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Alternativas de Gerência de Unidades Públicas de Saúde PDF

157 Pages·2015·1.14 MB·Portuguese
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Brasília, 2015 | 1.a edição ALTERNATIVAS DE GERÊNCIA DE UNIDADES PÚBLICAS DE SAÚDE © 2015 – 1a Edição CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE – CONASS É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citadas a fonte e a autoria. A coleção Para Entender a Gestão do SUS – 2015 está disponível gratuitamente para download no site www.conass.org.br. Tiragem: 8 mil exemplares. ISBN 978-85-8071-029-8 Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Alternativas de Gerência de Unidades Públicas de Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2015. 157 p. ISBN 978-85-8071-029-8 Sistema de Saúde I. NLM WA 525 Secretários de Estado da Saúde 2015 AC F rancisco Armando Melo PB Roberta Abath AL R ozangela Wyszomirska PE José Iran Costa Júnior AM W ilson Duarte Alecrim PI Francisco Costa AP P e dro Rodrigues Gonçalves Leite PR Michele Caputo Neto BA F ábio Vilas Boas RJ Felipe Peixoto CE C arlile Lavor RN José Ricardo Lagreca DF João Batista de Sousa RO Williames Pimentel ES Ricardo de Oliveira RR Kalil Gibran Linhares Coelho GO Leonardo Vilela RS João Gabbardo dos Reis MA Marcos Pacheco SC João Paulo Kleinubing MG F austo Pereira dos Santos SE José Macêdo Sobral MS Nelson Barbosa Tavares SP David Uip MT Marco Aurélio Bertulio TO Samuel Braga Bonilha PA Heloísa Maria Melo e Silva Guimarães Diretoria do CONASS 2014/2015 Presidente Wilson Duarte Alecrim (AM) Vice-Presidentes Região Centro-Oeste Halim Antonio Girade (GO) Região Nordeste Jorge Villas Boas (AL) Região Norte Hélio Franco de Macedo Júnior (PA) Região Sudeste Marcos Esner Musafir (RJ) Região Sul Michele Caputo Neto (PR) Equipe Técnica do CONASS Secretário Executivo Jurandi Frutuoso Assessoria de Relações Internacionais Fernando Cupertino Assessoria Jurídica Alethele de Oliveira Santos Assessoria de Comunicação Social Adriane Cruz Marcus Carvalho Tatiana Rosa Coordenação de Núcleos Técnicos Rita de Cássia Bertão Cataneli Coordenação de Desenvolvimento Institucional Ricardo F. Scotti Assessoria Técnica Alessandra Schneider Beatriz Figueiredo Dobashi Eliana Maria Ribeiro Dourado Lídia Tonon Lore Lamb Lourdes Almeida Maria José Evangelista Maria Zélia Soares Lins Nereu Henrique Mansano René Santos Tereza Cristina Amaral Viviane Rocha De Luiz Organização da Coleção René Santos Coordenação do Livro Lourdes Almeida Colaboradora Valéria Alpino Salgado Revisão Técnica René Santos Revisão Ortográfica Sem Fronteira Idiomas Edição Adriane Cruz Tatiana Rosa Projeto Gráfico e Diagramação Marcus Carvalho Como usar o QR Code Para fazer a leitura dos códigos é preciso ter um smartphone ou tablet equipado com câmera, acesso à internet e um aplica- tivo leitor de QR Code. Acesse os conteúdos complementares de forma dinâmica e fique sempre atualizado! Abra o aplicativo e Aguarde o aplicativo O aplicativo irá Você será direcionado aponte a câmera para escanear o QR Code processar o código ao conteúdo online. o QR Code Sumário 8 APRESENTAÇÃO 9 INTRODUÇÃO 12 CAPÍTULO 1 – MODELOS DE GERÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 20 CAPÍTULO 2 – MODELOS DE GERÊNCIA DE ATUAÇÃO DIRETA 80 CAPÍTULO 3 – MODELOS DE GERÊNCIA DE ATUAÇÃO INDIRETA 118 CAPÍTULO 4 – LEI N. 13.019, DE 31 DE JULHO DE 2014 138 CAPÍTULO 5 – MODELOS DE GERÊNCIA DAS SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE 143 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Apresentação Entre os temas que têm sido debatidos pelos Secretários Esta- duais de Saúde nas assembleias regulares do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) ou em oficinas específicas, o que trata das alternativas de gerência de unidades públicas de saúde tem-se destacado por ser um desafio a ser enfrentado pe- los gestores do SUS, pois está vinculado à melhoria da gestão e do atendimento da população e à eficiência dos serviços que são oferecidos. O CONASS já tem publicado alguns documentos sobre este tema ao longo dos anos como o CONASS Documenta n. 14 e a Revista Consensus n. 36 de 2008, fruto de debates e reuniões de consenso realizadas. Este livro procura aprofundar este debate e contempla uma análise dos principais modelos da Administração Pública brasilei- ra: órgãos da administração direta e entidades da administração indireta, bem como o resultado de um levantamento dos modelos de gerência utilizados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, reali- zado pelo CONASS em 2014. Dessa forma, o CONASS espera oferecer contribuições para o fortalecimento da gestão estadual e instrumentos para a capacita- ção