ALGUMAS MULHERES DA (cid:19) (cid:19) HISTORIA DA MATEMATICA E A QUESTA~O DE GE^NERO EM CIE^NCIA E TECNOLOGIA JOA~O BATISTA DO NASCIMENTO UFPA/ICEN/Matem(cid:19)atica, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 E-mail: [email protected], [email protected] ~ MATERIALPARACAPACITAC(cid:24)AODOCENTEINTEGRANTEDASPRO- (cid:19) POSTASMETODOLOGICASDESENVOLVIDASPELOAUTOR,COMOA (cid:19) DO USO DO TEATRO NA AULA DE MATEMATICA, CUJO INFORME CONSTA NA REPORTAGEM: (cid:19) NOVO OLHAR SOBRE A MATEMATICA, Paulo Henrique Gadelha, Beira do Rio, Ano XXVI No 93, abril de 2011. www.ufpa.br/beiradorio/novo/index.php/leia-tambem/124-edicao-93{ abril/1189-novo-olhar-sobre-a-matematica Vers~ao Jun/2013 - sem revis~ao t(cid:19)ecnica - apenas para divulgac(cid:24)~ao, proibida qualquer forma de venda e basta pedir atualizac(cid:24)o~es, ou informe outro, pelo e-mail do autor. ESTE TRABALHO, ASSIM COMO NENHUM OUTRO DO AUTOR, POSSUI QUALQUER FONTE DE FINANCIAMENTO. Esta versa~o (cid:19)e dedicada, 25/04/2013, em memo(cid:19)ria do Matema(cid:19)tico Paraense CONSTANTINO MENEZES DE BARROS (O(cid:19)bidos-Pa, 19/08/1931, Rio de Janeiro-RJ, 06/03/1983). Versa~o de Constantino I, Nascimento, J. B., 05/05/2013, Blog Chupa Osso www.chupaosso.com.br/index.php/obidos/educacao/2149-vida-e-obra-de-constantino-menezes-de-barros, acesso jun/13 Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 2 CONTEU(cid:19)DO Pa(cid:19)g. INTRODUC(cid:24)A~O/APRESENTAC(cid:24)A~O 3 ENHEDUANA - A MATEMA(cid:19)TICA DOS TEMPOS B(cid:19)IBLICOS QUE E(cid:19) UMA DAS MAIS 4 ATUAIS ELISA - PERSONAGEM DA LITERATURA UNIVERSAL INSPIRADA EM SABER 7 MATEMA(cid:19)TICO HIPA(cid:19)TIA - PROFESSORA DE MATEMA(cid:19)TICA FOI BARBARAMENTE ASSASSINADA 9 ROSVITA - A PROFESSORA DE MATEMA(cid:19)TICA PERFEITAMENTE MUITO ALE(cid:19)M DA 11 ME(cid:19)DIA MADAME DU CHA^TELET - A MATEMA(cid:19)TICA QUE CONCILIAVA DOIS GE^NIOS 14 APE^NDICE - UM POUCO NA DIFERENC(cid:24)A DAS FORMULAC(cid:24)O~ES DE CA(cid:19)LCULO NEWTONIANO E LEIBNIZIANO MARIA GAETANA AGNESI-AMATEMA(cid:19)TICAAUTORADOPRIMEIROTEXTO 19 DIDA(cid:19)TICO EM CA(cid:19)LCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL E QUE RESOLVIA PROBLEMA ATE(cid:19) DORMINDO MARIE-SOPHIE GERMAIN - A MATEMA(cid:19)TICA QUE LANC(cid:24)OU BASE DO QUE 22 HOJE HA(cid:19) DE MAIS AVANC(cid:24)ADO EM ENGENHARIA MARY FAIRFAX SOMERVILLE - AMATEMA(cid:19)TICAQUECONQUISTOUPARTE 24 DO CE(cid:19)U, MAS NA~O SE LIVROU DE SOFRER CERTOS PRECONCEITOS TERRENOS ADA LOVELACE - AMATEMA(cid:19)TICAQUEFAZPARTEDABASEDACOMPUTAC(cid:24)A~O 27 MODERNA ou A POETISA DAS NOVAS TECNOLOGIAS SONJA KOVALEVSKY - A MATEMA(cid:19)TICA QUE FAZIA QUESTA~O DE ESTUDAR 30 COM GRANDES MESTRES E SUPEROU ALGUNS DESSES EMMY NOETHER - A MATEMA(cid:19)TICA QUE NOS LEGOU ANE(cid:19)IS BRILHANTES 32 MILEVA MARIC - NOS CEM ANOS DE EINSTEIN UM MINUTO PARA ESSA 37 MATEMA(cid:19)TICA E SUA EX-ESPOSA MAR(cid:19)ILIA PEIXOTO - A MATEMA(cid:19)TICA BRASILEIRA DINAMICAMENTE A(cid:18) 39 FRENTE DO SEU TEMPO EDUCAC(cid:24)A~O & DUNA QUENTE - A PROFESSORA QUE RACHAVA OS PE(cid:19)S 42 PELO SABER LEANAM - DA MITOLOGIA AMAZO^NIDA A(cid:18) SIMBOLIZAC(cid:24)A~O DA DOCE^NCIA EM 43 MATEMA(cid:19)TICA JAPIIM FE^MEA (Cacicus cela) - A ENGENHEIRA DONA DO NINHO QUE 45 BALANC(cid:24)A ANNE FRANK - AALUNATAGARELAQUEMOSTRAOQUE E(cid:19) SERDOCENTEDE 47 MATEMA(cid:19)TICA DE QUALIDADE ALAN TURING - UMDOSMAISESCANDALOSOSCASOSDEDISCRIMINAC(cid:24)A~ODE 49 GE^NERO DOS TEMPOS RECENTES PROFESSORA SANTANA - CANDIDATA A MELHOR DOCENTE DO ENSINO ?? BA(cid:19)SICO PARAENSE DIGRESSO~ES 59 BURRICE COMO PRODUC(cid:24)A~O DE GE^NERO E FUNDAMENTADORA DE DESGRAC(cid:24)AS DO 59 EDUCACIONAL [ CASOS: PARAENSE, BRASILEIRO E IBERO-AMERICANO ] ANA(cid:19)LISE DE UM ARTIGO - CIE^NCIA, EDUCAC(cid:24)A~O E ENSINO QUALIFICADO DA 62 MATEMA(cid:19)TICA DIZEM SER PRECONCEITO Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 3 INTRODUC(cid:24)A~O/APRESENTAC(cid:24)A~O (cid:127)E(cid:19) certo que so(cid:19) no caminho do trac(cid:24)o (cid:19)e que se vai assim de ponto em ponto.