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A Mulher Natural PDF

77 Pages·01.122 MB·Portuguese
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A Mulher Natural 0 Título: A Mulher Natural Autora: Gimena de Castilla Tradutora: Christa Savitri 1ª Edição em castelhano: Ediciones Camzo (Alicante, España) 1ª Versão em português: Christa Savitri (São Paulo, Brasil) 1 Agradecimentos: Agradeço a Gimena de Castilla, autora deste livro, pela admirável atitude de ter concedido a mim a permissão para traduzi-lo e disponibiliza-lo a outros camaradas que lutam em prol da verdade e da manutenção da tradição europeia; ao Sr. Manuel Quesada, representante da editora Camzo que intermediou o meu contato com a autora do livro e a um dos maiores ativistas que já conheci, Hernâni José Gouveia Viegas, meu grande amigo que me presenteou com esta extraordinária obra. Christa Savitri 2 A Mulher Natural Gimena de Castilla Traduzido por Christa Savitri 3 SUMÁRIO INTRODUCÃO Quem somos e o que queremos---------------------------------------------------5 A MULHER E A COMUNIDADE-------------------------------------------------13 A MULHER E A FAMÍLIA: O matrimônio ----------------------------------------------------------------------15 O lar---------------------------------------------------------------------------------18 Separação e Divórcio-------------------------------------------------------------23 OS FILHOS: Considerações prévias------------------------------------------------------------25 A infertilidade e seus tratamentos---------------------------------------------29 Anticoncepcionais femininos----------------------------------------------------32 Aborto-------------------------------------------------------------------------------34 Filho ilegítimo---------------------------------------------------------------------36 Educação dos filhos----------------------------------------------------------------37 A MULHER E O TRABALHO-----------------------------------------------------49 A MULHER NA SOCIEDADE: A mulher e o tabaco---------------------------------------------------------------56 A mulher e o álcool-----------------------------------------------------------------61 O ESTILO DA MULHER-----------------------------------------------------------63 OS VALORES DA MULHER------------------------------------------------------68 CULTURA E POLÍTICA PARA A MULHER------------------------------------71 CONCLUSÃO-----------------------------------------------------------------------74 4 INTRODUÇÃO: QUEM SOMOS E O QUE QUEREMOS Cada forma de pensamento vem acompanhada de alguma manifestação relacionada. Se uma concepção mental contribui em si mesma uma entidade abstrata, a ação que é derivada dela representará sua concretização na realidade física. Partindo dessa reflexão, aparentemente tão simples, decidimos elaborar esse ensaio, cujo propósito não é outro senão transmitir uma ideia clara acerca do estilo de vida que deve manifestar-se quando, em efeito, se dispõe de uma determinada visão de mundo que neste caso denominamos tradicional. Considerando o momento histórico que atravessamos, não é fácil transportar um conceito como o da tradição a um nível puramente prático, por isso, é para facilitar essa tarefa que os capítulos que foram incluídos neste trabalho tratam de responder aos distintos âmbitos que formam a vida diária, analisando e descrevendo em cada um deles as atitudes que consideramos corresponder com o nosso modo de conceber a existência. Depois deste primeiro esclarecimento, se entende que a maneira de ser e estar no mundo a que fazemos referência não pode ser reduzida a ação de homens cujo mérito consiste em um amplo número de livros publicados e palestras ministradas, pois o autêntico valor da mulher e do homem europeu deve medir-se em função de outros critérios. Com razão, dizem que muitos dos que cometem as ações mais vis, frequentemente praticam os melhores discursos, pois salvo raras exceções, dispor atualmente de certa reputação como orador- ainda que for apenas em grupos minoritários - não é, em principio, um feito que fale a favor do indivíduo, muito pelo contrário, ter um nome 5 conhecido é o desejo que geralmente faz com que muitos norteiem seus esforços e por fim acaba incentivando que continuem nesse caminho, pois se não for assim, já não alcançam mais o nível de satisfação desejado. Constitui, pois, um grave erro pensar que o fato de colaborar a um nível meramente intelectual, resulte de forma automática em um caminho de formação pessoal, quando na verdade se permanece ancorado nas mesmas ilusões, interesses e preconceitos do início sem que chegue a produzir a única mudança realmente necessária: a mudança em si mesmo. Se afortunadamente alguém com uma capacidade “visual” superior a nossa tenta nos abrir os olhos e nos esclarece sobre o significado do caminho que devemos seguir: renúncia, dedicação, sacrifício e esforços anônimos, costumamos então qualificar isso como uma ideia proveniente de um caráter rígido, inclinado ao exagero, extremamente implicante. E isso ocorre porque de alguma forma nos acostumamos a uma vida que, embora geralmente nos canse, é definitivamente a única que conhecemos e a que nos oferece — de um ponto de vista psicológico — uma certa segurança. Não há dúvida que é mais cômodo manter a nossa posição atual, ainda que não seja a melhor, do que mudar radicalmente a maneira de conduzir-se na vida. O máximo que hoje em dia se espera é adquirir um conhecimento enciclopédico ou puramente livresco, o que definitivamente não implica em si nenhum risco e normalmente leva o indivíduo a considerar-se superior