ebook img

A Revolução Industrial PDF

320 Pages·1969·178.833 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview A Revolução Industrial

y sé Phyllis Deane Universidade de Cambridge A REVOLUCAO INDUSTRIAL A REVOLUCAO INDUSTRIAL Um processo continuo de crescimento econêmico pel. gual cada geracie pode, de modo confiante, esperar USU- ` fruir niveis mais altos de produc&o e consumo gue os da geracio precedente, est ao alcance apenas das nacëes due se industrializaram. A disparidade gritante entre os pa- drêes de vida dos habitantes dos pafses avancados ou desenvolvidos dos meados do século XX e os padrêes pre- dominantes nos paises atrasados ou subdesenvolvidos de nossos dias, se deve essencialmente ao fato de due os pri- meiros se jndustrializaram e @#stes n&o0. A Revoluc&io Industrial — fundamentalmente na Sua dimensao especificamente britênica — é o ponto de refe- | . rência histérico para assinalar o desenvolvimento econêmico eomo um fluxo ininterrupto, ocorrido dentro do grande painel mundial dos nossos tempos. Essa visio da Ingla- terra no periodo 1750-1850 & apresentada de forma clara e segura pela autora dêste livro, de cuja lic#o podem os paises em via de desenvolvimento tirar grande proveito: em conomia, a experiëncia nacional é um dado, nio de imitacao servil — Oo gue seria pelo menos indcuo, devido as diferentes condices histêricas — mas de sugestêes e apro- ximacëes vilidas para os problemas de uma nac&o ou de uma comunidade, levando-se em conta, ébviamente, a espe- cificidade gue apresentem tais problemas. Oual a relevência, assim, da experiëncia inglêsa daguele periodo para os paises gue hoje buscam acelerar seu préprio desenvolvimento econêmico? (ue devem fazer tais paises para realizar, por assim dizer, a sua prêpria revoluc&o in- dustriaf? (Como devem atualizar-se, para ficarem & altura dos tempos modernos? Ém tal Ambito é gue o presente livro assume uma dimens&o de extraordinêria rigueza de esti- muios: afinal, foi a Revolucëo Industrial inglêsa gue possi- bilitou a certeza de uma “sociedade afluente”, isto é, uma sociedade em fase de libertac#o de carências econêmicas e técnicas, em ritmo cada vez mais acelerado. Pari11s DEANE ensina no Newnham College, é confe- renrista em Economia junto &A Universidade de Cambridge, Tnglaterra, sendo conhecida pelos trabalhos pioneiros gue | tem eserito sêbre histêria ecopêmica guantitativa da Ingla- ` terra, assumto no gual é autoridade reconhecida. A BEVOLUCAO INDUSTRIAL raE E m A E e e i m Mo Na y r " if Fd EL slk ig ` l AA Ed je; Ee WE ME ER FR af f , ME . id M| If ” Es RP yd - ele ! he eg ' # b.; RE eEd kdel a ,d F iT Med] HREge?d dd r yr e# d Da M"BHaEa Di R-e ME AnE DRea r sug TR - oa 4 ESE1g i Tu Pn E * E | ie - K e d- EEaEtI' 1 EEeRr Efbw yera rf dk B Hda EE TEvele E kRe GEe E egË " ed A"i E EeiESsE E AeNe % l Rre Ti e iil e MTei s Pd ' gek Ti. . ss - Hs n sm Eet fi T ' 1 , Fi KE' R i he!: ' Tdid" vd i : ddë rd ss " F ar Ty $se "om F N s ad f | os ' z ! 