dos técnicos das secretarias estaduais de saúde, cumprindo, assim, as suas finalidades de prestar assessoramento técnico em assuntos ligados à gestão do sistema de saúde, disseminar informa- ções e produzir e difundir o conhecimento. Wilson Duarte Alecrim Presidente do CONASS 8 PARA ENTENDER A GESTÃO DO SUS | 2015 Introdução Evoluir para um modelo de Administração Pública capaz de efetivar os ideais nacionais de liberdade e igualdade, justiça, se- gurança, bem-estar e desenvolvimento, na forma cristalizada pela Constituição Federal de 1988, constitui o grande desafio atual dos governos nacional, estaduais e municipais do país. Esse desafio implica superar disparidades, contradições e anta- gonismos existentes na Sociedade Brasileira, com reflexos marcan- tes no modo de atuação das estruturas estatais. Apesar dos avanços alcançados pelas sucessivas reformas ad- ministrativas intentadas na Administração Pública Brasileira, ainda vigora, na burocracia nacional, um modelo de organização e funcio- namento autocentrado, baseado no controle de meios,1 e ancorado por um ordenamento jurídico obsoleto, caracterizado por lacunas, sobreposições e desalinho aos novos paradigmas e valores constitu- cionais e mundiais. Esse descompasso entre os ideais e objetivos na- cionais e o modus operandi da máquina pública tem corroído a ca- pacidade regulatória do Estado e imobilizado a sua ação executiva. Atualmente, os modelos de gerência de atuação direta e indire- ta existentes no ordenamento jurídico-administrativo nacional ou estão referenciados nas disposições do Decreto-Lei n. 200, de 19672 1 O controle da Administração Pública brasileira é, essencialmente, de natureza institucional e incide a posteriori sobre os atos administrativos, desempenhado por órgãos cujo foco é o controle da correta aplicação dos recursos federais repas- sados a estados, municípios e Distrito Federal como CGU, TCU, Ministério Público e Tribunais. Praticamente não existem mecanismos que privilegiem o controle social efetivo da ação, exercido ex ante. 2 A reforma administrativa de 1964-1967, de caráter inovador e ainda atual, foi precursora de muitas das ideias que seriam apresentadas, quase 20 anos de- pois, como parte de uma revolução gerencial. Embora muitos dos seus principais conceitos tenham sido obscurecidos pela evolução do regime rumo a um maior ALTERNATIVAS DE GERÊNCIA DE UNIDADES PÚBLICAS DE SAÚDE 9 ou estão em total desarticulação com essa norma. Ademais, tanto o Decreto-Lei n. 200, conhecido como a “lei orgânica da Adminis- tração Pública”, quanto a Lei n. 4.320, de 1964, conhecida como a “lei de finanças” – principais marcos regulatórios da Administração Pública Brasileira –, remontam à década de 1960, quando o País vivenciava a experiência da ditadura militar. Além de fragmentado, o conjunto das leis e normas que rege, atualmente, o Setor Público é inadequado à realidade nacional, sendo que, muitas das legislações, inclusive, algumas mais recen- tes, foram construídas sob o espírito da desconfiança na discricio- nariedade do administrador público, dentro do paradigma do con- trole do ato, do processo e não do resultado esperado. Desse fato, decorrem diversas das disfunções na atuação da Administração Pública, com impactos significativos na área social que, por se caracterizar pela ação estatal direta na prestação po- sitiva (ou na garantia) de serviços à população, demanda menos burocracia e mais resultados concretos. Nada obstante a necessidade de agilidade e flexibilidade, a área social está submetida ao mesmo regime jurídico imposto às ativida- des estatais regulatórias, que exercem poderes de autoridade priva- tivos, reservadas aos órgãos da administração direta e às autarquias. Faltam, no país, tecnologias jurídico-institucionais consistentes que possam instrumentalizar adequadamente a intervenção esta- tal, especialmente quando o objetivo é o provimento direto de be- nefícios aos cidadãos, uma vez que grande parte dos referenciais jurídicos e dos modelos gerenciais desenvolvidos, até há poucos anos, voltavam-se fundamentalmente ao apoio de políticas de de- senvolvimento econômico. A viabilização da agenda política dos governos, especialmente no campo social, tem exigido, de forma crescente, a legitimação de endurecimento e fechamento, várias das principais novidades introduzidas pela Reforma do Aparelho do Estado de 1995 a 1998 já eram mencionadas naquela época. (Gaetani, 2003). 10 PARA ENTENDER A GESTÃO DO SUS | 2015

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Marcos Esner Musafir (RJ). Região Sul. Michele ídas antes da vigência da Constituição de 1988 que previa, expres- samente, a delegação de
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