ebook img

A Internacional Comunista e a escola de classe PDF

181 Pages·1977·191.953 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview A Internacional Comunista e a escola de classe

I I I ' Colec~o TEMAS / CENTELHA I ' I EDUCACAO I , I A lnternacional Comunista e a Escola de classe ' l ~~,l centelho 'IJI\~' Composto e impresso na «Crafica de Coimbra» COIMBRA Bairro de S. [ose, 2-Telef. 22857 - Coimbra 1 9 7 7 --- ' I' I Este volume sobre A Intemacional Comunista e a Escola de e classe o primeiro de uma serie que tera por fi.m essencial apresentar textos do movimento operario, em particular da terceira Internacional, que permitam esclarecer objectivos estrategicos de importancia na actual conjuntura. '> A publicacao destes textos parece-nos responder, a varios titulos, a uma necessidade real, Com efeito, a crise que o imperialismo atravessa actualmente, por um lado, a acuidade da luta de classes que a acompanha e por outro, a cisao no movimento comunista mundial, fez surgir uma serie a de questoes e de problemas relativos estrategia e aos objectivos do movimento operario. Ora, estas questoes e problemas tem, na maior parte dos casos, marcado igualmente os debates e a luta travados pela_ terceira Internacional. E se se acredita que o passado pode servir de lir,:ao para o presente e para o futuro, estes textos sao de uma grande actualidade para os problemas que se poem aqui e agora. Os debates acerca destas questoes existiram. Nada mais falso COLEC(;AO: Temas/Centelha - EducafiiO do que considerar, tal como uma tradicao solidamente estabelecida refere, que a terceira Internacional foi essencialmente caracterizada TiTULO: A internacional comunista e a escola de classe por vazios, espacos em branco, fossos e silencios te6rico-politicos. Atraves das suas relacoes com o movimento operario mundial, AUTOR: Daniel Lindenberg a Internacional Comunista sistematizou, com efeito, durante longo CAPISTA: Joiio Botelho tempo, sob uma forma explicita e coerente, a ideologia proletaria e a teoria marxista-leninista sobre toda uma serie de questoes que se EDITOR: CENTELHA - Promodio do Livro, SARL - apartado 241 considera muitas vezes actualmente como tendo sido deixadas de lado ate aqui pelo movimento de massas ou, quando muito, como Coimbra tendo existido apenas sob forma expontanea ou «instintivas. E se e verdade que as ideias correctas vem das massas, toda a elaboracao te6rica destas questoes nao pode deixar de referir-se a esta expe riencia hist6rica, que determina largamente a conjuntura actual. cedencia de direitos de FRANCOIS MASPERO, Editeur 5 j _·:.~~~-~o..-.: .: . ···:-·~~~~=-· ·--,~-----~---~~~_· .rpJ3 ~ ·_ ~--=._ \'-o . e s \."· u, _...... -- T ~, · Dito isto, a experiencia da terceira Internacion,al apresenta ideoI6gicos diferentes - portanto, tnfubem pela escola - segundo limites, limites que se referem ao mesmo te~po ao. penodo no q:1al os estadios deste modo na sua combinacao concreta no interior de ela se situa e a linha politica ~~ral que, atr_a~es de diversas alteracoes cada orf,-ac;ao social capitalista, e a luta de classes que ai se desenrola, e ai prevaleceu: O ue as analises de D. Tumcienberg destacam bem numa palavra, s.egun o as etaprt5 hinoricds que cada [ormaciio capi- ' I no dominio particular da questao escolar. tqlista atravessa. Sao justamente essas etapas que determinam as formas de reprdducao da iaeologia dominante e, nomeadamente, as forriias do seu dominio soore a formacao da forca de trabalho, portanto a <iqualificac,:ao-sujeic;ao>>, em sentido lato, dos agentes. Este desvio de dominio no seio dos aparelhos ideol6gicos do Estado, conjugado om desvios de dominio deste ou daquele ramo do apare lho rep essivo do Estado - exercito, administracao, policia, magis tratnra - modifica as relacoes entre o aparelho repressivo, por um lado,....e os aparelhos ideol6gicos, por outro, e implica assim uma reorganizacao do conjunto do sistema politico, marcando as dife rencas entre formas de Estado e formas de regime capitalistas; dife rencas devidas as formas concretas da luta de classes - configuracao concreta do bloco no poder, desvios da hegemonia de uma classe ou fraccao para uma outra e mudanca das relacoes de forca no seio desse bloco, formas de aliancas e papel das classes-apoios, luta da classe operaria e das massas populares, accao das forcas e categorias sociais, crises politicas, etc .. I . I 2) A escola - e os ou;os aparelhos - nao