ebook img

A Cidade De São Paulo PDF

49 Pages·39.138 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview A Cidade De São Paulo

./1 cidade de São Paulo ~i~j' G'eografia e história Caio Prado Jr. t}-J ,================= '. Caio PradoJr. explica como a região de Stlo J'rt1tlo, I I mesmo não oferecendo atrativos para a ('rü~çrlode um centro industrial e urbano, conseguiu tal jJmeza: f Este texto, clássico,fez parte do livro Evolúçllo política do Brasil e outros estudos e 1)(lrma1I1JCe oâlido para compreender a iriJlu~ncz'admfat(If(Js geográficos naformação de São Paulo, aldm doser um documento histórico importante sobre $ru desenvolvimento urbano. ISBN 85-11-02078-0 r IP litora brasiliense ~i--188511 ,> qo~ • lQ{'2 Copyright tõbyCaio Prado Jr., 1983 \1.'1-2 Este textofez parte integrante do livro Evolução Política do Brasil eOutros Estudos. •?.....{ce. Nenhuma parte destapublicação pode ser gravada, armazenada emsistemas eletrôntcos, fotocopiada, 1CiCfg reproduzido por meios mecânicos ou outros quaisquer sem autorização prévia do editor. ~,:V Br2 Primeira edição, 1983 2"edição, 1989 Zul r reimpressão, 1998 01 Revisão: José W S.Moraes INDICE Joã Capa eilustrações: Miguel Paiva Ge PaI Dados Internaoionaia de Catal.oqação na Pub1.ioaç:ão {C1Pl Va (CâmaraBrasile.i:a do Li-reo,.SP, Brasi.l) l ofator geográfico na formação e no desenvol- r PradAo ciJdüandieor, deCSaiioo, Pa1u9l0o7-: Q'eografia e his ':.6cia I vimento da cidade de São Paulo ,.... ,... 7 HCai I CBa9ito1. P-r-ddo(TuJrd,o é--hiSstãóoriaPaulo; 7!88ira~illcn,se, Contribuição para a geografia urbana da ci- dade de SãoPaulo 38 I 1'" reimpr. da 2. ed. de 1989. BibUo9'rafia. IS3N 85-11-02078-0 1. São Paulo (SE') - Geografia 2. São pau·lo (SE') - Hist6ria r. Titulo. Ir. Série. I I 198-4748 CDD-981. 61 DEDALUS -Acervo - FFLCH Índic•• para catál.ogo si.stemát:i.co: 1. SãoPaulo: Hist6ria egeografia 981.61 II~IIIIIIIIIIIIIIIIIIII~"IIIIIII~IIIIIIIIIII~II~IIIIIIIII editora brasiliense s. 3. 20900103877 Rua Airi, 22 - Tatuapé Cep 03310-0 IO- São Paulo - SP FoneIFax:(011) 218-1488 II E-mail: brastlienseedisiõuoí.combr o FATOR GEOGRÂFICO NA FORMAÇÁO E NO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE DE SÃO PAUL01 A região de São Paulo não oferece à primeira vista atrativos capazes de explkar a localização aí de um grande centro de mais de dois milhões de habi- tantes, que representa a segunda cidade do Brasil e a terceira da América do Sul. Parece que os~s físicos e naturais ~ tiveram aqui influência al- ~ - guma. Na quãlidade. das terras.• éesta uma das regiões mais pobres do Estado. Os centros agrícolas de importâncla"íiãO se localizam nas suas proximi- dades, e quem percorre os arredores da cidade im- pressiona-se com a vida primitiva que aí domina. Todas as pequenas ~idades ou vilas que a rodeiam não passam de,povoados miseráveis e .decadentes: São Miguel, Guarulhos, Barueri, Cotia, Mb6i, lta- 8 CaioPrado Jr. A Cidade de São Paulo 9 pecerica etc. E: este um fenômeno curioso e quiçá interior. Ê a isto que São Paulo deve sua qualidade único no mundo. Num raio de muitas dezenas de 11 de primeiro centro do planalto, e foi esta a primeira quilômetros, a região de São Paulo é uma das mais l causa desua preeminência. primitivas emiseráveis doEstado. Vários fatores geográficos concorrem para essa Contudo, apesar disto, o local de São Paulo é, precedência. Em primeiro lugar o estreítamento da sob vários aspectos, privilegiado. E é a isto que o I j faixa costeira. Enquanto ao norte, da Bahia até o Rio maior centro doEstado devesua situação e desenvol- deJancuo, õ1itoral forma urna larga planície, pelo