Description:Prosa poética sobre a complexidade do amor contemporâneo.
"A esperança é o tecido mais antigo da terra. A espessura da
imensidade quase vencida. Uma rapariga pode guardar nas suas mãos o eco
extinto da cidade. O tudo do dia anterior. Veneza inconsciente. Desunida
pelas águas. Pelas casas de poucas árvores com pombos à janela.
Singular. Intestina. O amor na ossatura das gondolas é a pátria destes
homens que passam. A floresta libertada da fadiga. O reflexo do mundo no
vidro dos pés. Inteiro, o mundo. Retro e verso.