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Análise estrutural da vegetação arbórea em três fragmentos florestais na Reserva Biológica de Poço das Antas, Rio de Janeiro, Brasil PDF

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Análise estrutural da vegetação arbórea em três fragmentos FLORESTAIS NA RESERVA BlOLÓGICA DE POÇO DAS ANTAS, RlO DE Janeiro, Brasil1 Solange de V. A. Pessoa2 & Rogério R. de Oliveira3 Resumo (Análise estrutural da vegetação arbórea em três fragmentos florestais na Reserva Biológica de Poço das Antas, Rio de Janeiro, Brasil) Investigou-se aspectos do efeito da fragmentação e isolamento de habitats sobre a estruturados elementosarbóreos encontrados em três fragmentos florestais de diferentes tamanhos eformas,situadosna Reserva Biológicade PoçodasAntas, SilvaJardim, RJ. Foramdemarcadostransectos de 10mdelarguraecomprimentovariadodeacordocomaextensãodofragmento,comorientaçõesnorte-sul eleste-oeste,subdivididosemparcelascontíguasde 10x25m,sendotodososindivíduosarbóreoscom DAP $ 5cmmarcadosecoletadosdadosdealturaediâmetro.Registraram-se 1.771 indivíduos,distribuídosem43 famílias, 107gênerose207espécies.Asáreasapresentamaltadiversidade,ondeas famíliasEuphorbiaceae, Sapotaceae,Annonaceae,MoraceaeeNyctaginaceaeconfiguram-secomoasdemaiorvalordeimportância. A proporção elevada de espécies (70%) em baixa densidade representa risco potencial de extinção para muitas populações locais, por outro lado a presença de espécies comuns em diferentes estágios de desenvolvimento,aliadoaoarranjoespacialeadistânciaentreasáreas,permitindoaaçãodepolinizadorese dispersoresatuamnosentidodeminimizaresteefeito. Palavras-chave: estruturadacomunidade.MataAtlântica,remanescenteflorestal,fragmentação. Abstract (Structuralanalysisofwoodyvegetation inthreeforestfragmentsinPoçodasAntasBiological Reserve,Rio deJaneiro,Brazil)Aspectsoftheeffectofffagmentationandisolationofhabitatswereinvestigatedconsidering the structure oftree components, foundcd in three forest fragments ofdifferent size and shape located at m Poço das Antas Biological Reserve, Silva Jardim, RJ. Transects of 10 wide and as long as the distance bctween theedges,toward north-southandeast-westandsubdivided incontiguousplotsof10x25 m,were set and all tree individuais with 5 cm DBH or more were tagged and dataofheight and diametercollected. Wererecorded 1.771 individuais,bcingdistributedwithin43 families, 107gcneraand297species.Theareas havehighdiversityandthe families Euphorbiaceae,Sapotaceae,Annonaceae, MoraceaeandNyctaginaceae presentingthehigherimportantindexvalucs.Thehighproportionofspecies(70%)in lowdensityrcpresents potential risk ofextinction to many local populations and the fact that common species occurs at various stagesofdevclopmentjustwiththedistanceandspatialarrangcmcntbctweentheareasthatpermittheaction ofpollinatorsanddispersers,acttowardtominimizethiseffect. Keywords: AtlanticForest,communitystructure, forestrcmnants,fragmentation. Introdução vertentes das cadeias montanhosas da Serra A floresta tropical úmida localizada na do Mar localizadas, em sua maioria, acima de m & costa atlântica brasileira, denominada Mata 500 dealtitude(Tanizaki-Fonseca Moulton Atlântica vem sofrendo desde a época do 2000). Restrita, no estado, apenas a 19% de descobrimento do Brasil intenso processo de sua área original é constituída em sua maioria desmatamentoefragmentação.Atualmente,no porremanescentesde florestas secundáriascm estadodoRiodeJaneiro,osmaioresfragmentos diferentes estágios de regeneração (Fundação florestais podem ser observados apenas nas S.O.S. MataAtlântica 2002). Artigorecebidocm02/2005.Aceitoparapublicaçãoem 11/2005. 