criam a divisao em classes, mas contribuem para essa divisao e, por consequencia, Ha para a sua reproduc;ao alargada. que destacar ainda todas as II implicac;oes da afirmac;ao acima referida: que nao s6 sao as relac;oes de produc;ao que determinam os aparelhos de Estado que presi Se comecamos esta serie com um volume sobre a questao es_co dem a luta de classes, como defende toda a tradic,:ao institucio lar nao se deve concluir dai que partilhamos certos pontos de vista nalista, mas a luta de classes, a todos os niveis, que comanda os actualmente muito difundidos sobre a escola e que lhes conferem um aparelhos. e privilegio muitas vezes abusivo. Com efeito: Com efeito, preciso atribuir a maior importancia ao papel exacto dos aparelhos ideol6gicos na reproduc;ao das relac,:oes sociais, 1) Nao esta provado que a _es~ola seja o aparelho ideol6gic? incluindo relac,:oes sociais de produc;ao, nomeadamente a reproduc;ao e dominante do modo de produfiiO capitalista, Nomeadament~ Gr~sa, da forc;a de trabalho e dos meios de trabalho. Isto uma conse que foi o primeiro a explicar a concepc;ao dos aparelhos 1deolog1cos quencia do facto de que sao as relaf5es de produfiio, na sua relac;ao de Estado pensava que esse papel cabia ao aparelho sindical de cola constitutiva quanto as relac;oes de dominio/subordinac;ao politica e borac;ao de classe. Mais ainda: pode-se 3:vanc;ar q'!e o Estado do ideol6gica, que dominam o processo de trabalho no seio do processo M.P.C.1, e por razoes ~ complexas relac1onadas s~mult~neamente de produc,:ao. - com relac,:oes de pr?duc;ao deste modo na ~ua arttcula~ao com o Esta re_produc,:ao alargada das classes sociais (relac,:oes sociais), politico e o ideol6g1co e com formas espec1ficas que ai revestem I comporta dois aspectos, que apenas existem na sua unidade: as classes e a luta de classes, nao _possui, com efeito, como tal, um ! i aparelho dominante, invariavel. E 1sto tal como no caso do aparelho l a) A reproduc;ao alargada dos lugares que os agentes ocupam. e, religioso no modo de produc,:ao feudal em q~e, como no~ava Marx, Estes lugares designam a determinafif.O estrutural das classes, isto I o papel determinante das relac;oes de pro?'!'rao se reflectia no papel o modo de existencia da determinac;ao pela estrutura - relac;oes de dominante da ideologia sob a sua forma rehg1osa. N? caso do M.P.C., produc;ao, dominio/subordinac;ao politica e ideol6gica- nas praticas papel dominante entre os A.I.E. 2 pode ser assum1do por aparelhos de classe (as classes nao existem senao na luta de classes): o que 0 t assume o aspecto de um efeito de estrutura sobre a divisiio social do trabalho. Esta determinac,:ao das classes, que s6 existe assim como I luta de classes, mas que se deve distinguir da posifiiO de classe na M.P.C. - modo de produ~ao capitalista. 1 A.I.B. - aparelhos ideol6gicos do Estado. conjuntura, rege, alias, a sua reproduc;ao: por outras palavras, e Marx, 2 6 7 ' i'.) \i I I Os A.I.E. intervem, portanto, activamente na reproducao dos. ' i papeis das .Glasses sociais. .Mas, a menos que se caia numa visao ideat.ista e (<institucionalistai> das relacoes sociais, que apresenta as, classes sociais e a Juta de classes como o produto dos aparelhos,. e preciso ver que este aspecto da reproducao ultrapassa os apare-- 1 os e escapa-lhes largamente, estabelecendo-lhes os seus limites. Pode..:se, com efeito, falar de uma primeira reprodudio - de uma "repradufii.O fundamentail - das classes sociais na e atraoes da luta de classes, onde se joga a reproduc;:ao alargada da estrutura, incluindo relac;:oes de produc;:ao - e que preside ao funcionamento e ao RaRel dos aparelhos. Para considerar uro exeroplo delibera damente esqueroatico: nao e a existencia de uma escola que forroe proletarios e novos pequeno-burgueses que deterroina a existencia da reproduc;:ao - extensao, diminuic;:ao, certas forroas de categori zac;:ao, etc. - da classe operaria e da nova pequena-burguesia: pelo, contrario, a acc;:ao das relas:oes de produc;:ao das forroas complexas da propriedade econ6roica e do controle sobre o processo de trabalho,. I ou seja, o processo de produc;:ao na sua articulac;:ao coro as relas:oes I politicas e ideol6gicas e deste roodo, a luta - econ6roica, politica 1 e ideol6gica - das classes que tero coroo efeito esta escola. Isto explica porque razao a reproduc;:ao atraves dos aparelhos nao se faz sem lutas, contradic;:oes e fricc;:oes constantes no seu