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Ana Lúcia Poltronieri Darcilia Simões Maria Noêmi Freitas PDF

508 Pages·2011·7.65 MB·English
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Ana Lúcia Poltronieri Darcilia Simões Maria Noêmi Freitas (Orgs.) DIÁLOGOS INTERSEMIÓTICOS – VOL. II- ISBN 978-85-86837-92-0 Copyrigth @ 2011 Martins, Simões & Freitas Publicações Dialogarts http://www.dialogarts.uerj.br Organizadoras do volume:  Ana Lúcia M. R. Poltronieri Martins  Darcilia M. P. Simões  Maria Noêmi F. da Costa Freitas Editora: Darcilia Simões – http://www.darciliasimoes.pro.br Co-coordenador do projeto:  Flavio García — [email protected] Coordenador de divulgação: Cláudio Cezar Henriques — [email protected] Diagramação:  Carlos Henrique Braga Brandão  Elizabeth Estumano Freire  Marcos da Rocha Vieira Capa:  Carlos Henrique Braga Brandão Revisão:  Ana Lúcia M. R. Poltronieri Martins  Maria Noêmi F. da Costa Freitas Logo Dialogarts:  Gisela Abad — [email protected] Centro de Educação e Humanidades UERJ — DEPEXT — SR3 — Publicações Dialogarts 2 Ana Lúcia M. R. Poltronieri Martins, Darcilia M. P. Simões & Maria Noêmi F. da Costa Freitas (orgs.) FICHA CATALOGRÁFICA M410 Diálogos intersemióticos II. Ana Lúcia M. R. Poltronieri Martins, Darcilia M. P. Simões & Maria Noêmi F. da Costa Freitas (orgs.) Rio de Janeiro: Dialogarts, 2011. Publicações Dialogarts Bibliografia. ISBN 978-85-86837-92-0 1.Linguística 2.Semiótica. 4. Línguagens e Códigos 5. Pesquisa e Ensino. I. Ana Lucia Poltronieri; Simões, Darcilia; e Maria Noêmi Freitas (orgs.) - I - Universidade do Estado do Rio de Janeiro. II - Departamento de Extensão. III. Título. CDD. 410.407 Correspondências para: UERJ/IL - a/c Darcilia Simões R. São Francisco Xavier, 524 sala 11.139-F Maracanã - Rio de Janeiro: CEP 20 569-900 Contatos: [email protected] [email protected] [email protected] URL: http://www.dialogarts.uerj.br 3 DIÁLOGOS INTERSEMIÓTICOS – VOL. II- ISBN 978-85-86837-92-0 APRESENTAÇÃO O desenvolvimento dos estudos semióticos reflete a busca incessante de uma concepção que compreenda todas as constituições sígnicas. De Aristóteles até os dias atuais, esses estudos têm apresentado caminhos necessários para as práticas de leitura dos variados códigos, que ocupam os espaços sociais de comunicação, e vêm corroborando a ideia de que a Semiótica, de modo geral, permeia as teorias da significação e do sentido. A interpretação dos signos é mais que uma atividade fundamental na construção dos sentidos, é um método de análise dos conteúdos textuais, seja qual for a teoria de base. Os trabalhos reunidos neste livro comprovam isso. Reunidos sob o tema Diálogos Intersemióticos II, os trabalhos constantes neste volume contemplam diversas áreas e linhas de pesquisa, como as Semióticas de Peirce e a de Greimas, a Semiolinguística, a Semiótica das Culturas, a Semiótica Discursiva, a Teoria da Iconicidade Verbal, a Linguística Sistêmico-Funcional, a Análise do Discurso de linha francesa, a Análise Crítica do Discurso, a Teoria da Mediação, a Estilística, a Pragmática, a Lexicologia, a Tradução, o Design e as linguísticas do texto, da enunciação e da cognição. Postos em diálogo entre si em reuniões acadêmicas como o Colóquio de Semiótica (que já teve 3 versões de porte internacional) produzido pelo Grupo de Pesquisa Semiótica, Leitura e Produção de Textos — o SELEPROT, esses estudos reforçam a contribuição multidisciplinar da Semiótica, como ciência e método, e como ponto de convergência de várias outras ciências reconhecidamente constituídas e fortes. Acreditamos que o sucesso de toda essa produção acadêmica, aplicada à leitura dos textos em sua diversidade, tem por base a crença de que a interpretação é um processo dinâmico, interativo e contínuo de constituição das linguagens que, com seu caráter simbólico, organizam e informam as experiências humanas, nos mais diversos campos sócio-históricos e culturais. Ana Lúcia M. R. Poltronieri Martins Darcilia Marindir P. Simões Maria Noêmi F. da Costa Freitas Membros do SELEPROT 4 Ana Lúcia M. R. Poltronieri Martins, Darcilia M. P. Simões & Maria Noêmi F. da Costa Freitas (orgs.) ÍNDICE O DIREITO DE APRENDER LITERATURA: ESTUDOS SOBRE O LETRAMENTO LITERÁRIO ENVOLVENDO UMA ESCOLA DE ASSENTAMENTO RURAL NO NORTE DO TOCANTINS............................................................................................................................................................ 