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A Insurreição Pernambucana de 1817 PDF

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! conheça tan-';J~rn a óoleção pr;rneiros :~i:}A Ins~rreição ( Sai~;~do que estão falando -;= ULT,,~OS LANÇAMENTOS de HII, Pernambucana 17 18 ,,"" .',d..e e'.. '1 92. QUESTÃO DA MORADIA - L. C. deOueiroz Ribeiro/R. Gla~yraL.Leite / !" I M. Pechman '~~,=.-ã 93. JAZ,Z - Roberto Muggiati I li ('-1 ·RIEiJ.JOTECA- Luiz Milanesi B7 :;~ : ~RTICIPAÇÃO - Juan E.D. Bordenave " 96. CAPOEIRA - Almir das Areias JI: 97. UMBANDA -- Fatrícia Birman 98. LITERATURA POPULAR - .Josepn M. Luyten 99. PAPEL - Otávio Roth - ao. CONTRACUL TURA - Cartos A. M. P2!e;ra 01. COMUNICAÇÃO RURAL '" Juan E.D, Bordenave 02. FOME- Ricardo Abramovay 03. SEMIO(T'ICA-=- Lúcia Santaella :)4. PARTICIPAÇAO POLlTICA - Dalmo deAbreu Dallari 05. .JUSTI'CA - Júlio C. Tadeu Barbosa ; .~,ASTRÔLQGIA -- Juan Altredo C: Müller/Léa M. P,'Mül'w -1U/. I?OLinCA 'CULTUR'AL- Martim CezarFeijó , 108. COMUi\lIDlô.D.ESALTERNATIVAS -CarlosA. P.Tavares ':.9. ROMANCE POLICIAL ~ Sandra Lúcia Reimão .1';0. CULTURA - José Luizdos Sentos " lH. SERVICO SOCIAL -.,Ana Maria Ramos Estevão l11z, TAYLORISMO - L M. RagoiE, F. P.Moreíra 11:~,BUHISMO- AntonióCarlos Roeha ' nLTEATRO NÔ - DareiYasuco Kusàne '\ 11~, REALIDADE - João-Francisco DuarteJúnior 113. ECOLOGIA -- Antônio Lago/José Augusto Pájlua-;:-::::;=::;;;_ 1'17.NEOLOGISMO - Nelly Carvalho r' j(~ - !1.8, MEDICINA PR,EVENTIVA - Kurt Kloetzel ( (119, NORDESTE Bf~ASILEIRO- Carlos,GaJeia ,120. NAC:!ONALlPAI?E -j Guillermo Ra9!Ruben l 1'21. TORTURA - Glauco Mattoso " 1 i ~ r I _ .br'ls,il"iense - { ==lIITURA~S = illffiR]~ SBD/FFLCH/USP • Arqueologia daViolência - EnsaiosdeAntropologia Política - Pierre Clastres • Crime, Violência ePoder'- Paulo Sérgio Pinheiro (orq.l • Escritos Indignados - Paulo Sérgio Pinheiro • Igreja ePolítica no Brasil - Márcio Moreirá Alves A INSURREIÇÃO • Sociedade ePolítica no Brasil pós-64 - Maria Hermínia T.de Almeida (org.) PER.NAMBUCANA DE 1817 • Violência Brasileira - Diversos Autores • Violência, Povo ePolícia - Maria Victoria BenevideslCEDEC Coleção Primeiros Passos • Oque são Direitos da Pessoa - Dalmo deAbreu Da/larí • Oque são Ditaduras - Amaldo Spindel S'8DI-FF' MTOMEO-_:3685i3 • Oque é.Violência - Nilo Odália • Oque éViolência Urbana - RégisdeMorais Coleção Tudo é História • O Governo Goulart eo Golpe de64 - CaioN. Toledo ~w. .•.;-~~~ HO"Ií;:Co'-. \'lI:, fI..' Coleção Cantadas Literárias //"'~,I\~') C CI'f/'; , C\~tr·\I'~:1( I> \ • FelizAno Velho - Marcelo R. Paiva • A Fuga - Reina/do Guarany '.;' SWUliHf:â Df ') • Marcou, Dançou! - Manual de Sobrevivência naCela- José I::~ í;lt:!~.~~::},?;I~Si~ Augusto Torres Fontes 111 1984 Copyright@GlacyraLazzariLeite Subeditora daColeção: LiliaMoritz Schwarcz (s~24ar/ qos Capaeilustrações: TC(I;Õ Miguel Paiva ,'8'1 .~ Revisão: JoséW. S.Moraes Elvira da Rocha ÍNDICE ~~~-H~~-r~c~~ ~~()JU1~' ~ '. Introdução 7 Pernambuco em 1817: uma economia basica- mente mercantil ~. .... ......... .... .... 9 A emergência dos conflitos 15 DEDALUS - Acervo· FFLCH·HI Asfacções em luta eatomada dopoder .... .... 32 .Conclusões 75 Indicações para leitura ..... ......... ... . .... 