(cid:127) Cec(cid:19)(cid:16)lia Meireles (1091-1964), Poetisa Brasileira Quando ma(cid:19) educac(cid:24)a~o se torna o sustenta(cid:19)culo mais promissor das vertentes pol(cid:19)(cid:16)ticas, como no caso do Brasil, a escola vira uma panac(cid:19)eia e locus concentradora at(cid:19)e das piores discriminac(cid:24)o~es. Por(cid:19)em,aomesmotempoessarecebeosqueaindasocialmentepoucoseinteiraramdissooutocaram emtaisfatores, portanto, emcondic(cid:24)o~es depromovermudanc(cid:24)a. Sa~ochances deesperanc(cid:24)aquaseva~s, dizarealidadebrasileira,masna~oexisteoutromeioemcondic(cid:24)o~esdemudartalpanoramaetudoque nasce ou deixa de nascer socialmente em func(cid:24)a~o da escola ou aus^encia desta, retornar-lhe-a(cid:19) at(cid:19)e de formamaisintensa,quandoovaziodeescolaproduzvorazmentesemque,obviamente,recebanada. Um dado que diria nem haver discriminac(cid:24)a~o de g^enero feminino, de fato se fosse seria no sentido inverso, (cid:19)e o predom(cid:19)(cid:16)nio histo(cid:19)rico das mulheres nas s(cid:19)eries inicias no Brasil. Mas, e a(cid:18) medida que subimos na escala escolar, avista-se, especialmente nas a(cid:19)reas de Exatas e Tecnolo(cid:19)gicas, um quadros de espantosa aus^encia dessas. E o mais grave: alguns quadros que apresentam at(cid:19)e certas reverso~es,comoonu(cid:19)meroglobaldematr(cid:19)(cid:16)culanoensinosuperiorbrasileiroja(cid:19)sermaiordemulheres, isso na~o se caracteriza por mudanc(cid:24)as especi(cid:12)cas na qualidade da escola, mas por outras razo~es con- junturais, portanto, sem qualquer garantia de que na~o se retorne ao ponto inicial ou na~o re(cid:13)ita a mesma discriminac(cid:24)a~o apenas deslocada para outra posic(cid:24)a~o; Os dados Capes/CNPq em Exatas do avanc(cid:24)o feminino em atingir po(cid:19)s na~o re(cid:13)etem nem de longe o quantitativo dessas che(cid:12)ando pesquisa. Na histo(cid:19)ria da matema(cid:19)tica a presenc(cid:24)a feminina, porquanto, em termos de registro, sempre foi espora(cid:19)dica. Na mais antiga escola dessa especialidade, pitago(cid:19)rica, uma lembrada (cid:19)e Theano, nascida em 546 a.C., E(cid:19) tamb(cid:19)em conhecida como (cid:12)lo(cid:19)sofa e f(cid:19)(cid:16)sica. Essa foi aluna de Pita(cid:19)goras e supo~e-se que tenha sido sua mulher. Acredita-se que ela e as duas (cid:12)lhas tenham assumido a escola pitago(cid:19)rica apo(cid:19)s a morte do marido. E (cid:19)epoca alguma ainda deixou de haver discriminac(cid:24)a~o contra mulher na matema(cid:19)tica, re- lato alguns casos e conhecer a histo(cid:19)ria de algumas na~o (cid:19)e su(cid:12)ciente, precisa rebuscar os m(cid:19)etodos e para^metros que esta~o nas formulac(cid:24)o~es do ensino, e na~o apenas da matema(cid:19)tica, e na estruturac(cid:24)a~o geral das concepc(cid:24)o~es de escola e sociedade que alimenta isso. Portanto, urge ser preocupac(cid:24)a~o de toda formac(cid:24)a~o docente e o cerne aqui (cid:19)e a em matema(cid:19)tica. Ena~o(cid:19)epretensa~oesgotarotema,masapenasfazerumpequenoapanhadodealgumasdessas mulheres e casos outros de g^enero para servir de refer^encia inicial para proposta metodolo(cid:19)gica que desenvolvo - preconizo que so(cid:19) ganhara(cid:19) profundidade com mais pesquisa e pra(cid:19)tica escolar- , sem que com isso se queira depreciar qualquer outra mulher que na~o (cid:12)z constar e nem as demais obras existentes no tema. Ou seja, na~o se defende ser melhor do que nenhuma abordagem/proposta, mas se garante muitas abordagens absolutamente diferente. Uma dessa (cid:12)ca bem vis(cid:19)(cid:16)vel: n~ao se pretende apenas falar da vida dessas, (cid:19)e criminoso devassar vida privada, como delin- ear um