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A Carreira do Brasil e a primazia do açúcar PDF

274 Pages·2014·4.637 MB·Portuguese
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O apogeu e declínio do ciclo das especiarias: 1500-1700. Uma análise comparativa das navegações portuguesas da Carreira da Índia e da Carreira do Brasil. Volume 3: A Carreira do Brasil e a primazia do açúcar. Fábio Pestana Ramos Doutor em História Social pela USP MBA em Gestão de Pessoas Licenciado em História pelo CEUCLAR Bacharel em Filosofia pela FFLCH - USP Licenciatura em Filosofia pela FE - USP O apogeu e declínio do ciclo das especiarias: 1500-1700. Uma análise comparativa das navegações portuguesas da Carreira da Índia e da Carreira do Brasil. Volume 3: A Carreira do Brasil e a primazia do açúcar. Fábio Pestana Ramos 1º. Edição Santo André FPR/PEAH 2014 Copyright@ Fábio Pestana Ramos - 2014. Capa: Detalhe da pintura “A recuperação da Bahia do Brasil em 1625” de autoria do Frei Bartista Maia (séc. XVII), obra pertencente ao Acervo do Museu Del Prado (Madri). Projeto gráfico e revisão: FPR. Impressão: Clube de Autores. Todos os direitos desta edição são reservados a FPR. e-mail: paraentenderahistó[email protected] É proibida a reprodução de parte ou totalidade da obra sem autorização prévia do autor/editor - FPR – Lei 9.610/98. Nenhuma parte desta obra pode ser gravada, armazenada em sistemas eletrônicos, fotocopiada, reproduzida por qualquer meio sem prévia autorização do autor/editor - FPR. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) R1474 RAMOS, Fábio Pestana. O apogeu e declinio do ciclo das especiarias: 1500-1700. Uma análise comparativa das navegações portuguesas da Carreira da Índia e da Carreira do Brasil. Volume 3: A Carreira do Brasil e a primazia do açúcar. 1º. Ed. Santo André: FPR/PEAH, 2014. ISBN: 978-85-913514-8-0 ISBN E-BOOK: 978-85-913514-9-7 1. História 2. Idade Moderna 3. Descobrimentos 4. Portugueses 5. Especiarias 6. Navegações 7. Carreira da Índia 8. Carreira do Brasil 9. Pimenta; Açúcar Índices para catálogo sistemático: História; Idade Moderna; História da Portugal; História do Brasil Co-edição Para entender a história... (PEAH) http://paraentenderahistoria.blogspot.com.br Conselho Editorial: Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos - UNIMONTE. Prof. Dr. Guilherme Fromm - UFU. Prof. Ms. José Famir Apontes da Silva - IFRO. Profa. Dra. Lania Stefanoni Ferreira - FEI. Prof. Ms. Marcus Vinicius de Morais - UNICAMP. Profa. Dra. Marilda Aparecida Soares - FIRP. Profa. Dra. Mary Del Priore - UNIVERSO. Profa. Dra. Simone Rodrigues Batista - UNIMONTE. Prof. Dr. Wanderlei de Oliveira Clarindo da Silva - CEUCLAR. Sumário. Prefácio. Cap. 1 - O movimento de embarcações na rota do Brasil. I – As fontes para a reconstituição do movimento de embarcações. II - As viagens de exploração pela costa brasileira e a extração de pau-brasil. III - O açúcar de Pernambuco e a intensificação do movimento de embarcações. IV – O Brasil dentro do contexto da União Ibérica. V - A formação das frotas do Brasil: o início de uma Carreira regular. VI – A formação da Companhia Geral do Comércio do Brasil. VII - A extinção da Companhia Geral do Comércio do Brasil. VIII - O movimento de embarcações na Carreira do Brasil em oposição à Carreira da Índia. IV - Os naufrágios na Carreira do Brasil em oposição a Carreira da Índia. .. Cap. 2 - O fluxo de navios na costa brasileira e as causas dos naufrágios. I - O ponto de partida em Portugal e o destino final das embarcações. II – A localização dos naufrágios. III - As causas dos naufrágios. IV - O desconhecimento do território: a causa inicial dos naufrágios. V - O contrabando e a superlotação. VI - A principal causa dos naufrágios: o ataque de piratas. VII - A ocupação holandesa de Pernambuco e o bloqueio ao acesso lusitano... VIII - A reação portuguesa a pirataria: a patrulha da costa e a formação de frotas. IX - As tempestades e calmarias. X - O desgaste das embarcações e a renovação e manutenção das frotas. XI - A perícia e imperícia dos pilotos. Cap. 3 - O cotidiano na Carreira do Brasil. I - As acomodações e a harmonia entre os embarcados. II - O abastecimento, a alimentação, os hábitos de higiene e as doenças a bordo. III - O ataque de piratas, os naufrágios e o destino dos sobreviventes. Cap. 4 - O confronto cultural e militar entre portugueses e índios. I - A procura do outro. II - A América entre o paraiso e o inferno. III - A chegada dos portugueses pelo prisma indígena. IV - A diabolização dos ameríndios. V - A conquista da América pela força das armas. VI - A resistência nativa. VII - A escravização dos ameríndios. VIII - Miscigenação: integração ou extermínio? Conclusão. Fontes e referências. I - Fontes 1 - Manuscritas. 1.1 - Pertencentes ao acervo do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU) - Lisboa (Portugal). 1.1.1 - Códices. 1.1.2 - Referentes à Bahia, catalogados pela arquivista Luiza Fonseca em 1950. 