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alexandre wollner PDF

139 Pages·2011·10.49 MB·Portuguese
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cesar benatti a t s i t r r e a n e g d i s e d a alexandre wollner e o pensamento concreto na construção do design visual no brasil ia unesp são paulo 2011 cesar benatti de artista a designer alexandre wollner e o pensamento concreto na construção do design visual no brasil unesp universidade estadual paulista júlio de mesquita filho instituto de artes programa de pós-graduação em artes mestrado dissertação apresentada ao programa de pós-graduação, linha de pesquisa processos e procedimentos artísticos, área de concentração artes visuais, como exigência parcial para a obtenção do título de mestre em artes. orientador prof. dr. omar khouri são paulo, 2011 aos mestres irineu josé benatti josé luiz valero figueiredo agradecimentos ao meu orientador, prof. omar khouri, por toda confiança e incentivo e aos meus professores do ia unesp alexandre wollner sidney caser celia regina, pela ajuda e compreensão e aos meus pais, que por seu envolvimento com a tradição das artes e ofícios construiram minha base para a compreensão dessa cultura sumário resumo 11 delimitações e premissas 13 1. de artista a designer introdução 21 de artista a designer 23 vanguardas artísticas 31 artes e ofícios 37 futurismo, dadaísmo, merz. a revolução tipográfica 41 construtivismo e de stijl. a função social da arte 65 2. o pensamento construtivo no brasil klaxon 103 ruptura com a tradição nas artes 107 projeto pedagógico para o design 113 bauhaus 123 iac masp.a transformação cultural brasileira 125 max bill. arte fundamentada na ciência 129 concretismo 133 função do artista na sociedade 137 3. arte concreta e design ruptura 141 Ficha catalográfica preparada pelo Serviço de Biblioteca os concretos paulistas pioneiros do design visual 145 e Documentação do Instituto de Artes da UNESP. pensamento matemático 167 Fabiana Colares CRB 8/7779 noigandres. poesia concreta 171 metamorfose evolutiva 179 Benatti, Cesar. 1968 cultura visual e tecnologia 207 b456a De artista a designer. Alexandre Wollner e o ensino do design 214 o pensamento concreto na construção do a tensão concretos neoconcretos 224 design visual no Brasil / Cesar Benatti. fechando a gestalt 229 São Paulo: [s.n.] 2011 278 f.; il. 4. análise gráfica: cartazes culturais Bibliografia III bienal do mam 238 Orientador: prof. dr. Omar Khouri IV bienal do mam 240 Dissertação – Mestrado em Artes brasilianischer künstler 242 Universidade Estadual Paulista nascida ontem 244 Instituto de Artes, 2011 arte concreta paulista 246 1. design. 2. design visual. 3. arte concreta. 4. vanguardas artísticas. I. Wollner, Alexandre. 5. considerações finais 251 II. Khouri, Omar. III. Universidade Estadual Paulista, Instituto de Artes. IV. Título referências bibliográficas 257 CDD – 741.092 índice e referências de imagens 265 resumo O propósito dessa pesquisa é analisar, focalizando na trajetória do designer e artista concreto Alexandre Wollner, a relação com as artes na formação do design visual, processo que ele define como “meta- morfose evolutiva”. Da revisão histórica do design, destaca os com- ponentes dessa relação que contribuíram para o desenvolvimento da atividade na Europa nos séculos XIX e XX. Acompanha sua assimilação no Brasil, em meio à revolução cultural na década de 1950, analisando a atuação dos artistas concretos, responsáveis por integrar a arte aos processos industriais e aos meios de comunicação, dando início à nos- sa cultura de design. Percorre a experiência de Wollner, cuja intensa participação o coloca como principal referência na formação dessa cultura, e discorre, por meio de seus relatos sobre a contribuição do concretismo paulista para a formação do design visual brasileiro. palavras chave: design visual; arte concreta; vanguardas artísticas; abstract The purpose of this research is to analyse, focusing on the trajectory of the designer and concrete artist Alexandre Wollner, the relationship between the arts and the creation of visual design, process that he defines as “evolutionary