ebook img

alexandra caramês fitofósseis da formação tremembé, paleógeno da bacia sedimentar de taubaté PDF

210 Pages·2013·8.51 MB·English
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview alexandra caramês fitofósseis da formação tremembé, paleógeno da bacia sedimentar de taubaté

CEPPE CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA MESTRADO EM ANÁLISE GEOAMBIENTAL ALEXANDRA CARAMÊS FITOFÓSSEIS DA FORMAÇÃO TREMEMBÉ, PALEÓGENO DA BACIA SEDIMENTAR DE TAUBATÉ: FISIOGNOMIA, TAXONOMIA E INTERAÇÕES PLANTA – INSETO. Guarulhos 2012 ALEXANDRA CARAMÊS FITOFÓSSEIS DA FORMAÇÃO TREMEMBÉ, PALEÓGENO DA BACIA SEDIMENTAR E TAUBATÉ: FISIOGNOMIA, TAXONOMIA E INTERAÇÕES PLANTA – INSETO. Dissertação apresentada à Universidade Guarulhos, para obtenção do título de Mestre em Análise Geoambiental. Área de concentração: Indicadores de Transformações Ambientais. Orientadora: Profª Drª Mary Elizabeth C. Bernardes-de-Oliveira Guarulhos 2012 A Comissão Julgadora dos Trabalhos de Defesa de Dissertação de MESTRADO, intitulada “Fitofósseis da Formação Tremembé, Paleógeno da Bacia Sedimentar de Taubaté: fisiognomia, taxonomia e interações planta- inseto” em sessão pública realizada em 11 de Setembro de 2012, considerou a candidata Alexandra Guedes Caramês aprovada com louvor. A Banca Examinadora foi composta pelos seguintes pesquisadores: Profª. Drª. Mary Elizabeth Cerrutti Bernardes-de-Oliveira Orientadora Universidade Guarulhos - UnG Prof. Dr. Paulo Roberto dos Santos Instituto de Geociências da Universidade São Paulo – IGc / USP Profª. Drª. Maria Judite Garcia Universidade Guarulhos - UnG Guarulhos 2012 Dedico este trabalho ao meu pai Júlio Caramês Garcia, notável pelo espírito idealista e admirável pela generosidade. AGRADECIMENTOS À Profª Drª Mary E. C. Bernardes-de-Oliveira, que me mostrou o quão instigante é o mundo da pesquisa, orientando-me com excelência e compartilhando, além do seu conhecimento, sua amizade, preocupação e carinho. Ao Prof. Dr. Antônio Roberto Saad que, em suas aulas, evidenciou a importância da metodologia na investigação científica e, como Coordenador do Programa, pelo incentivo e compreensão. À Profª Drª Maria Judite Garcia que, além de ensinar as técnicas de reconstituição ambiental, atenciosamente disponibilizou o acesso e usufruto da biblioteca, dos equipamentos e dependências do Laboratório de Palinologia e Paleobotânica “Prof.Dr. Murilo Rodolfo de Lima”, na Universidade Guarulhos. Ao corpo docente do Programa de Mestrado em Análise Geoambiental, Prof. Dr. Kenitiro Suguio, Prof. Dr. Paulo Eduardo de Oliveira, Prof. Dr. Décio Luis Semensatto Junior e Prof. Dr. Mário Lincoln de C. Etchebehere. Aos Ms. Sc. Fábio da Costa Casado e Rosana Saraiva Fernandes que estiveram acessíveis sempre que precisei de auxílio. À Isaura Alves da Silva Mendes, pela revisão bibliográfica e versões para o Inglês. Ao Ms. Sc. Elcio Macias de Mello, pelas sessões fotográficas dos fitofósseis; à bióloga Patrícia Ferreira Rosa Cardoso, pela clarificação das amostras e, ao Ms. Sc. Osny Tadeu de Aguiar, biólogo pesquisador na Divisão de Dasonomia do Instituto Florestal de São Paulo que, gentilmente, cedeu amostras de exsicatas. Aos técnicos e funcionários do Laboratório, à secretária do CEPPE Gisele Dueñas e ao Laboratório de Paleobotânica e Palinologia do IGc/ USP que permitiu a utilização de suas dependências para realizar parte desse trabalho. Aos colegas Roberto Barbosa Rodrigues, Nathali Ingrid de Castro, Junior Bispo de Menezes, Edjoel Carvalho Veiga e Patrícia Tufano, pelas sugestões e amizade. À minha mãe Candida Guedes Caramês Garcia, por ter me ensinado que a educação é um bem primordial e pelo seu apoio em minha formação acadêmica. À Srª Maria do Carmo Souza, pelo apoio e cumplicidade, e à querida Giulia Eduarda pelo companheirismo. TThhee