seio. Ao, ' fim e ao cabo, e desta maneira que se pode compreender a outra face I I I da questao: tal como a reJJtoduc;:ao alargada das relas:oes sociais , I depende da luta de classes, a sua revolucionarizai;:ao depende igual mente dessa luta. Esta reprodus:ao fundamental das classes sociais nao diz res-· peito apenas as posis:oes nas relac;:oes de produc;:ao, ou seja, as relac;:oes sociais de produs:ao. Nao se trata de uma <<auto-reproduc;:ao econ6roica. das classes face a uma reproduc;:ao ideol6gica e politica unicamente atraves dos aparelhos. Trata-se assim de uma primeira reprodufiio Ora, o papel dos aparelhos de Estado, incluindo a escola como dentro e atraves da luta de classes, em todos os graus da divisao social aparelho ideol6gico, nao e o mesmo quanto a estes dois aspectos da do trabalho. Tal como a sua determinas:ao estrutural, esta reprodu reproducao. s:ao das classes sociais diz respeito igualmente as relas:oes (sociais) E certo que a determina~o estrutural das classes, nao sendo politicas e as relac;:oes ( sociais) ideol6gicas da divisao social do tra limitada a lugares no unico processo de producao - a uma situacao balho que, na sua relas:ao com as relac;:oes sociais de produs:ao, reves economica das classes em si - mas estendendo-se a todos os graus tem um papel decisivo. E porque a divisao social do trabalho, ela da divisao social do trabalho, estes aparelhos intervem, como incar pr6pria, nao diz respeito apenas as relac;:oes politicas e ideol6gicas,. nafao das relacoes ideol6gicas e politicas - do dominio ideol6gico mas tambem as relac;:oes sociais de produc;:ao, no seio das quais domina e politico - na determinac;:ao das classes. Estes aparelhos intervem a <<divisao tecnica>> do trabalho: o que e uma consequencia do dominio, assim, pelo papel que desempenham na reproducao das relacoes das relac;:oes de produ~o sobre o processo de trabalho no seio de politicas e ideol6gicas, na reproducao dos lugares que definem as um processo de produ~o. classes sociais, Refira-se, portanto, de passagem, que o papel da Dizer que esta primeira reprodus:ao das situac;:oes das classes; superestrutura nao se limita, como poi:_ veze~ s~ sustenta, a simp1;s sociais depende da luta de classes e dizer tambem que as suas formas reproducao, tal como o papel da base _nao se limita apenas a producao concretas dependem da hist6ria da Jo rmafiiO social: tal ou ta! repro c reproducao dos produtos e dos meios de trabalho (mas estende-se a dus:ao da burguesia e da classe operaria, das classes do campesinato . reproduc;:ao das relacoes sociais); o papel dos aparelhos na repro da antiga e da nova pequena-burguesia a forma e o ritmo especifico · duc;:ao nao pode ser explicado, como acontece ~ara toda a ~eproduc;:ao, de reproduc;:ao, em Frans:a, da pequeno burguesia tradicional e do senso pelo papel que desempenha _na pr6pna c?ns~tms:ao de um campesinato medio, sob o capitalismo, atendendo as formas especi modo de producao (e das suas relacoes de produc;:ao) isto e, pelo seu ficas da sua alians:a, durante longo tempo, com a burguesia. 0 papel papel na pr6pria producao das relacoes sociais. 9, 8 :b~ - --s~ -- CC \'-o \ dos aparelhos nesta reproducao arienas pode po anto ele pr6prio , ser situado em relacao a esta Iuta: a est~ respei~e, o papel especial ,da escola em Franca aperras 2ode ser s1tua~ daramente em rela c;:ao a alianca burguesia-pequena burguesia que durante muito tempo . marcou a formas;ao f ocial francesa. Quer isto dizer que se a reproducao alargada das situa9oes das classes sooiais (<faz apelo», nomeadamente no campo ideolog-ico-poli tico, aos A.I.E., ela nao se Iimita a isso. Consideremos o caso da divisao entre trabalhe manual e tra balho intelectual: esta divisao, pr6pria para a determinai;ao dos luga res na divisao social do trabalho, nao se Iimita de modo nenhum apenas ao dominio econ6mico onde, diga-se de passagem, ela nao tem, intrinsecamente, papel pr6prio quanto a divisao das c asses - o tra-, balhador produtivo, o proletariadef que produz mais-valia / merea dorias nao realiza de modo nenlium apenas traballio manual. A divisao Vejamos agora o segundo aspecto da reprodui;ao, a reprodui;ao trabalho manual / tra~alho ~n_telectual nao ~oae. ser ,c?q,cebta senao dos agentes. Esta reproduc;:ao engloba, como momentos de um mesmo abrangendo as rela9oes polwcas e as relaroes ideologrcas ao mesmo processo, a qualifica9ao-sujei9ao dos agentes de tal maneira que eles