ebook img

análise das obras O último vôo do flamingo e Um rio chamado tempo, uma PDF

149 Pages·2016·1.35 MB·Portuguese
by  
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview análise das obras O último vôo do flamingo e Um rio chamado tempo, uma

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO  CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO  PROGRAMA DE PÓS­GRADUAÇÃO EM LETRAS  DOUTORADO EM TEORIA DA LITERATURA  FLÁVIA MAIA GUIMARÃES  ENTRE O RECEIO DA MEMÓRIA E O DESEJO DA PALAVRA:  análise das obras O último vôo do flamingo e Um rio chamado tempo, uma  casa chamada Terra, do escritor Mia Couto  RECIFE  2009 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. FLÁVIA MAIA GUIMARÃES  ENTRE O RECEIO DA MEMÓRIA E O DESEJO DA PALAVRA:  análise das obras O último vôo do flamingo e Um rio chamado tempo, uma  casa chamada Terra, do escritor Mia Couto  Tese  apresentada  ao  programa  de  Pós–  graduação  em  Letras,  da  Universidade  Federal de Pernambuco, como requisito para  a obtenção do grau de Doutora em Teoria da  Literatura,  na  linha  de  Literatura  e  Estudos  Culturais.  Orientador:  PROF. DR. ROLAND GERHARD MIKE WALTER  RECIFE  2009 DEDICATÓRIA  Ilustração 1  Poetry Africa number 10  Victor Mavedzenge  À vida! AGRADECIMENTOS  À vida, ao milagre da existência!  Ao sol, ao mar, ao céu e às matas, pela propriedade de me vivificar;  Pela oportunidade de me debruçar no estudo da Literatura;  Ao  Prof.  Roland  Walter,  por  me  acompanhar  nessa  trajetória  acadêmica,  sempre trazendo contribuições teóricas e pessoais;  À irreverência criativa do pensamento de Joachin Sebastién;  À poética de ser e ensinar dos professores Lourival Holanda e Antônio Paulo  Rezende;  À  Profª  Liane  Schneider,  pela  prontidão  e  generosa  atenção  às  minhas  solicitações acadêmicas;  À Profª Zuleide Duarte, pelas pertinentes observações feitas a esta pesquisa,  com palavras de estímulo e de afetividade, no momento da qualificação;  À Profª Ermelinda Ferreira, pela disponibilidade em participar de minha Banca;  À Profª Simone Schmidt, por ter disponibilizado o rico acervo de sua biblioteca  particular, propiciando­me o prazer de conhecer a obra de Mia Couto;  Às  instigantes  aulas  dos  professores  Alfredo  Cordiviola,  Sônia  Ramalho  e  Yaracilda;  Às valiosas amigas, irmãs e prestimosas colegas, Carmen Sevilla e Fabiana  Ferreira, por suas presenças desde a seleção até o presente, amparando­me  com subsídios práticos, acadêmicos e, sobretudo, afetivos, nos momentos em  que tudo parecia não ser mais possível.  À presença incentivadora da amiga, irmã e colega, Ana Coutinho, no percurso  de descoberta do universo Afro;  À Profª Ester Vieira de Souza, pelas iniciais leituras do presente trabalho;  À Sheva e Siméia, por suas colaborações;  A todos (as) os (as) colegas, com quem estabeleci um encontro e tive ricas  conversas acadêmicas e pessoais: Ana Adelaide, Tânia Lima, Brenda Carlos e  Flávia Santos; Ao meu pai, por me ter despertado o gosto pela literatura e me ensinado uma  solidariedade  crítica  com  os  menos  favorecidos,  além  de  sua  espontânea  coleta de artigos em jornais sobre Literatura Africana.  À  Celinha,  pela  amorosa  companhia,  imprescindíveis  cuidados  a  minha  pessoa, incentivo nas horas difíceis e atenção dedicada ao restabelecimento  de minha saúde;  Ao menino Lucas, pelas renovadas alegrias e o desabrochar de um novo amor!  