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1 república da guiné-bissau ministério dos recursos naturais e do ambiente direcção geral do ... PDF

123 Pages·2008·0.94 MB·Portuguese
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REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU MINISTÉRIO DOS RECURSOS NATURAIS E DO AMBIENTE DIRECÇÃO GERAL DO AMBIENTE Farim Contuboel Pirada Sonaco Pitche S. Domingos Bigiene Bissorã Mansabá Gã-Mamudo Cacheu Bafatá Gabú Bula Canchungo Nhacra Mansoa BambadinGcaalomaro Caió QuinhamelBissau Boé Prábis Tite Fulacunda Xitole Buba Bolama Empada Quebo Caravela Bedanda Bubaque Catió Uno Cacine QUADRO NACIONAL DA BIOTECNOLOGIA E BIOSEGURANÇA DA GUINÉ-BISSAU 1 LISTA DAS ABREVIATURAS...........................................................................................................6 GLOSSÁRIO.........................................................................................................................................8 INTRODUÇÃO GERAL....................................................................................................................11 1. INTRODUÇÃO GERAL................................................................................................................12 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................16 1.1. CONTEXTO GERAL.......................................................................................................................................17 1.2. BIOTECNOLOGIA NO MUNDO E NA AFRICA: PONTO DE SITUAÇÃO......................................................18 1.3. DEBATE E CONTROVÉRSIA A VOLTA DA BIOTECNOLOGIA MODERNA................................................19 1.4. POLÍTICA NACIONAL PARA O SECTOR.......................................................................................................20 2. COMPONENTES DO QUADRO NACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA.....................................................................................21 2.1. POLITICA NACIONAL DA BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA............................................................21 2.2. ORIENTAÇÕES PARA UM QUADRO JURÍDICO E REGULAMENTAR APROPRIADO................................21 2.3. SISTEMA DE GESTÃO DE PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO............................................................................23 2.4. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS.............................................................................23 2.5. MECANISMO PARA SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO E IMPLICAÇÃO DO PUBLICO NO PROCESSO DE DECISÃO..................................................................................................................................................................24 3. MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO QUADRO NACIONAL DA BIOTECNOLOGIA E BIOSEGURANÇA.........................................................25 3.1. REFORÇO DE CAPACIDADES HUMANAS, INSTITUCIONAIS E TÉCNICAS...............................................25 CAPITULO 1: CONTEXTO FÍSICO, POLITICO, ECONOMICO E SOCIAL.........................27 4. MEIO FÍSICO E DADOS DEMOGRÁFICOS.....................................................................................................27 1.1.2. Solo..............................................................................................................................................28 1.1.4. Relevo, Vegetação e Diversidade Biológica...............................................................................29 1.1.5. Áreas Protegidas.........................................................................................................................31 1.1.5.6. ÁREA MARINHA PROTEGIDA COMUNITÁRIA DAS ILHAS DE FORMOSA, NAGO E CHEDIÃ (UROK)...............................................................................................................34 1.1.6. Dados Demográficos...................................................................................................................34 1.2. CONTEXTO POLÍTICO....................................................................................................................................35 1.3. SITUAÇÃO ECONÓMICA E SOCIAL RECENTE............................................................................................35 1.3.1. Dados Macro Económicos..........................................................................................................35 1.3.2. SITUAÇÃO SOCIAL................................................................................................................36 1.3.2.1. EDUCAÇÃO...........................................................................................................................36 CAPITULO 2: BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA NO MUNDO, NA AFRICA E NA GUINÉ-BISSAU: PONTO DE SITUAÇÃO.....................................................................................38 2.1. BIOTECNOLOGIA NO MUNDO: ESTADO DE AVANÇO DE CULTURAS TRANSGÊNICAS (BREVE RESUMO)..................................................................................................................................................................39 2.1.1. Situação na África ao sul do Sahara...........................................................................................40 2.1.2. Situação na Sub-região...............................................................................................................41 2.2. BIOTECNOLOGIA MODERNA: PRÓS E CONTRA........................................................................................42 2.2.1. Os Contra....................................................................................................................................42 2.2.2. Os Defensores.............................................................................................................................43 