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A Comédia Humana Vol. III PDF

682 Pages·3.137 MB·Portuguese
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DADOS DE COPYRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros, disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.Info ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível. Copyright da tradução © 1946 Editora Globo s/a NOTAS © 2012 by Cora Tausz Rónai e Laura Tausz Rónai Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida — em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. — nem apropriada ou estocada em sistema de bancos de dados, sem a expressa autorização da editora. Texto fixado conforme as regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (Decreto Legislativo nº 54, de 1995). Diretor editorial Marcos Strecker Editores responsáveis Alexandre Barbosa de Souza e Ana Lima Cecilio Assistente editorial Juliana de Araujo Rodrigues Projeto gráfico e capa Luciana Facchini Diagramação Jussara Fino e Stella Kwan preparação Ana Maria Barbosa Revisão Isabel Jorge Cury e Mariana Delfini digitalização de texto Bonifácio Miranda produção para ebook S2 Books edição digital Erick Santos Cardoso Revisão técnica Gloria Carneiro do Amaral Imagem da lombada “Balzac” (c. 1850), de Honoré Daumier (1808-1879). Art Images Archive/Glow Images Imagem das guardas “Intérieur d’un wagon de troisième classe”, de Honoré Daumier (1808-1879). De Agostini/Getty Images Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip) (Câmara Brasileira do Livro, sp, Brasil) Balzac, Honoré de, 1799-1850. A comédia humana: estudos de costumes: cenas da vida privada / Honoré de Balzac; orientação, introduções e notas de Paulo Rónai; tradução de Vidal de Oliveira, Casimiro Fernandes e Wilson Lousada; 3. ed. – São Paulo: Globo, 2012. (A comédia humana; v. 3) Título original: La comédie humaine ISBN 978-85-250-5336-7 2.545 kb; ePUB 1. Romance francês i. Rónai, Paulo. ii. Título. iii. Série. 12-12671 cdd-843 Índices para catálogo sistemático: 1. Romances: Literatura francesa 843 1ª edição, 1946-1955 [várias reimpr.]; 2ª edição, 1989-1992 [várias reimpr.]; 3ª edição 2012 Direitos de edição em língua portuguesa adquiridos por Editora Globo s/a Avenida Jaguaré, 1485 05346-902 São Paulo sp www.globolivros.com.br PLANO DA PRESENTE EDIÇÃO DE A COMÉDIA HUMANA DIVISÃO GERAL ESTUDOS DE COSTUMES vol. 1-4 Cenas da vida privada vol. 5-7 Cenas da vida provinciana vol. 8-11 Cenas da vida parisiense vol. 12 Cenas da vida política vol. 12 Cenas da vida militar vol. 13-14 Cenas da vida rural vol. 15-17 ESTUDOS FILOSÓFICOS vol. 17 ESTUDOS ANALÍTICOS DIVISÃO POR VOLUMES 1 “A vida de Balzac”, por Paulo Rónai • Prefácio À comédia humana, por Honoré de Balzac • Ao “Chat-qui-pelote” • O baile de Sceaux • Memórias de duas jovens esposas • A bolsa • Modesta Mignon 2 Uma estreia na vida • Alberto Savarus • A vendeta • Uma dupla família • A paz conjugal • A sra. Firmiani • Estudo de mulher • A falsa amante • Uma filha de Eva 3 A mensagem • O romeiral • A mulher abandonada • Honorina • Beatriz • Gobseck • A mulher de trinta anos 4 O pai Goriot • O coronel Chabert • A missa do ateu • A interdição • O contrato de casamento • Outro estudo de mulher 5 Úrsula Mirouët • Eugênia Grandet • O : Pierrette • O cura de Tours S CELIBATÁRIOS 6 Um conchego de solteirão • O : O ilustre Gaudissart • A musa S PARISIENSES NA PROVÍNCIA do departamento • as rivalidades: A solteirona • O gabinete das antiguidades 7 Ilusões perdidas 8 : Ferragus • A duquesa de Langeais • A menina dos olhos de ouro • HISTÓRIA DOS TREZE História da grandeza e da decadência de César Birotteau • A casa Nucingen 9 Esplendores e misérias das cortesãs • Os