8 Francisco de ASSIS NETO CULTURA E TEXTOS JORNALÍSTICOS: UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO SEMIÓTICO APLICADO. ................................................................................................................................ 25 Lais Máximo BARRETO AS TRÊS CATEGORIAS PEIRCEANAS APLICADAS AO PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA EM DESIGN ............................................................................................................................... 40 Laíse Miolo de MORAES, Flávio Roberto GONÇALVES DA TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA COMO POÉTICA DAS RELAÇÕES .................. 50 Luciano Barbosa JUSTINO VARIAÇÕES SOBRE O TEMA DESIGN: O SIGNO, O PROJÉCTIL E O ACONTECIMENTO ........................................................................................................................................... 59 M. Lucília BORGES VISÃO SEMIÓTICA DO SUBSTANTIVO: VALORES ESTILÍSTICOS, PRAGMÁTICOS E DISCURSIVOS ............................................................................................................... 87 Maria Noêmi FREITAS, ICONICIDADE LEXICAL E INTERTEXTUALIDADE NA LETRA-DE-MÚSICA “SAGARANA” ................................................................................................................................................ 96 Marilza Maia de Souza de PAIVA A ESCOLHA LEXICAL NO DISCURSO DESCRITIVO: UM RECURSO DE ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA .......................................................................................................... 108 Marina Alves LOUREIRO PARTÍCULAS DE UMA NOVA ORDEM: UMA BREVE ANÁLISE SEMIÓTICA, ONDE ARTE, CIÊNCIA E RELIGIÃO SE FUNDEM NA NET ART.............................................. 125 Marlise BORGES O SINCRETISMO NAS CAMPANHAS DA LINGERIE DULOREN: CAMPANHA DEMONÍACA NO ANO DE 2007. ............................................................................................................ 135 Patrícia Margarida Farias COELHO 5 DIÁLOGOS INTERSEMIÓTICOS – VOL. II- ISBN 978-85-86837-92-0 A TEORIA DA ICONICIDADE VERBAL PARA PROVAS E CONCURSOS .............. 156 Priscila BARBOSA INTERSEMIOSE, ANTROPOFAGIA E INTERCULTURALIDADE: UM PROJETO DO CONTEMPORÂNEO NA POÉTICA DO MANGUEBEAT PERNAMBUCANO. ................ 167 Sílvio Sérgio Oliveira RODRIGUES AS ESCOLHAS SEMIÓTICAS NO FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM HUMANA: UM POUCO SOBRE LUTA HEGEMÔNICA NO DISCURSO DO ALUNO DA PERIFERIA. 184 Silvia Adélia Henrique GUIMARÃES POLIFONIA E SEMIÓTICA EM OBRA DIDÁTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II .................................................................................................... 210 Terezinha Fatima MARTINS FRANCO Brito OFICINA DA PALAVRA- PELOS CAMINHOS DAS LINGUAGENS ........................... 230 Valeria Cristina de Abreu Vale CAETANO A ICONICIDADE LEXICAL NA OBRA DE MARINA COLASANTI ............................. 242 Valéria CAMPOS MUNIZ SIGNOS, REALIDADE, ARBITRÁRIO E MOTIVAÇÃO: EM SAUSSURE E EM ALGUMAS NOVAS PERSPECTIVAS....................................................................................................... 257 Zinda VASCONCELLOS SEMIÓTICA DA DEFICIÊNCIA VISUAL: UMA INTERAÇÃO DOS SIGNOS DOS SONS .................................................................................................................................................................... 270 Adriana Russani ANDRADE, Érica Aparecida MOGGI, Meire Terezinha Barreiro CHIORATO, Maria Suzett Biembengut SANTADE COMPREENSÃO TEXTUAL SE ENSINA? A SEMIÓTICA PEIRCEANA COMO RESPOSTA A ALGUNS DILEMAS DE PROFESSORES DE LÍNGUA MATERNA ................ 281 Ana MALFACINI EU SEI, MAS NÃO DEVIA: INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCURSIVIDADE NAS CRÔNICAS DE MARINA COLASANTI ........................................................................................ 302 Ângela Cristina Rodrigues de CASTRO A SEMIÓTICA NO LIVRO DIDÁTICO DE BIOLOGIA ..................................................... 