vimento. contrário, a partir da extremidade oeste do Rio, e seguindo-se São Paulo, pode-se dizer que desapa- rece, de tão esguia que se torna. Na altura de São I Vicente e Santos, o mar não dista da base da serra senão 15~ilametros. E mesmo este acanhado es- As causas que determinam a grandeza de São paço é"'rm grande parte inaproveitável para ohomem Paulo vêm atuando desde o início da colonização; sem trabalhos preliminares vultosos. Éque se consti- e numa persistência digna de nota, se mantiveram tui principalmente de terrenos baixos, mangues e até hoje apesar de todas as transformações econômi- pântanos imprestáveis para a agricultura e, além cas, sociais e políticas por que atravessou nosso país disso, insalubres. Só modemamente.. e à custa de nesses400anos desua existência. grandes obras de drenagem, conseguiu-se livrar uma Comecemos pela análise do sítio escolhido. Da parte mínima do litoral dasendemias aí reinantes. Bahia para o Sul, cosida ao litoral, ergue-se a Serra Trata-se portanto de uma zona hostil ao homem e do Mar, que divide o território meridional do Brasil que por issotinha poucas probabilidades de assistira em duas seções distintas e bem caracterizadas: uma um desenvolvimento considerável da colonização eu- faixa costeira, mais ou meROSestreita, constituída de ropéia. terrenos baixos, pouco acima do nível do mar e, O planalto, pelo contrário, apresenta ao povoa- separado dela pelo abrupto da serra, que cai quase a mento-êóÜêliçÕes naturais muito mais favoráveis. pique, o planalto interior. É na primeira destas se- Constituído de terras altas e saudáveis, de um clima ções que a colonização primeiro se estabelece, em temperado e pOriSso muito ~to de colõõ"õi: núcleos esparsos que se sucedem de norte a sul. europeus, oferecia atrativos consideráveis. Enquanto Na altura de São Paulo, isto é, na latitude de no litoral (Santos) reina um clima tropical que se e 24°, partindo de São Vicente, é que a colonização exprime pelas médias do mês mais quente (janeiro) litorânea primeira ascende ao planalto e penetra o e mais frio (julho) respectivamente pelas tempera- 10 CaioPrado Ir. A Cidade de SãoPaulo 11 turas 24,70 e 18;60 C.• no planalto (São Paulo) en- Existe, portanto, desde o início da colonização contramos para as mesmas médias: 18,60 e 13,80 C. paulista, um nítido deslocamento de seu centro, do Concorre outra circunstância, esta de natureza eco- litoral, onde teve começõ,'para oplanalto-:1Stõ cons- nômica, que impulsiona o povoamento do planalto. titui oprimeiro fator que vafinfluir na constituição e São as numerosas tribos indigenas ai estabelecidas e desenvolvimento, no planalto, do maior núcleo da que apresentam aos colonos um farto abastecedouro capitania e de todo o sul da colônia. E este seria São de mão-de-obra. Como se sabe, é em larga escala ao Paulo. bràÇo(io índio, antes da introdução do negro afri- Por que São Paulo? De todos os pontos desta cano - e em São Vicente por muito tempo ainda - barreira que é a Serra do Mar e que separa o litoral que recorre inicialmente a colonização. do planalto, éjustamente este; central, a meio cami- Tudo isto se combina para que a pressão colo- nho do percurso da serra em territ6rio paulista, que nizadora, em direção ao interior, se exerça com mais oferece maior facilidade de acesso. intensidade nesta parte do litoral brasileiro. A ocu- ~ra leste apresenta-se a serra não s6 como um pação do planalto paulista se inicia c desenvolve (abrupto.' formando uma muralha contínua de alti- muito cedo, aocontrário deoutras regiões do pais. O tude mínima de 9QQJn. mais ainda como uma larga litoral é quase