ddeeaatthh ooff tthhee lleeaaff iiss lliiffee ffoorr mmee,, wwaass bboorrnn iinn aa ttrreeee yyeesstteerrddaayy,, ttoo rreebboorrnn aass aa ffoossssiill ttooddaayy,, tteessttiiffyyiinngg tthhee hhiissttoorryy ffoorreevveerr.. RESUMO O presente documento foi desenvolvido como Dissertação de Mestrado em Análise Geoambiental, no Centro de Pós Graduação e Pesquisa da Universidade Guarulhos, dentro da linha de pesquisa - Indicadores de Transformações Ambientais. Insere- se no Projeto “Análise paleoambiental do Paleógeno e Neógeno da região sudeste do Brasil, como subsídio ao entendimento da paisagem natural quaternária” cujo alvo maior é realizar estudos que contribuam para o conhecimento da composição e evolução florística, idade e indicações paleoclimáticas de depósitos paleógenos e neógenos das bacias sedimentares brasileiras e suas influências no cenário atual. Este estudo visou nova análise, sob diversos aspectos da paleobotânica, como a tafonomia, taxonomia, indícios de interação planta / animal, análise morfográfica foliar e de outras estruturas vegetais como ramos e frutos, de uma tafoflora da Formação Tremembé, bacia de Taubaté, com representantes gimnospérmicos e angiospérmicos parcialmente identificados em estudos anteriores. Os macrofitofósseis são provenientes de um afloramento dessa formação, localizado no km 11 da rodovia Quiririm – Campos do Jordão (SP 123), no Município de Taubaté, notadamente reconhecido pelo seu acervo fossilífero de idade paleógena, com grande diversidade taxonômica. Os resultados dessa análise, que inclui informações bioestratigráficas e palinológicas, devem aprimorar os conhecimentos taxonômicos e das relações paleoambientais, paleoclimáticas e paleoecológicas de seus componentes, auxiliando na reconstituição paisagística oligocena do vale do Paraíba. Estudos anteriores indicaram possível ocorrência de uma floresta estacional semidecidual, bem como uma provável associação de florestas ombrófilas densa e mista, no entorno do paleolago. Os macrofitofósseis estudados ocorrem em folhelhos papiráceos da porção superior da Formação Tremembé, na forma de impressões e incarbonizações, preservadas em ambiente lacustre redutor. Além de reavaliar as características morfográficas foliares na busca de evidências paleoclimáticas, realizou-se a identificação de novos taxa monilofíticos e angiospérmicos, que completam o quadro paleoflorístico já conhecido. A avaliação da interação ecológica planta e outros organismos, através da análise dos danos causados por eles, e preservados sobre os macrofitofósseis, sugere intensa atividade de herbivoria e parasitismo sobre táxons com as mesmas afinidades botânicas atuais, e concordam com interpretações anteriores que indicaram um clima mais quente e úmido do que o atual. Os macrofitofósseis identificados, de ocorrência inédita, enquadram-se no cenário paleoambiental inferido para esta tafoflora. Palavras Chave: Paleobotânica, Formação Tremembé, Taxonomia, Macrofitofósseis, Quiririm, Paleógeno, Bacia de Taubaté, Herbivoria. ABSTRACT This current paper was developed like a Master Dissertation on Geoenvironmental Analysis, under the Post Graduate Studies and Research Center, Guarulhos University, within the research line - Indicators of Environmental Changes. It is part of the Project “Paleogene and Neogene palaeoenvironmental Analysis of the Southeastern Brazil, as an aid to understanding the Quaternary landscape", whose major goal is to conduct studies that contribute to the knowledge of the composition and floristic evolution, age and palaeoclimate indicators of the paleogene and neogene deposits of the Brazilian sedimentary basins and their influences at the current scenario. This study aimed new analysis, on various aspects of the palaeobotany, like the taphonomy, taxonomy, evidence