7] # RE EE eE yd Es2 hos Er oe ste le, OEaEdt f 1 dT Ed RAN EaSd RoiE ewl a RE DS| ELF 1 EEsRy eNi sy pass g ueei e ap sa yTEe me eepf keed - eid d RE RHaE dd PP: ey SG oer Ere YE s - - aa f ë Es DE " ed, EAEE S ET sif Ma is EE deeg ii REE E ee RE Ee Ii Hi EF T RR i n T Na hA EE ie O E i s TE, aa ki ef od f S se k PrEeed ar] Ee RO s - TEE 1 ar MidAe is Ee FirEedf,E P e sy ASE Ein SERE ede veeg ED de pel Ri ES END TE ye EE AA Pre, &; s h, d dkee s EEEed it ns t ri f e Ee EA] ” i ere UR AE AE EE re Si s £ SEE E REEED ER EE I EEEE bA TR aE T TE sd sy d'.; iaee bi indsl MnE TE 1! af - de RE ES-E 7]SE 4 ie ed Hie se” *sl d Hi wy` mee i! ER gese SA MEE es ME ser ETE peUR E REE N PHYLLIS DEANE da Umniversidade de Cambridge S T E O A S U C E L R O V E d B e A M p a I L A I R T S U D N I Traducio de METON PoRTO GADELHA ZAHAR EDITORES RIO DE JANEIRO Tjtulo original: The First Industrial Revolution Traduzido da primeira edicdo, publicada em 1965 por The Syndics of the Cambridge University Press, Londres, Inglaterra. Gopyright (@ 1965 by Cambridge Unmiversity Press capa de EaicO 1969 Direitos para a lingua portuguêsa adguiridos por ZAHAR EDITORES Bua México, 31 — Rio de Janeiro due se regervam a propriedade desta traducëo " Et; s d 3 ke “E mi dT EE - “ET yes - " ri - - MT Impresso no Brasil INDICE edes PREFACIO "n N TERTE Ba Ee EFES AE MERS BET OEdEBAEE BES N 9 a e e E 1 OPONTO DE PARTIDA ... sv. ME RE seve dIE r L d. POBREZE ol EES basSeE sdee ads Va saebo se ME Ad... BSTAGNACAG ` ers toetoikEeE oSees kids Kie See AE d. A DEPENDÊNCIA DA AGRICULTURA EEEES EE EE EE G 24 4. A AUSENCIA DE ESPECIALIZACAO OCUPACIONAL ...... 98 5. O Barxo NivEL DE INTEGRACAO CEOGRAFICA ........ 98 IN A REVOLUCAO DEMOGRAFICA ..... ie Eed 32 HI A REVOLUCAO AGRARIA EESEE SEG Ode oe. SO 1. Novas TÉCNICAS DE PRODUCAO ,. se E ESE EES EE EG , . sa RE ENGEOSORER EG ti ee eg DEER ES GE EG Se 55 3. MUDANCAS NAS ATITUDES EMPRESARIAIS ...,... EEEOE RS 60 IV A REVOLUGAO COMERCIAL ....... ee EE 67 V A REVOLUCAO NOS TRANSPORTES ...E.ES iESE G 688 VI A INDUSTRIA ALGODOEIRA ... SESSE EES SES EG 105 VOU A INDUSTRIA DO FERRO ... SESSESSSE SES S G 199 VIII A GRONOLOGIA DA INOVACAO SESSE ESEG . 389 1. MUDANCAS NAS ATITUDES EMPRESARIAIS COM RELACAO A. INOVAOMD oos GEREE SEE BES GE kesee seë MAR 2. MUDANCAS NO CONTEXTO DO MERCADO ..,... sos. MS$ 3. MUDANCAS NA VELOCIDADE DA INVENCAO Egte eREs. hd IX O PAPEL DA MAO-DE-OBRA ..,.. X. 9 PAPEL DO GAPETAE, este kREREEERE es e Al. O.PAPEL. BOS BANCOS Mo risReid sse EDEER Gi ve XI A ADOGCAO DO LIVRE COMÊRCIO .. sesse he o ek P ge | T E df e e K E R V A REVOLUCAO INDUSTRIAL e $ i L M k E vin] O PAPEL DO COVERNO seat ees dees besedEee 231 E E XIV CRESCIMENTO ECONOMICO E CICLOS ECONOMICOS 9251 R E XV PADROES DE VIDA oe oet eER SERE EE se Soe SEDEER GE 269 XVI AS CONOUISTAS ... ss soee EA AK Be koek De dd 9287 1. ESTRUTURA SOCIAL E INDUSTRIAL ..... EG. RE seat . 988 2. PADROES DE VIDA E PRODUTI..V..I.. DviAi DiiEi... . 