317 Antonio Fernando de SOUZA NAUSEA E REPRESENTAÇÃO: ESTORVO, O FILME .................................................... 333 6 Ana Lúcia M. R. Poltronieri Martins, Darcilia M. P. Simões & Maria Noêmi F. da Costa Freitas (orgs.) Carlos Roberto da Silva SANTOS RIO 2016, CIDADE OLÍMPICA: ANÁLISE SEMIÓTICA DE ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS ............................................................................................................................................. 344 Claudia Moura da ROCHA OBSERVAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO E COGNITIVO INFANTIL NA PERSPECTIVA DAS MATRIZES DA LINGUAGEM E PENSAMENTO ...... 357 Claudio Manoel de Carvalho CORREIA DESIGN E EDUCAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOCULTURAL ........................................................................................... 374 Gustavo COSSIO, Laíse Miolo de MORAES, Flávio Roberto GONÇALVES LIBRAS: ALGUMAS REFLEXÕES LINGUÍSTICO-SEMIÓTICAS ............................... 390 Denilson Pereira de MATOS, Denise P. MONTEMOR A ICONICIDADE E O ESTILO COMO ESTRATÉGIAS DE COMPREENSÃO ......... 412 Maria Dulcinéa de Sousa RODRIGUES NEM ANTIGA, NEM MODERNA: NOTAS SOBRE O ESTUDO DO RITMO NA PINTURA DE ANITA MALFATTI ............................................................................................................ 429 Ednize Judite Andrade da Silva MONTEIRO O INTERDISCURSO ESTILÍSTICO DE MILLÔR FERNANDES .................................. 445 Elmar Rosa de AQUINO AS CATEGORIAIS DO SIGNO LINGUÍSTICO E A ARGUMENTAÇÃO COMO ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO EM PROPAGANDAS COMERCIAIS. ................................... 464 Fabiana dos Anjos PINTO REVISTAS FEMININAS: A IDEOLOGIA SE CONHECE DESDE A CAPA. .............. 492 Flávia Cassino ESTEVES 7 DIÁLOGOS INTERSEMIÓTICOS – VOL. II- ISBN 978-85-86837-92-0 O DIREITO DE APRENDER LITERATURA: ESTUDOS SOBRE O LETRAMENTO LITERÁRIO ENVOLVENDO UMA ESCOLA DE ASSENTAMENTO RURAL NO NORTE DO TOCANTINS Francisco de ASSIS NETO1 RESUMO: A educação do campo vem passando por profundas mudanças no que diz respeito às perspectivas, forçando o surgimento de práticas pedagógicas que se adéquem ao mundo rural e às exigências da atualidade. Nesse contexto, nosso trabalho privilegia uma unidade escolar situada na zona rural do município de Nova Olinda, norte do Tocantins. Diante de uma educação de cunho pragmático, nosso olhar se volta para o lugar da literatura na formação dos adolescentes nessa escola: há lugar para a literatura, para a formação de um leitor que encontre prazer numa produção textual distante de suas aplicações mais imediatas ligadas à sobrevivência? Dentro dessa conjuntura, tomamos inicialmente, como referencial teórico, a semiótica discursiva, principalmente a partir dos trabalhos suscitados pela publicação de Da imperfeição, por Greimas (2002). Nessa obra, o semioticista discute a relação que se estabelece entre sujeito e objeto em situações que caracterizam o evento estético: arrebatado pelo objeto, que se apresenta de modo “pregnante”, o sujeito se vê por ele envolvido de forma extraordinária, comovendo-se de um modo particular, imprevisto. Passado o instante que marca essa aparição estética, o sujeito inicia um percurso de busca de nova experiência, guardando nostalgias desse momento de êxtase. Aqui, interessa-nos, mais particularmente, a relação de sujeito com o texto literário, aquele cuja linguagem surpreende, desestabiliza o sujeito leitor, comovendo-o, iluminando-o. Como corpus, nosso trabalho considera: relatos de estudantes do ensino médio, analisando os sentidos que atribuem à leitura do texto literário; entrevistas; conversas informais; análise de material didático, assim como observação de aulas. PALAVRAS-CHAVE: Educação do campo; Letramento literário; Semiótica discursiva. ABSTRACT: Rural education has undergone profound changes with regard to the outlook, forcing the emergence of pedagogical practices that are appropriate in rural areas and the demands of today. In this context, our work focuses on a rural school located in Nova Olinda, north of Tocantins. Faced with a pragmatic education, our gaze turns to the place of literature in the formation of these school adolescents: is there place