metamorphosis”. From the historical revision of design, he highlights the components of this relation that contri- butes for the development of the activity in the Europe in XIX and XX centuries. He follows its assimilation in Brazil, during the cultural revolution in 1950’s, analysing the concrete artists performances, responsible for integrating the art to the industrial processes and the medias, creating our own design culture. This researche covers the experiences of Wollner, whose intense participation places it as main reference in the training of this culture, and analyses, based on his reports, the contribution of the São Paulo’s concrete art moviment for the creation of brazialian’s visual design. keywords: visual design; concrete art; avant-garde art; delimitação O livro “Artista e Designer” de Bruno Munari, serviu de inspiração para premissas a elaboração dessa dissertação. Nele, o autor discute a relação entre o que se considera arte pura e arte aplicada na sociedade pós-industrial, questões que orientam o desenvolvimento da pesquisa, focada na re- lação arte-design, cujo o campo de formação recente, e ainda envolto em incertezas e indefinições, justifica a indagação de Munari: “o que haverá de artístico no design?”. Situações vivenciadas no exercício da atividade de designer visual, onde a percepção em torno dessa questão foi se construindo gradualmente à medida em que as necessi- dades exigidas para a execução de cada projeto despertavam questio- namentos, em especial no que se refere à essa relação, confirmaram a intenção por abraçar esse tema. Contribuiu de maneira significativa, a experiência iniciada após a for- mulação dessa pesquisa, com o mudança da atividade de projetista para a dedicação exclusiva ao ensino do design em curso superior. O contato com a noção da atividade por parte dos estudantes, assim como os mo- tivos que os levaram a escolher a carreira e suas expectativas, reforça- ram a convicção e esclareceram quanto a importância de sua realização. Embora tratando-se de uma ciência direcionada a esfera produtiva, o interesse pela carreira de designer, para a maioria dos aspirantes, conti- nua sendo despertado por aspirações notadamente artísticas. Tendo como foco a trajetória do designer e artista concreto Alexandre Wollner, que, como lembra Décio Pignatari, se confunde com a própria evolução da atividade em nosso país, a pesquisa busca identificar nes- se percurso, os elementos de um processo que Wollner define como metamorfose evolutiva, responsável segundo ele por fazer com que o índivíduo consciente de sua capacidade criativa, busque direcionar seu talento para atividades de maior alcance, respondendo dessa forma a necessidades sociais e coletivas, nas suas palavras, transformando o artista em designer. Categórico ao afirmar que design não é arte, Wollner ensina que essa posição não deve ser compreendida pelo designer de maneira anatagônica. Pelo contrário, conduz a uma compreensão dos fatores preponderantes a cada atividade, permitindo identificar os critérios objetivos pertinentes a cada uma delas, e em particular, o valor dos aspectos inerentes às manifestações artísticas quando devidamente percebidos e aplicados em projetos de design visual 12 13 Na aproximação de Alexandre Wollner com o concretismo paulista, Estabelecendo uma compreensão dos acontecimentos por meio de cujas manifestações nas artes visuais e na poesia incorporaram em seus entrelaçamentos, essa trajetória se distribui em quatro partes. nossa cultura as experimentações das vanguardas européias, carac- A primeira – inspirada na obra de Munari – leva o nome “de artista terizadas na produção dos grupos Ruptura e Noigandres, assim como a designer”. Aqui é verificado o papel do artista na antiguidade, e o universo de efervescência cultural em que se inseriam, firmou-se a os fatores que determinaram o surgimento do design como ativida- convergência entre a premissa inicial e o eixo estrutural da investiga- de específica na sociedade. Do despertar da relação arte-indústria ção, reconhecendo nesse período – década de 1950 – o surgimento de identificado no movimento arts & crafts na Inglaterra, analisa a uma cultura de design iniciada em São Paulo, orientada pelo pensa- mobilização da arte em direção ao design presente na obra de artis- mento construtivo presente nos ideais concretos. Convém ressaltar tas ligados aos movimentos cuja contribuição para essa relação se que, como orienta Gillo Dorfles (1992:13), a atividade de design está apresenta de forma mais significativa: futurismo, dadísmo, cons- condicionada à presença de três aspectos: fabricação em série, produ- trutivismo russo e neoplasticismo holandês. Debate o despertar da ção mecânica e elemento projetual. Dessa forma, quaisquer atividades necessidade de projeto à partir da revolução industrial e investiga a relacionadas à manifestações visuais de comunicação anteriores a esse aproximação entre a arte e a indústria, assim como o surgimento e período, independente de seu valor estético e histórico, não podem ser a participação das vanguardas artísticas européias. Compara as ma- consideradas projetos de design visual. nifestações artísticas e de comunicação dos artistas ligados a esses movimentos, evidenciando através de sua produção, como as experi- Com a finalidade de circunstanciar os fatores de ordem estética e ências, em princípio desobrigadas de atender necessidades objetivas, ideológica que aqui aportaram na segunda metade do século XX revelam-se essenciais para o estabelecimento das novas linguagens desencadeando essa revolução cultural, buscou-se por meio da revisão de comunicação adequadas à emergente sociedade industrial. histórica do design, selecionar os movimentos onde o processo de me- tamorfose evolutiva comparecem de forma significativa, identificando A segunda parte, “o pensamento construtivo no Brasil” aborda a movimentos de vanguanda em que os artistas se moveram da arte chegada ao Brasil e os reflexos dessas evoluções para a transfor- visual em direção a projetos de comunicação, elucidando os aconteci- mação cultural brasileira. Identifica os aspectos sociais e artísticos mentos relevantes na aproximação entre as manifestações artísticas e atuantes a partir do início do século XX, que, intensificados a partir produtivas dentro do percurso evolutivo do design, destacando assim da década de 1950, darão início a uma cultura de design em São suas contribuições e evidenciando como se processou sua assimilação. Paulo. Pelos depoimentos de Wollner, percorre as bienais, a influên- cia de Max Bill, o iac masp , o ensino do design e o surgimento do A pesquisa apoiou-se em autores dedicados a diversos setores da movimento concreto, apontando os elementos que determinaram a arte e do design. Entre os mais citados, temos no campo teórico, os convicção em direção a uma arte voltada a atender funções sociais. italianos Bruno Munari e Gillo Dorfles, cujo tema das obras incide Reconhecendo no curso de desenho industrial organizado por Pietro sobre o significado e a prática do design; Alexandre Wollner, res- Maria Bardi no iac masp o ponto de partida para o surgimento da ponsável por textos críticos e históricos, além dos relatos presen- cultura de design no Brasil, dedicando-se e investigar as origens tes em sua obra autobiográfica; Décio Pignatari, que assim como de seu projeto pedagógico. Para isso, busca no processo de indus- Wollner participou da formação dessa história; André Villas-Boas, trialização alemão e austríaco ocorrido no início do século XX, que, estudioso dos aspectos culturais e didáticos do design; os pesqui- integrando os preceitos oriundos das vanguardas artísticas euro- sadores, docentes e designers Suzana Valladares Fonseca e Norber- péias discutidas na primeira parte, foi responsável por fornecer os to Gaudêncio Júnior, que contribuem com o debate sobre a crítica parâmetros para a elaboração do primeiro projeto pedagógico para aos paradigmas modernos; Max Bense, Otl Aicher e Vilém Flusser; o ensino do desenho industrial na escola Bauhaus. Compara ainda os historiadores Phillip B. Meggs, Richard Hollis, Nikolaus Pevsner, a iniciativa da Bardi as aspirações de Rui Barbosa, que vislumbrava Bernard Bürdek, Steven Heller, Herbert Read, Aracy Amaral, João já no século anterior a importância do ensino do desenho industrial Bandeira, Lorenzo Mammi e André Stolarsky. como elemento estratégico para o desenvolvimento da sociedade. 