tempo da divisao social do ttalaallio na empi:esa - autoridal:le e possam ocupar os lugares, e a distribuii;ao dos agentes por esses direccao do trabalho ligadas ao traoalho intelectiial e ao segied0 oo 'I lugares: e compreendendo exactamente a articulac;:ao dos dois aspec saber+- e do conjunto da divisao social do trab Iho, relai;oes que inter I I vem na determinacao dos lugares das classes sociais. Mas, e claro tos da reprodui;ao, a dos lugares e a dos agentes, que se pode com I e preender a inutilidade da problematica burguesa da mobilidade social. que nao a escola, ou outros aparelhos ideol6gicos gue criam esta Ora os A.I.B. e nomeadamente a escola, tem aqui uma funi;ao par divisao, ou que sao os principais e iinicos factores da sua reproducao, ticular e portanto decisiva. :fmbora haja que fazer certas observai;oes: embora intervenham nessa reproducao, aparecendo ai ao mesmo tempo sob a sua forma capitalista, como efeito dessa divisao e da sua repro 1) E verdade que a reprodui;ao dos agentes, nomeadamente dui;ao na e atraves da luta de classes. Por outras palavras, se a escola a famosa <<qualificac;:ao>> dos agentes da pr6pria reprodui;ao, nao reproduz no seu proprio seio a divisao entre o trabalho manual e o consiste apenas numa sirnples <<divisao tecnica>> do trabalho - uma ·trabalho intelectual, e porque essa escola esta ja, pela sua natureza formai;ao tecnica -, mas constitui uma efectiva qualificac;:ao-sujei capitalista, situada globalmente em relai;ao a - e reproduzido como c;:ao, estendendo-se as relai;oes politicas e ideol6gicas: com efeito, aparelho em func;:ao de - uma divisao trabalho manual / trabalho esta reproduc;:ao alargada dos agentes assume aqui um aspecto da intelectual - e uma reprodui;ao desta divisao - que ultrapassa reproduc;:ao das relac;:oes sociais que irnprirne as suas caracteristicas a escola e lhe indica o seu papel (separa<;a'.o da escola e da produi;ao, a reproduc;:ao da forc;:a de trabalho no processo de trabalho. Ora, Iigada a separai;ao e a expropriai;ao do produtor directo dos meios se isso implica um papel particular, quanto a isto, da escola, e preciso ,de produi;ao). e nao esquecer que esta qualificac;:ao-sujeic;:ao tem lugar, como tal - Mas mais: preciso ver, visto que se fala de aparelhos ideol6- e nao apenas como formac;:ao tecnica <<a pressao>> - tal como no seio gicos, que estes aparelhos, tal como nao criam a ideologia, nao sao do proprio aparelho economico a empresa nao constitui uma simples os principais ou os unicos factores da reproduc;:ao das relai;oes de unidade de produc;:ao. Isto determina, alias, o papel pr6prio da dominio / subordinai;ao ideol6gica. Os aparelhos ideol6gicos nao fazem empresa, como aparelho precisamente, na distribui9ao dos agentes senao elaborar e inculcar a ideologia dominante: nao e a lgreja que, e no seu seio. Este papel do aparelho econ6mico mesmo dominante como M. Weber defendia, cria e perpetua a Igreja. Quanto as rela quanto aos trabalhadores imigrados, mas nao diz respeito s6 a eles. c;:oes ideol6gicas capitalistas, as analises de Marx referentes ao Esquecer este papel do aparelho economico, e apresentar os agentes fetichismo da mercadoria, que se relaciona precisamente com o como desde logo exaustivamente distribuidos na escola - antes do processo de valorizai;ao do capital, ofe recem um excelente exemplo aparelho econ6mico - seria cair no mesmo tipo de explicac;:ao regres -de uma reprodui;ao da ideologia dominante que ultrapassa os apa"' s1va e univoca que considera estes agentes como desde logo exaus relhos: o que, alias, Marx notava, ao falar muitas vezes de uma tivamente distribuidos na familia - antes da escola. As classes <icorrespondencia>>, que irnplica uma distini;ao das <<instituic;:oes>> e das capitalistas, tal como nao sao castas de origem ou de hereditariedade, -<<formas de consciencia social>>. Numa palavra, o papel da ideologia nao sao tambem castas escolares. Tal como finalmente, esta expli e do politico na reprodui;ao alargada dos lugares das classes sociais cac;:ao regressiva nao vale para a relac;:ao familia-escola, na medida reencontra aqui directamente a luta de classes que comanda os l em que a familia continua a exercer a sua acc;:ao durante a escola, ,aparelhos. 11 10 'I I .