999 i d -SAEAS DE. ORESCIMENTO ; roete rek ees ESE bee de 303 | GTA PARA LEITURAS ADICIONAIS .,..... EeNk ek Se EA ed Si 2AI0 PEER ve ET] : ee PER 1 ke h! dy ' “a k PREFACIO Nos Gltimos anos, os economistas e os politicos vém-se preo- cupando cada vez mais com as @duestêes do crescimento econêmico, e em particular com o problema de identificar a rota pela gual os paises pobres de hoje podem alcangar os altos padrêes de vida atualmente usuiruidos pis sociedades indus- triais. Os historiadores também têm sido impelidos pelo pre- mente problema contemporêneo a analisar o seu material de uma nova maneira, a aplicar os conceitos dos teoristas do cres- cimento econêmico e a procurar as explicacêes implicitas nos relativamente poucos casos de industrializacio bem sucedida. Éste livro, gue se originou num curso de palestras dado para os concluintes da Escola de Economia de Cambridge, é um produto do atual interêsse pelo desenvolvimento economi- co. É um estudo do desenvolvimento da economia britanica durante o periodo 1750-1850, guando a primeira revolugëo industrial ocorreu e o moderno crescimento econêmico real- mente comecou. O fato de gue a ruptura crucial se deu es- pontêneamente e sem as vantagens do planejamento ou da pre- visa0 parece emprestar-lhe uma importêincia especial em vista dos problemas dos paises due est&o agera encontrando dificul- dade para comecar ou para manter um processo de industriali- zZacAo. Isso é uma tentativa para aplicar os conceitos e as técni- cas da economia do Desenvolvimento a tma parte vital do re- gistro historico. Exceto no due concerne 4 apresentac&o dos resultados de um estudo do crescimento econêmico britinico aue o Dr. W. A. Cole e eu realizamos no Departamento de Economia Apli- cada hê alguns anos, esta obra nêo é o produto de uma pesauisa original. Inspira-se grandemente no trabalho dos atualmente numerosos historiadores econêmicos e sociais gue olharam para 0 passado através dos 6culos do desenvolvimento, bem €omo nas historias cldssicas da revolucdo industrial, e, acrescenta- mos, inspira-se tanto, na verdade, gue ëste livro é pouco mais do gue uma sintese das idéias e pesguisas dagueles estudiosos A BREVOLUCAO INDUSTRIAL 10 e a divida gue contraiu com éles é inadeguadamente refletida eR DE nas inimeras citacëes diretas e notas de pé de pêgina apre- R A eG e sentadas nos capitulos desta obra. E r eE NR HA guatro pessoas, porém, a guem, aproveitando a opor- E E A tunidade, desejo expressar a minha gratidao de maneira mais eh especifica. S&o o Professor simon Kuznets, gue foi o primeiro e R e d a despertar o meu interêsse pela anélise historica do desen- s A E E n volvimento econbmico; o Professor 'T. $. Ashton, cujo conhe- a a l s PO cimento percuciente déêsse periodo da histéria britênica con- R N R O tribuiu para due eu melhorasse imensuravelmente a minha pré- A L e pria idéia a respeito do assunto; o Professor David Joslin, gue R R E leu e comentou a obra, guando ela era apenas um esbêco pri- e d e e e h mitivo, e a Senhorita Edith Whetham, due me esclareceu ob- n e k re jetivamente sObre algumas duestêes de historia agricola. & des- w e R dr necessêrio dizer gue #les nao têm gualguer culpa no gue diz tud r e respeito a erros de fatos, interpretaco e analise gue cometi e N O S pe adgui. E E E R E V P. M. D. N ii. A Cambridge rS G E H Junho de 1965 E R E L ga

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.