Hipnótico, explosivo e obsessivo
Carregado de acção e inteligente, A reclusa é uma reflexão íntima e emocionante sobre a liberdade e o risco, o poder masculino e feminino e os desejos de corrupção e redenção que habitam em todos nós.
Miranda Greene planeia morrer em Maio de 1999 nas instalações do estabelecimento correccional de Milford Basin, Nova Iorque. Resta-lhe cumprir mais cinquenta e dois anos de prisão por assassinato em segundo grau, sem possibilidade de liberdade sob fiança, por um acidente estúpido que nem sequer foi ela a provocar. Mas, para além de ser julgada por um juiz duro, ela era filha de um ex-congressista. Miranda tenciona ir às consultas do psiquiatra da cadeia e guardar os comprimidos que este lhe ministra até ter a quantidade necessária para pôr fim à vida.
Frank Lundquist é psiquiatra e trabalha na prisão. Antes disso, tinha um consultório particular, de sucesso, em Manhattan e casara com a mulher que amava. Perdeu tudo por causa de um terrível acidente que não provocou, apesar de se sentir culpado.
Quando Frank vê Miranda pela primeira vez, reconhece-a de imediato. No entanto, o mesmo não acontece com Miranda. Tinham feito o secundário juntos e Frank passara anos completamente apaixonado por ela. Dentro dos muros da prisão, Miranda está desesperada, atormentada pelas lembranças de uma tragédia infantil, diante de um legado familiar de moral e decisões políticas duvidosas, e ainda tentando libertar-se do amor desastroso que levou à sua queda. E também está obstinadamente determinada a manter algum controlo sobre o seu destino. Frank tornar-se-á uma poderosa esperança de absolvição e, quem sabe, até de fuga.