\ I i I I I I I , III . Embora seia necessario precaver-se contra um centrismo-escolar tipico entre professores e alunos, o certo e que nao e menos verdade qu~ :1 ques~a? escolar e lll:1a 9.uestao actual e de uma importancia politica dec1S1va: ~ o que s1gnifica a escolha deste primeiro volume. A obra. d~ D. Lmden?er~ preenche aqui uma lacuna importante e constttm uma pec;a mdispensavel das analises marxistas actuais sobre a escola. Os textos que ele apresenta mostram bem que a ques ~ao e~colar nao foi negligen(iada pelo movimento comunista. Surgiu rmediata':llente uma luta encarnic;ada, aberta, organizada da terceira Interna~1onal contra a escola capitalista. Luta fundada em analises que mmtas v.ez~s foram bastante longe: ver-se-a, por exemplo, nestes 3) Por fim, na medida em que este aspecto da reprodm;ao esta textos que a 1deia segundo a qual a <1Escola unica>> - a famosa <1demo subordinado ao primeiro, e em que se trata da reprodU<;ao alargada, cratizac;ao>> da escola - e impossivel sob o capitalismo e um dos e preciso limitar os efe itos directos dos pr6prias lugares sobre as agentes, lugares comuns das analises marxistas da epoca; ver-se-a igualmente o gue naa e outra coisa seniio considerar aqui a primado da luta de classes que a <1rev0Iuc;ao ideol6gica>> ou .revoluc;ao cultural» esteve presente a sobre as aparelhas. Com efeito, nao se trata propriamente de agentes nos debates dos comunistas europeus relativos escola. Foi uma Iuta originalmente (pre-ou extra escolarmente) «livres» e emoveis», «cir dramatica, da qual D. Lindenberg mostra bem, atraves dos documen culando» entre esses lugares segundo as injuncoes dos aparelhos to~, as voltas, as peripecias, os sucessos e os reveses, ate no pr6prio ideol6gicos e segundo a inculcacao ideol6gica ou a formacao que rece se10 da Uniao Sovietica. bem, E verdade que as dasses do M.P.C. e de uma formacao social A politica da Internacional Comunista referente a questao capitalista nao sao castas, que a origem dos agentes nao os liga a escolar articula-se, nos seus trac;os gerais, com as grandes etapas e lugares determinados, e que o papel pr6prio de distribuidores da alterac;oes da politic~ do Komintern: nao me deten~o nesse aspecto, e escola e dos outros aparelhos dos agentes entre estes lugares muito tendo tentado anahsar esse problema em Fascisma e Ditadura. e importante. Mas, nao menos verdade que estes efeitos de distri A terceira lnternacianal face ao fascismo. Notar-se-a, todavia como buicao se manifestam pelo facto de, atraves dos aparelhos ideol6gicos, o demonstra bem D. Lindenberg, que esta articulac;ao nao impede serem precisamente os burgueses que continuam - e os seus filhos um desenv0Iyit:1e1;to original desta linha geral, segundo os dominios se tornam - massivamente burgueses, e que sao os proletarios que sobre os q~ais me1de. Por fi.n?., notar-se-ao _ as d<;sigualdades na apli continuam - e os seus filhos se tornam massivamente proletarios. cac;ao da lmha geral do Kommtern, que vao ate uma autentica ela Isto mostra que nao e nem principalmente, nem exdusivamente devido borac;ao de linhas ori~inais, segundo os. d_ive.rsos paises, a situac;ao a escola que a distribuicao assume esta forma, mas devido aos efeitos conc.reta que os. espec1fica, e <?S trac;os ongma1s dos seus respectivos a dos pr6prios lugares sobre os agentes, efeitos que ultrapassam a escola, Partidos comumstas: nada ma1s daro a este respeito quanto ques e, alias, a pr6pria [amllia. Nao se trata precisamente, neste caso, tao escolar, como as diferenc;as entre a Alemanha e ~ Franc;a. N1cos 1 O;E. - operario especializado. POULANTZAS 13 12 -::-~- ::- c::i~ ~~:{O - - ~ {('--- "~ ~ ~F, ~ -_-: :__-=---r· ---~ - ~o~ · c:_ ~ c s s, i'f1 \1 I 0 0 \"<e'· \,,e\ e"- e~ o <. n;.'<;',\. G s C}. e\'o i ~ \O"- eCP" s. j \(:) 'Q A0c;:, 0 . O 0~~ 0 c.. ~ ~ou ~ o ~ o= :\ 'i?J'.0' ·. r:i:odn~iio 0 "''lf.. · o,\},....i x · e;,0 e \0° oS e 0 \ C): I, Porque estes textos P Comide,ando. amplitude das tarefas de· I I Ca.' \,; EJ~\ · Q·c-._.., analise e de reflexiio perante a realidade escolar do momento actual, I ? · n,_ "fi ~ ~~ ~• "'a tem-se o direito de p8r o problema de saber se oalera verdadeiramente a A\ ... o_ pena consagrar esfO TfOS para Ja zer ressurgir da poeira dos arquivos docu- -e -u ··~ ~fl..\ '\ 'C.J' mentos de politica escolar comunistas velhos de quarenta, cinquenta., ' -'C.I+ sessenta anos. 0 Q Tentemos rapidamente afa star este genero de objecdio bastante " Qli: \ ..: corrente, mas talvez manchada de um pouco de demagogia. 