segredos da princesa de Cadignan • Facino Cane • Sarrasine • Pedro Grassou 10 : A prima Bete • O primo Pons OS PARENTES POBRES 11 Um homem de negócios • Um príncipe da Boêmia • Gaudissart ii • Os funcionários • Os comediantes sem o saberem • Os pequeno burgueses • O avesso da história contemporânea 12 Um episódio do Terror • Um caso tenebroso • O deputado de Arcis • Z. Marcas • A Bretanha em 1799 • Uma paixão no deserto 13 Os camponeses • O médico rural 14 O cura da aldeia • O lírio do vale 15 A pele de onagro • Jesus Cristo em Flandres • Melmoth apaziguado • Massimilla Doni • A obra-prima ignorada • Gambara • A procura do absoluto 16 O filho maldito • Adeus • As Maranas • O conscrito • “El Verdugo” • Um drama à beira-mar • Mestre Cornélius • A estalagem vermelha • Sobre Catarina de Médicis • O elixir da longa vida • Os proscritos 17 Luís Lambert • Seráfita • Fisiologia do casamento • Pequenas misérias da vida conjugal NOTA DOS EDITORES Esta terceira edição de A comédia humana é uma homenagem ao legado deixado por Paulo Rónai (1907-1992). Húngaro naturalizado brasileiro, Rónai teve um papel importante na vida cultural do país que o acolheu quando fugia do nazismo na Europa. Estudioso de Balzac, autor ao qual dedicou uma tese ainda na juventude (As obras da mocidade de Honoré de Balzac, 1930), Rónai foi convidado por Maurício Rosenblatt, representante no Rio de Janeiro da editora Globo de Porto Alegre, a participar desta edição. Seu trabalho, inicialmente limitado a um prefácio geral da obra, logo se estendeu por seu conhecimento e interesse. Além de organizar todo o aparato da publicação, a Rónai coube estabelecer padrões que inexistiam em meio aos tradutores. Não havia plano inicial unificado, ou mesmo um manual ao qual recorrer. Se Rónai não traduziu propriamente nenhum volume, funcionou como epicentro da edição que, logo nos primeiros volumes, passou a contar com seu cuidado e vigilância. No texto “A operação Balzac”, do livro A tradução vivida, ele especifica sua contribuição: Coube-me organizar a edição, isto é, estabelecer o plano geral, escolher parte dos tradutores; cotejar e anotar toda a tradução, redigir prefácios para cada uma das 89 obras que a compõem e escrever uma extensa biografia de Balzac, selecionar a documentação iconográfica, reunir uma espécie de antologia da literatura crítica sobre Balzac, compilar índices e concordâncias para o volume final. Este imenso trabalho, que começou com o pedido de um prefácio de dez páginas e durou muitos anos, cristalizou-se na edição de dezessete volumes. A tradução contou com cerca de vinte tradutores, e Rónai incrementou-a com a redação de 12 mil notas, que se dividiam entre explicações sobre contextos históricos, personagens e seus antecedentes, questões de tradução – expressões idiomáticas e trocadilhos – e ainda truques de linguagem. Segundo Rónai, “Balzac, amigo de anexins, trocadilhos, e jogos de palavras, deleitava-se com todas as curiosidades de linguagem: etimologias, anagramas, parônimos e homônimos”, elementos que, sem uma nota explicativa, eram “de enlouquecer qualquer tradutor”. Todo esse árduo e cuidadoso trabalho foi respeitado. Além de manter o texto exato das traduções aprovadas por Rónai, corrigindo apenas o que configura erro que por algum lapso passou pelo organizador (é notável, ainda que sejam flagrantes alguns anacronismos e regionalismos, a impressionante riqueza e precisão do vocabulário desses tradutores), reproduzimos na presente edição as 89 apresentações. Delas, disse Rónai: Sem qualquer veleidade de eruditismo, tentei dar nelas algumas informações indispensáveis a respeito da gênese e da fortuna da obra visada, dos modelos vivos das personagens, da base