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Adonias Filho, Doutor Honoris Causa, Universidade Federal da Bahia PDF

29 Pages·5.536 MB·Portuguese
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I ABQNIAS FILHO DOUTOR HONORIS CAUSA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Ç—)Ç— rTTnT Tnrm TrnrT YUFBA F/1JFBA 378.25 A239 178.25 Titulo: Adonias Filho. Doutor Honoris Causa. 1239 Universidade Federal 'IRJTi CONSULTA r «llllllill 4 : ai v. * ADONIAS FILHO DOUTOR HONORIS CAUSA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA K.WUOTECACP1TOU.4 f' SEÇAO ^ / O COLEÇÃO “HONORIS CAUSA” NÚMERO 4 SALVADOR, BAHIA, 1983 Discurso spronunciado psor ocasiã oda entreg ado tí ^ tul ode Douto rHonori sCausa ao escrit oAdronias Fi^ lho a dia 20 de abri dle 1983, no Salão Nobre do Pa láci oda Reitori aem, Salvador. ÍNDICE 1. Apresentaçã o- Reito rMACÊDO COSTA. 2. Discurs ode saudação - Prof .CLÁUDIO VEIGA. 3. Discurs ode agradeciment -o Doutor ADONIAS FILHO. 1 APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO "0 eminent eescrit odreclar ac,om justez ea indisfar çá vel orgulho ,que a sua obra literá ré ieassencialmen tebaia na, pois se inspi rnaa terr ado cacau e recri aa gente do Ca tongo e de Itajuí pPeo.r iss omesmo agradec eà Bahia a láu rea que ora recebe". "Pois em verdade ,e a própri Baahia que lhe proclama os méritos, através da voz autorizada do Instituto de Letras e lhe entrega este titulo pelas mãos categorizadas da insti tuição cultural maior: a sua Universidade Federal". Palavras do Magnífico Reitor Luiz Fernando Seixas de Nacído Costa no encera ■ento da ceriaônia de entrega do título de Doutor Honoris Causa. y;:-, - • >' .. ' •• \. \*4i yi h ú.- !i ?-■ 'jjfiJlfo > H © *- * -U '" fcSÇ- |T«j "•> : :■£ ■ín- r •*C 0 Professo Crláudi oVeiga saudando o escrit oAdronias Filho 2 DISCURSO DE SAUDAÇÃO DISCURSO Professor Cláudio Veiga Ao serde srecebid oe,m 1965, pela Academia Brasile idre aLetras ,recordaste sn,o fina dle vos so discurs ode posse ,a crianç aem cuja imaginaçã o e sensibilid avdoessos romances começaram a gernú nar: 0 menino está deitad ona terr as,ombras na ro ça de cacau ,os homens cortam os fruto s.0 agrest ede Ilhéu sI,tabun ae Itajuí peem, todas as vai tura sdo povo do sul da Bahia ,chega pela svo zes que narram .Herói sque se isolam,guer er a ódio ,também piedad ee amor, carga humana que pesa no chão de árvores .Ouvir ,o menino ou viu .E quando o romancist ase debruça para es creve r- sem invent aar fábul aorigin als,em tra iars vozes ,sem esquece ras figura -s é o menino na verdade que escreve .Esses livro s, porém, tempo imóve lem minha vida ,não se fa riam em um país sem liberdade. Nessas linha sem que se condensam vossos ro mances publicad oasté aquela data e, com alguns acréscimo s,vossos romances posteriore sn,aes quai s também se esclarec ea gênese de vossas criaçõe ss,e encontr aum rotei rpoara quem desej efaze ruma peque na reflex ãsoobre tanto slivr osque têm cativad o tanto sleitor edesntr oe for ade nossas fronteiras. 0 sugestiv roesumo nos leva a discern iras vozes que se ouvem em vossa narrati vean,vereda rnaquel e tempo que a crianç acapto upara sempre, percebe rum cenári oque se torno ufamili ae rconhece r aquelas figur amsarcadas pela fatalida de epaixõe s desabr i. das. Vozes que narram ,o tempo que flu ium, espaço cúmplic ee seus habitantes. I No mundo primiti evmo que se desenrola m vos sos romances inexis tperaticamen tae palavr aescri ^ ta .É o recurs oexcepcion adlo personagem mudo que, em 0 Largo da Palma, tra zconsig oum caderno em que anota ,com letra vsolumosas ,as suas mensagens. Aci^ ma de tudo ,em vossos livro sa ,palavr aé fala,voz. Daí, na metaforizaç ãvoiscer aqlue anima as vossas criaçõe so, tratamen troecebid opela palavr a que se ouve. Bn Memórias de Lázaro ,o que Jerõnim oex prime soa como se fossem pancadas de um machado e sua voz "animav a a realida dqeue retalha vcaom a pa ciênci dae quando recorta vuama rês ou consertava uma sela" .A voz de Olegári oe,m 0 Fort,e tant opa reci atraze ro calo rda noite ,como também "corria, agua movendo areia ,chuva de verão batendo na ter ra" .A voz de Tar iJanuári ae,m As Velhas, possuí a tamanha vibraçã oque pareci asai rdo fogo .No mesmo romance ,para o jovem Uirá ,que tem alma de músico , é de algodã oa voz de Marimar im,esmo quando falav a com raiva .Em Léguas da Promissã,o quando os negros retiran taecsampavam em meio da flores t"aa, voz de Simoa, era como se houvesse maresi ano ar e o cheir o de prai adestruís sae resina "M.acia quanto os pae zinho sde queij oe, para o seu namorado mudo,a voz da moça da Palma. Ganha relev oparticu laa pralavr afalad aquar do é proferid anã,o por um simple sinterlocutor ,mas é asumida pelo snarradore asuxiliar qeuse, em vos sos romances ,desempenham valios opapel , Formulas quase ritua iansunciam ,então ,ou rematam as inte r venções desses narradore sO.u são introduzi dpoesla expressã o- "Ouçam, eu peço" ,como Alexandr e apre senta Jerõnim oem Memórias de Lázaro. Ou é o pro pri onarrado rquem fris an,o inic ieo na conclusão

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