desprezado, e a não ser em São Vi- zona acidentada, decumes que atingem 1500 e 2000 cente e raros outros pontos, ele é deixado ao aban- m, e que se estende até o Vale do Paraíba. As pas- dono. Pelo contrário, o planalto prospera. Proibido sagens são aí difíceis, e até hoje ainda apresentam inicialmente seu acesso pelo primeiro donatário, embaraços consideráveis. Ninguém ignora o que são I Martim Afonso, a pressão é tão grande que ele é estes caminhos de Parati aCunha, de Ubatuba a São ilegalmente franqueado pouco depois, em 1544, por "Luis do Paraitinga, de São Sebastião a Paraibuna: .ordem de d. Ana Pimentel, mulher de Martim Afon- verdadeiros atalhos de alpinistas: so e sua procuradora para os negócios da capitania. Para oeste, as condições não são melhores. De- Desde então o afluxo dos colonos se torna intenso e saparece, éverdade, o abrupto da serra, que se esca- um momento houve em que se temeu mesmo o des- lona ai em degraus sucessivos. Alguns rios impor- povoamento completo do litoral. Fato este de que tantes conseguem mesmo penetrar o interior, rom- encontramos provas rias queixas das câmaras de são pendo a barreira de montanhas: o Ribeira de Iguape Vicente e Santos, que repetidamente pedem ao go- e seus afluentes. Mas, em compensação, lizona de vernador-geral providências contra este abandono serras se alarga consideravelmente; até 100 km e que deixava suas vilas expostas aos ataques de índios mais, apresentando uma topografia particularmente ecorsários. acidentada e revestida de uma densa cobertura flo- 12 CaioPrado Jr. 13 resta!. Quanto aos rios, eles não facilitam a passa- portugueses, um caminho predileto dos índios. A gem: é que não correm perpendiculares à costa, mas colonização européia não fez mais que aproveitâ-lo. paralelos, seguindo uma direção estrutural orientada E asua preferência sejustifica. . no sentido das dobras do terreno: NE-SO. Não ofe- "1Escolhido ocaminho de penetração do planalto, recem por isso passagens para o interior: seus vales I acolonização sedetém na altura deSão Paulo, eaí se formam seçõesparalelas ao litoral. estabelece dando lugar ao centro colonial que culmi- Entre estas partes.leste e oeste da Serra do Mar, naria na formação e desenvolvimento da atual ci- interpõe-se a região central, na altura de Santos e dade. Explica-se a escolha pela existência aí de uma São Paulo. Aí a barreira montanhosa desce para imensa clareira natural na floresta que revestia o 800 m, formando uma seladura entre os cumes de território paulista: são os Campos de Piratininga. A ambos os lados. Além disto, segue-se, ao abrupto falta de arborização neste sítio explica-se pela for- para ointerior, não uma topografia acidentada, mas mação do terreno, constituído de depósitos flúvio- I um peneplano de relevo senil onde se situam as nas- lacustres terciârios argilosos que dão um solo pobre. centes do Tietê. O terreno acha-se aí entulhado pelo Não se desenvolveu nele por isso nenhum tipo vege- I ) material de decomposição intensa das rochas crista- tativo de porte e denso, e a floresta natural que linas locais - efeito da temperatura e pluviosidade cobria osterrenos graníticos ecristalinos que se suce- excessiva do lugar, superior a 4 m .:, e que o mau dem desde a Serra do Mar interrompe-se aí para dar escoamento não consegue drenar. Este produto das lugar aum vasto descampado. .' rochas decompostas permanece assim in loco, for- Este fato já há muito exercia considerável in- mando planuras aluviais que se sucedem do Alto da fluência sobre a repartição do povoamento indígena. Serra até as cercanias de São Paulo, interrompidas Os Campos