1.1.3 - Referentes ao Rio de Janeiro, catalogados por Castro e Almeida em 1917. 1.1.4 - Referentes à Pernambuco, catalogados pelo Prof. Dr. José António Gonçalves de Mello Neto da Universidade do Recife, quando leitor do Arquivo Histórico Ultramarino em 1952. 1.2 - Pertencentes ao acervo do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - Lisboa (Portugal). 1.3 - Pertencentes ao acervo do Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB) - Salvador (Brasil). 1.4 - Pertencentes ao acervo da Biblioteca Nacional de Lisboa (BNL) - Lisboa (Portugal). 2 - Impressas. 3 - Iconográficas. 4 - Publicadas. II - Referências. 1 - Artigos. 2 - Teses e Dissertações. 3 - Obras e referências Bibliográficas. O autor. 665 Outras obras e textos do autor. 666 Para minhas lindas Lili e Lulu. Prefácio. Em 2012, completou dez anos a tese de doutorado que originou o texto apresentado ao leitor, pela primeira vez, na integra e corrigido, dividido em três volumes. Neste ano o primeiro volume, “Em busca de cristãos e especiarias”, foi publicado, contendo 584 páginas. Tratava-se apenas da primeira parte da dita tese, abordando os antecedentes que permitiram aos portugueses a primazia nas grandes navegações do século XV, XVI e XVII. Enfatizando a superação dos obstáculos iniciais, o contexto e técnicas de navegação, a grande aventura na costa africana, contando como os lusos foram fincando os pés na África através de suas feitorias. No ano seguinte, em 2013, foi publicada a segunda parte da tese, contendo 648 páginas. Não menos extensa e rica em detalhes que a primeira parte, “A Carreira da Índia e a primazia da pimenta” abordou a rota ligando Lisboa a Goa e outros portos no Oriente. Movida principalmente pela pimenta do reino importada da Índia, mas também por outras especiarias orientais, tal como nós moscada; além da seda e porcelana da China e a prata do Japão. Como demos a conhecer no primeiro e segundo volumes, a defesa da tese de doutorado que deu origem a este livro aconteceu em 30 de agosto de 2002, orientada pela Profa. Dra. Mary Del Priore durante cinco anos, apresentada ao departamento de história da USP. Recebeu, na ocasião, aprovação com louvor, distinção e recomendação enfática de publicação pela banca de arguição composta pelos professores doutores: Vera Lucia Amaral Ferlini (USP), Marcos Antonio da Silva (USP), Renato Pinto Venâncio (UFMG) e Paulo de Assunção (UNIFAI). Em 2004, a editora Contexto publicou uma versão resumida da tese doutoral, com linguagem adaptada ao grande público, fartamente ilustrada e com 330 páginas, intitulada No tempo das especiarias: o império da pimenta e do açúcar[i]. O original sofreu imensas alterações, deixando de lado grande parte das citações em notas e quase todo o arcabouço teórico, privilegiando a vertente narrativa, acabando por constituir praticamente uma nova obra com caráter de divulgação das ideias centrais. O livro que se tornou, mesmo com suas limitações em decorrência de cortes editoriais no texto original, uma referência para os estudiosos das navegações portuguesas e da montagem do sistema capitalista a partir do século XVI. Despertou a atenção da mídia no Brasil e na Europa, sendo adotado em cursos de ensino superior e entre estudantes no ensino médio e fundamental. Além disto, foi objeto de questões do vestibular de algumas universidades, concursos públicos para ingresso na função docente e progressão na carreira, chegando a ser objeto do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) promovido pelo Ministério da Educação. A primeira tiragem se esgotou em menos de um mês, seguida por uma segunda e terceira impressão. Uma nova versão atualizada, com um novo registro de ISBN, foi publicada em 2006[ii]. Depois, em 2008, o grande volume de informações que ficaram de fora originou um novo livro, com 224 páginas, ilustrado com imagens de época, intitulado Por mares nunca dantes navegados: a aventura dos descobrimentos[iii], publicado pela mesma editora. Na ocasião, o texto abordou apenas um pequeno segmento do que tinha sido a terceira parte da tese, então complementado com dados atualizados e documentação primária que não utilizada no doutoramento. Mais um sucesso editorial de grande penetração junto ao público leitor - formado por especialistas, estudantes e curiosos. Repercutindo com força nos meios de comunicação no mundo todo, chegando aos noticiários até na China, devido à contestação da existência da Escola de Sagres e a proposta de nova datação oficial para o descobrimento do Brasil. Este livro também se tornou referência citada em teses e dissertações acadêmicas, vestibulares e concursos. Entretanto, o texto integral da tese de doutorado, com todas as notas de rodapé, tabelas, gráficos, referências e discussões teóricas nunca foi apresentado ao público até a publicação do primeiro volume em 2012. Poucos tiveram acesso ao

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