0 arqui- vismo niio e em si reacciondrio, Ne ste caso concreto: os textos aqui \ reunidos, todos saidos da praticli dos partidos membros da Internacional Comunista (1919) e das instdncias ligadas a esta Internacional e que •, lutavam na frente do ensino ( Internacional dos trabalhadores do ensino, Internacional das Juventudes Comunistas) siio, tentaremos demons trd-lo, de uma actualidade politica escaldante, aqui e agora. Aqui: praticamente nunca existiu em Franca uma tradidio de luta aberta na escola capitalista, contra a opressiio que ela faz pesar sobre os filhos do povo. Em contrapartida, duas atitudes complementares tem entre· n6s s6lidas refe rencias: - A ilusao ligada ao conceito da <<escola libertada>> cujo profeta no pr6prio pr6prio movimento operario e Jaures. A instituifao da escola laica-gratuita-obrigat6ria contribui para o progresso da democratizafao ( quantitativa) da escola, e assim sucessivamente ... Nesta perspectiva, que se pode qualificar de reformista, a escola primaria de 1881, e em termos mais gerais, o conjunto do aparelho primario-profissional frances, representa uma conquista importante do, movimento operario e democratico. Se ha luta, e portanto para a defender. A <<Ja se anarquista>> e a segunda tradifao, tambem ela enraizada. ·1:- - Pensamos que os seus meritos hist6ricos ultrapassam decerto a nulidade - dos seus efeitos politicos praticos. Nos periodos em que a neutralidade benevolente dos refo rmistas Ja ce a politica escolar da burguesia, de Ferry a Herriot, corria o risco de inibir o instinto de revolta proletaria I neste dominio, militantes libertarios souberam, apesar de tudo, erguer pelo menos a bandeira da recusa. Mas esta recusa permanecia puramente · ~ ideol6gica, nao fundamentada cientificamente, e nao era substituida por nenhuma luta de massas organizada. Alem disso, o outro aspecto da ideologia anarquista aplicada no ensino, o fantasma de uma<<pedagogia>> 15 da niio per.tinenci aos nossos paf. ~ · . . , de revolu9iio no ensino da.(!;7zina psis, lzga-se muzto mazs a expen"encia ,libertaria, caindo em <<robinsonadas>, escolares sem 1utu}o e desligadas da ·vs•a l - - pu ar ... .luta de classes, Jez igualrtrente estragos, particularmente a oolta de 1900. . , ~· • revo Ufaa nao e um mila . d, . . . sovzetreos neste dom{nfo (sobretud l:g re. yustamente a lifiia dos erros .Numa palavra, ':'.o o por. oezes depois de Maio 'de 68, podemos de nooo .ja Internacional na momento da o mu,, an9~ geral de politica cultural constat<:r que rf!::ter. Fourier cem anos aepois ( ou Owen) naa e uma privilef{iacla cam os inteleetuais bV::, ta <<Jre)ntzsta>> de ~~35 e da alianfa .panaceia. 40, . _comumsta.s chz'neses ( eies r_,e__eonhece;!_ueses 7-u~ permttzu a Maa e aos Temos em Franca que ultrapassar toda a corrente reformzsmo ou da utopia e por oezes os dois conjugados. Saber com provas qye existi'u, rampir simultaneamente com u ":t no exp _zcztamente nos seus textos) (o que e menos evnhecido mas certa ,vza cultural_ e pedag6gica e relativamente pr6ximo de n6s, uma estrategia de luta marxista na Jrente certos,docufuentos) de reto'mar emonstrav_el com .a szmples leitura de . escolar, que niio Jo i nem um nem outro, ndo pode deixcr- os indife rentes. na prd#cci dos anas 1919-19;r:~~tra vza_que tl7!ha tambem existida Agora: importa mostrar que Maio de 68 e, em geral, a rev'G)ta cam ma pesada capa de sii" . ' 0 que tznha szdo depois recoberta mundial da juventude escolar, niio imp,lica a reoisiio, nem mesmo o ticas de 1928 sobre a mor::~a. farentesco entre certas teses sovie .abandono puro e simples do marxiffr:o-leninismo. como arma de comunista da juventude escolari~ 1co a, certas Jo rmas de organizafiiO .compreensao-transformafiio da realidade. Qs "P,rognessistas de boa ·Je, ac~uais, <<os guardas vermelhos>> :/'bnldAlemanha_, e.a! teses chinesas que buscam novos dogmas nas mais deio.rmadas teorias sociof6gicas chznesas de hoje e demasiad fi re e es revoluczonarzos>> das escolas ,cu pseudo-freudianas, ficarao sem duvitia iidmirados ao constamr que .a luta de massas conctra a escola (e iriiiissoluvelmente'Jig_ada a escola: dencia ou de an~dota. Nao o u:~:~:te par~ ~e tratar apenas de coinci a familia) representava uma ,fnente perfeitamente conliecida da h:tta uma. cadeia de <<infiuencias>> a1rectds ;ectssano a tho~o, o custo_ procurar em si nada de absurdo Mas , . ·' m ora essas ipoteses naa tenham proletaria; tinha as suas orga_11izaf5es de massas, a sua imp ensa e 'os · e mazs zmportante par ' . . ·· seus te6ricos. Disfrutava, por outro