'Parteda Dissertaçãode Mestradodoprimeiroautornocursode Ciências Ambientais e Florestais, UFRRJ. -'InstitutodePesquisasJardimBotânicodoRiodeJaneiro,RuaPachecoLeão915,22460-030,RiodeJaneiro,RJ,Brasil. [email protected] 'PontifíciaUniversidadeCatólicadoRiodeJaneiro,Dcpt“deGeografia,RuaMarquesdeS.Vicente225,22453-900,Rio deJaneiro, RJ, Brasil,[email protected] SciELO/JBRJ cm 2 13 14 15 16 17 18 Pessoa, S. V.A. & Oliveira, K. R. Naregiãodaplanícielitorâneadoestado diferente. O que tem sido chamado efeito doRiodeJaneiro,oprocessode fragmentação de borda (Murcia 1995). Uma série de data desde os primórdios da colonização alterações bióticas e abióticas surge nestes quando se intensificaram as intervenções remanescentes, normalmente resultando em antrópicas nesta paisagem, em especial mudanças na estrutura e composição da aquelas relacionadas à implantação de vegetação, que podem levar a um aumento atividades agrícolas, extrativistas e pastoris. das taxas de recrutamento e de mortalidade Atualmente, a paisagem desta região está dos indivíduos arbóreos (Williams-Linera representada por remanescentes florestais de 1990, Laurence et al. 1998) e a variações tamanhosvariados,isoladose,emsuamaioria, na densidade e na área basal de indivíduos altamente perturbados e inseridos em amplas l1o9c9a5li)zados, principalmente, nas áreas de extensões deáreascampestres. À semelhança borda em relação às áreas do interior do das florestas estacionais semideciduais do fragmento (Williams-Linera 1990; Murcia interior do estado de São Paulo constituem Alterações na distribuição de . exemplo do processo de fragmentação espécies de plantas e animais e nas (Nascimento et al. 1999), imersos que estão interações entre elas, a exemplo de como ilhas de vegetação em meio a uma predação, competição, herbivoria, paisagem desestruturada. polinização biótica e dispersão de sementes Nasúltimasduasdécadasdiversosestudos também são verificadas (Lovejoy et al. destes remanescentes foram efetuados, 1986; Saunders et al. 1991; Aizen & (Guedes 1988; Silva & Nascimento 2001; Feinsinger 1994; Murcia 1995). Borém&Oliveira-Filho2002;Rodrigues2004), Além disso, a fragmentação florestal com um significativo volume de trabalhos podeocasionaraltastaxas deextinção(Bawa conduzidos na Reserva Biológica de Poço das 1990; Aizen & Feinsinger 1994) e quando a Antas (Scarano et al. 1997; Guedes-Bruni fragmentaçãoresultano isolamentogenético 1998; Silva Matos etal. 1998a, 1998b; Neves total do habitat isolado, cada fragmento 1999; Vieira & Pessoa 2001; Pereira & isolado torna-se demograficamente Mantovani 2001; Souza & Martins 2002; independente,podendoocorrerextinção local Moraesetal. 2002), formadaporum conjunto (Templeton et al. 1990; Turner & Collet de remanescentes das florestas de morros e 1996) provocando, portanto, significativa pequenos morrotes e terras baixas que redução da diversidadebiológica. originalmente recobriam a planície costeira. Diversos estudos apontam a influência Nesta Reserva, o local de realização deste da área total do fragmento, da idade, do estudo, a fragmentação e subseqüentes históricodeperturbação,dograudeisolamento transformações na paisagem ocorreram em e da qualidade da matriz influenciando a decorrência da derrubada de áreas florestais intensidade e amplitude das variações parausocomopastagemoupequenaagricultura provocadas pela fragmentação (Saunders et à época das fazendas e ao alagamento e al. 1991; Turner 1996, Laurence et al. 1998, drenagem de áreas como resultado da Mesquita et al. 1999). Fragmentos menores construção da Represa de Jutumaíba. apresentando diferenças de composição e Com a fragmentação de habitats duas estrutura em relação a fragmentos maiores, mudanças fundamentais são introduzidas: em via de regra, menos expostos a fatores de contraste com a vegetação original, os perturbação (Laurence 1997). fragmentos são descontínuos e geralmente de Neste trabalho pretende-se contribuir área muito reduzida e os organismos que paraummelhorconhecimentoeentendimento persistem no fragmento são expostos às dos efeitos da fragmentação e isolamento de condições de um ecossistema vizinho habitats sobre a estrutura e diversidade dos Roitriguésia 57 (3): 391-411. 