80 11"1\11\"\ \\1\1\11\\111\\,,\\\ 11\1\11\1\"111IIIII IIIII IIII1111 21200050122 j(P editora brasiliense s.a. 01223 - r. generaljardim, 160 são paulo - brasll lJ \ INTRODUÇÃO No final do século XVIII e inicio do XIX uma e, crise generalizaaa abalou o antigo slstema Cõlõi1ial conseqüeritementé~mpério portUguês, parte inte- grante desse sistema. Sintomas dessa crise manifes- taram-se no Brasil e, particularmente, em-P~ b~~. Uma dessas manifestações foi a ins~mtçãõ que irrompeu nessa província, em 1817, quando aflo- raram as tendências contrárias à manutenção dos laços coloniais. Essa rebelião propôs e chegou a con- ~r, ainda que Q.QIpouco mais de 70 d~, o fim_ .da_domipaçãjLQortuguesa-na região nordestina e a adoção do sistema republicano de governo. Entre:- tanto, pode-se perguntar: tendo a criseumcaráter geral, illlr que apenas na região de Pernambuco uma parte••••••••••••••• da vasta á0r••-e~C!a'" __da~".colonia portug•u__esa -- na América, adotou-se uma postura rebelde? Os setores Íigados à pfôdução e, ~cialmente, Para aqueles ligados à comercialização estavam compro- Liliana, loão Paulo eSuzana. \ (, 8 G1Qcyro Lazza,;Lei j metidos com opoder vigente. Como então explicar a participação de elementos desses setores num movi- mentocontra esse mesmo poder? Os testemunhos do movimento rebelde dão conta também da presença da massa popular nos principais episódios da luta de 1817. Como entender-se a presença dessa massa po- pular juntamente com a presença de setores domi- nantesTQual foi osignificado da insurreiÇão pafâ'as naçõesêmpenhadas em manter relações comerciais c"omoBra~Ü?D~do$Ld~~~c~da i~ição, po~- PERNAMBUCO EM 1817: seafirmar que, em Pernambuco, a tendencia para se UMA ECONOMIA êiHn~ir õs Iaços coloniais foi dOlJlinaQ~lb -ãO~~- BASICAMENTE MERCANTlé nos, controlada? Para respooder a tais questões faz-se necessário verificar qual era a situação da regi~ônJ!ti!estma nas primeiras décadas doséculoXIX. No entanto, não se deve restringir a análise a particularidades locais; A 6 de março de 1817_ty.Y.ienício, na provincia ~ --.-; - antes, inserir os acontecimentos no quadro geral da dePernambuco, um Q!~o-vim~.n..".tOC'õ'íitraaordem esta- crise que conduzia ao rompimento dos laços que su- belecida, ou seja, contra l!.9oniinaçao portuguesa. O bordinavam ascolônias àsmetrópoles européias. fato de e~e movimento ter-se ii1icíãdónessa provín- cia tem um significado especia\. levando-se em conta a rePreSeiitâtívídade polítiço:ecoiíômica de- Pernãni: buco noconjunto do Império portu~~ --Dadas as implicações históricas que envolveram a colonização do Brasil, foiprivilegiado ocultivo dos produtos tropicais solicitados no mercado "interna- cional. Noinicio do século XIX, osprincipais artigos de exportação do Brasil eram o açúcar e o algodão. O aumento das exportações desses produtos a partir dofinal doséculoXVIII propiciou à metrópole li um considerável excedente no seu comércio com os I I 10 Glacyra Lazzari Leite A Insurreição Pernambucana de 1817 11 demais países europeus. A contribuição da capitania tinuou sendo o mais importante, seguido pelo algo- ao de Pernambuco para a obtenção desse excedente está dão. O açúcar, além de destinar-se consumo do registradanaposição que ocupava no conjunto das R~1no, era também encaminhado para outras regiões regiões exportadoras do Brasil, ou 'seja, õfêi'êeitõ- européias, num momento de alta de seus preços. O