lado, ~o precioso apoio da expe- d ~ que, quando Ja lamos da revolufiiO cultur l d a nos tomar. consci_encza tavel em Franfa <<niio import h a e a sua necesszdade znelu riencia da ditadura do proletariado. a.a U.R.S.S. e das transformaf5es niio e um mode/; e a solu iio a:;;os>> nen um <<modelo>> exterior. A R.C. revolucionarias que niio tinham deixado de se segnir em' todo o sistema revolucionaria de classe defara no ~:u prob~eia com que toda a pratica de educafiio e de ensino. A escola nao e portanto uma "tterra desconhe na China como em Fran a 96 cami!I o, em 1917 como em 1921 cida>> do materialismo hist6rico, nem Maia ae 68 um comefo absoluto 1 particular sao espedficaf ; depe~d1;zod;lzdad~ .e as etapas desta Iut~ .do assalto contra as cidadelas ideol6gicas do capital. Pelo contrdrio, aspectos que naa variam m a ana ise concreta. Mas ha o que e verdade (retomaremos este ponto sistematicamente ), e que, antologia aqui apresentadd~e vamos encontrar sempre no seu lugar na .neste dom{nio, houve desigualdade de desenvolvimento da elaborafiiO te6rico-politica marxista em rela;ao as insttincias econ6micas e politicas . I. A escola capitalista as su , . . . B vivemos sem duvida na epoca em que as aparelhos ideol6gicos ( o seu dessas vftimas as formas u: . as v~tzmas? as alzados eventuais .conhecimento, a sua transforma;iio J se tornaram a Jrente principal resistir~m aos ;feitos da apr~ssa!:~1s: :; 2as ;;,ittma_s organizarem~se_ e do marxismo vivo como, por exemplo, o Estado ( e a realidade concreta d OU a Vla revo/ucionaria de transformaf[f.o a ;xczedadle de tranSZfaa: . da primeira ditadura do proletariado da hist6ria ). Esta observafiio au a sua destruzjao e a sua b . . - a ve a esco a numa outra conduz-nos directamente a uma outra explicafiio da actualidade dos reaccionaria: a conservafiia :~/~:ruz9ao por outras formas; ou a vi~ . textos que publicamos: trata-se da nossa concordtincia, muitas vezes velha escola e partindo da velha div .a - od aque//zhaparencia juridica da .carregada de voluntarismo, com a grande revolu;ao cultural chinesa. do <<saber>> e _da hierarquia. zsao o tra a o das velhas ideologias Com efeito, nao e inutil convencer-se que, na hist6ria do marxismo A artzculafiiO destes difere t l . revolucionario, a revolu;iio cultural que n6s vemos desenrolar-se desde pma teoria dos aparelhos escolare: :::zo e:;::;;hre~;ir;' e~tabedlecer hoje 1966 nao e nem um milagre nem um acidente. o: '!!ossa parte, queriamas que esta antolo . i eo ogicos e Estado . Nao e um acidente: ela responde a graves problemas de poder de buz;ao para a popularizara-o de "d . 'Ct(f Jo sse uma modesta contri- . classe ( a burguesia ou o proletariado?) que toda a sociedade de transi;iio . . . r uma z eza ;usta pr ?'p · ,I esvzos teoncistas possiveis. esta teor;a - . a' na para a;astar d · • nao cat o ceu . conhece nas suas superestruturas. Uma dessas superestruturas, cuja importtincia para o avan;o da luta de classes e das mais estrategicas, • . e o sistema de ensino. Antes do P.C.C. e Mao Tse Tung, os bolchevistas russos tinham reconhecido perfe itamente o jogo, mas nao puderam, por Apresentamos aqui uma antologia de t . . uma serie de razoes, que s6 uma analise materialista de classe pode escla l za;oes membros ou simpatizantes da terceir:Jo: pro~uzido(s por organi- recer, dar-lhe uma saida satisfat6ria>>. Ora, a situa;ao concreta da sobre os problemas teoricos e paliticos postos n e"faczonal 191_9-1943) . . aos mz ttantes comumstas por. U.R.S.S. (e mais ainda a da Alemanha onde, durante todo este periodo, a «jrente cultural vermelha» e a palavra de ordem da revolu;iio cultural - A exzstencia de um sistema de ensino d J, - . . . _fo ram objecto de grande aten;ao por parte dos comunistas e das massas --:: A necessidade de encontrar umz ·e u. e e orma;ao_ capztalzsta. farmafao social em transifiia do c ,/) ·r q zvalente a es~e ~tstema numa onde a sua infiuencia se exercia) aproximando-se sensivelmente mais art a ismo para o socialtsma. da nossa do que da China, mas por uma questi1o de <<exotismo>> e portanto 17 :16 2 \ e . No_ gue se refere a U.R.'S.'S: .1 farneci4a aportunamente uma I I mtfadlffa~ detc:,Zhada ,ao~ extas ~avzetzcas. [?azs ausentes impartantes, CUJa ;ustificafao, todavz , e evzdente: Lenme e Makarenka assim • iC... como a lugar, praticamente simMlico cancedida a respansaveis esco ~~ lares e P<;dag6gicos. !ao impartantes coma Pavel Blansky, Nadejda Kraupsfuza e