14 15 A terceira parte, “arte concreta e design” debate a absorção desses ideais casos em que as imagens se distribuem em página dupla). Em lugar na relação de Wollner com os concretistas. Analisa a atuação do grupo de legendas, foram inseridas citações que complementam as infor- Ruptura, onde a produção artística privilegia a construção a partir do mações do corpo do texto. As citações reproduzidas na integra são raciocínio matemático, e a poesia concreta do grupo Noigandres, de acompanhadas pela referência ao autor entre parenteses, e quando orientação programática, em que a preocupação com a visualidade não referenciadas, tratam-se de conclusões do autor da pesquisa. As das palavras explora a ordenação tipográfica, incorporando elemen- citações no corpo do texto são indicadas pelo recuo no parágrafo, tos e procedimentos correspondentes aos empregados em projetos em tipo itálico. As notas de margens correm à esquerda e abaixo do de design visual. Aborda a relação entre os artista e poetas concretos texto, na mesma posição que os subtítulos dos capítulos em verme- com a comunicação e a produção gráfica, e destaca as contribuições lho, que se distinguem também pelo tamanho do tipo. do pensamento construtivo do movimento concreto nas fases evo- lutivas descritas por Wollner em sua metamorfose evolutiva. Destaca suas experiências junto aos concretos, em especial Geraldo de Barros e Décio Pignatari, sua experiência na HfG Ulm e sua dedicação ao reconhecimento e aprimoramento do design no Brasil. Resgata de seus 3 de designer visual, apontando para uma reaproximação com os valores depoimentos a percepção acerca dos diversos aspectos que envolvem o essenciais do seu campo teórico, abalizados pela Bauhaus e posterior- mente concretizados pela escola de Ulm e o design tipográfico suíço. pensamento do design atual, seu envolvimento com o ensino do design 4 em nosso país e a relação do designer com as transformações sociais, de artista a designer A proposta tem sua origem na análise de Bruno Munari, onde a rela- ção entre o que se considera “arte pura” e “arte aplicada” na sociedade pós-industrial conduz a um entendimento do papel da arte na cons- culturais e tecnológicas. Ensina a importância do pensamento concreto, trução do conjunto de conhecimentos que convergem na formação das bases teóricas do design gráfico. 1 desenvolvido com base em aspirações construtivas para a compreensão O que modificou o artista em seu modo de projetar para que ele se tivesse transformado em designer? E o que é que haverá de dos verdadeiros objetivo do design, e rebate as críticas contra a raciona- 5 1. (…) a arte teve funções mágicas artístico no design? (munari, 1971:13). durante a pré-história, período em que nasce a linguagem visual (…) a imagem Segundo ele, o conceito de arte pura corresponde a mais alta ca- lidade direcionadas os concretos paulistas, que se desdobraria posterior- era utilizada para comunicar visual- tegoria de produção artística, superando numa escala de valores a mente a forma da “coisa” que se queria arte aplicada, consistindo em peças únicas executadas pelo pró- mente ao debate sobre a prática e ensino do design. Conclui, apreciando cvaênptcuiar aar. cAo m“cuonisiad”a deera, púotidl iàa -ssoeb croevmi-ê-la pDreisoi ganuetro, rd reedpirceas-esnet aan ddisot ion gmuuirn ddoe mpeasnsoeiarla d oob ajerttiivsata o. sE mpr iAnrctíipstioas e o retorno de Wollner à arte concreta, onde, amparado pelos conheci- 2 aPfiiglnbutroraer , etgncrtahrve a dodsüo rmr, eianrivs eenmtoinr,e mntaetse marátitsictaos, eoso ss cumieaed pmaedbleerso ssae nrdvteiiasgs aaps a ccroaom mauqonu aied ceaegdr íepe c(c…iao) b aNr iara rst e qesusea naonratleoigamia (eibsdseams) :definições, questionando, no que diz respeito a da Renascença, sendo considerado o tinha funções mágicas e representativas, Durante muito tempo, essa distinção não existiu. Giotto mentos técnicos e estéticos, e assistido pela tecnologia atual, produz a e(dhquouzriirvc