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A Máquina Que Mudou o Mundo PDF

346 Pages·15.826 MB·Portuguese
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Preencha a ficha de cadastro no finai deste iívro e receba gratuitamente informações sobre os lançamentos e as promoções da Editora Campus/Elsevier. Consulte também nosso catálogo completo e últimos lançamentos em www.campus.com.br JAMES P1.1I0MACK DANEI L T. JOHES DAHEI L ROOS A MÁQUINA QUE MUDOU O MUNDO BASEADO NO ESTUDO DO MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY SOBRE O FUTURO DO AUTOMÓVEL IO-3 edição Tradução Ivo KorytowskL Revisão Técnica José Roberto Ferro Presidente do Lean Instrtute Brasil e Sênior Adviser do Lean Enterprise Institute uu uiryuiai. The Machine That Çhanged the World Copyright© 1990 by James P. Womack, DanielT. Jones, Daniel Roos and Donna Carpenter © 2004, Editora Campus Ltda. - Uma empresa Elsevier Todos os direitos reservadoé e protegidos pela Lei 9.610 de 19/12/1998. Wenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônico^, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Edição Exclusiva para MAHLE - Componentes de Motores, S.A. não disponível para venda; Copidesque: Maira Parulla de Assis • " x Editoração Eletrônica: Estúdio Castellani Revisão Gráfica: Cláudia Amorím,.Gypsi Canetti e Mariflor Brenlla Rial Rocha s Projeto Gráfico Elsevier Editora Ltda. A Qualidade da Informação, ' ' . Rua Sete de Setembro, 111 -168 andar , ' 20050-006 Rio de Janeiro RJ Brasil Telefone: (21) 3970-9300 FAX: (21) 2507-1991 E-mail: [email protected] Escritório São Pauto: . . ; - Rua Quintana, 753/8® andar 04569-011 Brookiin São Pauto SP . Tel.: (11) 5105-8555 ISBN 13: 978-85-352-1269-3 IS3N 10:85-352-1269-8 ^ (Edição original: ISBN 0-89256-350-S, MacmHlan Pubjishing Company, N. Y., USA). Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ooorrer erros de digi- tação, impressão ou dúvida conceituai. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação à nossa Central de Atendimento, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade .pór eventuais danosou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação. Central de atendimento . Tel: 0800-265340 Rua Sete de Setembrd, 111,16®.andar-Centcftr-Rio deJaneirew e-mail: [email protected] site: www.campus.com.br CIP-Brasii. Catalogação-na-fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ W85m Womack, James P. A máquina que mudou o mundo: baséâdò no éstuâo do Massachusétts institute of Technology sobre o futuro do automóvel / James P. Womack, Daniel T. Jones, Daniel Roos; tradução de Ivo Korytowski. - Nova ed. rev. S" atual. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 -102 Reimpressão. Tradução de : The Machlne that changed the woild ISBN 85-352-1269-8 > 1. Indústria automobilística. 2. Indústria automobilística - Japão. I. Jones Daniel T. II. Roos, Daniel. III. Título. 03-1020. CDD-338.47629222 CDU - 338.45:629.331 ESCREVER UM IJVRO baseado rios resultados de um grande esforço de pesqui- sa e desenvolver um novo automóvel fazendo uso de várias tecnologias e técnicas de fabricação diferentes implicam em vários problemas comuns. Particularmente, ambas as atividades exigem que a equipe dò projeto seja bastante coesa, que haja uma liderança bem-definida e uma disposição de contribuir, por parte dos inúmeros especialistas, com seu conhecimento e observações pessoais para um esforço de grupo. Á equipe que organizou este livro foi liderada por Jim Womack, Dan Jones e Dan Rooç, os três gerentes seniores do IMPV (International Motor Vehicle Program - Programa Internacional de Veículos Automotores). Foram acom- panhados no cotidiano por John OTDonnell, gerente do programa IMVP, que compartilhou seu vasto conhecimento da indústria automobilística, e por Ann Rowbotham, secretária deste mesmo programa, que adquiriu o domí- nio sobre cada detalhe de tão complexo projeto no decorrer de cinco anos. Os demais membros da equipe foram Donna Carpenter e seu assistente Abby Solomon, nossos consultores editoriais; Heleri Rees, nossa agente li- terária; e Eleanor Rawson, nossa editorána Rawson Associates. Para cada um de nós, esta tem sido uma experiência por vezes extenuan- te, porém, no final das contas, recompensadora. Womack, Jones e Roos nunca haviam tentado escrever para uma audiência mais ampla, enquanto Carpenter, Rees e Rawson, com experiência de anos na publicação comercial, de início acharam vários hábitos do mundo acadêmico curiosos ou até in- compreensíveis. No final, aprendemos bastante uris com os outros, e espe- ramos que este produto híbrido - baseado num programa de pesquisas ri- goroso, mas voltado para o público em geral - reflita uma bem-sucedida mescla entre