pouco, visando al(cid:19)em da capacitac(cid:24)~ao docente disseminar socialmente conceitos matem(cid:19)aticos com os quais essas se envolveram, dado que, o baixo n(cid:19)(cid:16)vel de conhec- imento matem(cid:19)atico (cid:19)e tamb(cid:19)em um caso de discriminac(cid:24)~ao e, pior ainda, (cid:19)e fator que alimenta v(cid:19)arias outras. Pois, por exemplo, o que mais se concebe atualmente por desenvolvi- mento cient(cid:19)(cid:16)(cid:12)co e tecnolo(cid:19)gico, meios produtores de emprego e renda, as pro(cid:12)sso~es com maior base matema(cid:19)tica tendem render mais, com excec(cid:24)a~o de doc^encia. Entretanto, perceber diferenc(cid:24)a exige acuidade, muito estudo, paci^encia e vigila^ncia perma- nente, especialmente no caso docente. Posto que, isso joga no campo do desconhecido, fora do treinado e faz parte do que propositadamente bloquearam. E(cid:19) preciso lembrar que a grande forc(cid:24)a de uma ideologia na~o (cid:12)ca com os seus claramente partida(cid:19)rios, mas quando praticada at(cid:19)e pelo que tem toda caracter(cid:19)(cid:16)stica de ser sua v(cid:19)(cid:16)tima, inocente u(cid:19)til ou o quer se supo~e neutro. Assim,(cid:12)nalizando,emtudoquerelato,emformadeartigos,ofocoprincipalsa~oosconteu(cid:19)dos e o ensino da matema(cid:19)tica, pois sa~o esses conhecimentos que fara~o com que o aprendiz compreenda e valorize cada uma e todas. Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 4 E N H E D U A N A (Aprox. 2.300 a.C ) A MATEMA(cid:19)TICA DOS TEMPOS B(cid:19)IBLICOS QUE E(cid:19) UMA DAS MAIS ATUAIS (cid:127) QUINTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 1943 ... Apinhados em volta do ra(cid:19)dio, todos ouvem extasiados Por Nascimento, J.B a BBC. Esta (cid:19)e a u(cid:19)nica hora em que os membros da UFPA/ICEN/Matema(cid:19)tica fam(cid:19)(cid:16)lia do Anexo na~o se interrompem, ja(cid:19) que nem mesmo o Sr. Van Daan consegue discutir com o alto- http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 falante.(cid:127) E-mail: [email protected], Maio/2012 Frank, O.H e Pressle, M., O Dia(cid:19)rio de Anne Frank, Trad. Alves Calado, 25a Edic(cid:24)a~o, Ed. Record, 2008 De ta~o comum, rar(cid:19)(cid:16)ssimo de no(cid:19)s deixa de ter um ao alcance das ma~os, sua importa^ncia (cid:12)ca impercept(cid:19)(cid:16)vel e ainda mais o quanto ha(cid:19) nesse de matema(cid:19)tica. Entretanto, calenda(cid:19)rio al(cid:19)em de instrumental que nos leva viajar no tempo em qualquer direc(cid:24)a~o, passado ou futuro, veremos que envolve conceitos matema(cid:19)ticos dos mais avanc(cid:24)ados. Uma apresentac(cid:24)a~o da personagem em tela (cid:19)e a seguinte: (cid:127)A aca(cid:19)dia Enheduana viveu em aproximadamente 2.300 a.C. (geralmente especi(cid:12)cado como o per(cid:19)(cid:16)odo entre 2.280 e 2.200 a.C.), sendo a primeira princesa na histo(cid:19)ria a tomar o posto de Alta Sacerdo- tisa, na cidade de Ur, que na(cid:19)epoca fazia parte da Babilo^nia. Ela ajudou a decifrar as estrelas e desenvolver os calend(cid:19)arios, tornando-se um s(cid:19)(cid:16)mbolo e refer^encia importante para os astro^nomos e matema(cid:19)ticos. Ela foi tamb(cid:19)em a primeira autora da literatura universal, devido ao fato de, apesar de haver outros autores (como, por exemplo, os escribas), ser Enheduana a primeira a assinar suas obras.