à mediocridade que o rodeia. O que é evidente é que se a solução à decadência da nossa raça reside tão só em uma completa e eficiente formação teórica, a 6 esperança então dependerá de eruditos e teríamos de focar nossa busca nas bibliotecas; mas estaríamos desse modo supondo que o homem carece de um espírito, pois ainda que possamos afirmar que toda transformação começa a partir de conhecimentos prévios, sabemos também que a enfermidade dessa época é muito mais espiritual do que racional. Verdadeiramente superior ao tipo de indivíduo que acabamos de nos referir, encontramos sem dificuldades a ação daqueles camaradas que sem pretender alcançar reconhecimento público e nem aplausos, sabem que o autêntico êxito reside em alcançar a aprovação da consciência em cada pequeno ato, emoção ou pensamento da rotina diária, em manter uma luta constante interiormente afim de auto superar-se, em ser fiel aos princípios da raça mesmo que ninguém reconheça o heroísmo que representa essa determinação. Estes são os homens e mulheres que hoje em dia se fazem cada vez mais necessários, pois unicamente sobre eles o nosso mundo poderá manter-se em pé, independente daquilo que o destino nos tenha reservado. Não se trata portanto, de dispor de um grupo numeroso de sujeitos que, cansados da triste rotina que o sistema impôs em suas vidas, se sintam impulsionados a fazer algo durante suas horas de ócio que lhes faça sentir distantes das massas de manobra, nem se busca tampouco satisfazer a curiosidade de algum espírito inquieto, ávido de novas distrações. Deixamos claro aqui, que nosso propósito não é entreter e nem distrair, mas sim formar homens e mulheres em sua totalidade e isso - não nos cansaremos de repetir- requer mais deveres do que direitos e exige um compromisso consigo mesmo que nem todos estão dispostos a manter, como o tempo já mostrou em tantas ocasiões. Mas é inevitável que o número de integrantes em nossas filas 7 seja reduzido se pretendemos alcançar a qualidade necessária, pois a experiência confirma que “é melhor lutar com poucos e bons contra muitos maus” do que terminar sendo uma multidão de medíocres que no momento decisivo serão vencidos pelo medo, pela ignorância ou pela conveniência à outras filas menos comprometidas. Sabemos também que as elites nunca foram numerosas e entendemos que o nível de comprometimento que se requer para isso nem todos podem alcançar, mas como não acreditamos na ilusão democrática da igualdade, não nos parece inconcebível que cada um ocupe o lugar que lhe corresponda de acordo com suas possibilidades, e como haverá algumas pessoas capacitadas para dar o devido treinamento, também encontraremos alguns que mesmo sem estarem incluídos em nossas fileiras, poderão colaborar pontualmente em tarefas relacionadas com a cópia, tradução ou correção de textos, por exemplo. Por isso é imprescindível escolher de antemão algumas pessoas que apresentam uma disposição natural para assimilar nossa doutrina, nossa fé, com o objetivo que sejam essas as que receberão a formação designada a despertar e desenvolver as qualidades inatas que possuem. Definir e especificar qual é o lugar correto desses, tem sido há muito tempo a questão que mais tem gerado discussões e discordâncias entre os supostos participantes da nossa ideologia, pois depois de comprovar que cada vez diminuem mais o número de indivíduos realmente válidos, muitos sugerem que é melhor diminuir a disciplina exigida do que ver consideravelmente diminuído o número de afiliados. Tal modo de proceder não pode encontrar aprovação por nossa parte pois nos leva de forma direta a sacrificar os poucos valorosos que ainda existem, para tentar reter uma quantidade que na maioria das vezes é inútil, e isso está em clara oposição com a essência do pensamento 8 tradicional. Do que foi exposto, deve também deduzir-se que a fidelidade não pode ser dirigida a uma organização ou pessoa determinada pois se essas resultam em algo diferente daquilo que é esperado, corre-se então o perigo de considerar que um juramento de fidelidade impede o rompimento do compromisso que se havia adquirido. Este erro —extensível à forma de entender a camaradagem— que já aconteceu e continua acontecendo, só é resolvido quando se chega a ver que a fidelidade está em ultima instância como valor concreto. Sob esse ponto de vista, só se é fiel a uma instituição ou a um camarada enquanto estes refletem os princípios anteriormente mencionados, caso contrário nada nem ninguém pode nos forçar a manter laços de união com indivíduos ou instituições, quaisquer que sejam sua categoria. A quem esteja talvez considerando nossa postura como extremista, não hesitaremos em responder de maneira afirmativa, mas com a seguinte observação: o mundo atual se encontra em extrema decadência e em sua vertiginosa caída —já irreversível— está nos arrastando a autodestruição. Uma simples lei física por todos conhecida nos confirma que o único modo de equilibrar tal situação é posicionar-se no extremo oposto, ao menos com o mesmo “peso” que o sistema exerce, pois se queremos contrabalançar seus efeitos somos obrigados a empregar uma força muito maior e esta força, dado o momento do ciclo no qual nos encontramos, não pode ser concebida no nosso caso com força provinda de quantidade, mas sim com o impulso da qualidade, dos poucos que são conscientes do seu dever. Não há hoje em dia possibilidade de situar-se em um “meio-termo”, pois as situações extremas implicam o uso de medidas igualmente extremas. Em tais circunstâncias, só há duas opções: ou se faz parte do sistema 9

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