duas culturas distintas. Todo o trabalho teria sido em vão se não fosse a extraordinária generosi- dade de nossos pesquisadores do IMVP no livre compartilhamento de seus conhecimentos. Ainda que três de nós figuremos como autores por termos colocado as palavras no papel, este foi realmente um trabalho de grupo, en- volvendo indivíduos de diferentes formações e países. Procuramos desta- car plenamente suas contribuições em pontos apropriados do texto e nas notas de final de capítulo. O leitor deve sempre ter em mente que - da mes- ma forma que o desenvolvimento de novo modelo de carro numa compa- nhia automobilística/'enxuta"* - este tem sido um empreendimento genui- namente coletivo. DANIEL ROOS, diretor do IMVP DANIEL T. JONES, diretor do IMVP na Europa JAMES P. WOMACK, diretor de Pesquisas do IMVP *Nota do Tradutor: No original "lean", ou seja, "sem gorduras"/ "enxuto", "desprovido do supér- fluo". Prefácio à Edição Brasileira HÁ MAIS DE UMA DÉCADA foi publicado A Máquina que Mudou o Mundo em português, tornando o termo "produção enxuta" (lean production) ampla- mente conhecido no Brasil. Esta obra tornou-se um clássico e causou um profundo impacto no setor automotivo mundial. As empresas japonesas, capitaneadas pela Toyota, estavam liderando a indústria mundial na época a partir da adoção de um revolucionário sistema de produção e de negócios (Sistema Lean). Esse tra- balho acadêmico ajudou a acordar as indústrias americana e européia para a necessidade de grandes mudanças em suas práticas e desempenho. Até então, benchmarking ainda não era uma técnica conhecida. Nem mes- mo essa palavra existia como tal. Mas esse estudo da indústria automobilís- tica foi a maior avaliação comparativa global já feita em qualquer indústria, a partir de métodos de pesquisa rigorosos. A maior força do livro foi apresentar um completo e inovador sistema de negócios. Devemos lembrar que o novo sistema enxuto (lean) tornou obso- leta a produção em massa como um sistema de negócio, o que envolve não apenas a atividade de manufatura, mas também articula-se com a distribui- ção e vendas, com o desenvolvimento de produtos, com o relacionamento com os fornecedores etc. Os impactos do livro no Brasil também foram significativos. Nessa épo- ca, início dos anos 90, estava em curso o processo de abertura da economia, que havia trazido inúmeras dúvidas sobre suas conseqüências futuras para todo o setor industrial. , Tornou-se visível então o atraso da indústria brasileira em relação, não apenas aos produtores mais avançados, mas também em comparação com a média mundial, em alguns dos principais indicadores de desempenho, conforme pôde ser atestado no apêndice especial para a edição brasileira. As montadoras mais eficientes do mundo ainda não tinham presença v significativa no país. E, naquele momento, combinado com a situação oli- gopolista em que vivia a protegida indústria local, criou-se um padrão de desempenho bastante defasado do resto do mundo. Na versão brasileira, traduzimos lean, uma palavra e um conceito novos, por enxuto. Notamos que, com o correr do tempo, muitos acabaram assimi- lando essa tradução enquanto outros preferiram manter o original em inglês. Após a publicação de A Máquina que Mudou o Mundo, houve a continui- dade do IMVP-MIT com novos pesquisadores e novas áreas de pesquisa, além de atualização de alguns dos estudos originais. Maiores informações podem ser encontradas em www.imvp.mit.edu. James Womack e Daniel Jones seguiram novos caminhos, procurando identificar como a transformação da indústria automobilística iria trans- bordar e afetar outras atividades econômicas. Como o propósito de "A Má- quina" não era oferecer uma orientação prática de como um produtor em massa tradicional deveria proceder para tornar-se um produtor lean, esses dois autores resolveram trabalhar nessa direção. Assim, essa carência foi suprida em parte pelo livro Lean Thinking (A Mentalidade Enxuta nas Empre- sas, Elsevier Editora) publicado originalmente em 1996 e com nova edição em 2004. E, mais recentemente, pelos manuais do Lean Enterprise Institute e do Lean Institute Brasil que procuram apresentar de forma simples e di- dática os principais conceitos lean. Aproveitamos para incorporar neste prefácio algumas correções, atuali- zações e clarificações formuladas por James Womack e Daniel Jones no tex- to "How the World has Changeâ since the.Machine that Changed the World", Lean Enterprise Institute, 2001 (acesso via www.lean.org). A primeira diz respeito às origens históricas do lean. Embora um esforço tenha sido feito para entender a história da Toyota, pouco se conhecia sobre a história da Ford. E o que se conhecia dizia mais respeito ao complexo de Rouge, a