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Amar, verbo intransitivo: conjugações PDF

165 Pages·2014·3.27 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS COMPARADOS DE LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA CARLA MOREIRA KINZO Amar, verbo intransitivo: conjugações São Paulo 2014 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS COMPARADOS DE LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Amar, verbo intransitivo: conjugações Carla Moreira Kinzo Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Letras. Orientadora: Profa. Dra. Fabiana Buitor Carelli São Paulo 2014   2 Carla Moreira Kinzo Amar, verbo intransitivo: conjugações Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Letras. Orientadora: Profa. Dra. Fabiana Buitor Carelli Aprovado em:________________________________________________________ Banca examinadora 1o. Examinador:_______________________________________________________ Instituição: _______________________________ Assinatura:_________________ 2o. Examinador: ______________________________________________________ Instituição: _______________________________ Assinatura:_________________ 3o. Examinador:______________________________________________________ Instituição: _______________________________ Assinatura:_________________   3 Para Maria D’Álva Gil Kinzo (in memoriam)   4 AGRADECIMENTOS À minha orientadora, Profa. Dra. Fabiana Carelli, que desde que me recebeu na sala de aula (eu, sua aluna da graduação ainda, com uma cópia do roteiro do Paulo Emilio nas mãos para lhe mostrar), me encorajou a seguir com o trabalho – sem duvidar, desde o princípio (e me conhecendo muito pouco então) que desse material pudesse emergir tanto aprendizado e tanta troca. Ao Prof. Carlos Augusto Calil, que, em uma conversa inestimável em sua sala no CTR, me contou de Paulo Emilio (e de cinema) mais do que eu poderia absorver em muitas horas de leitura sobre o assunto. À Profa. Dra. Telê Ancona Lopez que, em 2004, me contou que havia um roteiro esquecido de Paulo Emilio na Cinemateca, esperando para ser estudado. À funcionária da Cinemateca que, em 2004, me deu uma cópia deste roteiro do lado de fora, na rua, porque a Instituição estava em greve. (Infelizmente não me lembro seu nome; faz dez anos). À colega Edimara Lisboa, que me apontou as migalhas no caminho que me levariam na direção da Profa. Fabiana. Aos meus pais, Luiz Carlos Kinzo e Maria Iêda Moreira, que nunca duvidaram das minhas escolhas (e elas foram muitas, muito diversas e muito arriscadas, por muito tempo). Às minhas irmãs, Catia Moreira Fath e Ligia Kinzo, que sabem me acolher, quando duvido. Ao meu marido, Marcos Gomes, que sabe me tomar pela mão, quando me perco. E dedico este trabalho – e todos os que virão dentro da Universidade, se eu prosseguir – para a Profa. Dra. Maria D’Álva Gil Kinzo. Por ter vivido uma vida tão brilhante quanto breve.   5 RESUMO Este projeto de pesquisa tem como objetivo realizar um estudo comparado entre o livro Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade e os roteiros – jamais filmados ou publicados – que o professor, roteirista e crítico de cinema Paulo Emilio Salles Gomes fez a partir do livro. A proposta da dissertação é comparar roteiros e livro, tendo como base um estudo da problemática da focalização, de modo que se busque um sentido para o conjunto de diferenças verificadas na passagem do livro aos roteiros. É central, neste projeto, tentar entender a que tipo de leitura do romance as modificações promovidas pelos roteiros servem, sobretudo no que diz respeito à construção da voz narrativa. Com isso, esperamos contribuir para os estudos da obra de Paulo Emilio Salles Gomes, bem como esmiuçar a específica leitura que os roteiros fazem do texto (e do contexto) de Mário de Andrade. Palavras-chave: Literatura e Cinema; Narrador; Focalização; Mário de Andrade; Adaptação; Paulo Emilio Salles Gomes.   6 ABSTRACT The aim of this work is to analyze the screenplays written by film critic Paulo Emilio Salles Gomes which were based on the book Fräulein, by Mário de Andrade (New York: The Macaulay Company, 1933). These screenplays were never published nor made into film. This thesis compares both the screenplays and the book, and it is based on the The Theory of Point of View in fiction. In addition, the objective is to find meaning in the differences between the book and screenplays. This will enable us to understand how these changes can offer an alternate interpretation of Andrade's book. Keywords: Literature and Cinema; Narrator; Focalization; Mário de Andrade; Adaptation; Paulo Emilio Salles Gomes.   7 SUMÁRIO PREÂMBULO..............................................................................................................................13 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................15 Conjugações para Amar, verbo intransitivo................................................................17 CAPÍTULO I: Conjugações entre cinema e letra........................................................................21 Do cinematógrafo às letras, das letras ao cinema........................................................21 A perspectiva comparatista na conjugação letras | película.........................................38 Um eixo para as conjugações: a narrativa...................................................................41 Um olhar sobre o mundo: o ponto de vista..................................................................44 O ponto de vista e o autor implícito no cinema...........................................................52 Metaficção...................................................................................................................55 CAPÍTULO II: As conjugações de Mário...................................................................................58 Recepção.....................................................................................................................60 Um narrador caprichoso..............................................................................................67 Os espaços “entre”.......................................................................................................71 Um caminho para a desindividualização.....................................................................81 O narrador em cena (e a tentativa de implosão do ponto de vista único)....................83 A contemplação em xeque...........................................................................................87 CAPÍTULO III: As conjugações de Paulo..................................................................................89 Paulo Emilio................................................................................................................89 Crítico..........................................................................................................................91 Na ficção......................................................................................................................93 Roteirista......................................................................................................................95 Do livro aos roteiros, dos roteiros ao livro..................................................................97 Um narrador que se desdobra (ou dois narradores que se conjugam): de Mário para Paulo............................................................................................................................97 Roteiro/versão II – Raul Morais e a torção no ponto de vista...................................100 Raul Morais e a entrada de Fräulein..........................................................................104 A personagem Maria Luísa (e as interferências de Raul Morais na trama................107 O “grande susto”: diferentes perspectivas na saída de Fräulein ...............................113 Uma Fräulein que se diz............................................................................................115 A “mistura” de Mário................................................................................................117   8 A “mistura” de Paulo (ou uma maneira de tramar comentando)...............................121 Sequências finais.......................................................................................................125 A crítica feita no claro/escuro....................................................................................128 Na figura do poeta modernista, um eco do roteirista.................................................129 INTERLÚDIO ENTRE CAPÍTULOS..............................................................................................130 CAPÍTULO IV: Nossas conjugações – sem receio do sal (e adiante).......................................131 Um pensamento sobre o mundo................................................................................134 Contexto: o lugar do cineasta (e do intelectual) nas imagens do país no cinema dos anos 1970...................................................................................................................136 Luz e trevas................................................................................................................139 Representações do intelectual....................................................................................141 Narrar.........................................................................................................................143 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................147 ANEXOS...................................................................................................................................153 Decupagem em sequências numeradas | Roteiro/versão I.........................................153 Decupagem em sequências numeradas | Roteiro/versão II........................................157 Decupagem em sequências numeradas | Livro..........................................................163   9 “Eu sou um escritor difícil/ Que a muita gente enquizila/ Porém essa culpa é fácil/ De se acabar duma vez/ É só tirar a cortina/ Que entra luz nesta escurez”. Lundu do escritor difícil, poema de MÁRIO DE ANDRADE   10

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DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS .. propõe alguns desvios, por meio de um Narrador que principia por aparecer, cá e
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