for literature, for the formation of a reader who finds pleasure in textual production away from its most immediate applications related to survival? Within this juncture, we initially take discourse semiotics as a theoretical framework, especially from the works raised by the publication of De l’Imperfection (Of the Imperfection) by Greimas (2002). In this work, the semiotician discusses the relationship established between subject and object in situations that characterize the aesthetic event: caught by the object, which is presented in a "pregnant" way, the subject is seen involved in an extraordinary way, thrilled to in a particular way, unexpected. After the moment that marks the aesthetic appearance, the subject initiates a route search for a new experience, holding this moment of nostalgia and ecstasy. Here, we are interested in, more particularly, the relationship with the literary text, one whose language surprisingly, destabilizes the individual reader, thrilled him. As a corpus, our work considers: reports of high school students, analyzing the meanings they attach to the reading of literary texts; interviews; informal conversations; analysis of teaching materials, as well as classroom observation. KEY WORDS: Rural education; Literary literacy; Discourse semiotics. 1 Francisco de Assis Neto é professor de Língua Portuguesa ligado à Secretaria de Educação do Estado do Tocantins e mestrando em Ensino de Língua e Literatura no Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Tocantins. 8 Ana Lúcia M. R. Poltronieri Martins, Darcilia M. P. Simões & Maria Noêmi F. da Costa Freitas (orgs.) Introdução Há muito que a educação do campo vem passando por profundas mudanças no que diz respeito às perspectivas e, consequentemente, às políticas públicas para essa realidade, transformando as ações educativas e forçando o surgimento de práticas pedagógicas que se adéquem ao mundo rural e às exigências da atualidade. Deixou, nos dias de hoje, de ser aquela educação esquecida e marginalizada e passou a uma educação repensada e instigante (SOUZA: 2007, p. 9). As mudanças foram ocorrendo ao longo de décadas, através das reivindicações dos movimentos sociais, por meio de ações realizadas pelos próprios moradores do campo e, como consequência, advinda de políticas públicas que procuraram atender a essa nova dinâmica. Arroyo, em introdução a Souza (2007), nos instiga a pensar sobre isso: Por que a Educação do Campo vem fazendo essa travessia? Porque o campo vem fazendo seu percurso nas décadas recentes, o que nos está obrigando a acompanhá- la como educadores. A nova dinâmica do campo interroga a sociedade, o Estado e suas políticas, interroga o sistema escolar, as escolas, os currículos, a formação e prática docente. Interroga os dirigentes estaduais e municipais de educação e interroga os centros de formação de educadoras e educadores do campo. (ARROYO in SOUZA: 2007, p. 9) Há, como destaca Arroyo, um percurso próprio do campo, que não é nem pode ser um reflexo ou uma reprodução do que acontece na cidade, uma vez que se está diante de uma realidade própria, diferente da urbana, e que, obviamente, exige para si uma educação que possa atender às suas demandas particulares, aos seus anseios, sua cultura, às necessidades de trabalhadores e cidadãos. E essa dinâmica, por ser diferente e pelo fato de a educação não se ter organizado para ela ao longo de séculos, é questionadora no que diz respeito às práticas educativas, levando-nos a pensar sobre a urgência de uma adequação do sistema escolar, dos currículos e da formação de professores que atendem às comunidades rurais. No Estado do Tocantins, em âmbito estadual, foi adotado o Programa Direito de Aprender, criado pelo UNICEF e lançado em 2004 pela Secretaria Estadual de Educação, para atender às comunidades que vivem distante dos centros urbanos e que apresentam dificuldades para chegar até as escolas da cidade. O programa oferece o 9

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para que morresse em paz e feliz, ou melhor, um ato de extrema unção. intended to verify the way how happens the intersystemic joint verb-space-visual in these The phrasal structure used by her, reveals another important.
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