Vassili l:,ounatcharsky. . C B pretisa primeiro notar que a presente antalogia visa sobretudo ap_lies:nta: o ,debate escolar no movimento comunista internacional . .Jsto zmpl ca cancretamente que o tema considerado e, antes de tudo o pr~blema. da luta contra a escola capfralista (incluida a U.R.S.S., ppzs ~ evzden e para todos, nos anos 20, que ela subsiste sob numerosos des_vios na Ja se de tra1:5ziio, por fo rfa t<;into dos habitos adquiridos como II I aa sabotag~m consaente ?u mconsczente dos especialistas burgueses que se ma~tzveram em funfo~s ). Os ~ocun;~tos que ~ontribuiram para a elaborafao de uma pedagogza comumsta so sao Ja rneczdas na medida em que pe'!!lzt~ esclarecer a estrategia _de Juta cantra a aparelha escalar. l!le~ naa saa para n6s um alva princzpal, e dai a seu aparecimenta lzmztado. Quanta .~a! textas principai! de Lenine sabre a escala capitalista e a escala savzetzca nasC;ente, canszderam-se conhecidos, uma vez que sao extre~":.ente acessi1;eis, na,:ne[fdamerpe sob a Jo rma de campilafoes espec:azs . A sua leitura e zndzspensavel para captar melhar a impar - Textos tanaa do! t<;xtas apres,ef!tadas na _capitula I~ da presente campilaffio. - Textas As zdeias de Antama G?amsct sabre o enszna e a Cultura praletaria - Textas pastas 1:111 pratica quando das greves insurrecdonais de Turim (period; de Ordm~ Nuavo, 1919-1920), da luta_ contra a refarma escalar fasdsta O espaco concedido aos textos do ~.P.D. surpreendera _ralve::_. o de_ Gentile (1924) e langamente tearizadas nas Cadernos da prisao leitor, tadavia, campreendera,. pela simples leztu!a, a ;ustificafaa 2 nao figuram nesta campilafiio, naa obstante o seu enorme valor na deste privilegia. A acfii,a do partido camumsta alema~ e a pensamento medida em que naa pertencem aa campo da terceira Internaci;nal do grande teorico Edwin Hoernle merecem, com efeito, serem melhor ne,:n pelas suas Ja nfes te6ricas ( que devem ser antes pracuradas na <<indus~ conhecidos do que a saa aaualmente em Franca - ou seja, absoluta- trtaltsma>> de Dame! de Lean e na carrente anti-humanista - no sentido mente nada! . . . de uma recusa da heranfa burguesa classica - das Sindicalistas e das O Zugar cancedida ao P.C.F. e mats modesto. Primei:a, por que ~o-praudhanianaf, de Sore~ a. R. Michels) ~em pelos efeitos paHticos, a sua coniribuidio neste aspecto (par ser ela tambem,. demas!ad? esque visto que o ferv_tlhar das tdet<;is da Camunzsma ltaliana ficou lango cida ... ) [oi-o igualmente, mas tambem parque a importancta 1esse temp~ descanheada na sua maior parte ( e Gramsci mais ainda da que balanco e para nos suficientemente importante para o tornar objecto Bardzga ?U Tasca) ate a. segunda Guerra Mundial. Faremas, portanta, de uma recalha separada. Consagramos na corpo da ab:a um desenool um canvzte aas nassas leitares para cansultarem as Obras escolhidas oimento aos delicados problemas que pae o estudo da _li,nha escolar dos 3 enquanta aguardam a tradu;iia campleta em cursa. ' comunistas Jranceses at~ ~ frente P?Pular, que permitira compreender A <;i~sencia de Makarenka, que para muitas (incluindo a catalago melhor porque razaa limitamos deliberadamente a escalha dos textos das <<Ed!;aes qe. Mascava>> em frances ), parece representar sazinho a Jranceses a um perioda partiCtflarmente limita~q na tempo (1929 a pedag~gza savzetzca das anas 20 e 30, resulta ~gualmente da nassa prea 1931 ). Quanto a Celestin Freznet, o grande mzlztante e educador pra cu_pa;ao de destacar as textas m~nos c_anhecidas .. ,Mas e precisa tam letaria por pader causar estranheza naa se ver .figurar extractos das suas bem a~escentar que a tra;a. mais saltente - alzas, e a que justifica obras, 'refere-se que Joram simples~te _prablemas de espafO que nos a seu mteresse - da pedagagza de Makarenka, e que se trata quase levaram a nfio o mencianar - ausencia zncante~tavelmente lam_enta1;el, consideranda que a sua obra ~e tarna cada vez "!<l~s acessi1;el nas lt1;rarias. Pade-se dizer a mesma coisa das textas gemazs de Nzzan, Jeltzmente 1 Cfr. LENINE, Textos sobre a juventude e a Cultura e Revoltlfiio Cul tural, ed. de Moscovo. reeditadas 1 • 2A GRAMscr, Os intelectuais e a organizafiio da cultura, compila~ao p6stuma, Milao, 1948. a ld. Obras escolhidas, Paris, ed. Sociales, 1960. Cfr. Pour nouvelle culture, Paris, Grasset, 1971. 1 19 18 I A heranco: «marxismo ortodoxo» 8 e a escola de classe

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.