quintessência da produção em massa. O primeiro Henry Ford in- troduziu o que ele chama "produção em fluxo" na planta de Highland Park ao norte de Detroit, um arranjo em que não apenas a montagem final era rea- lizada em fluxo contínuo, mas também os componentes eram fabricados in- ternamente em uma seqüência de processos que gerava praticamente um fluxo de uma peça só. Taiichi Ohno se baseou nessa planta, aumentando a variedade de produtos e trabalhando em um cenário em que, ao contrário VIII ® A MÁQUINA QUE MUDOU O MUNDO da situação de Ford onde o mercado era totalmente comprador, a demanda não era facilmente previsível. A segunda trata de questões relativas à administração das pessoas e car- reiras. O livro fala muito das atividades e grupos para a resolução de pro- blemas. Sem desconsiderar sua importância, trata-se muito mais de enten- der que esse é um dos últimos estágios de um sistema lean. Na base do Siste- ma Toyota está o trabalho padronizado. E sem padrões não há kaizen, ou melhorias contínuas. E A Máquina que Mudou o Mundo também trata'com detalhe das carreiras pouco funcionais na Toyota, o que não corresponde totalmente à realidade. Mais importante é a responsabilidade da liderança que assume a efetiva responsabilidade pelo desenvolvimento de produtos e da produção a partir da existência de processos sólidos, criados nas dife- rentes funções organizacionais. Houve, ainda, pouca ênfase nas questões de tecnologia de processos. Tanto a Ford de Highland Park quanto a Toyota se concentraram, em sua história, na construção de máquinas e equipamentos em pequenos incre- mentos de capacidade, instalando máquinas em seqüência e mantendo-as o mais simples possível, mesmo se isso significasse mais trabalho manual. Finalmente, o tratamento das questões relativas ao financiamento e ao papel dos bancos - assim como a relevância dos keireitsu verticais e as rela- ções de cooperação entre as montadoras e seus fornecedores através das trocas de participações no Japão - foi considerado positivo para o sucesso das práticas industriais. Não é preciso ir muito além da Nissan, cuja inefi- ciente base de fornecedores estava levando a empresa à catástrofe, para perceber que o fundamental é desenvolver-um processo estável para que parceiros independentes ao longo de fluxos de valor compartilhados traba- lhem juntos na otimização do todo. Além disso, passados todos esses anos, o conhecimento sobre a história e as práticas da Toyota faz com que diversas observações precisem ser repo- sicionadas. Como, por exemplo, a história da evolução dos "set-ups" na To- yota (as trocas de moldes nas prensas em três minutos só ocorreram-no final dos anos 60), as famosas viagens de Ohno a Detroit só ocorreram a partir de 1995 e que o seu agora famoso conceito de supermercado surgiu de obser- vações feitas por colegas de supermercados nos Estados Unidos e não dire- tamente por ele. Ou a idéia de que a Toyota praticamente eliminou seus estoques quando na verdade a empresa define níveis de estoque padrão para lidar com as va- riações na entrada dos pedidos a partir dos processos fluxo àbaixo e das ca- pacitabilidades dos processos fluxo acima. Mas é fundamental lembrar que efetivamente a Toyota coloca uma pressão contínua pela redução dos esto- Prefácio à Edição Brasileira ® IX ques através da busca das causas básicas. Reduzir estoques sem atacá-las é fonte de mais problemas e não de soluções. A discussão sobre o sistema de controle de produção é talvez uma das mais complexas. Em A Máquina que Mudou o Mundo, as explicações sobre o funcionamento do just in time e do kanban não são completas e acuradas, a apresentação da caixa de nivelamento (heijunka box) não mencionou que essa prática é muito importante para nivelar o mix de produtos dado um volume total constante. Mesmo assim, A Máquina que Mudou o Mundo continua sendo uma exce- lente leitura introdutória aos conceitos de Lean Thinking ao fornecer uma vi- são ampla e abrangente, evitando focalizar técnicas isoladas. Embora baseado na situação da indústria mundial e brasileira da segun- da metade dos anos 80, a leitura deste livro continua muito atual por apon- tar os dilemas da indústria automobilística em particular, e também dos ou- tros setores da indústria dos dias de hoje. A revolução preconizada pelos autores ocorreu em grande medida, in- clusive no Brasil. O desempenho da indústria melhorou muito, em parte pelos novos investimentos realizados. Mas ainda não atingiu plenamente os resultados possíveis. Este será o desafio da indústria instalada no país nos próximos anos. JOSÉ ROBERTO FERRO Presidente Lean Institute Brasil São Paulo, setembro de 2004

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