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A Estética Do Oprimido PDF

256 Pages·2009·1.147 MB·Portuguese
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A Estética do Oprimido Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Cultura Juca Ferreira Fundação Nacional de Artes – Funarte Sérgio Mamberti Presidente Myriam Lewin Diretora-Executiva Centro de Programas Integrados – CEPIN Tadeu Di Pietro Coordenação Geral de Planejamento e Administração Anagilsa Nóbrega Gerência de Edições Maristela Rangel Divisão de Produção Gráfica João Carlos Guimarães Produção Editorial José Carlos Martins Assistentes Editoriais Simone Muniz e Suelen Barbosa Fundação Nacional de Artes – Funarte Rua da Imprensa, 16 – 5 º andar – 20030-120 Centro – Rio de Janeiro – RJ Tels.: (21) 2242-9808 – 2224-5382 www.funarte.gov.br Augusto BoAl A Estética do Oprimido 2 Reflexões errantes sobre o pensamento do ponto de vista estético e não científico Copyright © 2008, herdeiros de Augusto Boal Direitos cedidos para esta edição à Editora Garamond Ltda. Rua da Estrela, 79 – 3o andar CEP 20251-021 – Rio de Janeiro – Brasil Telefax: (21) 2504-9211 e-mail: [email protected] website: www.garamond.com.br Preparação de originais e revisão Carmem Cacciacarro Capa e projeto gráfico Estúdio Garamond / Anderson Leal Fotos de capa Máquina automática do metrô de Paris (capa) e Fabian Boal (4ª capa) CIP-BRAsIl. CAtAlogAÇÃo-NA-FoNtE sINDICAto NACIoNAl Dos EDItoREs DE lIVR os, RJ B631e Boal, Augusto, 1931-2009 A estética do oprimido / Augusto Boal. - Rio de Janeiro : Garamond, 2009. 256p. : il. IsBN 978-85-7617-167-6 1. Estética. 2. Arte - Filosofia. 3. Realismo na arte. 4. Realismo estético. 5. Teatro e sociedade. I. Título. 09-4633. CDD: 701.17 CDu: 7.01 04.09.09 14.09.09 015063 Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, por qualquer meio, seja total ou parcial, constitui violação da Lei nº 9.610/98. A Natureza não é bela; belos são os olhos que a miram. 2008, 2009, 2010... A noite cai sobre o mundo. Que fazer? Silenciar? Sinto sincero respeito por todos aqueles artistas que dedicam suas vidas à sua arte – é seu direito ou condição. Mas prefiro aqueles que dedicam sua arte à vida. Em defesa da arte e da estética, em tempos de crise e de paz. Arte não é adorno, Palavra não é absoluta, Som não é ruído, e as Imagens falam. Agradecimentos Tentando organizar um pouco a mesa do Augusto, encontrei um papel- zinho, uma folha arrancada de um bloquinho de hotel escrita com a sua letra: era a dedicatória, para este, o seu último livro. Fiquei sem saber o que fazer. Não sei se cabe a mim entregar esse texto para que seja publicado. Ao mesmo tempo, sei do reconhecimento que Augusto sentia pelas pessoas mencionadas. Decidi retomar o texto com as minhas palavras, de modo que este livro do Augusto seja dedicado à nossa amiga Maria Rita Kehl, que com tanta paciência e cuidado leu e comentou os originais. E aos amigos Marcelo Land e Flávio Cure Palheiro, pela sensibilidade com que entenderam que Augusto devia viver a sua vida até o fim como ele sempre tinha vivido e o ajudaram a conseguir. Cecília Boal Apresentação Este livro, texto inédito e definitivo de Augusto Boal, foi finalizado em janeiro de 2009, poucos meses antes do falecimento do autor. Deve ser lido como complemento e afirmação de sua longa obra teórica, crítica e prática. Uma obra que revolucionou o cenário das artes brasileiras e ganhou repercussão internacional ao propor um método teatral cujo ob- jetivo era exercitar o pensamento político, social e estético dos oprimidos e estimular a busca por uma sociedade sem opressores. Baseada em valores éticos e solidários, a arte proposta por Boal propõe intervir concretamente na realidade, fazer emergir consciências e trans- formar simples consumidores em cidadãos capazes de produzir cultura – o que acarreta consequências individuais e sociais. Surgem neste livro algumas das ideias já usadas como base para o método conhecido como Teatro do Oprimido, que vem sendo aplicado em dezenas de países. Nos dois primeiros capítulos são apresentados e exemplificados os conceitos da Estética do Oprimido, como pensamento sensível, pen- samento simbólico, metáfora, moral e ética. No terceiro, Boal explica como esses conceitos são empregados nas atividades propostas pelo Projeto Prometeu, realizado no Centro do Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro. Ao publicar este livro em co-edição com a editora Garamond, a Fundação Nacional de Artes – Funarte presta homenagem ao diretor, dramaturgo e ensaísta Augusto Boal (1931–2009) e coloca ao alcance de pesquisadores, artistas e público um material determinante para a construção da arte democrática, política e social. Sérgio Mamberti presidente da Funarte

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