2.3. PONTO DE SITUAÇÃO SOBRE AS CAPACIDADES NACIONAIS NO DOMÍNIO DA E BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA.....................................................................................45 2.3.1. Política Nacional para o Sector..................................................................................................45 2.3.2. Instituições, Infra estruturas e Equipamentos.............................................................................50 2 2.3.3. Recursos humanos.......................................................................................................................51 2.3.4. Regime legislativo e regulamentar existente...............................................................................52 2.3.4.2. CONVENÇÕES, PROTOCOLOS E OUTROS ACORDOS INTERNACIONAIS QUE PODEM TER IMPACTO NA BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA.................................57 SEGUNDA PARTE.............................................................................................................................65 COMPONENTES DO QUADRO NACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA BIOECNOLOGIA E DA BIOSEGURANÇA...................................................................................65 CAPÍTULO 3: INTRODUÇÃO ÀS COMPONENTES DO QUADRO NACIONAL SOBRE BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA.....................................................................................66 3.2. OBJECTIVOS DO QNBB...........................................................................................................66 3.2.1. OBJECTIVO GERAL..............................................................................................................66 3.2.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS................................................................................................66 CAPITULO 4: ORIENTAÇÕES PARA UMA POLITCA NACIONAL DA BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA........................................................................................................................67 4.1. OS FUNDAMENTOS DE UMA POLÍTICA NACIONAL DA BIOTECNOLOGIA E DA BIOSSEGURANÇA...68 4.2. DESAFIOS NACIONAIS COLOCADOS À BIOSSEGURANÇA.........................................................................68 4.2.1. Salvaguarda do meio ambiente e da diversidade biológica........................................................68 4.2.2. Preservação da Saúde Humana e Animal...................................................................................68 CAPITULO 5: ORIENTAÇÕES PARA UM QUADRO JURIDICO E REGULAMENTAR APROPRIADO....................................................................................................................................69 CAPITULO 6: ORIENTAÇÕES PARA O SISTEMA ADMNISTRATIVO................................71 6.1. INSTITUIÇÕES DE GESTÃO DA BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA....................................................71 6.2. PROCEDIMENTOS DE TOMADA DE DECISÃO................................................................72 6.2.1. NOTIFICAÇÃO........................................................................................................................72 6.2.2. Circuito Administrativo de Pedidos............................................................................................72 6.2.3. Tomada de decisão......................................................................................................................73 6.3. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS................................................73 6.3.1. AVALIAÇÃO DE RISCOS......................................................................................................73 6.3.2. GESTÃO DE RISCOS....................................................................................................................................74 CAPÍTULO 7. SISTEMAS DE CONTROLO E SEGUIMENTO/MONITORIA DE IMPACTOS DOS OGM.....................................................................................................................74 CAPITULO 8: MECANISMO PARA SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO E IMPLICAÇÃO DO PUBLICO NO PROCESSO DE DECISÃO......................................................................................75 8.1. CONSIDERAÇÕES DE ÂMBITO GERAL........................................................................................................75 8.2. CONSIDERAÇÕES DE ÂMBITO ESPECIFICO: GUINÉ-BISSAU....................................................................76 8.3. PRODUÇÃO E DIFUSÃO ESPECIFICAS E RELATIVAS À BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA............................................................................................................................77 8.3.1. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO RELATIVAS À BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA............................................................................................................................77 8.3.2. Informação, Sensibilização e participação do Publico................................................................................78 8.3.3. Temas prioritários relativos à Biotecnologia e Biossegurança....................................................................79 8.3.4. Grupos alvo....................................................................................................................................................79 3 CAPÍTULO 9. ESTRATÉGIA PARA A REALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS DO QUADRO NACIONAL DE BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA.......................................................79 9.1. Estabelecimento duma política sobre a bio-segurança e biotecnologia.........................................................79 9.2. Criação e implementação