de,Piratininga eram muito conhecidos apenas por cumes cristalinos semi-imersos, pelos índios antes da chegada dos portugueses, e "----\.Comparado àsdemais passagens da serra, é este abrigavam numerosas tribos. Constituía assim, por ponto ideal. Só um abrupto para vencer - e este uma verdadeira destinação física, opapel de conden- mesmo inferior aoda serra de leste. Depois disto, um sador demogrâfico. terreno plano de percurso fácil. Pode observá-Io sem Explica-se. A floresta sempre foi, nas primeiras dificuldade quem percorre alinha da Santos-Jundiaí, fases do povoamento de um território, inimiga do da estação do Alto da Serra a Sarito Andrê. Ne- homem. Particularmente a floresta tropical, que é a nhuma obra de arte devulto, nenhum túnel, nenhum nossa, exuberante e impenetrável. O aproveitamento corte notável foi necessário. Tais são os motivos que da terra depende aí de grandes e difíceis trabalhos fazem desta passagem, já muito antes da vinda dos preliminares de desbravamento e de um combate 14 CaioPrado Ir. /A Cidade deSão Paulo 15 sem tréguas contra o avanço da vegetação florestal. estabelecidos no litoral do Rio de Janeiro e do Espí- Os descampados oferecem, pelo contrário, a vanta- rito Santo. Aí o povoamento se deteve na fralda da gem de um terreno limpo e já preparado para a serra. 1Instalação humana./O meiobiológico da floresta tro- Todas estas circunstâncias se combinam para pical não éfavorável ao homem, que por isso a evita. favorecer os Campos de Piratininga e·fazem conver- Não é sem razão que nas zonas tropicais a floresta gir para eles a colonização do planalto. São eles, aparece não raro como refúgio de populações infe- de fato, oprimeiro ponto ocupado pelos portugueses. riores, expulsas por outras mais fortes e superiores Já antes da expedição deMartim Afonso e, portanto, das regiões menos desfavorecidas. É o caso, entre doinício da colonização oficial do territ6rio paulista, outros, dos Semangs, refugiados nas matas tropicais tinham-se nele fixado vários europeus, dos quais o da Malásia, dos Vedâs, no Ceilão, dos Puãs, em mais conhecido ê o famoso João Rarnalho. O lugar '(S Bornéu, dos Bambutis, no Congo. A não ser no caso escolhido por estesprimeiros colonosfora oponto em particular em que éjustamente o solo florestal que se que oCaminho do Mar desemboca no campo, isto é, procura, pelas suas condições naturais de fertilidade, na altura da atual Vila de Santo André. Daí o nome os estabelecimentos humanos se dirigem de prefe- de Borda-do-Campo dado à povoação, nome que rência para asregiões sem mata.' ~ conservou quando mais tarde, em 1553, foipor Tomê Não s6 a clareira de Piratininga é a primeira \)l' de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil, eri- zona de campo primitivo e original com que se de- gida em vila. Santo André da Borda do Campo, é a para ao penetrar o planalto pelo caminho do mar, designação que teve. E todo povoamento ulterior do acima referido, mas ainda éem todo o planalto meri- planalto teve sua origem, e a princípio seconcentrou dional brasileiro uma destas zonas mais pr6ximas do unicamente nesta planície despida de árvores. litoral. 4 Ela dista do Alto da Serra, seguindo-se o ca- Quanto ao fato de ter cabido ao sítio de São minho, apenas 30km. Os colonos vicentinos tiveram Paulo a primazia sobre todos os demais do Campo, assim a sorte deencontrar bem perto deles uma zona ele também se deve, em grande parte, a fatores de descampada doplanalto, adrede preparada para nela ordem física. É certo que historicamente, por anti- se estabelecerem. Sorte igual não tiveram os colonos •• güidade, este privilégio deveria caber a Santo André. de outros pontos do litoral brasileiro. Esta talvez Como vimos, é aí que se estabelecem os primeiros uma das causas, a par das outras assinaladas, que colonos europeus; e quando os jesuít~ fundam seu fizeram o povoamento do Brasil estacar alhures, por colégio, núcleo primitivo de São Paulo, Sânto André [muito tempo, na faixa costeira(Minas é·povoada por já gozavadas prerrogativas devila.