2006 SciELO/JBRJ cm .. 2 13 14 15 Estruturadavegetaçãoarbóreaem trêsfragmentosflorestais 393 elementos arbóreos de fragmentos de mata. conjunto de oito remanescentes de florestas Para tanto são investigadas as variações na sobre pequenas elevações, situados em estrutura e diversidade de três fragmentos de extensa planície e relativamente isolados, tamanho e forma diferentes. sem corredores de vegetação interligando- m os, distando entre si cerca de 60 (área I e MaterialeMétodos III), 280 m (área I e II) e 400 m (área II e Os três fragmentos florestais estudados III) (Fig. 2). A construção da represa de encontram-se na Reserva Biológica de Poço Juturnaíba, iniciada em 1984, implicou em das Antas próximos à área de influência da modificações drásticas na paisagem, Represa de Juturnaíba, situado no limite alterando o sistema de águas da região, sudeste da Reserva. A Reserva, localizada facilitando a propagação de incêndios, na porção central da planície costeira do provocando o desaparecimento das florestas estadodoRiodeJaneiro,naregiãoconhecida sobre a planície de inundação, que cederam como baixada de Araruama, encontra-se lugar a campos aluviais tornando entre as latitudes 22°30’ e 22°35’S e as completamente abertoo ambientevizinho às longitudes 42°14’e 42°19’W (Fig. 1). Os florestas sobre os morrotes (Pessoa 2003). fragmentos estudados fazem parte de um Segundo a administração da Reserva, o Figura 1 -LocalizaçãodaReservaBiológicadcPoçodasAntas,RiodeJaneiro(Fonte:ProgramaMataAtlântica/JBRJ). Rodriguésia 57 (3): 391-411. 2006 SciELO/JBRJ 394 Pessoa,S. V.A. &Oliveira. R. R. primeiro incêndio que afetou a região das relevo montanhoso. Sua topografia é áreas estudadas ocorreu em dezembro de predominantementedeplanície,apresentando 1984, seguindo-se outros em 1986, 1991, pequenosmorrosemorrotesarredondadosque 1993, 1997, 2000 e 2002, todos coincidindo podematingiraté200mdealtitude,separados, comaestação seca. Os três últimos afetaram muitas vezes, por áreas baixas aluviais as áreas em estudo em suas bordas e com periodicamente alagadas na estação das graus diferenciados de penetração e danos chuvas (Takisawa 1995). para o interior. Em cada um dos fragmentos foram Segundo a classificação de Veloso etal. implantadosdoistransectosde 10mdelargura (1991), esta planície é ocupada pela Floresta e comprimento variado, de acordo com a Ombrófila Densa, com a formação extensãodo fragmento,comorientaçõesnorte- Submontanaocorrendonos dissecamentosdo sul e leste-oeste, subdivididos em parcelas Figura2-localizaçãodostrêsfragmentosestudadosnaReservaBiológicadePoçodasAntas,RJ.(Miranda&Coutinho,2004) Rodriguésia 57 (3): 391-411. 2006 SciELO/ JBRJ. cm l 2 13 14 15 16 17 18 Estruturada vegetaçãoarbóreaemtrêsfragmentosflorestais 395 contíguas de 10 x 25 m. O método de Resultados e DiscussAo transecto foi escolhido de forma a incluir na Nas três áreas foram amostrados 1.771 amostragem a maior quantidade possível da indivíduos, relacionados a 207 espécies, 43 heterogeneidade florístico-estruturalexistente famílias c 107 gêneros. Os fragmentos I, II c em cada um dos fragmentos. No fragmento I IIIapresentaramrespectivamente64espécies, m (1,35 ha), os transectos mediram 125 na 239 indivíduos vivos e 69 indivíduos mortos m direção leste-oeste e 100 na direção norte- aindacmpé; 107espécies,468indivíduosvivos m sul, totalizando 9 parcelas (2.250 2) no e 81 mortos e 151 espécies, 1.064 indivíduos m fragmentoII(6,65ha),400 nadireçãoleste- vivos e 71 mortos. Os valores de densidade m oestee 175 nadireçãonorte-sul,perfazendo foramde 1.062, 813 e 1.636ind./ha,enquanto 23 parcelas(5.750m2)enofragmento III (9,34 os valores de área basal foram de 5,38, 13,24 ha), 325 memambasasdireções,em umtotal e 20,07 m2/ha para as áreas I, II e III, m de26parcelas(6.500 2).Todososindivíduos respectivamente. com diâmetro a altura do peito (1,30 m) ci 5 Noquetangeàdensidade,seriaesperado