submetidos a diferentes regimes de 9 desbaste e poda são de extrema importância para garantir a viabilidade do empreendimento florestal. O objetivo com as pesquisas realizadas para esta tese foi avaliar diferentes fatores que são inerentes ao manejo florestal para produção de madeira para produtos sólidos, abordando aspectos de condução de um talhão florestal por meio de podas e desbastes. O conteúdo deste material é dividido em duas partes. Na primeira parte é apresentado o referencial teórico sobre o tema bem como as conclusões gerais obtidas no trabalho como um todo. A segunda parte e composta por quatro artigos. O primeiro artigo é uma revisão de literatura sobre o manejo do eucalipto por meio de talhadia com remanescentes. Este tipo de manejo permite a obtenção tanto de madeira de pequenas dimensões em ciclos curtos como madeira de maiores dimensões em ciclos mais longos do mesmo talhão. Os artigos 2 e 3 abordam o tema da poda em plantios de eucalipto. O quarto e último artigo apresentam resultados e tendências de produção para vários diferentes regimes de desbaste em eucalipto. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Segundo estimativas do International Tropical Timber Organization, ITTO (2009) e FAOSTAT (2011), o Brasil produziu cerca de 15,5 milhões de metros cúbicos de madeira serrada tropical em 2009, sendo que 93% deste total foram destinados para o consumo interno, tornando-o o maior consumidor de madeira tropical serrada do mundo. O destino da madeira serrada proveniente de plantios no Brasil segue a mesma tendência da madeira tropical, ou seja, sua grande maioria é para fins de abastecimento interno. Segundo o FAOSTAT (2011), em 2009 foi produzido um total de 9,5 milhões de metros cúbicos de madeira serrada de coníferas, sendo que 11% deste montante foram exportados. 10 Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, ABRAF (2011), apesar do forte crescimento da produção de madeira de Eucalyptus, o volume de serrados desse gênero ainda é pequeno quando comparado à produção de serrados de coníferas. Entretanto, em médio prazo, estima-se que essa tendência seja revertida. Historicamente, as florestas de Eucalyptus no Brasil foram conduzidas para fins energéticos e de celulose, com característica de espaçamentos fechados, poucas intervenções silviculturais após o estabelecimento da floresta e idades de rotação precoces. Em contrapartida, florestas com o objetivo de produção de madeira sólida se distinguem das florestas energéticas, principalmente devido à sua condução em espaçamentos mais amplos. Quando uma árvore é conduzida com espaçamento vital sem restrição, ocorrem características indesejáveis como o aumento da produção de madeira juvenil e a presença de galhos grossos. Assim, tratamentos silviculturais adicionais são necessários na condução destas florestas, como a realização de desramas ou podas para eliminação de galhos e desbastes para a regulação do espaçamento de plantio. Estes tratos silviculturais aumentam o custo, porém a receita superior oriunda de produtos de madeira sólida torna estes regimes rentáveis. 2.1 Desbastes em povoamentos florestais Os desbastes são cortes parciais no povoamento, realizados a partir do fechamento do dossel ou em povoamentos imaturos no caso de manejo intensivo, com o objetivo de estimular o crescimento das árvores remanescentes e aumentar a produção de madeira de melhor qualidade. As árvores com melhor qualidade são as de maior dimensão, pois além de fornecerem um alto rendimento na serraria, possuem preços de venda elevados. A realização de desbastes tem o propósito de concentrar o potencial de produção de madeira do

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Management of eucalyptus plantations for solid wood production cerca de 60% da porção inferior da copa viva) sem grandes prejuízos ao crescimento
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