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A Biblioteca Esquecida de Hitler PDF

233 Pages·1.113 MB·Portuguese
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É verdade que possuem uma massa de “conhecimentos”, mas seus cérebros não conseguem organizar e registrar o material que absorveram. Carecem da arte de separar, num livro, o que tem valor do que não tem, retendo para sempre a parte boa e, se possível, ignorando o resto. Adolf Hitler, Mein Kampf Sumário Prefácio — O homem que queimava livros 1. Leituras da linha de frente, 1915 2. A influência do mentor 3. A trilogia de Hitler 4. O filósofo perdido 5. Livros de guerra 6. Inspiração divina 7. Leituras da linha de frente, 1940 8. A história de Hitler da Segunda Guerra Mundial 9. Um milagre adiado Posfácio — Os destinos dos livros Agradecimentos Apêndices Apêndice A Descrição da biblioteca de Hitler de Este é o inimigo, por Friedrich Oechsner, 1942 Apêndice B Descrição da coleção de livros de Berghof de um relatório sigiloso da 21aUnidade de Informações do Exército norte-americano, maio de 1945 Apêndice C “A biblioteca de um diletante: Um vislumbre da biblioteca privada de Herr Hitler”, por Hans Beilhack, Süddeutsche Zeitung, 9 de novembro de 1946 Apêndice D “Relatório sobre a Coleção de Adolph [sic] Hitler e recomendações para a sua organização”, por Arnold J. Jacobius, estagiário, para Frederick R. Goff, chefe da Divisão de Livros Raros, Biblioteca do Congresso, 9 de janeiro de 1952 Notas Prefácio O homem que queimava livros Ele foi, é claro, um homem mais conhecido por queimar livros do que por colecioná-los. Contudo, na época de sua morte, aos 56 anos, estima-se que possuísse cerca de 16 mil volumes. Em qualquer medida, uma coleção impressionante: primeiras edições das obras de filósofos, historiadores, poetas, dramaturgos e romancistas. Para ele a biblioteca representava a primavera das Musas, aquela fonte metafórica de conhecimentos e inspiração. Ele extraiu muito de lá, aplacando suas inseguranças intelectuais e alimentando suas ambições fanáticas. Lia vorazmente, ao menos um livro por noite, às vezes mais, conforme alegava. “Quando se dá, também é preciso tirar”, disse certa vez, “e eu tiro o que preciso dos livros.” Ele incluía o Dom Quixote, junto com Robinson Crusoe, A cabana do Pai Tomás e Viagens de Gulliver, entre as grandes obras da literatura mundial. “Cada obra é uma ideia grandiosa em si”, disse. Em Robinson Crusoe percebeu “o desenvolvimento de toda a história da humanidade”. Dom Quixote captava “engenhosamente” o fim de uma era. Possuía edições ilustradas desses dois livros, impressionando-se sobretudo com as representações românticas feitas por Gustave Doré do herói acometido de delírios de Cervantes. Possuía também as obras completas de William Shakespeare, publicadas em tradução alemã em 1925 por Georg Müller como parte de uma série que pretendia tornar a grande literatura disponível ao público em geral. O volume 6 inclui Como gostais, Noite de reis, Hamlet e Troilus e Créssida. O conjunto inteiro está encadernado em couro marroquino filetado à mão, com uma águia estampada em ouro, flanqueada pelas iniciais do nome de Hitler na lombada. Considerava Shakespeare superior a Goethe e Schiller em todos os aspectos. Enquanto Shakespeare havia alimentado a imaginação com as forças ágeis e habilidosas do império britânico emergente, aqueles dois teatrólogos-poetas teutônicos desperdiçavam seu talento em histórias de crises da meia-idade e rivalidades entre irmãos. Por que, perguntou-se certa vez, o Iluminismo alemão produziu Nathan, o sábio — a história do rabino que reconcilia cristãos, muçulmanos e judeus — enquanto coube a Shakespeare dar ao mundo O mercador de Veneza e Shylock? Ele parece ter absorvido seu Hamlet. “Ser ou não ser” era uma frase favorita, assim como “É Hécuba para mim”. Apreciava em especial Júlio César. Num caderno de desenho de 1926, desenhou um palco detalhado para o primeiro ato da tragédia de Shakespeare, com fachadas sinistras cercando o fórum onde César é morto. “Nos encontraremos de novo em Philippi”, ele ameaçou oponentes em mais de uma ocasião, repetindo a advertência espectral a Brutus após o assassinato de César. Dizia-se que reservava os Idos de Março para decisões importantes. Mantinha seus volumes de Shakespeare no escritório do segundo andar de seu retiro alpino no sul da Alemanha, junto com uma edição encadernada em couro de outro autor favorito, o escritor de romances de aventuras Karl May. “O primeiro livro de Karl May que li foi Através do deserto”, ele certa vez recordou. “Fiquei impressionado! Entreguei-me a ele imediatamente, o que resultou num declínio visível das minhas notas.” Mais tarde, teria buscado refúgio em Karl May assim como outros buscam na Bíblia. Ele era versado nas Sagradas Escrituras e possuía um volume particularmente bonito das Worte Christi, ou Palavras de Cristo, estampado a ouro sobre couro de bezerro cor de creme que até hoje permanece macio como seda. Possuía também uma tradução alemã do tratado antissemita de Henry Ford, The international Jew: The world’s foremost problem [O judeu internacional: O principal problema do mundo], e um compêndio de 1931 sobre gás venenoso

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