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A Economia das Crises PDF

539 Pages·2.786 MB·Portuguese
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TÍTULO ORIGINAL Crisis Economics: A crash course in the future of finance CAPA Christopher Brand PREPARAÇÃO Julio Ludemir Berilo Vargas REVISÃO TÉCNICA Euchério Lerner Rodrigues REVISÃO Umberto Figueiredo Pinto Antônio dos Prazeres GERAÇÃO DE EPUB Intrínseca REVISÃO DE EPUB Camila Dias E-ISBN 978-85-8057-114-1 Edição digital: 2014 Todos os direitos desta edição reservados à EDITORA INTRÍNSECA LTDA. Rua Marquês de São Vicente, 99, 3o andar 22451-041 – Gávea Rio de Janeiro – RJ Tel./Fax: (21) 3206-7400 www.intrinseca.com.br »»»   » Nouriel Roubini: para H. H., K. S., L. S., M. M. e M. W. Stephen Mihm: para minha família Sumário Introdução Capítulo 1 O cisne-branco Capítulo 2 Os economistas da crise Capítulo 3 Placas tectônicas Capítulo 4 As coisas desmoronam Capítulo 5 Pandemias globais Capítulo 6 Última instância Capítulo 7 Gastar mais, taxar menos? Capítulo 8 Primeiros passos Capítulo 9 Remédios radicais Capítulo 10 Falhas geológicas Conclusão Perspectiva Agradecimentos Notas Bibliografia selecionada Introdução E m janeiro de 2009, nos últimos dias da administração Bush, o vice-presidente Dick Cheney deu uma entrevista à Associated Press. Perguntaram-lhe por que o governo não previra a maior crise financeira desde a Grande Depressão. A resposta de Cheney foi reveladora. “Ninguém, em lugar algum, foi suficientemente atento para percebê-la”, declarou ele. “Acho que ninguém a viu se aproximar.”1 Cheney não estava sozinho em sua avaliação. Observem as respostas dos personagens mais experientes da comunidade financeira e do governo logo depois da crise. Invariavelmente, eles apresentaram alguma versão da mesma questão retórica: “Quem poderia saber?” A crise financeira, como Cheney sugeriu nessa mesma entrevista, foi semelhante aos ataques terroristas do 11 de Setembro: catastrófica, mas quase impossível de prever. Isso não é verdade. Para citar apenas a mais famosa previsão feita antes da crise, um dos autores deste livro — Nouriel Roubini — fez uma advertência muito clara em um QG do establishment financeiro nos tranquilos idos de 2006.2 Em  7 de setembro, Roubini, professor de economia da Universidade de Nova York, fez uma palestra para uma cética plateia no Fundo Monetário Internacional, em Washington, D.C. O quadro que apresentou soou como alarmista para muitos dos presentes. A economia do país, ele advertiu, em breve seria abalada por uma crise imobiliária sem precedentes, um brutal choque do petróleo, um forte declínio na confiança do consumidor e, inevitavelmente, uma profunda recessão. Como não bastasse, Roubini descreveu um cenário ainda mais aterrador: quando os compradores de casas se tornassem inadimplentes, todo o sistema financeiro global pararia de funcionar de repente, à medida que os trilhões de dólares de títulos lastreados pelas hipotecas começassem a vencer.3 Essa crise imobiliária que iria se materializar, concluiu ele, “levaria (...) a um problema sistêmico para o sistema financeiro”, deflagrando uma crise que provocaria grandes dificuldades ou causaria a derrocada dos fundos de hedge e dos bancos de investimentos, bem como das gigantescas instituições financeiras garantidas pelo governo, como a Fannie Mae e a Freddie Mac. A plateia recebeu suas advertências com grande dose de ceticismo. Em um ano e meio, na medida em que as previsões de Roubini começaram a se confirmar, ele desenvolveu sua visão pessimista. No início de 2008, enquanto a maioria dos economistas insistia em que os Estados Unidos só estavam enfrentando os efeitos de um aperto de liquidez, Roubini previu uma crise de crédito muito mais grave que atingiria as famílias, as empresas, e, ainda mais gravemente, o mercado financeiro. De fato, bem antes da falência do Bear Stearns, Roubini previu que duas das maiores corretoras de títulos (ou seja, bancos de investimentos) iriam quebrar e que outras grandes firmas deixariam de ser entidades independentes. A Wall Street que conhecemos, advertiu,

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