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1910: A Revolta dos Marinheiros (Revolta da Chibata) PDF

71 Pages·1982·22.599 MB·Portuguese
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M16m 1910, a Revolta dos Marinheiros / Mario Maestri Filho. - Sao Paulo: Global Ed., 1982. (Histéria popular; 6) Bibliografia. 1. Brasil- Histéria - Revolta de Joëo Candido, 1910 1. Titulo. I. Titulo: A Revolta dos Marinheiros. 82-0461 CDD-981.056 ind ices para catêlog o sis tematico: 1. Revolta da Chibata: Brasil: Histéria 981-056 2. Revolta de Joëo Candido: Brasil: Histéria 981.056 3. Revolta de 1910: Brasil: Histéria 981-056 4, Revolta dos Marinheiros: Brasil: Histéria 981-056 Copydesk: Composicêo: Mirna Pinsky Ana Maria Fabricio Marcos Duarte Revisao: Sonia Rangel Montagem: Silvana |. Afram Osmar da Neves Julio Dias Gaspar Past-up: Capa: Paulo Nonato Carlos Clêmen (projeto) César Landucci Fotolitos: R. M. Fotolitos Planejamento Grafico: Rubens Seballos (fotos) César Landucci Sul América (capa) Direitos reservados por global editora € distribuidora Itda. Rua Franca Pinto, 836 - CEP 04016 Fones: 549-31-37 549-9640 544-29-17 Caixa Postal 45329 - 01000 V. Mariana SAO PAULO-SP N2de Gatélogo — 1296 Mario Maestri Filho 1910: A REVOLTA DOS MARINHEIROS UMA SAGA NEGRA £lobals s? Mario José Maestri Filho é gaucho de Porto Alegre. De 1971 a 1973, estu- dou Histéria na 'Faculdad de Filo- sofia y Educacion de la Universidad de Chile”. Em se- tembro de /3, viajou para a Bélgica onde se graduou e doutorou na Université Catholigue de Louvain”. De volta ao Brasil, em 1978, tra- balha como professor dedicando-se, principalmente, & Historia da Africa Negra e do Escravismo. SAO de sua autoria: “A Agricultura Africana nos Séculos XVl e XVll no litoral Angolano. Caderno n.s 4. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre, 1978. Ouilombos e Ouilombolas em Terras Gauchas. EST/VCS, 1979. Porto Alegre. OEscravonoR.G S O ciclo das Chargueadas ea Gênese do Escravismo Gatucho. EST/VCS, no prelo. CONVERSA COM O AUTOR 1. Este novo tema de Histêria racismo. Diante deles encontrava-se Popular, a Revolta dos Marinhei- uma oficialidade constituida, em boa ros, mais conhecida como a parte, de membros de familias de Revolta da Chibata, nos coloca antigos senhores-de-escravos. Uma diretamente a aguestao das liga- oficialidade ague tratava OS cOes entre forcas armadas e marinheiros cOomOo escravos, due povo. Por aue incluir a revol- procurava fazer com gue aagueles ta dos marinheiros de 1910 homens se sentissem escravos. Os dentro de uma historia popular? marinheiros lutaram, assim, tambem, contra todo um mundo de ideias e Poucos momentos de nossa preconceitos racistas. A Revolta da historia tiveram um conteudo tao Chibata eê, portanto, momento genuinamente popular Ccomo a fundamental das lutas sociais do Revolta dos Marinheiros. Todos os NOSSO POVO e, em especial, do poOVO preconceitos das classes senhoriais negro brasileiro. da Primeira Republica — falta de energia, brio e disciplina do povo 3. Alguns historiadores explicam a brasileiro; inferioridade racial dos sublevacao dos marinheiros estratos trabalhadores, principal- cComo uma revolta contra os casti- mente negros etc. — foram jogados gos corporais da Marinha, Dor terra nestes dias memoravels. enduanto outros acreditam ter Nao se pode imaginar uma Historia sido uma revolucao — mal Popular sem uma referência detida as encaminhada e abortada — jornadas do verao de 1910. contra o sistema politico da Republica Velha. Realmente, 2. Seu texto recupera a participac4o poderia ter sido o inicio de um le- do homem negro na Revolta da vante popular? Por due o povo Chibata. Cacado para “sentar nao apoiou os marinheiros, praca” na Marinha, em 1910, permanecendo como simples ex- ftormava 80% da marujada. Isto pectador? nos da direito de considerar a sublevaca4o como uma “Revolta Seria incorreto caracterizar a de Negros"”? revolta de 1910 coro uma revolucao, Os marinheiros sublevados — na ou mesmo um “ensaio” de revolucêo imensa maioria negros e mulatos — social. Os marinheiros nao alêm das dificuldades imagindveis perseguiam uma mudanca de regime. em uma semelhante acao, tinham Nao lutaram, nem mesmo, para uma ainda a derrubar a barreira do mudanca de governo. Exigiam seus direitos democraticos. O patético foi Contrata-se, entre outras, a construc&o de três das mais a inexistência de forcas socClals dué apoiassem suas lutas. O proletariado modernas belonaves de guerra da era uma forca do futuro — recem época. Parece ter sido somente as iniciava a constituir-se. O pressbes diplomaticas da Argentina fundamental dos trabalhadores — incomodada e ciumenta da “forca” brasileiros encontrava-se no do seu tradicional “concorrente” — campo, disperso em milhares de due obrigou a reducao do contrato a exploracêes agricolas, atomizado dois dreadnoughts. por dispares formas de produGao e 9. O Estado utilizou violências e outras circunstancias. Os setores intrigas para esmagar o democraticos das classes dominan- movimento due contesta- tes — têo bem representados por Rui va oseu poder. As revolucêes po- Barbosa — mostraram-se ja timidose pulares podem ser classificadas inconsedguentes. A derrota dos de acordo com seu resultado? O marinheiros deveu-se a este fato: gue significafracasso e vitéria em lutaram sos. um levante popular? 4. OBrasilcomprou da Inglaterra os Num sentido conjuntural, melhores armamentos, os poder-se-ia dizer gue os marinheiros maiores navios de guerra fabri- foram derrotados. Os seus lideres cados na época. O senhor disse terminaram presos ou assassinados. due o projeto de modernizacio A ''marujada' rebelde foi de nossa marinha nêo se comple- inteiramente expulsa da Esguadra. tou devido a oposicido da Num sentido histérico, poréêm, eles Argentina. Oual o papel desem- foram vitoriosos. A “chibata” e outros penhado pelos argentinos na castigos fisicos infamantes nunca compra dos encouracados mais foram oficialmente utilizados:a brasileiros? partir de entao, os marinheiros — A 'encomenda'"” feita na agora respeitados — teriam suas Inglaterra era incrivelmente condicêes de vida melhoradas desproporcionada para um pais Significativamente. Sem duvida pobre e atrasado, como era o Brasil. fizeram avancar a Historia. Para Florence, Flaca, Guaton, Jorge e Lete

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