of interaction plant / insect, morphographic analysis of the leaf and other plant structures such as branches and fruits, of a tafoflora from the Tremembé Formation, Taubaté basin, with gimnospermics and angiospermics representatives partially identified in previous studies. The macrofossil plants are from the outcrop "Quiririm - Campos do Jordão", located at km 11 of SP-123 Highway, Taubaté city, remarkably recognized by its fossil collection, paleogene age, with great taxonomic diversity. The results from this analysis, which also builds on biostratigraphic and palynological information, should improve our understanding about taxonomic, palaeoenvironmental, palaeoclimatic and palaeoecological relationships of its components, assisting in the Oligocene Paraiba Valley landscape reconstitution. The macrofossils plants occur in papyraceous shales found at the upper portion of the Tremembé Formation in the form of impressions and incarbonizations, preserved in lacustrine environment reducer. Besides to reevaluate leaf morphography characters, searching for paleoclimatic evidences, new Monilophyta and angiosperm taxa were identified to complete the paleofloristic picture. The ecological interactions evaluation between plants and others organisms, by the analysis of the insect damages and preserved under the fossils leaves, suggest intense herbivory activity of taxa with the same current botanical affinities, and accept previous interpretations that indicate a warmer and moist climate. The botanical elements found and described for the first time to this outcropping, suit themselves into the paleoenvironmental scenario inferred to this taphoflora. Keywords: Palaeobotany, Tremembé Formation, Taxonomy, macrophytofossil, Quiririm, Tafoflora, Paleogene, Taubaté Basin, Herbivory. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Coluna geológica e cronológica da Era Cenozóica .......................... 17 Figura 2 - Tendências de temperaturas a partir do Paleógeno ......................... 18 Figura 3 - Configurações paleogeográficas entre o início e o final do Paleógeno 19 Figura 4 - Variação da temperatura média anual no Cenozóico da América do Sul, de acordo com o modelo multivariado ............................................................... 20 Figura 5 - Reconstrução Paleogeográfica com os principais biomas para o Oligoceno .......................................................................................................... 23 Figura 6 - Paleofitogeografia e paleoclima global inferidos para o Oligoceno ... 26 Figura 7 - Localização das ocorrências fitofossilíferas paleógenas brasileiras . 28 Figura 8 - Deriva continental entre a América do Sul e África ........................... 34 Figura 9 - Fases da deriva continental em diferentes idades geológicas .......... 35 Figura 10 - Mapa de distribuição dos quatro riftes do SRCSB .......................... 36 Figura 11 - Aspectos geográficos das bacias e formações do SE do Brasil ..... 37 Figura 12 - Feições geomorfológicas das principais bacias do RCSB .............. 38 Figura 13 - Mapa geológico da bacia de Taubaté ............................................. 39 Figura 14 - Seção Geológica Esquemática Transversal à bacia de Taubaté .... 40 Figura 15 - Modelos das fases de evolução sedimentar da bacia de Taubaté .. 41 Figura 16 - Cronolitoestratigrafia das bacias do Rift Paraíba do Sul ................. 43 Figura 17 - Folhelhos pirobetuminosos e papiráceos ....................................... 44 Figura 18 a. Contato discordante entre a Formação Tremembé e o pacote coluvionar; b. Afloramento da Formação Tremembé ......................................... 45 Figura 19 - Localização do jazigo fossilífero Quiririm ........................................ 