A Arte da Guerra em Portugal

621 Pages·2014·3.783 MB·Portuguese

by  Miguel Gomes Martins

A arte da guerra em Portugal: 1245 a 1367
Autor(es): Martins, Miguel Gomes
Publicado por: Imprensa da Universidade de Coimbra
URL
URI:http://hdl.handle.net/10316.2/35473
persistente:
DOI: DOI:http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0696-5
Accessed : 30-Oct-2018 17:07:33

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Miguel Gomes Martins nasceu em Lisboa em 1965, é licenciado em História M A Arte da Guerra em Portugal (1245 a 1367) traz-nos uma visão panorâmica
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pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Mestre e Doutor U e detalhada sobre os mais diversos aspectos da organização e da prática da
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em História da Idade Média pela Faculdade de Letras da Universidade de G guerra durante a Idade Média.
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Coimbra. É autor de diversos trabalhos de História Militar Medieval, dos E Para isso, estarão em análise, quer os protagonistas da guerra, ou seja as mes-
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quais se destacam as monografias: Lisboa e a Guerra. 1367-1411 (de 2001); M nadas senhoriais, as milícias concelhias, os contingentes das ordens militares
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A Vitória do Quarto Cavaleiro. O Cerco de Lisboa de 1384 (2006); A Alcaidaria TIN e a guarda do rei – elementos integrantes das hostes régias –, quer alguns
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e os Alcaides de Lisboa Durante a Idade Média (2006); As Cicatrizes da Guerra aspectos habitualmente pouco estudados tais como a produção e conservação
Série Investigação
no Espaço Fronteiriço Português. 1250-1450 (de 2010, em co-autoria com de armas, a criação de montadas para uso marcial ou a formação e o treino
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João Gouveia Monteiro e galardoada com o Prémio Cunha Serra da Academia Imprensa da Universidade de Coimbra dos combatentes.
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Coimbra University Press
Portuguesa de História), De Ourique a Aljubarrota. A Guerra na Idade Média Todos estes assuntos convergem, pois, na análise da execução da guerra, onde
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(2011) e Guerreiros Medievais Portugueses (2013). É investigador integrado R se observam questões como o planeamento das campanhas, o financiamento
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do Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da guerra e a nomeação dos fronteiros, por exemplo, mas acima de tudo e de

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da Universidade Nova de Lisboa, colaborador do Centro de História da A forma detalhada, os principais tipos de operações militares (cavalgadas, cercos

Sociedade e da Cultura, Académico Correspondente da Academia Portuguesa G e batalhas campais), os seus objectivos e os conceitos estratégicos e tácticos que
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da História e Técnico Superior do Gabinete de Estudos Olisiponenses da lhes estavam subjacentes, mas também o impacto da guerra sobre os “civis”.
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Verficar medidas da capa/lombada. Lombada 35mm
(Página deixada propositadamente em branco)
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edição
Imprensa da Universidade de Coimbra
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Vendas online: http://livrariadaimprensa.uc.pt
coordenação editorial
Imprensa da Universidade de Coimbra
conceção gráfica
António Barros
infografia da capa
Carlos Costa
imagem da capa
The Baron Limited Edition Medieval War Sword
© Søren Niedziella via wikicommons
pré ‑impressão
Alda Teixeira
execução gráfica
www.artipol.net
revisão
Graça Pericão
isBn
978-989-26-0695-8
isBn digital
978-989-26-0696-5
doi
http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0696-5
depósito legal
377244/14
OBRA EDITADA COM O APOIO DE
© Junho 2014, imprensa da universidade de coimBra
A ARTE DA GUERRA
EM PORTUGAL
1245 A 1367
MIGUEL GOMES MARTINS
IMPRENSA DA
UNIVERSIDADE
DE COIMBRA
COIMBRA
UNIVERSITY
PRESS
(Página deixada propositadamente em branco)
SUMÁRIO
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1. Os Combatentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.1. O recrutamento da nobreza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.2. O recrutamento concelhio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
1.2.1. As milícias concelhias até finais de Duzentos. . . . . . . . . . . . . . . . 81
1.2.2. Os aquantiados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
1.2.3. Os besteiros do conto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
1.3. As Ordens Militares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
1.4. A Guarda do Rei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
2. Preparar a Guerra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
2.1. O armamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
2.2. Os cavalos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 267
2.3. A formação dos combatentes. Da teoria à prática. . . . . . . . . . . . . 288
3. Os Combates . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323
3.1. A caminho da guerra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323
3.2. Fazer a guerra: a guerra guerreada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338
3.2.1. As pequenas expedições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
3.2.2. As grandes expedições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
3.3. Fazer a guerra: conquistar as praças-fortes . . . . . . . . . . . . . . . . . 398
3.3.1. Os sitiadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399
3.3.2. Os sitiados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 443
3.4. Fazer a guerra: os enfrentamentos campais . . . . . . . . . . . . . . . . . 450
4. Outras Faces da Guerra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497
4.1. Sustentar a guerra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498
4.2. Violência sobre as populações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507
4.3. Queimar, destruir e derrubar: a paisagem da guerra. . . . . . . . . . . 516
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Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 529
Apêndice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 537
Fontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559
Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 571
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SIGLAS E ABREVIATURAS UTILIZADAS
ACA – Anales de La Corona de Aragon, de Jeronimo Zurita
ACPL – Arquivo da Cúria Patriarcal de Lisboa
ACSCC – Anais, Crónicas Breves e Memórias Avulsas de Santa Cruz de Coimbra
ACSE – Arquivo do Cabido da Sé de Évora
ADB – Arquivo Distrital de Braga
ADBGC – Arquivo Distrital de Bragança
ADV – Arquivo Distrital de Viseu
AHZ – Alabanzas e Historia de Zamora (De Preconiis Civitatis Numantine), de
frei Juan Gil de Zamora
AML-AH – Arquivo Municipal de Lisboa-Arquivo Histórico
ASV – Archivio Segreto Vaticano
BPE – Biblioteca Pública de Évora
CAIII – “Crónica de Afonso III”, de Rui de Pina
CAIV – “Crónica de Afonso IV”, de Rui de Pina
CAX – Cronica de Alfonso X
CCLP – Corpus Codicum Latinorum et Portucalensi
CCSP – Censual do Cabido da Sé do Porto
CDD – “Crónica de D. Dinis”, de Rui de Pina
CDF – Crónica de D. Fernando, de Fernão Lopes
CDJ – Crónica de D. João I, de Fernão Lopes
CDMOA – Colección Diplomática Medieval de la Orden de Alcántara (1157?-1494)
CDP – Crónica de D. Pedro I, de Fernão Lopes
CDip – Corpo Diplomático Português, do Visconde de Santarém
CDPC – Colección Documental de Pedro I de Castilla
CDPP – “Cronica de Don Pedro Primero”, de Pero López de Ayala
CDSIV – Castigos y Documentos del Rey Don Sancho
CE – Cantigas d’Escarnho e de Mal Dizer dos Cancioneiros Medievais Galego-
-Portugueses
CGE – Crónica Geral de Espanha de 1344
ChAIII – Chancelaria de D. Afonso III. Livro 1
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