(cid:127) Extra(cid:19)(cid:16)do do Blog Falta do que Fazer, http://faltadqf.blogspot.com.br/2009/11/as- maiores-cientistas-da-historia.html, acesso ma/12 Mesmo que so(cid:19) se tenha por visa~o de calenda(cid:19)rio colocar alguns nu(cid:19)meros numa tabela, saber de nu(cid:19)mero nessa (cid:19)epoca, sendo o processo de numerac(cid:24)a~o extremamente mais complexo do que os atuais, era ter um n(cid:19)(cid:16)vel intelectual espantoso. E a re(cid:13)exa~o inicial que proponho - padra~o quando nos parece simplo(cid:19)rio-,(cid:19)e considerar na~o haver nenhum processo de calenda(cid:19)rio e pensar como seriam certas atividades do cotidiano. E na~o tendo como recuperar algum dessa (cid:19)epoca (cid:19)e estudando os atuais que veremos o quanto ha(cid:19) de engenhosidade matema(cid:19)tica por tra(cid:19)s disto. E tudo comec(cid:24)a pelo seguinte: quanto (cid:19)e uma laranja mais uma mac(cid:24)a~? Digo que na~o sei (isso por ser por ignora^ncia minha, falta de criatividade, ... pesquise!). Mas, uma fruta mais outra fruta convencionamos ser duas frutas. Parece uma diferenc(cid:24)a tola, mas o pensamento matema(cid:19)tico as colo- cam numa dista^ncia imensa e quando essa transic(cid:24)a~o (cid:19)e feita instintivamente na~o se entende como algu(cid:19)em teria di(cid:12)culdade de aprendizagem por isso. Para tanto, vamos ampliar para que (cid:12)que mais evidente. Na folha de calenda(cid:19)rio indicada ao lado, a coluna de quinta-feira pode ser descrita como (Q;5);(Q;12);(Q;19) e (Q;26),portantoessa(cid:19)eSubconjunto do Produto Carte- D S T Q Q S S siano fD;S;T;Q;Q;S;Sg(cid:2)f1;2;3;:::;31g e (cid:127)quinta-feira(cid:127) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 funciona como uma sacola (um equivalente disto paraense (cid:19)e 15 16 17 18 19 20 21 paneiro) contendo apenas os nu(cid:19)meros 5;12;19 e 26, com a 22 23 24 25 26 27 28 propriedade de que sabendo-se qual (cid:19)e um desse os demais 29 30 31 poss(cid:19)(cid:16)veis diferem por mu(cid:19)ltiplo de sete. E essa capacidade de s(cid:19)(cid:16)ntese sempre foi o requerido em calenda(cid:19)rios. Mais ainda nos tempos em que recursos e materiais para impressa~o eram escassos. E um conceito matema(cid:19)tico capaz disto chama-se: RELAC(cid:24)A~O DE EQUIVALE^NCIA. Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 5 Definic(cid:24)a~o - Dado um conjunto na~o vazio A, chama-se relac(cid:24)a~o ((cid:24)) em A qualquer lei que asso- cia elementos de A, de princ(cid:19)(cid:16)pio, de qualquer forma. E para dizer que um elemento x se relaciona segundo essa com y denotamos por x (cid:24) y. E essa de(cid:12)nic(cid:24)a~o pode ser ampliada para envolver mais conjuntos. Caso particular: Uma Relac(cid:24)a~o ((cid:24)) em A (cid:19)e dita de Equivale^ncia se satisfaz as seguintes propriedades: 1 - Reflexiva - Para todo elemento x de A (8x;x 2 A), x (cid:24) x; 2 - Sime(cid:19)trica - Sempre que x (cid:24) y, enta~o y (cid:24) x; e 3 - Transitiva - Se x (cid:24) y e y (cid:24) z , enta~o x (cid:24) z . De(cid:12)nida um Relac(cid:24)a~o de Equival^encia em A e dado x 2 A, O conjunto de todos os elemen- tos de A que esta~o relacionados com x, denotado por [x] = fy;x (cid:24) yg, (cid:19)e chamado de Classe de Equivale^ncia de x, cuja propriedade central (cid:19)e a seguinte: Teorema:Seja(cid:24)umaRelac(cid:24)a~o de Equivale^nciaemAexey elementosdeA.Enta~o[x] = [y] se, e somente se, x (cid:24) y. E ainda, [x]\[y] = ; sempre que x na~o estiver relacionado com y (x (cid:28) y). Prova. A propriedade 1 diz que todo x (cid:19)e elemento de [x], portanto, ocorrendo a igualdade [x] = [y], em particular, y (cid:19)e elemento de [x], logo x (cid:24) y. Reciprocamente, consideremos que x (cid:24) y e tome z elemento de [x], i.e, z (cid:24) x. Assim, (cid:12)camos com z (cid:24) x e x (cid:24) y, que por 3), y (cid:24) z, signi(cid:12)cando que z (cid:19)e elemento de [y]. Ou seja, provamos que todo elemento de [x] tamb(cid:19)em (cid:19)e de [y] e, analogamente, todo elemento de [y] tamb(cid:19)em (cid:19)e de [x], concluindo pela igualdade desses conjuntos. A segunda a(cid:12)rmativa (cid:12)ca para o leitor prova(cid:19)-la. Exemplo - Considere em Z = f:::;(cid:0)2;(cid:0)1;0;1;2;::g a relac(cid:24)a~o dada por: m (cid:24) n quando m(cid:0)n (cid:19)e mu(cid:19)ltiplo de 7. Isto (cid:19)e, existe k inteiro tal m(cid:0)n = 