lugar, tendo sido-suplantada apenas pela Bahia e Rio quadro de reexportação de Portugal para outras na- de Janeiro. ções apresentou um aumento substancial no volume Em 1808ocorreram grandes modificações con- de arrobas, a partir de 1814, e outro aumento ainda junturais, tanto em relação a Portugal, como em mais substancial, no valor em mil-réis, a partir dessa relação ao Brasil. Com a invasão de Portugal pelas mesma data e até 1820. tropas napoleônicas e a abertura d_os-põrtos .aQJJ"iãSil A grande penetração do açúcar brasileiro nos .àõ comérCio internacional , a economia portuguesa mercãd~ eiirõpeus, via Pórtugal, tornou-sé' objeto de sofreüUiIiSério révés. Na colônia essaquêStão deve p.!eocupasão parã-a própria Grã-Bretanha, pois -a -. ser vista de maneira diferente. O Brasil não sofreu os produção do açúcar do Brasil começava a ameaçar a problemas que atingiram Portggal enem -o impacto - supremacia que suas colôlliás ~haviam consegüidô," negativo que a abertura dos portos -provõCõü nanie- - Quanto ao algodão, as regiões que _detinham a trôpole" Pelo contrário, -o fntercâmbio coÍi1ercial primazia _d_-ª-.pr.odQçãj>,na segunda década dõ século prosseguiu, e bastante intenso, embora, a partir de XIX, eram Pernambuco eMaranhão. As exportações então, orientando-se em novas bases. Terminou o ex- continuavam, na süamaI~rparte, tómando o destino clusivo metropolitano e realizou-se otratado de CO-' de Portugal e, de lá, esse produto era redistribuído ã iliérciocom a Inglaterra. A paz europeia e anglo-- na Europa. Os próprios ingleses buscavam o algodão norte-amenêãiià collcõrreram para um crescimento brasileiro em Portugal, pois isto significava uma da demanda do açúcar e a correspondente alta dos grande economia de transporte. Deve-se acrescentar, preços. por outro lado, que o algodão brasileiro substituiu o Â-Qartir de 1814-1815, no entanto, a economia americano no mercado francês, dadas as divergên- de Portugalcomeçol.iã apresentar sintom'as derecu-- cias' entre a-França e os Estados Unidos, soluciona- peração. Houve uma retomada do cõinérciõ corrCãs das somente em 1822. mesmãS nações com as quais mantinha intercâmbio Assim, por volta de 1814~1815,a recuperação do ~..;:;..--C.-==--- ...,.•..~. _,_ . - _.- no período anterior a 1808(Vitorino Magalhães Go- comércio entre oBrasil.e PQrtllg-ª-1e deste com outras dinho. Prix et Monnais au Portugal, p. 295). nações fazia parte de um processo de retomada das Dos produtos exportados Relo Brasil a Portugal. vantagens perdid-as pelos meréadores portugueses ,nas príiiieifas déêadaSdo sê'Cüi'o-XIX,"o açúcar con- _ com a abertura dõi poctos em 1~: Uma~ sup~:- A Insurreição Pernambucana de 1817 13 12 Glacyra Lazzari Leite dobramentos pelas várias regiões desse continente, rada em Portugal a crise da ocupação napoleônica, provocaram o aumento da acumulação de capital. . teveiníciouma luta, por pa~.Qs c~rcian!es 12..01::' Essa acumulação, no entanto, dadas as novas nor- tu~~, nosentido 4~readquiriregi asposições per- mas comerciais, não se concentrava apenas na me- didas anteriormente. A longa experiência aessés co"::- trópole, mas começava a se localizar, também, em· merciantes em relação às praças brasileiras e euro- outros pontos. Embora ainda de forma desigual, evi- péias era uma garantia para a continuidade