real (quando havia) do enredo, das reações da crítica etc. Do mesmo modo, foram respeitadas todas as notas. Também foi mantida a decisão de Rónai de traduzir os prenomes dos personagens, ainda que não seja a opção usual nos dias de hoje. Rónai justifica essa escolha primeiramente pela necessidade de unificar a maneira de nomear os personagens. Em A comédia humana, eles aparecem repetidas vezes, surgem protagonistas e reaparecem coadjuvantes, compondo esse imenso quadro de costumes que é a obra balzaquiana. Era embaraçoso ver o mesmo herói com um nome ora francês, ora português; às vezes poderia até dar confusão. Seria uma solução deixar todos os nomes em francês. Mas a semelhança entre as duas línguas convidava a usar a forma nacional em vez da francesa: Júlia em vez de Julie, Eugênia em vez de Eugénie, Luís em vez de Louis, como se fazia em muitos romances traduzidos do francês, do inglês e do espanhol. Foi essa a solução que adotamos. Porém, como ficou dito acima, na ficção balzaquiana personagens inventadas acotovelam pessoas reais. Um tradutor espanhol traduziria naturalmente Pierre Corneille por Pedro Corneille, um italiano por Pietro Corneille; mas a praxe brasileira era manter o nome em francês. Adotamos, pois, um critério algo estranho: traduziam-se os nomes das personagens de ficção e reproduziam-se na forma do original os das pessoas reais. Mesmo esta norma admitia exceções: os nomes de pessoas famosas já aportuguesados, como Napoleão, Luís xiv, Maria Antonieta etc. Também é importante uma observação sobre a escolha de um texto-base para a edição. Com as inúmeras reescrituras dos romances, não há um manuscrito considerado definitivo e o próprio autor retificava seu texto a cada edição. Rónai adotou a edição da Pléiade organizada por Marcel Bouteron, mas não se ateve a ela. Conhecedor dos originais de A comédia humana, adotou na edição brasileira soluções que visavam aproximar o leitor brasileiro do formato original de publicação dos textos de Balzac: Mas num ponto essa edição, excelente em tudo mais, não me satisfazia. É que nela o texto de Balzac, já difícil por si em muitos trechos, saía excessivamente compacto, sem um espaço branco, uma interrupção, um parágrafo numa dezena de páginas. Se tal fosse a intenção do autor, teríamos que aceitar essa característica, assim como os tradutores de Proust e Joyce respeitam aquela disposição maciça de linhas impressas sem um respiradouro ao longo de tantas páginas. Mas, devido à familiaridade com a história bibliográfica da obra, sabia que todos aqueles romances tinham saído inicialmente em rodapés de jornais, divididos em capítulos breves, com títulos muitas vezes espirituosos, engraçados, pitorescos, mantidos nas primeiras edições em volumes. Foram os editores sucessivos que, contra a vontade de Balzac, suprimiram a divisão em capítulos por motivos de economia. Em benefício ao leitor brasileiro, reintroduzi a divisão em capítulos, assim como os títulos primitivos. Resta ainda salientar que o projeto, tal qual concebido por Rónai, veio a público apenas em duas ocasiões: na primeira edição, entre 1946 e 1955, e na segunda, a partir de 1989. Muito o entristecia ver essa obra, à qual ele dedicou tantos anos, esgotada e ainda com imperfeições. O desejo da Biblioteca Azul é, pois, consagrar a edição definitiva de Rónai, considerada uma das mais importantes fora da França e um verdadeiro patrimônio cultural brasileiro, e fazer a obra de Balzac reviver uma vez mais entre nós. 3 ESTUDOS DE COSTUMES • CENAS DA VIDA PRIVADA Capa Créditos Folha de rosto A mensagem O romeiral A mulher abandonada Honorina Beatriz Gobseck A Mulher de trinta anos

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