cm foram marcados, coletados e mensurados encontrar valores próximos para as áreas II c dados referentes à altura e diâmetro. A III, tendo em vista a semelhança cm termos presença de árvores mortas ainda em pé foi de área levantada. Meffe et al. (1997) incluída naamostragem. afirmam que áreas maiores suportam Para identificação do material botânico, populações maiores em relação a áreas segundo o sistema de classificação de menores,porestasproporcionaremcondições Cronquist (1988), utilizou-se consulta à bióticas e abióticas diferenciadas. Os valores especialistas, a literatura e à coleção do encontrados para a área III corroboram esta herbário do Instituto de Pesquisas Jardim afirmativa. O menor valor encontrado na Botânico do Rio de Janeiro (RB), onde comunidade II pode ser a expressão de encontra-sedepositadoomaterialtestemunho. perturbações mais intensas provocadas pelos Os materiais cuja identificação ao nível de incêndios passados c recentes, portanto em espécie ainda não foi possível foram resposta à intensidade da perturbação e ao categorizados como morfocspécics. tempo decorrido entre os incêndios e desde o Na análise fitossociológica foram último. Dificuldades ou mesmo impedimento empregadas as fórmulas apresentadas por à regeneração de algumas espécies podem Mueller-Dombois & Ellenberg (1974) para estarocorrendo,comoresultadodealterações densidade, freqüênciaedominânciaevalorde drásticasem fatoresbióticoseabióticosdestas importância(VI).Aestimativadadiversidade comunidades. Silva Matos et al. (1998) foiobtidautilizando-seoíndicedediversidade utilizandocritériodeinclusãodiferente(DAP de Shannon (Magurran 1988) e no cálculo da t 10 cm) relacionaram as variações equabilidade(J)utilizou-seafórmuladePiclou encontradasentreas densidadesàsdiferenças (1975, apud Magurran 1988). microclimáticas(velocidadedovento,umidade Os parâmetros fitossociológicos foram do ar, temperatura) observadas nestes calculados com o programa FITOPAC fragmentos, sendo a ação do vento mais (Shepherd 1994). Na elaboração dos determinante para o fragmento II. Da mesma histogramas de freqüência de distribuição forma, a intensidade e o tempo decorrido, dos indivíduos por classe de diâmetro e por podemterinfluenciadono valorobtidoparao classe de altura, o intervalo de classe (IC), menor fragmento (área I). Os valores em cada uma das situações e para cada encontrados parecem indicar que as relações uma das espécies consideradas, foi entredensidadecperturbação podem seralgo calculado segundo Spiegel (1970, apud mais complexas do que o sugerido por Felfili & Silva-Junior 1988). Laurence et al. (1998) e Williams-Lincra Rodriguésia 57 (3): 391-411. 2006 SciELO/JBRJ 12 13 14 15 16 17 18 396 Pessoa,S. V.A. &Oliveira, R. R. (1990), que encontraram um aumento na forma de perturbação. Embora estudos densidade em fragmentos pequenos. apontem que a fragmentação e o efeito de Possivelmente perturbações menos intensas bordaaumentamamortalidadedoselementos possam sig&nificaraumento da densidade. arbóreos (Williams-Linera 1990; Tabanez et Silva Nascimento(2001)sugeremque al. 1997; Laurence et al. 2002), os altos baixos valores de área basal possam ser valores observados nas áreas I e II devem reflexo do grau de perturbação da área. À ser creditados, em grande parte, à ação do exceção da área I, o menor fragmento, os fogo, evidenciado pelo fato da maioria dos valores de área basal foram semelhantes aos indivíduos mortos apresentarem troncos obtidos em estudos de outras matas de completamente ou parcialmente queimados. p&el2a4nN,ía4csimceiVcmhoeamnt-hoNi,estvó2ers0i,0c1o1;9d9e198;pe1rm5tu2m/rhb2aa/çh-aão-M(S.1i3lT,v.8a amlútlutriaNpldooosqpoueiuetors,aemfrioefrfieacrmaeçeõànecosocanobtrarriêanxdcooisdaenda1eá,r3ce0aaumle7sa Nascim&ento (dados não publicados, apud indivíduos(2,9%),distribuídosem6espécieIs, &SBiolrvéam &NRaasmcoism,en2t0o0,1;202031,1);m226/,h1a -mBVohraém- neamár2e5aIeIs,p5é3ciiensdievíndauoásr(e1a1,II3I%)2,2diisntdriivbíudíudooss aoOleinvceoinrta-rFaidlohop,o2r00S2z.tEutsmãoammu&itoRiondfreirigoureess (328%)e,spdéicsitreisbuaípdorseseemnt1a5raemspémceicesa.niNsomtootadle, e(2m002) (39,3 mVha) para floresta de morrote rebrota como uma estratégia para se manter Pariquera-Açu, São Paulo, uma das na comunidade, auxiliando desta forma a maiores áreas de floresta contínua em bom eDsetsatdaofodremac,onossevravlaoçrãesoepnacroantersatdaosfosrumgaeçrãeo.m cp(ievcleaanttrvoii,zaasçaeãnnoterdsóecpêtinrcecacih(aof,sogeaotb)ce)r.otuoAspneraleafllevovirâaesntncaai,tausredajala que estes podem estar relacionados tanto às regeneraçãoporrebrotaem espécies arbóreas perturbações decorrentes da fragmentação da floresta tropical é apontada por Ewel (nMoersmqaulitmaenetteal.o1c9a9s9i;oLnaaunrdeonceaemtoalr.t2e00d2o)s, (1977), salientando Grime (1979, apud aediinlnoádceriêmdevneaiídndiâtIuomoIossesptpo(rdrs1eeost0éim9rvaaiecittlmooi)smrn..eegnsiOtddeoviaârlmepoeforltreratoelsuc,amaqniuçndaafendltouoêspneaacuorissaa derCmaeeomscsstuetvernilrssvlaotaos-anlsipvqeai1urm9ea8e6noma)ta,pofirqosiaurmempeaaoirvçrtcaoãirnorentsdãdaceoejiomsnreseeanoímctzeeeosnsstp.sieotosErab,mrrabetelboeorrncoadat,ooar A para as unidades em estudo, a ocorrência de caafosioinmádprare2oavisp9os,o%círvoocerseiirsoê,s1nnieac7nilam,iam3semd%nuedtiorietsenosmdsdpiaeiavincínodtdoriuisvovnísaacdmsamueuooánsrsrtateeddoa,eosssaseImempebneadpIlIsoéo, ctaaeaspaeupumvlédebecnsiéStemmáoúoslp2utoa0ind0àpt2elr)poó.srspeóirppcaruorismeaçacafolceomasrrtoeaascrtntaraeter(ulírDasactuiiinsco,panhaeldsyitageeattadfnaaattlàoo. N(etstiii1rexrnnan49aecdcsd9,bcieês9ic0ahvtnu)vli8oídophímsd%ieeodeuoosrupdons.i-aosoatorcsNooGraaoRbeaumres2msoeorse0uosáditer0artrder1vreorotsa)avaasos,,dadpsIooáoaItss(r1Iluoo.e19ccdnfau80aoaOsao8,nssr;d63açáane%as,drmt9udea7mejeo,adese%as7niotI1tdcs%IadapooI1s,oland%-ertiemavnartSoa-ípaoiascnltdoNlilttaaouovaegnrlstadívuadrocemdm7oosi&1sae-ss,e nsouoAs7fesasãnan5moinqí%oddcolouaaainsedOpdsaraoesresaecs,slefcxeeaddteiceammoaensoríeemrddtnclníiuiosieetvdnzsiamoíaSaisddsdaçoueouapãMbrdmosootdaoastin(asrpaFddadaacifomoafpcgeasoae.ameasmlfíeaq3pítli,)ulemari.seiraaeaiNlaadiesoeaaosnsEEmsNaoupáu,ybqrprmpmcuueiheihetneanopoaadnrdorIgâpobnibdoineridicabncraeaasseaficrcmesacaeaerctqzeanavareudaetealêmeee,e.-as RoJriguésia 57 (3): 391-411. 2006 SciELO/JBRJ cm 2 13 14 15 16 17 .. Estruturadavegetaçãoarbóreaemtrêsfragmentosflorestais 397 cujos 110indivíduosperfazem46%dototalde importantesparaasáreasestudadasestãoentre indivíduos amostrados, fato ocasionado pela as mais importantes nestes estudos, embora grande incidência da espécie Senefeldera existaumavariação deposiçãodestas famílias verticillata. Para a área II, as famílias no ranking de valor de importância (Guedes Euphorbiaceae(75indivíduos),Ulmaceae(49), 1988; Guedes-Bruni 1998; Borém & Oliveira- Nyctaginaceae (44), Annonaceae (36), Filho2002;Rodrigues2004). Moraceae(30),Bignoniaceae(22)eArecaceae Os dados apresentados na Figura 4 (22) se sobressaem perante as demais. Nesta demonstram que Euphorbiaceae, Sapotaceae, área, as espécies S. verticillata Trema Annonaceae, Moraceae e Nyctaginaceae , micrantha, Guapira areolata e G. opposita, Annona cacans, Helicostyles tomentosa, Sparattosperma leucanthum e Astrocaryum aculeatissimumcontribuemparaadominância A de suas respectivas famílias. área III apresentaum quadro semelhante àárea I, com apenas duas famílias, Euphorbiaceae e Annonaceae, contribuindo com 49% do total de indivíduos amostrados, destacando-se que os 405 indivíduos de Euphorbiaceae representam 38% deste total. Ressalta-se a contribuição das espécies S. verticillata e Anaxagorea üolichocarpa, respectivamente para a abundância destas famílias. Rubiaceae (97 indivíduos), Moraceae (63), Sapotaceae (55), Leguminosae (46) e Myrtaceae (38) formamasdemaisfamíliasquecontribuemcom quantitativosmenoresdeelementoseperfazem A 28% dos