aoald epenestn,e s2 aa0ml0em4en:ã6to7o ) dh. eIum mLbeaounníidasotra dd oiet dainalit aVrnoion- ci eso aciineddaa dheosj ep rtiemmit iavsa sm qeusme saos bfruenvçivõeems em pmináqtauvinaa es .e Ara p ainrqtuuritae, tao ,a Lreqounitaertduor ad, aaV iinnvcei npçinãtoa, vaa peo iensviaen etraavma série de plotergrafias constelações, onde realiza o fechamento do ciclo ncoo aom bcpujeolttsiutvrooas d geeóm tfi aclecait lraiatlase rmg oóã t,s iepcurao sej efnrttaoekunt duliirvm, rcoeosnm - ecomn sciedretraesm reogsi õeestsé dtioca g elovbidoe.n Acqiau-eslea nqou e adtei vpirdoajdeteasr d (i…ve) rmsaass, ma aasn tliiggaa daarst ep toirn huam s úen diceose mnvéotolvdidoo o ab jeptairv-o tnoe spsoers ucmaraa cstoecrieesd.ade habituada à leitura período grego, enquanto em Roma a tir de um artesanato fundamentado em regras práticas. Qual é artista-designer, como determina Bruno Munari (1971:12) , ao lembrar Elosgserasf luivraros sp, orirc ealme epnroted uilzuisdtarsa,d aobso crodmav axmi- aNrate i dtaevdee fMunédçãiao tperváet ifcuan eç õdees cdeildeábtriacçaãso e. hoje o correspondente a essas regras? a aplicação da ciência nas belas-artes explicativas, no Renascimento estéticas Cabe aqui em princípio, definir que, o significado de arte e design no que o artista deve ser “um trabalhador inserido em sua época, e não um eg eaormqueittreiatu. rOas a etsrtauvdéos sd dee a Dnáülriesre sdoab re a e cognitivas. No período barroco teve contexto desse debate, como orienta Munari (ibdem:14), não caracte- construção das letras, utilizando a malha funções estéticas, de culto e persuasivas. riza a pretensão de estabelecer qualquer forma de juízo de valores repetidor de fórmulas passadas”. eetismptor mugtreuairfioaa ls édccoigumiltooa lor.es ffeurnêndacima,e anntotes cdead em Aco fmu nvçaãroia nestetést iecxap treosrsniava-sse n uom Rao mcoannsttiasn-te ennot dree caumrsboo sd. aC hoinsftoórrmiae1, eexsptalincdao, as uajretiet ad eas termanpsefnohrmoua çmõuesit adse faucnoçrõdeos Acima, detalhes de De symmetria partium mo. Também a função cognitiva, que com o momento histórico, ocupando-se das principais manifesta- in rectis formis humanorum corporum e já aparece nas arte grega, se torna uma ções de comunicação visual antes da revolução industrial, o que de- Ua nindceurwrseãyos udne gD düerre rM peeslsau pnrgo dduemçãoon estdriatom- constante, e hoje a arte tem funções fine uma analogia entre o artista e o designer, como acorda Wollner rial. (heitingler, 2006:39). Ao lado, auto educativas, políticas, sociais e mercan- (2003:87) ao relatar sua visita a Florença em 1954-55: A quarta, consiste em análise gráfica de cartazes culturais projetados retrato em óleo sobre madeira de 1500. tis. Acentua-se a função experimental, favorecida pelos novos instrumentos, que tende a tornar-se paralelamente à ciência por Wollner, buscando identificar e discorrer acerca da presença dos mas com meios diversos, um fator de conhecimento e de estimulação da criati- aspectos revelados pela pesquisa, presentes nessa produção. vidade individual (munari, 1971:14) 18 1. imagens 19 Em função da importância da visualidade para o tema da pesquisa, dedicou-se atenção especial à dimensão e disposição das imagens, 2. comentários/legendas cuja função não se limita a ilustrar as situações descritas no tex- to. A seleção e disposição das figuras buscou sempre que possível, 3. corpo do texto apresentar momentos distintos na produção dos artistas referidos, procurando comparar seus experimentos visuais e a consequente 4. subtítulo aplicação em projetos de comunicação. As imagens ocupam as pági- nas esquerdas, enquanto o texto flui nas páginas da direita (salvo os 5. notas de margem 16 17 r e a n t g s ti si r e a d e a d “ o que modificou o artista em seu modo de projetar para que ele se tivesse transformado em designer? e o que é que haverá de artístico no design?” bruno munari 1971:13

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do trabalho manual e promover a pesquisa da funcionalidade e da definição precisa de escola estilística” (bandeira e barros, 2002:8), sendo.
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