54 Figura 20 - Localização geográfica da bacia de Taubaté no Estado de SP ...... 55 Figura 21 - Mapa das divisões geomorfológicas do Estado de São Paulo........ 56 Figura 22 - Estimativa da cobertura florestal no Estado de SP (1952-1962) .... 57 Figura 23 - Reconstituição paisagística das encostas da serra do Mar e da serra da Mantiqueira ....................................................................................................... 59 Figura 24 - Cobertura vegetal natural e antrópica das áreas próximas às serras do Mar e Mantiqueira ............................................................................................. 60 Figura 25 - Perfil de calha do afloramento “Quiririm” ....................................... 64 Figura 26 - Esquema das possíveis sequências dos eventos tafonômicos ....... 67 Figura 27 - Proporções de folhas quanto ao tamanho ...................................... 73 Figura 28 - Proporções de bases foliares quanto à forma ................................ 74 Figura 29 - Proporções de ápices foliares quanto à forma ............................... 75 Figura 30 - Proporções das formas foliares ...................................................... 75 Figura 31 - Proporções dos tipos de margens foliares...................................... 76 Figura 32 - Proporções foliares quanto à simetria da área laminar ................... 76 Figura 33 - Inter-relações das ordens e de algumas famílias, segundo APG III 78 Figura 34 - Distribuição geográfica atual das espécies do gênero Equisetum .. 82 Figura 35 - Clado Magnoliidae simplificado ...................................................... 88 Figura 36 - Cladograma simplificado das famílias da ordem Magnoliales......... 90 Figura 37 - Distribuição geográfica atual da família Annonaceae ..................... 91 Figura 38 - Visão parcial da face foliar adaxial (A) e abaxial (B) de X. sericea . 94 Figura 39 - Variação na forma e dimensão da folha de Xylopia sericea St. Hil . 97 Figura 40 - Distribuição geográfica atual do gênero Xylopia L. ......................... 98 Figura 41 - Distribuição geográfica atual de X. sericea A. St. Hil no Brasil ....... 99 Figura 42 - Relações filogenéticas entre as famílias da ordem Sapindales ...... 101 Figura 43 - Distribuição geográfica atual da família Anacardiaceae ................. 101 Figura 44 - Folíolos de T. paraense e T. spruceanum; venação de T. paraense 107 Figura 45 - Distribuição geográfica atual de Thyrsodium na América do Sul .... 109 Figura 46 - Clado simplificado das asterídeas .................................................. 110 Figura 47 - Distribuição geográfica atual da família Apocynaceae.................... 111 Figura 48 - Esquema com as principais interações entre insetos e plantas ...... 119 Figura 49 - Coprólito associado a plantas terrestres primitivas (Devoniano) ... 120 Figura 50 - Comparação entre os padrões de diversificação das plantas vasculares terrestres e dos insetos no tempo geológico ..................................................... 121 Figura 51 - Três grupos de alimentação funcional ........................................... 122 Figura 52 - Exemplos de danos provocados por insetos em macrofitofósseis .. 129 Figura 53 - Representantes atuais das famílias Cicadellidae e Actalionidae .... 133 Figura 54 - a. Visão ventral de um pentatomídeo; b. corixídeo aquático atual .. 134 Figura 55 - Representantes modernos dos coleópteros ................................... 135

Description:
morphographic analysis of the leaf and other plant structures such as branches and fruits, of a tafoflora from the fossil collection, paleogene age, with great taxonomic diversity. The results from this paleoclimatic evidences, new Monilophyta and angiosperm taxa were identified to complete the
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.