daquelas denciava-se certa concentração de capitais nos cen- relações. A praça de Lisboa continuou pois a contro- tros exportadores da colônia, osuficiente para provo- lar, grande parte 'do com~rcio de Pernambuco, Os car freqüentes conflitos. Nesse particular colocava-se agentes'portugueses-em Recife eram os intermediá- o problema de que toda essa inovação era anulada riõ'SdãStrãnsaçõês entre as grandes casascomerciais pelo fato de serem osdetentores dessa acumulação os de'Cõndres e aSde Portugal. Em relação -às expor- mercadores reinóis e seus representantes estabeleci- taçÕes de mercadorias inglesas para Perliainbuco, dos em Pernambuco. Um dos conflitos que se proje- Portugal támbém continuou-á manter, 'erngrande tava, desde então, era a c'ontestação, por parte dos parte, a posição de iÍltern;diárlo.-Ãté mesmo o co- produtores brasileiros, dos privilégios Ci..aldopselos mércio de escravos dependia da interferência de por- ---=- ._-' ._-- comerciantes portugueses. - - tu@eses. - Desta forma, a eclosão da Insurreição de 1817 _._~I>e;sa maneira, osmercadores portugueses asse- em Pernambuco deve ser analisada{lentro- do mo-: guravam a sua participação nointenso movimento do mento de retomada, por parte de-PortUgal, <IQS p...ri- comércio internacional. No entanto, para o capita- vilegios perdiôosem 18U8e de c-iescente concen-- lismo industrial era necessário investir contra as res- tração de capital em dinhéiro nas màó..sdos cimier-- trições monopolistas, que Portugal procurava asse- ciãntêsreinóis. Déve serãiialisadã', aind~omo inte::- gurar. Várias medidas foram tomadas pela Coroa grada-ao períôdo de expansão da economia mundial, portuguesa' nesse sentido. As tentativas das Cortes da brasileira em geral e da pernambucana em parti- Portuguesas de recolonizar o Brasil, em 1820, foram cular. o ponto alto da reação dos antigos monopolistas. Os produtores do Brasil vislumbravam as van- A nova situação, criada em face das transfor- tagens que ocomérciolivre oferecia; viam, aõ m~snlo mações ocorridas na passagem do século XVIII para tempo, cerceadas"as j)õSsioiliõaoes de ampliação e o século XIX, permitiu que fossem efetuadas mu- até demanutenção da participação nessas vantagens. danças não apenas quantitativas, de aumento do Daí, a razão do desfraldamento da bandeira anti- movimento mercantil. A intensificação das ativida- monopolista durante a insurreição de 6 de março de des comerciais, no sentido Brasil-Europa e seus des- 14 Glacyra Lazzari Leite 1817.A retomada do comércio viaPortugal, somada o pro- aos de~ais problemas que~ass~bérbava~ setor o dutivo,constitüíram pano de fundo ga explosão .das ~o!Ífradições êconômíêãs, políticas e sociais que permeavam a sociedade pernambucaiia.- - A EMERGÊNCIA DOS CONFLITOS A apropriação e a exploração da terra Ospossuidores da riqueza \ A f~Lm,.!b.ásica encontrada por Portugal. ~ri!. exp.!?rar a sua colô~ da "'América)oi o ~t~e- cimento da lavoura comerciaLno Nordeste brasileiro. Assim, ãs ãt1VféIádeS airâri~s ~rientaram as formãs de apropriação e exploração da terr~bem como as reIl!Çõesquese estabeleceram entre-seu.shabitãntes. Aapropriação da terra foi feita por doação-por parte da Coroa; transmissão por herança; compra; paga- mento de dívidas por hipoteca e por apropriação de terras deíndios. Nas primeiras décadas do século.XIX continua- vam ainda as doaçõesde terra emsesmaria, mas esta já não era a maneira mais freqüente com que se ) , -. 