7:k. Nesse caso dizemos m (cid:17) n(mod:7) (l^e-se: m e(cid:19) co^ngruo com n mo(cid:19)dulo 7 ). Temos que: A-Paratodominteiro,m(cid:0)m = 0 = 7:0,portanto,m (cid:17) m(mod:7),i.e,(cid:19)eumarelac(cid:24)a~ore(cid:13)exiva. B - Caso m (cid:24) n, existe inteiro k tal que m(cid:0)n = 7:k =) n(cid:0)m = 7:((cid:0)k), portanto, n (cid:24) m, i.e., (cid:19)e sim(cid:19)etrica. C - Caso m (cid:24) n e n (cid:24) p, existem k e t tais que m(cid:0)n = 7:k e n(cid:0)p = 7:t, cuja soma das duas (cid:19)e (m(cid:0)n)+(n(cid:0)p) = m(cid:0)p = 7:k+7:t = 7(k+t), portanto, m (cid:24) p, i.e, (cid:19)e transitiva. Agora note ness caso [5] = fx inteiro tal que x(cid:0)5 = 7kg = f5+7:k;onde k e(cid:19)inteirog = f::;(cid:0)9;(cid:0)2;5;12;19;26;:::g Note que agrupar palavras pelo signi(cid:12)cado na~o torna Relac(cid:24)a~o de Equival^encia pelo fato de uma mesma palavra ter signi(cid:12)cados totalmente diferentes. E que aprendizagem tem por ess^encia fazer com que o desconhecido aparec(cid:24)a como equivalente do ja(cid:19) aprendido. Assim, sabendo-se que 2+3 = 5, aprende-se quando (cid:19)e 5(cid:0)2 por saber que isto (cid:19)e equivalente buscar quem somado com 2 resulta em 5. E o exposto (cid:19)e apenas um pouco que esperamos servir de motivac(cid:24)a~o no aprofundamento nesse tema (no informe Emmy Noether, pa(cid:19)g. 32, assim como em outros, ha(cid:19) mais disto), posto que, faz parte dos fundamentos mais elementares da matema(cid:19)tica e aplicado nas s(cid:19)eries iniciais em conteu(cid:19)dos como Frac(cid:24)a~o. Logo, (cid:12)nalizando, ENHEDUANA comparece nos primo(cid:19)rdios da histo(cid:19)ria lidando e desenvolvendo temas dos mais relevantes e atuais que ha(cid:19) na matema(cid:19)tica. Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 6 Refer^encias [1] A(cid:19)LGEBRA: UM CURSO DE INTRODUC(cid:24)A~O, Garcia, A. e Lequain,Y., Proj. Euclides /IMPA/SBM, 1988. [2] A HISTO(cid:19)RIA DE MULHERES NO CAMPO DA MATEMA(cid:19)TICA, Maria da Conceic(cid:24)a~o Vieira Fernan- des e Maria Beta^nia Fernandes Vasconcelos, VI EPBEM - Monteiro, PB - 09, 10 e 11 de novembro de 2010 http://www.sbempb.com.br/anais/arquivos/trabalhos/CC-12058626.pdf, acesso maio/12 [3] A MATEMA(cid:19)TICA DAS ABELHAS ATRAVE(cid:19)S DA RESOLUC(cid:24)A~O DE PROBLEMAS, Ro^mulo Alexandre Silva, Mar(cid:19)(cid:16)lia Lidiane Chaves da Costa e D(cid:19)ebora Jana(cid:19)(cid:16)na Ribeiro e Silva, www.sbempb.com.br/anais/arquivos/trabalhos/CC-17039362.pdf, acesso mai/12 [4]APARTICIPAC(cid:24)A~ODASMULHERESNACIE^NCIA:PROBLEMATIZAC(cid:24)O~ESSOBREASDIFERENC(cid:24)AS DE GE^NERO, Fabiane Ferreira da Silva e Paula Regina Costa Ribeiro www.tanianavarroswain.com.br/labrys/labrys20/bresil/fabiene.htm, acesso mai/12 [5] MULHERES DA ANTIGUIDADE - ENHEDUANA, Blog de Clo(cid:19)vis Barbosa, http://clovisbarbosa.blogspot.com.br/2011/05/mulheres-da-antiguidade-enheduana.html, ac. mai/12 [6] MULHERES ULTRAPASSAM HOMENS EM CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO, O Globo, http://oglobo.globo.com/pais/mulheres-ultrapassam-homens-em-cursos-de-mestrado-doutorado-4883120,acessomai/12 [7]GE^NERO E MATEMA(cid:19)TICA(S) - JOGOS DE VERDADE NAS PRA(cid:19)TICAS DE NUMERAMENTO DE ALUNAS E ALUNOS DA EDUCAC(cid:24)A~O DE PESSOAS JOVENS E ADULTAS, Maria Celeste Reis Fernandes de Souza, Programa de Po(cid:19)s- Graduac(cid:24)a~o em Educac(cid:24)a~o, UFMG, Orientadora: Profa. Dra. Maria da Conceic(cid:24)a~o Ferreira Reis Fonseca, 2008 http://pct.capes.gov.br/teses/2008/32001010001P7/TES.pdf [email protected] Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 7 E L I S A PERSONAGEM DA LITERATURA UNIVERSAL INSPIRADA EM SABER MATEMA(cid:19)TICO (cid:127)Naturalmente, as pessoas desejam manter o aspecto agrada(cid:19)vel da ci^encia sem o aspecto negativo; mas at(cid:19)e o momento as tentativas de fazer isso fracassaram.