À constante, incansável e criativa companhia de Chico, meu amado gato  Aos/Às  querida(o)s  amiga(o)s  e  familiares,  que  compreenderam  minhas  indelicadas ausências em suas vidas: Ângela, Angelina, Derzu, Dudui, Gilberta,  Hilda, Lucinha, Luiz, Márcia Luciana, Mara, Marluce, Sérgio Bernardo, Sidna e  tia Diva;  Aos  familiares  recifenses,  que  me  acolheram  durante  minha  estadia  nesta  cidade: tia Toinha, tio Paulo, tia Zuila, meus primos Fátima, Eduardo, Sérgio e  suas famílias;  A Romero, pelos cuidados profissionais que me dedicou;  À equipe da Biblioteca Livro em Roda, pelo retorno ao lúdico;  Às  parceiras  da  Cunhã  Coletivo  Feminista,  pela  energia  favorável  e  incentivadora;  A cada uma e a cada um dos professores que compõem o Departamento de  Fundamentação da Educação do Centro de Educação da UFPB, pelo suporte  efetivo ao meu afastamento;  A Jozenaldo Gama Barreto, secretário da Coordenadoria Geral de Capacitação  Docente da UFPB, pela competência e dedicação em seu trabalho;  À coordenação do Programa de Pós­graduação em Letras;  À Diva Rego e a Jozaías Santos, pela presteza nas providências cotidianas;  Ao Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica, pela concessão  de bolsa, o que facilitou a execução deste trabalho. Preciso ser um outro  para ser eu mesmo  Sou grão de rocha  Sou o vento que a desgasta  Sou pólen sem insecto  Sou areia sustentando o sexo das árvores  Existo onde me desconheço  aguardando pelo meu passado ansiando  a esperança do futuro  No mundo que combato  morro  no mundo por que luto  nasço  (Mia Couto, 1999) RESUMO  O  objetivo  principal  desta  tese  é  analisar,  em  dois  romances  do  autor  moçambicano Mia Couto ­ O último voo do flamingo (2005) e Um rio chamado  tempo, uma casa chamada Terra  (2003)  ­  as  representações  literárias  de  mudanças  territoriais  e  identitárias  experienciadas  por  sujeitos  que  permanecem em Moçambique e por aqueles que emigram e depois regressam  para lá. Ao longo deste estudo, aspectos de ancoragem sociocultural e afetiva,  em um contexto intersticial e pós­colonial, são examinados através de recursos  dos estudos literários comparativos da teoria pós­colonial. A problematização  desses fenômenos está baseada no pensamento de Homi Bhabha, Stuart Hall,  Edward  Said,  Édouard  Glissant,  Michael  Bakhtin,  Octavio  Paz,  Gaston  Bachelard  and  Paul  Ricoeur,  entre  outros.  Na  Introdução,  enfoques  dos  estudos culturais e do pós­colonialismo são focalizados. No primeiro capítulo, a  análise  centra­se  na  relação  entre  as  línguas  portuguesa  e  bantu.  Em  tal  diversificado  universo  etnolinguístico,  a  justaposição  de  vozes  na  literatura  africana escrita em português é discutida, mais especificamente, na obra de  Mia  Couto.  No  segundo  capítulo,  são  problematizados  os  efeitos  da  colonização  e  da  guerra  no  território  moçambicano  bem  como  sobre  seus  habitantes. Nesse sentido, o foco de análise se direciona aos deslocamentos  dos sujeitos dentro de sua própria terra: a experiência do estranhamento, o  exílio interior, impulsos de contra­habitação e errância. No último capítulo, são  discutidas a rememoração e a recuperação de vozes silenciadas, que surgem  como  estratégias  significativas  tanto  de  resistência  quanto  de  ancoragem  sociocultural  e  afetiva,  favorecendo  para  uma  (re)  construção  identitária  coletiva e/ou individual.  Palavras­chave: Migração. Identidade. Memória. Silêncio. Pós­colonialismo.

Description:
moçambicano Mia Couto O último voo do flamingo (2005) e Um rio chamado filosofia de experiências acumuladas e dialéticas do cotidiano, ora
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.