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A burocracia do "Eloquente" (1433-1438): os textos, as normas, as gentes PDF

286 Pages·1996·39.928 MB·Portuguese
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Patrimonia Historica Judite Antonieta Gonçalves de Freitas A Burocracia do "Eloquente" (1433-1438) Os textos, as normas, as gentes . Cascais 1996 -... # - - ... ., A Burocracia do "Eloquente" (1433-1438) Os textos, as normas, as gentes Patrimonia Historica (Direcção de Iria Gonçalves) Série: Dissertações Título: A Burocracia do "Eloquente" (1433-1438). Os textos, as normas, as gentes Autor: Judite Antonieta Gonçalves de Freitas Composição e paginação: Equipamento: Apple Power Macintosh 6100 e LaserWriter Pro 630 Software: MS Word 6.0 e Aldus Page Maker 5 gentilmente cedidos por Gigabit - Informática, Lda Impressão e brochura: AEFML Registo ISBN: 972 -744-016-9 © Patrimonia - AssociadçeãP or ojecCtuolst urea Fiosr maçãTou rística Sedes ociaRl.J: o aquiEmr eirLao,t 1e8 - 2ºD tº2,7 50C ASCAIS Contactpoasr aR:.E lisSao usPae dros8o -,R ch.E sq.2,7 95C ARNAXIDE "lr eF ax4:1 73074 Patrimonia Historica Dissertações Judite Antonieta Gonçalves de Freitas A Burocracia do "Eloquente" (1433-1438) Os textos, as normas, as gentes Cascais 1996 Dissertação de mestrado em História Medieval, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1991. Prefácio O trabalho agora dado à estampa constituiu originariamente dis­ sertação de mestrado em História Medieval apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto em Abril de 1991, e defendida com êxito e unânime atribuição da classificação máxima em Julho seguinte1. A Autora tornara-se-me notada no ano lectivo de 1984/85, ao frequentar, no âmbito do 2.º ano da licenciatura, a "saudosa" cadeira de História Institucional e Política (séculos III-XIV)2: a elaboração de re­ um latório de leitura sobre as duas clássicas monografias versando a época de Filipe o Belo3 revelara-ma como especialmente propensa para estudos no âmbito da História dos Poderes (inclinações naturais em quem quase até "à última hora" parecera apontar para a licenciatura em Direito?). Não mais a "perdi de vista". E nos dois anos subsequentes tive o ensejo de orientar lei­ turas e primeiros trajectos por fontes impressas. Em Abril de 1987, com relativa naturalidade, surgiu a "estreia" pública do seu labor, e por sinal face a um auditório exigente4. Em Setembro do mesmo ano veio a conclusão da licenciatura e em Outubro o ingresso no mestrado. O tema da pesquisa ficou definido em Janeiro de 1988, sendo devidamente "afinado", no plano metodológico, em 1988/89, no Seminário Estado e Instituições nos Finais da Idade Média, de minha responsabilidade. Entre Outubro de 1988 e Setembro de 1991 bene­ ficiou de uma bolsa de estudo do outrossim saudoso INIC, no quadro da 1 O júri foi presidido pelo Prof. Doutor Humberto Baquero Moreno, tendo como vogais a Prof'. Doutora Maria José Azevedo Santos (arguente) e o autor destas linhas. 2 Sobre a orgânica curricular instituída em 1978 para a licenciatura Em História pela re­ forma Cardia e a sua adulteração na maior parte das Universidades em meados da década de 80, cf. José Mattoso, "A História que se ensina aos futuros professores de História", O Estudo da História. Boletim da Associação de Professores de História, TI ser., n. 12-13-14-15 (1990- -1993), pp. 303-309; e também, de minha autoria, "Os historiadores, esses desconhecidos", Re­ vista Portuguesa de História, XXIX (1994), pp. 33-53, maxime 45-47. 3 Cf. Jean Favier, Philippe le Bel, Paris, Fayard, 1978; e Joseph R. Strayer, The Reign of Philip the Fair, Princeton-New Jersey, Princeton University Press, 1981. 4 Cf. Judite Gonçalves de Freitas, "Oficiais régios e oficiais concelhios nos finais da Idade Média: balanços e perspectivas. II. Os oficiais da burocracia régia (1433-1450). Primeira abordagem", Revista de História Ecónomica e Social, 24 (Set.-Dez.1988), PP· 37-44. Tratou-se, originariamente, de comunicação apresentada ao X Encontro da Associação Portuguesa de História Económica e Social (Coimbra, Fac. Economia, 4 e 5 de Abril de 1988). Prefácio 7 Linha de Acção n.º 1 (História Medieval, coord. H. B. Moreno) do Centro de História da Universidade do Porto. Defendido e aprovado o trabalho, logo se procurou editor, de acordo, aliás, com a opinião unânime dos membros do júri. Por mera coin­ cidência, estávamos em 1991, ano do centenário do nascimento de D. VI Duarte, efeméride que foi objecto de várias iniciativas culturais em Viseu, Cidade-Natal do monarca. Mas nada se concretizous. Cinco anos decorridos, a obra mantém plena juventude. E a Autora (agora a exercer funções docentes na Universidade Fernando Pes­ soa, Porto) prepara-se para lhe dar sequência, abarcando desta feita o período 1439-1461. Ao dinamismo das Edições Patrimonia, e particular­ mente ao Doutor Miguel Jasmins Rodrigues, se fica a dever, finalmente, a sua divulgação em letra de forma. A burocracia do "Eloquente" (1433-1438). Os textos, as normas, as gentes revela-se trabalho a vários títulos inovador. Inserindo-se na um emergência de uma "nova" História do político, que no nosso País, e desde os anos 70, terá tradução (e limitando-me praticamente aos medievistas) nas obras de Humberto Baquero Moreno, António Manuel Hespanha, Ar­ mindo de Sousa ou nos últimos trabalhos de Maria Helena da Cruz Coelho (para além de mim próprio), a Autora faz indagações inéditas ao abordar a burocracia do Rei em causa. Destacarei: 1. O "dossier" historiográfico e o balanço da política interna eduardina que nos são oferecidos no ponto 2.1. ("Um Rei, um tempo"). 2. A reflexão sobre os vários tempos da produção, registo e con­ servação dos actos escritos que traduzem o exercício do poder régio. De 5 A este respeito, não deixarei de salientar a extrema receptividade e a muita simpatia do editor Dr. Ro�erio Moura; e de verberar a atitude (total silêncio) do vereador do pelouro da Cultura da Camara Mwúcipal de Viseu, que deixou sem resposta todos os contactos, .meus e do referido editor, solicitando um subsídio da autarquia a uma edição do trabalho; tais con­ tactos incluiram o envio de 3 (três!) exemplares da versão policopiada da obra, um dos quais entregue em mão no gabinete da individualidade. Passou-se isto em 1992 e em 1994. Por acaso não foram anos de eleições autárquicas ... Como viseense de raiz que sou (e que não fosse), assiste-me o direito de reprovar energicamente tal omissão por parte de um edil da Urbe onde residi até aos 6 anos. 8 Prefácio

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