indivíduos amostrados. presença destacada da família Ulmaceae na área II, sinaliza uma maior ocorrência de fatores de perturbação nesta área, pois a espécie que a representa é considerada característica de estádios iniciais do processo sucessional (Gandolfi etal. 1995). Considerando ovalorde importânciadas diferentes famílias presentes nas três áreas amostradas e referenciando somente aquelas famílias que totalizam cerca de 75% do valor totaldeimportância,verifica-sequeasfamílias Euphorbiaceae, Sapotaceae, Leguminosae, Annonaceae, Lauraceae, Moraceae, Nyctaginaceae, Myrtaceae, Apocynaccae, Ulmaceae, Bignoniaceae, Arecaceae, Sapindaceae, Asteraceae, Flacourtiaceae, Figura3-Distribuiçãodopercentualdeindivíduoscom Boraginaceae, Meliaceaee Rubiaceae figuram DAPmaiorouiguala5cmporfamíliabotânicacmtrês entre as mais importantes. Uma comparação fragmentos florestais amostrados na Reserva Biológica comoutrosestudosrealizadosnasflorestasdesta dePoçodasAntas,RJ.Fragmento1-1,35ha;Fragmento região indica que a maioria das famílias II-6,65 haeFragmento III-9,34ha. Rodrlguésia 57 (3): 391-411. 2006 SciELO/ JBRJ 2 13 14 15 16 17 18 Pessoa, S. V.A. & Oliveira, R. R. apresentam-se em destaque nas três áreas, Da análise das espécies no que tange ao resultadojáobtidoparaoparâmetroabundância seu valor de importância (Tabs. 1, 2 e 3), por família. Estes resultados demonstram que observa-se uma variação entre os dez embora determinadas famílias possam elementos florísticos de maior expressão para caracterizarestasflorestas,variaçõeslocaisnas cada uma das unidades levantadas, como condições edáficas, topográficas, climáticas e resultadooradadensidadedestescomponentes, fatores de perturbação podem contribuir para fato mais freqüente, ora da dominância. Na apresençadestacadadedeterminadasfamílias, área I destacam-se S. verticillata, fato que corrobora a proposição de Rodrigues Pogonophora schomburgkiana, Pera (u2m0a04r)esdpeonqduaeaafaetsotrreustuarbaiódtaicovsegleoctaaiçsã.o seja gdloalbircahtoac,arpCao,paEicfcelrianustararpaezmiiffolloiraa,, GA.. opposita, Balizia pedicellaris, Tetraplandra leandri. e T. micrantha. Diferentemente das demais, P glabrata e C. trapezifolia estão . bem posicionadas devido a seus valores de dominância relativa (8,76% e 6,76%, respectivamente). Para a área II sobressaem- se S. verticillata, T. micrantha, Andradaea floribunda, A. cacans, A. aculeatissimum, G. opposita, S. leucanthum, H. tomentosa, G. areolata e Cordia sellowiana e à exceção de S. verticillata, T. micrantha e A. floribunda, as demais não apresentam grandes variações entre os valores de densidade e dominância. Na área III, as espéciesqueindividualmentemaiscontribuem são S. verticillata, A. dolichocarpa, Actinostemon verticillatus, Mabea piriri, Faramea truncata, H. tomentosa, E. ramiflora, Pterocarpus rohrii, G. opposita e A. aculeatissimum. Para as espécies M. piriri, H. tomentosa, E. ramiflora e G. opposita, seus valores de densidade e dominância influenciam igualmente no valor deimportânciatotal obtido. Ao compararmos estes resultados com outros trabalhos para florestas desta região (Guedes 1988; Guedes-Bruni 1998; Neves 1999;Borém&Oliveira-Filho2002;Rodrigues, 2004)observamosquesomenteS. verticillata. A. aculeatissimum, S. leucanthum, E. ramiflora, //. tomentosa e G. opposita são (FViIg)urpao4r-fDaimsítlriiabubioçtãâonpiecraceentmualtrdêossfvraalogrmeesndteosimpfloorrteâsntcaiias caictiamdaas.meInsctoiosnuagderaes,quaesáàreexasceeçsãtouddaadsasesdpeécvieems amostrados na Reserva Biológica de Poço das Antas, RJ. serconsideradasimportantesparaamanutenção Fragmento1—1,35ha;Fragmento11-6,65haeFragmento dasdemaisespécies,comotambémapresentam III-9,34ha. condições mais propícias à sua ocorrência. Rodriguésia 57 (3): 391-411. 3006 SciELO/JBRJ cm 2 13 14 15 16 17 18 .. 