(cid:127) Bertrand Russel (Inglaterra,1872-1970), matema(cid:19)tico, (cid:12)lo(cid:19)sofo e ganhador do Nobel de literatura de 1950. Por Nascimento, J.B UFPA/ICEN/Matema(cid:19)tica http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 E-mail: [email protected], Marc(cid:24)/2012 Na~o se conhece registro quanto haver algum lugar no qual matema(cid:19)tica seja algo prazeroso para todos os estudantes. E na~o (cid:19)e comum caso como o brasileiro em que autor de livro dida(cid:19)tico se dispo~e ilustrar o nu(cid:19)mero sete com um gatinho sendo jogado do s(cid:19)etimo andar e se faz at(cid:19)e pesquisa que tira sangue de estudante supondo que nota baixa nessa disciplina deriva de doenc(cid:24)a gen(cid:19)etica. Ante essa trag(cid:19)edia, a qual (cid:19)e extremamente muito maior, (cid:19)e irrelevante o interesse dos cen- tros de formac(cid:24)a~o docente em matema(cid:19)tica inserir exemplos que sirvam ao futuro docente levar com que os estudantes percebam e saboreiem conceitos dessa em campos outros, porquanto, capacita(cid:19)-lo implementar ensino que inclua algo al(cid:19)em de apenas manipular de(cid:12)nic(cid:24)o~es dessa, muitas das vezes nem isso (cid:19)e, por cima de outras. E a impossibilidade mais forte (cid:19)e que isso exige dia(cid:19)logos com as demais formac(cid:24)o~es e o fac- tual (cid:19)e que a dissociabilidade entre essas implementada no Brasil, o mais premente na gerac(cid:24)a~o de preconceitos, faz com que nem se possa dizer haver realmente formac(cid:24)a~o docente, mas apenas pro- cesso de diplomac(cid:24)a~o. Obviamente que ha(cid:19) excec(cid:24)o~es, mas fruto da iniciativa pro(cid:19)pria, at(cid:19)e enfrentando resist^encia feroz desses centros e havendo uma verdade eterna: excec(cid:24)a~o na~o quali(cid:12)ca nada, apenas tende adiar barba(cid:19)rie por completo. O exemplo que abordarei exige que, pelos menos, se fac(cid:24)am antes na escola dois trabalhos: - Docente de Histo(cid:19)ria ter abordado Gr(cid:19)ecia Antiga e formac(cid:24)a~o das suas principais cidades e da importa^ncia que cada uma teve na estruturac(cid:24)a~o dessa civilizac(cid:24)a~o; e - Docente de literatura ter abordado os principais cla(cid:19)ssicos da Gr(cid:19)ecia Antiga. E nisso precisam atuar pro(cid:12)ssionalmente, porquanto, longe da combinac(cid:24)a~o em que um faz so(cid:19) o que interessa aos outros e unicamente por isso. E um trecho de interesse matema(cid:19)tico (cid:19)e esse da obra Eneida de Virg(cid:19)(cid:16)lio ( 70 a.C.- 19 a.C): (cid:127)Uma mulher (cid:19)e o chefe da expedic(cid:24)a~o. Chegados ao local onde vera(cid:19)s agora enormes muralhas e a imponente cidadela de Cartago, compraram todo o terreno que um couro de touro podia cercar.(cid:127) O histo(cid:19)rico de Cartago deixa claro que so(cid:19) engenhosidade das mais signi(cid:12)cativas da mente humana poderia faz^e-la brotar de apenas um couro de touro. E Elisa esbanja criatividade ao transforma(cid:19)-lo no maior (cid:12)o poss(cid:19)(cid:16)vel e depois atinge um n(cid:19)(cid:16)vel matema(cid:19)tico dos mais impressionantes quando dispo~e esse, dentro das condic(cid:24)o~es dadas, de forma que cercasse o ma(cid:19)ximo de a(cid:19)rea poss(cid:19)(cid:16)vel. Assim, essa resolveu um problema matema(cid:19)tico classi(cid:12)cado como sendo isoperim(cid:19)etrico, a qual (cid:19)e a(cid:19)rea da matema(cid:19)tica de riqueza vasta e oferece algumas verso~es de problemas para ser tra- balhado em todo n(cid:19)(cid:16)vel escolar. E feito isso, agora o conhecimento matema(cid:19)tico deve (cid:13)uir ampliando a visa~o do quanto magistralmente essa personagem foi constru(cid:19)(cid:16)da e aprendam ser essa uma obra que se revigora em toda (cid:19)epoca por haver momentos desse n(cid:19)(cid:16)vel em condic(cid:24)o~es de eterniza(cid:19)-la atrav(cid:19)es das gerac(cid:24)o~es. Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 8 Ha(cid:19) ainda outro fator no qual Elisa (cid:12)ca submersa, posto que, matema(cid:19)tica(cid:19)e uma das partes mais substanciais do tipo de desenvolvimento cient(cid:19)(cid:16)(cid:12)co e tecnolo(cid:19)gico que permeia os dias atuais e issona~opodeserfeitocomqualidaderazoa(cid:19)velsemqueintegreatodos.Enada(cid:19)emaisdesintegrador doquepreconceitoe,assimcomoemtodaCi^encia,orelacionadoaog^enerofemininonamatema(cid:19)tica (cid:19)e histo(cid:19)rico. E, (cid:12)nalizando, como combater preconceito(cid:19)e uma ac(cid:24)a~o que precisa envolver todos da escola, (cid:12)ca sendo um dado da mais alta releva^ncia todo saber que o poeta Virg(cid:19)(cid:16)lio colocou no nascedouro de importante cidade da nossa civilizac(cid:24)a~o uma mulher aplicando conhecimento matema(cid:19)tico. Refer^encia - AS MULHERES NA MATEMA(cid:19)TICA, Daniel C. de Morais Filho, Campina Grande.PB, www.rpm.org.br/conheca/30/2/mulheres.htm, acesso marc(cid:24)/12 - SEM HABILIDADE COM NU(cid:19)MEROS, Junia Oliveira, O Estado de Minas, 08/06/2010 http://wwo.uai.com.br/EM/html/sessao 18/2010/06/08/interna noticia,id sessao=18&id noticia=141062/interna noti- cia.shtml, acesso jun/210 - http://www.exkola.com.br/scripts/noticia.php?id=34579041 - http://blog.opovo.com.br/educacao/sem-habilidade-com-numeros/ - http://vghaase.blogspot.com/, acesso ag/10 - http://discalculialnd.blogspot.com/, acesso ag/10 - Decifrando uma inco(cid:19)gnita, www.ufmg.br/boletim/bol1698/4.shtml, acesso, ag/10 - Pesquisa dos Laborato(cid:19)rios de Neuropsicologia e de Gen(cid:19)etica da UFMG pode ajudar a desvendar causas e con- sequ^encias da discalculia, 7 de junho de 2010 http://www.ufmg.br/online/arquivos/015678.shtml - Neuropsicologia e gen(cid:19)etica decifram causas e consequ^encias da discalculia, ISau(cid:19)de.Net, Sau(cid:19)de Pu(cid:19)blica, http://isaude.net/z9h8, acesso ag/10 - Doenc(cid:24)a que di(cid:12)culta aprendizado de matema(cid:19)tica(cid:19)e alvo de especialistas http://saude.ig.com.br/minhasaude/doenca+que+di(cid:12)culta+aprendizado+de+matematica+e+alvo+de+especialistas/ n1597074737032.html - Discriminac(cid:24)a~o Tira Mulheres de A(cid:19)reas Exatas e Preocupa Governo http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/discriminacao+tira+mulheres+de+areas+exatas+e+preocupa+governo/ n1238144853610.html, acesso maio/2011 Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 9 H I P A(cid:19) T I A PROFESSORA DE MATEMA(cid:19)TICA FOI BARBARAMENTE ASSASSINADA (cid:127)Sem du(cid:19)vida alguma uma semente da verdade permaneceu na alma, e ela vem reanimar um ensino esclarecedor.(cid:127) Bo(cid:19)ecio, 480 - 524 d:C Professor de matema(cid:19)tica da Idade M(cid:19)edia) Por Nascimento, J.B UFPA/ICEN/Matema(cid:19)tica http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 E-mail: [email protected], Marc(cid:24)/2009 NO ME^S INTERNACIONAL DAS MULHERES, UMA JOVEM E TALENTOSA PROFES- SORA DE MATEMA(cid:19)TICA TEVE MORTE HORRIVELMENTE TRA(cid:19)GICA NO ANO DE 415 d.C., QUANDO UMA TURBA DE INTOLERANTES A MASSACROU EM PLENA RUA DE ALEXANDRIA; USANDO CONCHAS DE OSTRAS, RETALHARAM COMPLETAMENTE O SEU CORPO. Por volta do ano 380 da era crista~, na cidade de Alexandria, nascia a (cid:12)lha do matema(cid:19)tico e professor TEA~O, chamada HIPA(cid:19)TIA ( o nome HIPA(cid:19)CIA tamb(cid:19)em (cid:19)e adotado) e que desde cedo encantava a todos pela sua intelig^encia. O pai ensinou-lhe astronomia e matema(cid:19)tica. Hip(cid:19)atia preferiu estudar geometria, embora na~o apenas, da(cid:19)(cid:16) ser chamada (cid:127)A Geo^metra(cid:127). Esta passou al- gum tempo em Atenas, onde Plutarco, o jovem, ainda lecionava em pu(cid:19)blico, sobre Aristo(cid:19)teles e Plat~ao. Provavelmente Hip(cid:19)atia fez parte do seleto grupo de iniciados