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A História da Filosofia PDF

497 Pages·2.506 MB·Portuguese
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DADOS DE ODINRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe eLivros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo. Sobre nós: O eLivros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: eLivros. Como posso contribuir? 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Copyright © da língua inglesa, 1926, 1927, 1933 by Will Durant Copyright © renovado em 1954, 1955, 1961 by Will Durant Copyright © 2000 Editora Nova Cultural Ltda. Tradução de Luiz Carlos do Nascimento Silva, publicada sob licença da Distribuidora Record de Serviços de Imprensa S.A., Rio de Janeiro. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo ISBN 85-351-0695-2 A HISTÓRIA DA FILOSOFIA Nas páginas iniciais de A História da Filosofia, Will Durant adverte o leitor para o fato de não ser esta uma história completa da filosofia, mas uma tentativa de humanizar o conhecimento, concentrando a história do pensamento especulativo em torno de certas personalidades dominantes. Não infundada era a preocupação do autor, fruto de uma época em que o conhecimento humano se tornara incontrolavelmente vasto e cada vez mais inacessível ao leigo. E foi esse público numeroso e não especializado que acolheu, com grande entusiasmo, a primeira publicação desta obra, em 1926. Ainda hoje, mais de sete décadas depois, A História da Filosofia se constitui em uma das mais importantes sínteses do pensamento filosófico ocidental. Durant não excluiu de sua abordagem uma certa dose de humor, "não apenas porque a sabedoria não é sábia quando espanta o divertimento, mas porque o senso de humor, nascido da perspectiva, se torna um parente próximo da filosofia". E foi buscando a leveza e a simplicidade das palavras que ele compôs este livro, abrangendo desde a antiguidade clássica até a atualidade, concentrando em um único volume as ideias fundamentais de Platão, Aristóteles, Francis Bacon, Spinoza, Voltaire, Kant, Schopenhauer, Spencer, Nietzsche e muitos outros. As áreas tradicionais da filosofia — lógica, ética, estética, política e metafísica — são contempladas à luz do discurso e da vida dos próprios filósofos. O caráter introdutório, mas extremamente abrangente desta obra, confere-lhe o inegável mérito de despertar, naqueles que a desfrutam, um real interesse pela leitura dos grandes filósofos. Durante treze anos, Will Durant proferiu palestras sobre história, literatura e filosofia, que lhe proporcionaram a base para seus trabalhos posteriores. O grande sucesso de A História da Filosofia permitiu-lhe aposentar-se do magistério e dedicar-se, ao lado de sua esposa Ariel Durant, ao grandioso levantamento histórico que seria concretizado nos onze volumes que compõem A História da Civilização. À MINHA MULHER Seja forte, minha companheira... para que possa ficar inabalada quando eu cair; para que eu possa saber que os estilhaçados fragmentos de minha canção têm em você melodia mais bela; para que eu possa dizer ao meu coração que você começa onde eu, ao morrer, acabo, e passa a compreender mais. PREFÁCIO À SEGUNDA EDIÇÃO AMERICANA Apologia Pro Libro Suo I Meus editores pediram que eu aproveitasse o ensejo proporcionado por uma nova edição de A História da Filosofia para discutir a questão geral dos “esboços" e analisar algumas das deficiências do volume. Sinto-me satisfeito por esta oportunidade de reconhecê-las e de expressar, com toda a debilidade de simples palavras, a gratidão que sempre sentirei pela generosidade com a qual, apesar de tantos defeitos, o público americano recebeu este livro. Os "esboços" surgiram porque um milhão de vozes clamavam por eles. O conhecimento humano tornou-se incontrolavelmente vasto; cada ciência gerou uma dúzia de outras, cada qual mais sutil que as demais; o telescópio revelou estrelas e sistemas em número tal, que a mente do homem não consegue contá- los ou dar-lhes nomes; a geologia falou em termos de milhões de anos, quando os homens, antes dela, haviam pensado em termos de milhares; a física descobriu um universo no átomo, e a biologia encontrou um microcosmo na célula; a fisiologia descobriu um mistério inesgotável em cada órgão, e a psicologia, em cada sonho; a antropologia reconstruiu a insuspeitada antiguidade do homem, a arqueologia desenterrou cidades e estados esquecidos, a história provou que toda história é falsa e pintou uma tela que só um Spengler ou um Eduard Meyer podia ver como um todo; a teologia desmoronou, e a teoria política rachou; a invenção complicou a vida e a guerra, e as doutrinas econômicas derrubaram governos e inflamaram o mundo; a própria filosofia, que antes havia convocado todas as ciências para ajudá-la a formar uma imagem coerente do mundo e fazer um retrato atraente do bem, achou que sua tarefa de coordenação era prodigiosa demais para a sua coragem, fugiu de todas essas frentes de batalha da verdade e escondeu-se em vielas obscuras e