17 16 Glacyra Lazzari Leite A Insurreição Pernambucana de 1817 formavam as grandes propriedades. Desde então, em mento que lhes assegurava a garantia desses emprés- 1- face da solicitação de produtos agricolas no mercado timos. Daí a importância de reter a propriedade da internacional, passou a haver uma ação no sentido de terra, considerando-a como meio de produção mas, se adquirir propriedades, A aquisição era feita por também, como garantia de novos investimentos. Isso compra ou por mecanismos de pressão para o açam- levou muitos proprietários, que até então não haviam barcamento de terras e a conseqüente ampliação de se preocupado em observar as normas estabelecidas patrimônios. pela Coroa portuguesa para a demarcação de terras, As pessoas dotadas de numerário suficiente para a tomarem medidas para cumprir essa formalidade a compra de terras e de escravos passaram a concen- legal. Esse interesse pela demarcação foi também trar em suas mãos os meios de produção, As pro- utilizado, muitas vezes, como pretexto para a incor- priedades consideradas -de primeira classe começa- poração de patrimônios que se conservavam inexplo- rados ou terras ocupadas por posseiros sem títulos, ram a se concentrar em mãos desse grupo. Consti- tuíram-se, assim, novos grandes domínios. As pro- ou, ainda, de terras ocupadas por índios. Essas questões estavam diretamente relaciona- priedades adquiridas eram, geralmente, aquelas que das com o processo de valorização das terras, em se situavam nas proximidades do litoral e, portanto, curso nas últimas décadas do período colonial. Essa mais rentáveis. Entretanto, no final do século XVIII valorização, por sua vez, relacionava-se à maior pro- e início do século XIX a produção algodoeira passou cura dos produtos tropicais no mercado internacio- a ter grande importância para a exportação. Desta forma, mesmo as terras de segunda categoria come-: nal e àconseqüente necessidade de manter aposse da çaram a ser disputadas. O algodão não é tão exigente terra como meio de produção e garantia de crédito quanto a cana-de-açúcar, em matéria de solo. Mui- para os novos investimentos. Quando os proprietá- tos antigos proprietários que não dispunham de re- rios passaram a empenhar-se na legitimação de suas cursos para repor seus escravos e instrumentos de terras, ocorreram numerosos litígios, que se configu- trabalho foram obrigados a dispor de suas terras ou ravam em mais uma área geradora de atritos e de parte delas emesmo de escravos. . conturbação da ordem social vigente. Dispor de terras tinha um significado muito A crise que atingira o Império português no grave em relação à situação econômica do proprietá- ~ início do século XIX criou necessidades cada vez rio. Em decorrência do tipo de economia vigente, os maiores para a Coroa. A manutenção de um apa- novos investimentos estavam na dependência dos relho burocrático dispendioso fazia com que a polí- empréstimos obtidos pelos produtores. Nesse parti- tica fiscal adquirisse um caráter cada vez mais opres- cular, a terra, como meio de produção, era o ele- sivo, concorrendo para dificultar a reinversão de ca-

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