de um quadro jurídico adequado ao desenvolvimento da biotecnologia e biossegurança...........................................................................................................................................................80 9.3. Criação e implementação de um quadro institucional/administrativo apropriado ao desenvolvimento da biotecnologia e biossegurança.................................................................................................................................81 Quanto às medidas de seguimento é necessário:....................................................................................................82 a) Elaborar e publicar as normas de procedimento internos (forma imprimida e no website);..........................82 b) Desenvolver e manter as bases de dados nacional sobre instituições, especialistas, equipamento, instrumentos legais e procedimentos internos sobre biotecnologia e OGM acessível para o público através, website e forma imprimida e ligá-la ao Mecanismo de Troca de Informação sobre a Biotecnologia e Biosegurança ,BCH......82 9.4. Mecanismos de seguimento/monitoria e fiscalização......................................................................................82 9.5. Efectivação de um mecanismo de informação, sensibilização e participação do publico na tomada de decisão......................................................................................................................................................................82 9.6._ IMPLEMENTAÇÃO DE UMA POLÍTICA REALISTA DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS À ALTURA DOS DESAFIOS DA BIOSSEGURANÇA.....................83 CAPITULO 10: REFORÇO DE CAPACIDADES HUMANAS, INSTITUCIONAIS E TECNICAS..........................................................................................................................................86 10.1. REFORÇO DE CAPACIDADES HUMANAS..........................................................................................................86 10.1.1. GRUPO ALVO À CAPACITAR E CONTEÚDO DA FORMAÇÃO................................86 10.1.1.1 COMISSÃO NACIONAL DE COORDENAÇÃO.............................................................86 10.1.1.5 COMITÉ TÉCNICO PARA A INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO........................88 10.2.1. Laboratórios e Serviços especializados.......................................................................................................88 10.2.2. Instituições de Pesquisa aplicada e Serviços especializados......................................................................89 10.3.2 FUNDOS EXTERNOS.............................................................................................................90 10.3.2.1- COOPERAÇÃO INTERNACIONAL _ PROJECTO DA UNEP/GEF..........................90 ANEXOS..............................................................................................................................................93 ANEXO 1....................................................................................................................................................................94 ANEXO 2: ESQUEMA DE TOMADA DE DECISÃO.......................................................................................................113 ANEXO 3: MECANISMO DE CONTROLO E SEGUIMENTO DOS OGM........................................................................114 ANEXO 4. COMPOSIÇÃO E CONTACTOS DOS MEMBROS DA COMISSÃO NACIONAL DE COORDENAÇÃO PARA A..................................................................................................................................115 INSTITUIÇÃO REPRESENTADA.................................................................................................................................115 ANEXO 5. LISTA NOMINAL DAS ANTENAS REGIONAIS IDENTIFICADAS.............................................117 F = FACILITADOR...............................................................................................................................................119 ANEXO 6: PONTO DE SITUAÇÃO DOS PRINCIPAIS LABORATÓRIOS E SUAS NECESSIDADES EM REFORÇO DE CAPACIDADES..........................................................................................................................................................120 ANEXO 7: PONTO DE SITUAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA APLICADA E SUAS NECESSIDADES EM REFORÇO DE CAPACIDADES..........................................................................................................................................................122 4 FICHA TÉCNICA N.º Titulos N.º e Fase Estudos Nomes dos Conssultores 01 Uso corrente da Biotecnologia e 1ª fase do estudo Quintino Bassessi do INPA providências para o seu uso seguro (Maio de 05) 02 Analises e avaliação da legislação 1ª fase do estudo Augusto Laurenres da ANP com impacte no uso da (Fevreiro de 05) Biotécnologia 03 Revisão e proposta dos mecanismos 1ª fase do estudo Safiato Camará do CIPA existentes para harmonização da (Dezembro de 05) avaliação de riscos e aceitação mutua de dados 04 Avaliação critica sobre a extensão e 1ªfase do estudo Avelino Gomes do INEC impactos da utilização dos produtos (Dezembro de 05) OGM e seus dirrivados 05 Criação das bases de dados sobre a 1ª fase do estudo Jaime Mango do INEC Biotecnologia e a Biosegurança (Dezembro de 05) 06 Regime de utilização da 2ª fase do Estudo Silvestre Alves Independente Biotecnologia e de circulação , (Abril de 06) utilização e comercialização dos produtos que integram os OGMs 07 Criação das basses de dados e 2ª fase do estudo Faustino Imbali Independente preparação do Quadro nacional da (Junho de 06) Biosegurança ( QNDB) ( compilação dos estudos anteriores) 08 Introdução das bases de dados e 2ª fase do estudo Meshan Funi do INEP preparação do seu manual (Dezembro de 06) 09 Revisão e tradução dos documentos Fase final Paulino Munisse do INIA