// t/' ..../...( paulistas, chegados pelo interior, e não por colonos Não vamos aqui entrar nos pormenores da riva- " 16 Caio Prado Jr. A Cidade de São Paulo lidade entre osjesuítas de São Paulo e os mamelucos acima da planície inferior, forma, o espigão divisor de Santo André, em torno de qual dos núcleos ha- das águas do Anhangabaú e do 1\amanduateí, hoje veria de prevalecer. Como sesabe, osjesuítas tiveram canalizados; 5 e dela se divisa um horizonte vastís- ganho de causa nas suas pretensões, eem 1560, Mem simo: a seu pé desdobra-se a planície unida e sem de Sá, terceiro governador-geral, quando da sua vi- obstáculo algum de vulto que pudesse furtar à vista sita a Piratininga, se decide por São Paulo, transfe- do observador a aproximação ou os movimentos do rindo para aí a qualidade de vila e mandando eva- inimigo. Aliás, a posição vantajosa de São Paulo cuar Santo André, que desaparece sem deixar vestí- havia deseconfirmar repetidamente em todo ocorrer gios. do agitado período das primeiras décadas de sua Este deslocamento, que deu ao núcleojesuítico a história. hegemonia doplanalto paulista, pode ser atribuído a Santo André, pelo contrário, erguia-se na.orla fatores geográficos? Os historiadores pouco se têm da mata, _semdefesa natural alguma e exposto por ocupado com a questão, e o ato do governador é em isso a ataques súbitos e imprevistos. Não foram pou- geral atribuído à ascendência jesuítica na adminis- cososcontratempos que istolhevaleu. Não fora oato tração ena política da colônia, O fato contudo é que, oficial de Mem de Sá, fazendo-a desaparecer do nú- seja por influência exclusiva, seja combinada com mero devilas do planalto, e certamente a hostilidade outras causas, intervieram também, e poderosa- do gentio, mais cedo ou mais tarde, se incumbiria mente, fatores de ordem física. A superioridade do \ disso. sítio de São Paulo é incontestável, e é provável Ainda há outras circunstâncias naturais que de- mesmo que os jesuítas o tivessem escolhido exata- savantajavam a viladeJoão Ramalho. Fazia-se sentir mente por isso. Em primeiro lugar, com relação à nela a~_da...pLOximidade_ de,um rio. Esta falta defesa contra as ameaças e ataques do gentio; cir- impedia que os moradores se socorressem do peixe " cunstância importantíssima, primordial, nas condi- para sua alimentação edificultava a criação de gado. ções da época e que não passaria por certo desper- Tal circunstância peso~nsideravelmente nos des- cebida ao observador de então. A aldeia jesuítica tinos de Santo André. Os moradores se queixam, possuía a este respeito uma posição estratégica es- o problema é de difícil solução e nunca foi resolvido plêndida. Ocupava no alto de uma colina - onde satisfatoriamente. As atas da Câmara no-Ia revelam. hoje está o centro da cidade, precisamenteo Largo Assim, na vereação de 20de setembro de 1557 encon- do Palácio ou Pátio do Colégio - l.!m_s~ral- tramos a seguinte passagem: "Requereo o procu- mente defendido por escarpas abruptas e acessível rador do cõselho aosofysyaes em nome dopovo como por um lado apenas. Esta colina, alta de 2S a 30 m estavãoem esta dyta vyllae moryão defome paçavão

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.