11 1 Estruturadavegetaçãoarbóreaemtrêsfragmentosflorestais 399 Tabela 1 - ParâmetrosfitossociológicosdasespéciesamostradasnoFragmentoInaReservaBiológica dePoçodasAntas,RJ,ordenadassegundoovalordeimportância(VI),sendoN=númerodeindivíduos; DA=densidade absoluta (N/ha); FA= freqüênciaabsoluta(%); DoA= dominância absoluta (mVha); DR= densidade relativa (%); FR= freqüência relativa (%); DoR= dominância relativa (%). Espécies N DA FA DOA DR FR DoR VI Senefeldera verticillala (Vell.) Croizat 93 413,3 88,89 4,7220 38,91 6,67 19,73 65,31 Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth. 10 44,4 55,56 0,8591 4,18 4,17 3,59 1 1,94 Pera glabrata (Schott) Baill. 1 4,4 11,11 2,0966 0,42 0,83 8,76 10,01 Copaifera trapezifolia Hayne 2 8,9 22,22 1,6170 0,84 1,67 6,76 9,26 Anaxagnrea doiichocarpa Sprague & Sandwith 10 44,4 44,44 0,2625 4,18 3,33 1,1 8,61 Ecclinusa ramiflora Mart. 5 22,2 44,44 0,7137 2,09 3,33 2,98 8,41 Cuapira opposita (Vcll.) Reitz 6 26,7 55,56 0,3427 2,51 4,17 1.43 8,1 Baliziapedicellaris (DC.) Bamcby & J. W. Grimes 3 13,3 33,33 1,0245 1,26 2,5 4,28 8,04 Tctraplandra leandri Baill. 5 22,2 44,44 0,5756 2,09 3,33 2,4 7,83 Trema micranlha (L.) Blume 10 44,4 33,33 0,1745 4,18 2,5 0,73 7,41 Manilkara aff. bella Monach. 2 8,9 22,22 0,9910 0,84 1,67 4,14 6,64 Tapiriraguianensis Aubl. 1 4.4 11,11 1,1581 0,42 0,83 4,84 6,09 Duguetiapuhliana Mart. 4 17,8 44,44 0,2364 1,67 3,33 0,99 5,99 Pouteria reticulata (Eng.) Eyma 2 8,9 22,22 0,8006 0,84 1,67 3,35 5,85 Aspidosperma spruceanum Benth. ex Mtlll. Arg. 3 13,3 33,33 0,3906 1,26 2,5 1,63 5,39 Lecythis lurida (Miers) S. A. Mori 3 13,3 33,33 0,3433 1,26 2.5 1,43 5,19 Mieropholis guyanensis (A.DC.) Picrre 2 8,9 22,22 0,5662 0,84 1,67 2,37 4,87 Cordia trichoclada DC. 4 17,8 33,33 0,0885 1,67 2,5 0,37 4,54 Anibafirmula (Nccs & Mart. ex Ness) Mcz 3 13,3 33,33 0,0938 1,26 2,5 0,39 4,15 Garcinia gardneriana Miers ex Planch. & Triana 4 17,8 22,22 0,1843 1,67 1,67 0,77 4,11 Esenbeckia grandiflora Mart. 5 22,2 11,11 0,2741 2,09 0,83 1.15 4,07 Eriothecapentaphylla (Vell.) K. Schum. 2 8,9 22,22 0,3542 0,84 1,67 1,48 3,98 Annomi cacaus Warm. 3 13,3 22,22 0,2527 1,26 1,67 1,06 3,98 Urolagardneri (A.DC.) Warb 2 8.9 11,11 0,5185 0,84 0,83 2,17 3,84 Tovomila glaztoviana Engl. 2 8,9 22,22 0,2995 0,84 1,67 1,25 3,75 Brosimum sp. 1 4,4 11,11 0,5529 0,42 0,83 2,31 3,56 Cuapira areolata (Heirmcrt) Lumlcll 2 8,9 22,22 0,2511 0,84 1,67 1,05 3,55 llelicostylis lamentosa (Pocpp. & Endl.) Rusby 2 8,9 22,22 0,1268 0,84 1,67 0,53 3,03 Lauraccac sp.l 2 8,9 22,22 0,0886 0,84 1,67 0,37 2,87 Sorncea guilleminiana Gaudich. 2 8,9 22,22 0,0850 0,84 1,67 0,36 2,86 Aspidosperma discolor A.DC. 2 8.9 22,22 0,0749 0,84 1,67 0,31 2,82 Inga capitata Dcsv. 2 8,9 22,22 0,0643 0,84 1,67 0,27 2.77 Aslrocaryum aculeatissimum (Schott) Burrct 2 8,9 22,22 0,0547 0,84 1,67 0,23 2,73 Albiziapolycephala (Benth.) Killip ex Rccord 1 4,4 11,11 0,3442 0,42 0,83 1,44 2,69 Swartzia apelala var. apetala R.S. Cowan 2 8,9 22,22 0,0383 0,84 1,67 0,16 2,66 Ocotea divaricata (Necs) Mcz 2 8,9 22,22 0,0331 0,84 1,67 0,14 2,64 Ocotea alT. nntata (Nees & Mart. Ness) Mcz 1 4,4 11,11 0,3311 0,42 0,83 1,38 2,64 Sapotaccac sp.3 1 4,4 11,11 0,3247 0,42 0,83 1,36 2,61 Brosimum guianense (Aubl.) Ilubcr 2 8.9 11,11 0,2231 0,84 0,83 0,93 2.6 Eugenia dichroma Bcrg 1 4,4 1 1,11 0,3058 0,42 0,83 1,28 2,53 Hirtella hebeclada Moric. ex DC. 1 4,4 11,11 0,2737 0,42 0,83 1.14 2,4 Erylhroxylum cincinnatum Mart. 2 8,9 11,11 0,1484 0,84 0,83 0,62 2,29 Casearia arbórea (Rich.) Urb. 2 8,9 11,11 0,1318 0,84 0,83 0,55 2,22 llyeronima oblonga (Tul.) MUll. Arg. 1 4.4 II.II 0,2217 0,42 0,83 0,93 2,18 Cathedra rubricaulis Miers 1 4,4 1 1,1 0,1767 0,42 0,83 0,74 1,99 Myrtaceac sp.l 1 4,4 11,11 0,1399 0,42 0,83 0,58 1,84 Licania alT. kuntluana Hook. f. 1 4.4 11,11 0,1300 0,42 0,83 0,54 1.79 Ouralea oUvaeformis Engl. 2 8.9 11,11 0,0287 0,84 0,83 0,12 1.79 Myrtaccae sp.7 1 4,4 11,1 0,1 195 0,42 0,83 0,5 1,75 Simabafloribunda A. St.-Hil. 1 4.4 1 1,11 0.1 1 18 0,42 0,83 0,47 1.72 Parinari excelsa Sabinc 1 4.4 11,11 0,0974 0,42 0,83 0,41 1,66 Rodriguésia 57 (3): 391-411. 