ebook img

Alexandre Manduca PDF

103 Pages·2017·2.89 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Alexandre Manduca

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP ALEXANDRE MANDUCA A MÁQUINA NO BIOLÓGICO: A CONSTRUÇÃO BIOPOLÍTICA DO PRÓXIMO HUMANO DOUTORADO EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA SÃO PAULO 2017 2 ALEXANDRE MANDUCA A MÁQUINA NO BIOLÓGICO: A CONSTRUÇÃO BIOPOLÍTICA DO PRÓXIMO HUMANO DOUTORADO EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para a obtenção do título de Doutor em Comunicação e Semiótica sob a orientação do Prof. Dr. Rogério da Costa. SÃO PAULO 2017 3 BANCA EXAMINADORA _______________________ _______________________ _______________________ _______________________ _______________________ 4 Aos meus pais 5 Este trabalho foi realizado com bolsa de estudo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) 6 Agradecimentos Desejo agradecer a todos que colaboraram para que esta jornada fosse possível, em especial: prof. Dr. Rogério da Costa, inestimável orientador, profª. Drª. Helena Katz, profª. Drª. Lúcia Leão, prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira, profª. Drª. Christine Greiner, profª. Drª. Lúcia Santaella, prof. Dr. Carlos José de Campos Reis (Unifesp), Cida Bueno (secretária do programa de pós) e Rosangela Aparecida de Queirós Manduca, pela paciência e companheirismo, minha eterna gratidão. Agradeço também a Capes pela bolsa de fomento e aos amigos e colegas do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica que leram partes originais deste trabalho e cujos comentários foram extremamente úteis para esta tese. 7 “A velha potência da morte em que se simbolizava o poder soberano é agora, cuidadosamente, recoberta pela administração dos corpos e pela gestão calculista da vida”. (Michel Foucault) 8 RESUMO MANDUCA, Alexandre. A máquina no biológico: a construção biopolítica do próximo humano. 103f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – São Paulo, 2017. O recorte apresentado nesta tese é a construção de um novo ser humano por meio da biopolítica e dos discursos do imaginário ciborgue, do corpo-máquina e da máquina no corpo biológico. O corpo artificialmente incrementado eleva a vida, enquanto dispositivo biopolítico, a um novo patamar, fruto de um sintoma do imaginário cultural e comunicacional sobre novas possibilidades de gestão do corpo, que permeiam a apropriação, manipulação e edição da vida. Acredita-se que, mediante um corpo híbrido, o ser humano possa se distender e expandir-se para abraçar aparatos maquínicos e possa servir como objeto dentro da lógica capitalista e da sociedade de consumo. O ciborguismo presente na literatura e no cinema contribui para esse imaginário de um novo ser humano que poderá ser diferente ‒ um próximo humano, desde o clássico monstro de Frankenstein, até os mais recentes filmes de ficção científica, nos quais os seres híbridos são padrões de superação de um corpo que parece obsoleto. A biopolítica reforça esse momento de forma conceitual e precisa quando transfere ao humano a administração da própria vida, o que pode ser observado tanto em Michel Foucault, como nos estudos de Giorgio Agamben, Antonio Negri e Nikolas Rose, principal norteador deste trabalho. Nesse horizonte, avista-se uma nova jornada do próximo humano, que, por meio do corpo, sofre mutações e é ampliado com experimentos maquínicos, como enxertos, próteses, chips e silício. Estes são potencializados para os deficientes físicos e para as tecnologias assistivas, no fenômeno da bioidentidade, e na qualidade de um corpo estendido a todos os aparatos possíveis, como elemento biopolítico que não deixa de ser biológico. A trajetória desta tese é a de discutir o humano como um projeto inacabado, não como um corpo híbrido ou ciborgue, mas um corpo pronto para a inclusão da máquina no humano por meio da interferência no DNA, tornando-se pura informação sem deixar de ser biológico. A máquina no biológico é o corpo estendido, abrindo a possibilidade de adaptar-se aos novos aparatos maquínicos. Palavras-chave: Próximo humano. Ciborguismo. Biopolítica. Máquina no biológico. Corpo estendido. ERRATA ABSTRACT MANDUCA, Alexandre. The machine in the biological: the biopolitical construction of the next human. 103f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – São Paulo, 2017. The selection presented in this thesis is the construction of a new human being by means of Biopolitics and of such discourses as the cyborg imaginary, the machine-body and the machine in the biological body. The artificially enhanced body brings life, as a biopolitical device, to a new level, fruit of a symptom of the cultural and communicational imaginary about new possibilities of body management that permeate the appropriation, manipulation and edition of life. It is believed that through a hybrid body the human being would be able to distend and expand itself in order to embrace machinic devices and to serve as an object within the capitalist logic and the consumption society. The Cyborgism in literature and in cinema contributes to this imaginary of a new human being who might be different ‒ a next human, from the classic Frankenstein’s monster to the most recent science fiction films, in which hybrid beings are patterns of overcoming a body that looks obsolete. Biopolitics reinforces this moment in a conceptual and precise way when it transfers to the human the management of one's own life, as observed both in Michel Foucault and in the studies of Giorgio Agamben, Antonio Negri and Nikolas Rose, the main guiding principle of this work. In such scenario, one sees a new journey of the next human, who, through the body, undergoes mutations and is extended by use of machinic experiments, such as grafts, prostheses, chips and silicon. These are potentialized for physically disabled people and for assistive technologies; also, in the Bioidentity phenomenon and in the quality of a body extended to all possible apparatuses, as a biopolitical element that does not cease to be biological. The trajectory of this thesis is to discuss the human as an unfinished project, not as a hybrid body or as a cyborg, but a body ready for the inclusion of the machine in the human through the interference in the DNA. It becomes thus pure information, without ceasing to be biological. The machine in the biological is the extended body, opening the possibility of adapting to the new machinic devices. Keywords: Next human. Cyborgism. Biopolitics. Machine in the biological body. Extended body. 10 Lista de figuras Figura 1 – Golem e o rabino Loew, desenho de Mikolas Ales................................27 Figura 2 – Cenas do filme Metropolis.....................................................................32 Figura 3 – Boris Karloff no filme Frankenstein........................................................33 Figura 4 – Cena do filme Robocop.........................................................................34 Figura 5 – Cena do filme Cyborg - A arma definitiva..............................................35 Figura 6 – Cena do filme O homem bicentenário...................................................36 Figura 7 – Cena do filme Eu, robô..........................................................................37 Figura 8 – Cena do filme A.I. - Inteligência artificial................................................37 Figura 9 – Cena do filme Blade Runner - O caçador de androides........................38 Figura 10 – Cena do filme Blade Runner 2049.......................................................39 Figura 11 – Cena do filme O exterminador do futuro..............................................40 Figura 12 – Cena do filme Matrix............................................................................41 Figura 13 – Cena do filme Matrix Reloaded............................................................42 Figura 14 – Cena do filme Matrix Revolutions........................................................42 Figura 15 – Cena da série de TV O homem de seis milhões de dólares................43 Figura 16 – Cena da série de TV A mulher biônica................................................44 Figura 17 – Kevin Warwick e sua mão mecânica...................................................77 Figura 18 – Neil Harbisson e sua antena que “escuta” cores.................................78 Figura 19 – Chris Dancy, o ciborgue americano.....................................................79 Figura 20 – James Young e sua prótese de fibra de carbono................................80

Description:
kubernetes “o homem que dirige” ou “piloto” de barco (timoneiro) que kubernetes tem correspondência no latim com gubernator, a máquina de leme com lesões sérias na coluna cervical ou um Acidente Cerebral Vascular
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.