estreitas, timidamente a salvo dos problemas e das responsabilidades da vida. O conhecimento humano tornara-se demasiado para a mente humana. Tudo que restou foi o especialista científico, que sabia “mais e mais a respeito de menos e menos", e o especulador filosófico, que sabia menos e menos a respeito de mais e mais. O especialista passou a usar antolhos a fim de isolar de seu raio de visão o mundo inteiro, à exceção de um pequenino ponto, ao qual colou o nariz. Perdeu-se a perspectiva. Os "fatos" substituíram a compreensão; e o conhecimento, dividido em mil fragmentos isolados, já não gerava sabedoria. Toda ciência, e todos os ramos da filosofia criaram uma terminologia técnica que só era inteligível para os seus adeptos exclusivos; à medida que os homens iam aprendendo mais a respeito do mundo, viam-se cada vez menos capazes de expressar, para seus semelhantes com instrução, aquilo que haviam aprendido. O hiato entre a vida e o conhecimento foi ficando cada vez mais amplo; aqueles que governavam não compreendiam aqueles que pensavam, e aqueles que queriam saber não compreendiam aqueles que sabiam. Em meio a uma erudição sem precedentes, florescia a ignorância popular, que escolhia elementos seus para governar grandes cidades do mundo; em meio a ciências subsidiadas e entronizadas como nunca dantes, diariamente nasciam novas religiões, e velhas superstições recapturavam o terreno que haviam perdido. O homem comum viu-se obrigado a escolher entre um sacerdócio científico balbuciando um pessimismo ininteligível e um sacerdócio teológico balbuciando incríveis esperanças. Nessa situação, era clara a função do educador profissional. Deveria ter sido a de mediador entre o especialista e a nação; aprender a linguagem do especialista, tal como o especialista aprendera a da natureza, a fim de derrubar as barreiras entre o conhecimento e a necessidade, e procurar para verdades novas termos antigos que todas as pessoas com instrução pudessem entender. Porque se o conhecimento se tornasse demasiado a ponto de não ser transmitido, iria degenerar em escolástica e na dócil aceitação da autoridade; a Humanidade resvalaria para uma nova era de fé, adorando a uma distância respeitosa seus novos sacerdotes; e a civilização, que tivera a esperança de progredir com base em uma educação amplamente disseminada, ficaria precariamente baseada em uma erudição técnica que se tornara monopólio de uma classe esotérica monasticamente isolada do mundo pela elevada taxa de natalidade da terminologia. Não admira que o mundo inteiro aplaudisse quando James Harvey Robinson fez soar o toque de retirada dessas barreiras e de humanização do conhecimento moderno. II Os primeiros "esboços", os primeiros esforços de humanização do conhecimento, foram os Diálogos de Platão. E possível que os “eruditos" saibam que o Mestre escreveu dois conjuntos de obras — um, em linguagem técnica, para seus alunos na Academia; o outro, um grupo de diálogos populares destinados a atrair o ateniense de cultura mediana para o "caro deleite" da filosofia. Para Platão, não parecia constituir um insulto à filosofia o fato de ela ser transformada em literatura, representada como uma peça teatral, e embelezada com estilo; e nenhum desdouro para a sua dignidade ao ser aplicada, mesmo deforma inteligível, aos problemas vivos da moralidade e do Estado. Por capricho da história, suas obras técnicas se perderam e as populares permanecem. Por ironia da história, foram esses diálogos populares que deram a Platão a reputação de que goza nas escolas. Para nós, no entanto, a carreira do resumo começa com H. G. Wells. Os historiadores não sabiam o que fazer com The Outline of History; o professor Schapiro declarou que estava repleta de erros e classificou-a como obra de educação liberal. Estava realmente cheia de erros, como tende a estar qualquer livro que aborde um campo vasto; para uma só inteligência, porém, foi um desempenho assombroso e estimulante. O gênio jornalístico do Sr. Wells havia aliado os volumes ao movimento pela paz internacional, e os inscrevera como uma equipe importante na "corrida entre a educação e a catástrofe". Ninguém queria a catástrofe, e todo mundo comprou o livro. A história tornou- se popular, e os historiadores ficaram alarmados. Agora, seria necessário que eles escrevessem de maneira tão interessante quanto H. G. Wells. Por estranho que pareça, dois deles escreveram. O professor Breasted, de Chicago e do Egito, revisou e melhorou um velho livro didático, e o professor Robinson fez o mesmo; uma editora arrojada reuniu a obra de ambos em dois belos volumes, deu-lhes um título cativante — The Human Adventure — e publicou o melhor de todos os esboços, uma obra-prima de exposição tão autorizada quanto uma alemã e tão clara quanto uma gaulesa. No seu campo, nada igualou esses volumes até agora. Enquanto isso, Hendrik Willem van Loon havia se lançado à frente no mesmo terreno, com uma caneta em uma das mãos, um lápis na outra e um brilho nos

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