2006 SciELO/JBRJ cm L2 13 14 15 16 17 400 Pessoa.S. V.A. &Oliveira,R. R. Espécies N DA FA DOA DR FR DoR VI Copai/era langsdorfii Dcsf. Vrbanodendron verrucosum (Nccs) Mez 1 4,4 11,11 0,0962 0,42 0,83 0.4 1,65 Erythroxylum cuspidifolium Mart. 1 4.4 11,11 0,0808 0,42 0,83 0,34 1,59 LSiacpaontiaaccoacelasnpd.r2a (Hoflmanns ex Roem. & SchulL) Kuntzc 11 44,.44 1111,,1111 00,,00748350 00,,4422 00,,8833 00,,1383 11.,4538 Prolium heplaphyllum (Aubl.) Marchand 1 4.4 11,11 0,0422 0,42 0,83 0,18 1.43 Myrtaceac sp.3 1 4.4 11,11 0,0378 0.42 0,83 0,16 1.41 Ocotea elegans Mez 1 4,4 11,11 0,0308 0,42 0,83 0,13 1,38 Vrbanodendron aff. bahiense (Meisn.) Rohwer 1 4,4 11.11 0.0291 0,42 0,83 0,12 1.37 Sapotaccae sp.l 1 4.4 11,11 0,0218 0,42 0.83 0,09 1.34 Faramea multijlora A. Rich. ex DC. 1 4.4 11,11 0,0181 0,42 0,83 0,08 1.33 Marlierea dimorpha Berg 1 4,4 11,11 0,0161 0,42 0,83 0,07 1.32 Swcirlzia apetala var. glabra (Vogei) R.S. Cowan 11 44,,44 1111.,1111 00,,00102924 00,,4422 00,,8833 00,,0054 1.12.93 ^ ^ ' 2 ' Pr.mCr t?SS°CI0,0glC0S csPéciesamostradasnoFragmentoIInaReservaBiológica DDRAA=^ddfeenntssiibddaadddeeraebhlsaotliivu°at!aí%(Nv/hfa)r;=SFeAgU=ndf°re°qüVêan'c0irad£abÍsmo,pl0o/urxt.taân(c%i)a;(DVIo)A’=send..do.om.i.Nn=ânn.cúima.earbo.s.od.leuitnadil(vmí*VdhuoasV; Espécies N DA FA DoA DR Fr DoR VI AASASHCGGTeepsonnuurlnatrdaaneierdrpprmcofaioiioaanelsacrrdlattaaamdeysoriealcesoaycrtlaprpjuarslceeplmaoarooovlnwlsmenroatiraiasimchtaltbeuainaalunWclaeinlea(((ludoLarCVHl.casteachm)laatiia.laAnsm.Bm(llse)(lP.hlirVouuRmcleelmemu)mplimeâ.pt(L)o.zVu(eCnSl&rcdlhoc.oi)lEtzlntaKd)t.l.B)SucrRhruuesmtb.y 42251111423998676 342329281117892755,.,,,,,,.378362827000000000 444635335373090422,.,,,,,.,484147811838338777 000000021..,,,,..,747568226964777784148059596185504976 11433330511,,....,,.784461439522330272 423244333.,..,,,,,366633000333777000 232239371.,,.,...,490285812355255006 211111299429104.,...,,,,124768387130798837 CFiacbursalgeaameclalnejierraanKaun(tVhe.ll.&) MBaorutc.hé 69 1105,,4700 2341,,7784 01,,91704329 11,.2982 21,,6677 44.,2739 78.,7842 ACFciurlpoialnnaoisgataerrmdanocenermivoe(rslAai.cD(iVlCel.la)ll.u)sWaR(raKbdl.lokt.zsch) Baill. 176i 21721,,,827000 32464,.,730589 001,,,276532588869 031,,,245120 022.,,360370 731,,.210117 677.,.761209 Eriothecapentaphylla (Vell.) K. Schum. 8 13,90 17,39 0,5076 1.71 1.33 2,20 5.25 Siparuna reginae (Tul.) A.DC. 3 5,20 13,04 0,8148 0,64 1,00 3,54 5.18 MCTiaecslrreoaapsrhiioyalliiasdlTic.urmsaysglsrviepasenlddriiicsfeloSllawil.uam(M(aBrati.ll.&) SEilcchulcmrcrex Miq.) Picrrc 238 1353,,,529000 31083.,,470304 000,,,762123073750 001,,.467134 021,.,630730 231,..070182 445.,,130865 Pouteriaguianensis Aubl. 7 12,20 21,74 0,2190 1,50 1,67 0,95 4.11 Sorocea guilleminiana Gaudich. 5 8,70 21,74 0,2203 1,07 1,67 0,96 3,69 PDoiudtyemroiaparneatixcumloartaot(oEtnognli.)(AEuybml.a) Decnc. & Planch. 47 172,,0200 2117,,7349 00,,21606906 01.,8550 11.,3637 01,.4185 33..6344 Aspidosperma discolor A.DC. 4 7,00 17,39 0.2439 0,85 1.33 1,06 3.25 LCGeuacasytettaheririsiaalsuylrlaivtedisaflorl(iiMsaieS(rwMsa.)rtS..)A.R.ME.orFiries 455 887,,,770000 211177,,,733499 000,..111141216386 011,,,800577 111,.,336337 000.,.564129 223.,.982120 CGaurpcainniiaasgpa.rldneriana Miers ex Planch. & Triana 45 87,,7000 1177,,3399 00,,10376732 01,,8057 11..3333 00,,5394 22,.7784 PMMCCMahyahasrrrytetytlaaisalyroocobidpesaaehalnyeeaadlmrIrTslobo.punón.jmoru1mdeg4geaalodpain(nhRtdoniiececfrahorg.rlae)ipnmaueiUumnrRmbia.f(d(MllMaokarr.rtt.(.N&cecxsE)BiccnKhtolhcs.rt))cKrEmon.egplp.en 443531 758751,,,,,,027027000000 11111433773,,,,,,300330544994 000000,,,,.,000412825261647819275307 000001.,.,..288660155447 011111.,,.,,330300330300 000001,,....137298705561 222222......432635143509 3 5,20 13.04 0.1353 0,64 1,00 0,59 2.23 Rodriguésia 57 (3): 391-411. 2006 SciELO/JBRJ cm 2 13 14 15 16 17 ..

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