DADOS DE COPYRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.Info ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível." Podem o amor e o desejo sobreviver ao tempo? Neste romance repleto de alusões filosóficas e literárias originalmente publicado em 1996, Doris Lessing investiga as raízes profundas dessas emoções na psicanálise, partindo do princípio de que os desejos e anseios de uma pessoa apaixonada têm suas raízes nas necessidades de amor da primeira infância. Sarah Durham tem sessenta e cinco anos e há mais de vinte suspendeu voluntária e serenamente sua vida amorosa. Após a morte do marido, que não deixou nenhum seguro ou herança para o recomeço de sua vida com os filhos, ela é obrigada a se lançar numa incerta carreira de freelancer. O acaso e a paixão pela arte dramática acabam conduzindo-a ao posto de diretora-gerente do Green Bird, respeitado teatro do circuito de vanguarda de Londres que ela e seus amigos fundaram na década de 1970. À espera da velhice, Sarah focaliza sua ainda vasta energia no trabalho, que inclui a direção de algumas peças. No entanto, ao escrever um drama sobre a vida de Julie Vairon — jovem pintora e musicista da Martinica que na década de 1880 emigrou para o sul da França, onde viveu trágicos amores —, ela passa pelo intenso tumulto de ver ressurgir sua capacidade de se apaixonar. No decorrer dos ensaios e da temporada da peça, todo o elenco envolvido se vê influenciado pelo enredo, e Sarah encontra o amor, de novo, primeiro em Bill, um belo ator andrógino, em seguida no diretor do espetáculo, Henry, ambos muito mais jovens que ela. Explicitando sua dívida com diversos autores que já se detiveram sobre a natureza do amor — Stendhal, Goethe, Safo de Lesbos, Bob Dylan —, Doris Lessing analisa as dificuldades que os hábitos sociais impõem à plenitude amorosa da mulher com foco nas afinidades entre o amor romântico, a depressão e a dor psíquica. A autora examina com lúcida atenção as privações emocionais da infância e suas marcas na mulher adulta. Quando recebeu o prêmio Nobel de literatura, em 2007, sua arte narrativa foi saudada pela Academia Sueca como “um épico da experiência feminina, cujo ceticismo, paixão e poder visionário investigam em profundidade uma civilização fragmentada”. TRADUÇÃO JOSÉ RUBENS SIQUEIRA Com respeitosos salamaleques aos grandes cartógrafos dessa região, particularmente Stendhal, em Amor, e Marcel Proust. E com carinhosos, talvez envergonhados acenos a alguns dos famosos viajantes que passaram por ela: Goethe, Richardson, em Clarissa, Henry Handel Richardson (uma mulher), em Maurice Guest, Christina Stead, em For love alone, e a incomparável Colette, em Chéri. AGRADECIMENTOS D. H. Lawrence, Gerard Manley Hopkins, Shakespeare, Elizabeth Barrett Browning, Edward Thomas, Publilius Syrus, Byron, Browning, Alfred Lord Tennyson, Louis MacNeice, Plauto, George Eliot, Charles Dickens, Eclesiastes, T. S. Eliot, Safo, Bob Dylan, François Villon, John Vanbrugh, Aphra Behn, John Dryden, Andrew Marvell, Cecil Spring Rice, arcebispo Whately, de Dublin, Harry Graham. Memória Uma tinha beleza E duas ou três tinham charme, Mas charme e beleza eram nada