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A representação social do negro no livro didático: o que mudou? por que mudou? PDF

182 Pages·5.833 MB·Portuguese
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A Representação Social do Negro no Livro Didático: o que mudou? Por que mudou? ANA CELIA LIVRO.indd 1 9/8/2011 11:33:05 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Reitora DORA LEAL ROSA Vice-Reitor LUIZ ROGÉRIO BASTOS LEAL EDITORA DA UFBA Diretora FLÁVIA M. GARCIA ROSA Conselho Editorial Alberto Brum Novaes Ângelo Szaniecki Perret Serpa Caiuby Alves da Costa Charbel Niño El-Hani Cleise Furtado Mendes Dante Eustachio Lucchesi Ramacciotti Evelina de Carvalho Sá Hoisel José Teixeira Cavalcante Filho Maria Vidal de Negreiros Camargo ANA CELIA LIVRO.indd 2 9/8/2011 11:33:06 A R s epResentAção ociAl n l d : do egRo no ivRo idático o ? p ? que mudou oR que mudou Ana Célia da Silva EDUFBA SALVADOR,2011 ANA CELIA LIVRO.indd 3 9/8/2011 11:33:06 ©2011 by autores Direitos para esta edição, cedidos à Editora da Universidade Federal da Bahia. Feito o depósito legal. Capa e projeto gráfico Suria Neiva Editoração eletrônica Suria Neiva Ilustração da capa Suria Neiva Revisão Telma Campos Ficha catalográfica SIBI/UFBA/Faculdade de Educação – Biblioteca Anísio Teixeira Silva, Ana Célia da. A representação social do negro no livro didático : o que mudou ? por que mudou? / Ana Célia da Silva. – Salvador : EDUFBA, 2011. 182 p. Originalmente apresentado como tese da autora (doutorado – Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação). ISBN: 978-85-232-0815-8 1. Negros nos livros didáticos. 2. Racismo nos livros didáticos. 3. Livros didáticos – Influências tendenciosas. 4. Discriminação na educação. I. Título. CDD 379.26 – 22. ed. EDUFBA Rua Augusto Viana, 37 - Canela 40110-060 Salvador Bahia Tel/Fax: (71) 331 9799 [email protected] ANA CELIA LIVRO.indd 4 9/8/2011 11:33:06 Dedico este trabalho à minha querida mãe, ao meu querido pai e estimados irmãos Jaime, Anita, Áurea, Jônatas e Antonio Carlos (In Memorian).Que todos estejam em paz no Orum. A todos os meus irmãos e irmãs, pelo convívio solidário. Aos meus sobrinhos/as e sobrinhos/as-netos/as e bisnetas. A todos que trabalham para que o “outro” possa ser reconhecido e respeitado como um próximo ANA CELIA LIVRO.indd 5 9/8/2011 11:33:06 ANA CELIA LIVRO.indd 6 9/8/2011 11:33:06 SUMÁRIO À GUISA DE PREFÁCIO 9 INTRODUÇÃO 13 O DESPERTAR PARA A TEMÁTICA DE 15 INVESTIGAÇÃO O INGRESSO NO MNU 16 A HISTÓRIA DA ÁFRICA NOS 18 CURRÍCULOS BAIANOS O RETORNO À UNIVERSIDADE 19 A PESQUISA NA UNIVERSIDADE 23 SOBRE REPRESENTAÇÃO SOCIAL 25 O CONCEITO DE REPRESENTAÇÃO SOCIAL 26 APROXIMANDO O PENSAMENTO DOS CIENTISTAS DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO 28 OBJETO DE INVESTIGAÇÃO COMO O LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA REPRESENTOU O NEGRO NA 33 DÉCADA DE 1990 OS LIVROS ANALISADOS NO QUE TANGE À REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO NEGRO 34 NOS TEXTOS E ILUSTRAÇÕES OS LIVROS DIDÁTICOS, SELECIONADOS ENTRE OS ANALISADOS, QUE APRESENTARAM AS 49 TRANSFORMAÇÕES DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO NEGRO NOS SEUS TEXTOS E ILUSTRAÇÕES OS DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES IDENTIFICADAS NOS TEXTOS E ILUSTRAÇÕES 69 DOS LIVROS ANALISADOS A CONVIVÊNCIA 70 ANA CELIA LIVRO.indd 7 9/8/2011 11:33:06 A DISCRIMINAÇÃO RACIAL 74 OS VALORES PESSOAIS, SOCIOECONÔMICOS 78 E CULTURAIS DOS AFRO-BRASILEIROS O COTIDIANO E A REALIDADE VIVIDA 91 A IDENTIDADE ÉTNICO-RACIAL 92 DOS ENTREVISTADOS/AS AS LEIS E AS NORMAS 100 A MÍDIA 104 A FAMÍLIA 108 OS PAPÉIS E FUNÇÕES DESEMPENHADAS 114 PELO ILUSTRADOR/A O MOVIMENTO NEGRO 115 CONSIDERAÇÕES FINAIS 137 REFERÊNCIAS 141 APÊNDICES 155 ANA CELIA LIVRO.indd 8 9/8/2011 11:33:06 À GUISA DE PREFÁCIO “Se a história se repete...” Diz a Bíblia que, quando os homens quiseram alcançar o sen- tido maior do conhecimento, construíram uma torre de “Babel”, numa tentativa de alcançar o céu. Deus, para punir tamanha pretensão, estabeleceu entre eles uma profusão de línguas, para que não se intercomunicassem e de- sistissem de alcançar o infinito. E assim aconteceu. Diz o mito que, a partir daí, os homens começaram a falar muitas línguas diferentes, que os separaram em diversos clãs, tri- bos, nações e reinos. Essas línguas seriam como trilhos que correm paralelos, mas não se encontram, dificultando a aproximação e a comunicação entre os povos. Cada povo passou a ver os outros povos, com outras línguas, como estrangeiros. E alguns desses povos, os que possuíam o segre- do do uso das armas de fogo, iniciaram, maldosamente, a espalhar o boato de que povos diferentes eram, em verdade, seres sem alma, que necessitavam ser submetidos a eles, para adquirirem as virtu- des da humanidade e da civilização. E assim aconteceu. Porém, durante o cativeiro, os povos submetidos, falando lín- guas diversas, sentiram a necessidade de continuar seus ritos de adoração ao Criador. E cada um, do seu jeito, da sua forma, iniciou seus ritos. Uns veneravam inkices1, outros voduns2, outros orixás3. Ofereciam flores, raízes e animais. E dançavam, e cantavam, e en- contravam a paz. Com o passar dos tempos, esses encontros para cultuar o Cria- dor e seus intermediários foram aproximando esses povos subme- 1 Denominação dos ancestrais da nação de candomblé Angola. 2 Denominação dos ancestrais da nação de candomblé Jeje. 3 Denominação dos ancestrais do candomblé Keto. 9 ANA CELIA LIVRO.indd 9 9/8/2011 11:33:06

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