que estudou com Plutarco. E na~o demorou muito para que esta jovem de extraordina(cid:19)ria beleza e talentosa professora de matema(cid:19)tica fosse reconhecidae distinguida nas ruas peloo seu manto de (cid:12)lo(cid:19)sofa. De inquestiona(cid:19)vel capacidade cient(cid:19)(cid:16)(cid:12)ca, assumiu o posto de maior releva^ncia em ci^encia que ja(cid:19) existiu em todos os tempos: a direc(cid:24)~ao do Museu de Alexandria. Pois, trata-se da mais completa Universidade que existiu at(cid:19)e a era moderna. Defensoraintransigentedaliberdadedepensamento,daliberdadedeexpressa~o,deaprender e ensinar, Hip(cid:19)atia atrai contra si o poder virulento que sempre teve a parcela mais aldravante ( de fato, sempre foram maioria e grac(cid:24)as a(cid:18) prestimosa ajuda que recebem dos omissos. Na~o (cid:19)e a(cid:18) toa, ser este tipo dileto que esta parcela adora diplomar!), corrupta, dogma(cid:19)tica, incompetente, torpe e zopeira que atuava como se fosse educador e matema(cid:19)tico. Al(cid:19)em disso, e tamb(cid:19)em, pela sua condic(cid:24)a~o de mulher, cultuava-lhe o(cid:19)dio os obscurantistas de tudo quando era tipo; a Idade M(cid:19)edia (cid:19)e o maior triunfo dos seus inimigos. So(cid:19) na~o contavam que esta haveria de referenciar alguns poucos e valiosos, em condic(cid:24)o~es de sacri(cid:12)carem suas vidas para ensinar seriamente um pouco de matema(cid:19)tica. Aos que acham dever-se a sua popularidade por compactuar com alunos med(cid:19)(cid:16)ocres, registra ahisto(cid:19)riaqueesta,ecomou(cid:19)ltimorecurso,contraumtoloquepersistiaemconfundirasuacondic(cid:24)a~o de professora com a de mulher, perdendo tempo lhe insinuando galanteios ao inv(cid:19)es de estudar, esta saca o seu pano menstrual em plena sala de aula, dizendo-lhe: (cid:127)- (cid:19)e isto que eu sou, (cid:19)e a isto que voc^e ama(cid:127). Um ato absolutamente nota(cid:19)vel para uma mulher, se considerarmos que so(cid:19) apo(cid:19)s cerca de 1:400 anos, alguma teve coragem de sacar o seu sutia~ e queima(cid:19)-lo em prac(cid:24)a pu(cid:19)blica. Em marc(cid:24)o de 415, ao regressar do Museu de Alexandria, esta jovem e esplendorosa professora de matem(cid:19)atica foi covardemente atacada por uma turba, excitada que fora pelos seus desafetos, quando dilaceram o seu corpo usando conchas de ostra. Matou-se na~o apenas uma mulher, mas uma era fundamental da Matema(cid:19)tica, da Ci^encia e da Histo(cid:19)ria. Sendo este mais um exemplo na histo(cid:19)ria da humanidade em que apagam um luminoso raio de luz para seguir nas trevas. Algumas Mulheres da Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica, por Nascimento, J. B.- ICEN/ UFPa 10 Algumas indicac(cid:24)o~es Hipatianas - Compreender as coisas que nos rodeiam (cid:19)e a melhor preparac(cid:24)a~o para compreender o que ha(cid:19) mais al(cid:19)em. - Todas as formas religiosas dogma(cid:19)ticas sa~o falaciosas e na~o devem ser aceitas por auto-respeito pessoal. - Reserve o seu direito a pensar, mesmo pensar errado (cid:19)e melhor do que na~o pensar. - Ensinar superstic(cid:24)o~es como verdades (cid:19)e uma das coisas mais terr(cid:19)(cid:16)veis. REFERE^NCIA: - Boyer, C. B. - Histo(cid:19)ria da Matema(cid:19)tica - Ed. Blu(cid:127)cher, Trad. Elza Gomide (IME. USP); - www.agnesscott.edu/Iriddle/womem; - www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/matematicos/hipatia.htm/hypatia.htm - Sampaio, M., A Guardia~ da Tecnologia da Informac(cid:24)a~o - 1, 01.03.2011, http://ne10.uol.com.br/coluna/difusao/noticia/2011/03/01/a-guardia-da-tecnologia-da-informacao{ 1-259408.php, acesso ab/13 Sampaio, M., A Guardia~ da Tecnologia da Informac(cid:24)a~o - 2, Marcelo Sampaio, 16/03/2011 http://m.ne10.uol.com.br/noticia/?t=co&n=difusao&a=2011&m=03&d=16&id=261542,acessoab/13
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