QNDB e do Ante projecto de ( Agosto de 07) Maputo Decreto de Lei sobre a Biosegurança 10 Coordenação Fase 1 e 2 do estudo Ivone da Costa e 17 Membros da CNC -Biosegurança Compilação e Revisão Fase final Ivone Costa 5 LISTA DAS ABREVIATURAS AGRHYMET - Cetro Agro- Hidro- Meteorológico, estrutura especializada do CILSS. BCH - Mecanismo de intermediação das informações sobre a biossegurança. com o secretariado da Convenção da Diversidade Biológica. CAIA - Célula Nacional para Avaliação Ambiental. CBD - Convenção sobre a Diversidade Biológica. CEDEAO - Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. CILSS - Comité Inter-Estados de Luta Contra a Seca no Sahel. CIRA - Centre Internacional de Recherche Agronomique. CNC - Comissão Nacional para a Biotecnologia e Biossegurança (CNC-BB) CPB - Protocolo de Cartagena sobre a Biossegurança CRC - Quadro Regional de Concertação para a Biossegurança CRB- Quadro Regional para a Biossegurança CORAF/WECARD - Conselho Oeste e Centro Africano para a Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola. DENARP - Documento de Estratégia Nacional da Redução de Pobreza E.U.A - Estados Unidos da América. FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. FEM - Fonds pour L’environnement Mondial (Fundo Mundial do Ambiente). IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas. ILAP - Inquérito Ligeiro para a Avaliação da Pobreza. INSAH – Instituto do Sahel , estrutura especializada do CILSS ISAAA - Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações da Agro Biotecnologia. MG ou GM - Modificação Genética ou Geneticamente Modificado. OGM - Organismos Geneticamente Modificados. OMC - Organização Mundial de Comércio 6 OMS - Organização Mundial para a Saúde. ONUDI - Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial ONG - Organização não Governamental. OVM - Organismos Vivos Modificados. PNGA - Plano Nacional de Gestão Ambiental PNUE - Programme des Nations Unies pour l’environnement (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) UEMOA - União Económica e Monetária Oeste Africana. UICN - União Internacional para a Conservação da Natureza UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. USAID - Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. 7 GLOSSÁRIO Acordo prévio fundamentado – Permissão concedida com base na revelação plena de toda a informação relevante assumindo o fornecedor da informação inteira responsabilidade sobre a exactidão e carácter completo da mesma. Autoridade Nacional Competente- Entidade nacional responsável pela monitoria, controle e supervisão da implementação do regime legal sobre biotecnologia e biossegurança no país. Avaliação de riscos- avaliação de riscos directos e indirectos a curto, médio e longo prazos, para saúde pública, diversidade biológica e ambiente em geral incluindo, resultantes de importação, trânsito, uso em condições de contenção, libertação para o ambiente ou colocação no mercado de organismos geneticamente modificados ou seus produtos. Biodiversidade - variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, entre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte, incluindo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. Biossegurança (contexto geral) - designação genérica da segurança das actividades e processos que envolvem organismos vivos. Equivale à expressão “segurança biológica”, voltada para o controle e a minimização de riscos resultantes da exposição, manipulação e uso de organismos vivos que podem causar efeitos adversos ao homem e meio ambiente Biossegurança (Contexto do Protocolo de Cartagena sobre Bio-Segurança) – mecanismos para reduzir o risco potencial dos OGM e seus produtos na saúde pública e no ambiente particularmente, na diversidade biológica. Biotecnologia - qualquer técnica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para propósitos específicos. Biotecnologia moderna(no contexto do Protocolo de Cartagena sobre Bio-Segurança) - aplicação de tecnologia de manipulação genética, incluindo ADN recombinante, injecção directa de ADN nas células ou organêlos, e a fusão de células para além do grupo taxonómico. Entidade nacional responsável – Estrutura do estado encarregue de executar a politica ambiental no país e sob dependência da autoridade nacional competente. Exportação de organismos geneticamente modificados dum determinado país- movimento intencional de organismos geneticamente modificados deste país para outro. Exportador – qualquer entidade que solicita a exportação de organismos geneticamente modificados. Importação de organismos geneticamente modificados para um determinado país- movimento intencional de organismos geneticamente modificados para este país provenientes doutro país. 8 Importador - qualquer entidade legal que solicita a importação de organismos geneticamente modificados. Impactes Sócio-económicos – qualquer efeito directo ou indirecto dos produtos geneticamente modificados ou seus produtos nas condições económicas, sociais, culturais ou na fonte de renda ou sistemas de conhecimentos autóctones ou tecnologias duma comunidade ou comunidades incluindo a economia do país. Libertação deliberada – qualquer introdução intencional de organismos geneticamente modificados ou seus produtos no ambiente. Movimento transfronteiriço de organismos geneticamente modificados – qualquer movimento de organismos geneticamente modificados que atravessa as fronteiras dum país para outro. Notificação – disponibilização de informação à Autoridade Nacional Competente ao mesmo tempo que o fornecedor da informação assume inteira responsabilidade sobre a exactidão e qualidade/carácter completo da informação fornecida. Requerente- O mesmo que proponente e notificador conforme o protocolo de cartagena Organismo vivo - qualquer entidade biológica, dotada de capacidade de replicação ou de transferência de material genético. Organismo geneticamente modificado - qualquer organismo de origem vegetal, animal ou microbiana que possua uma combinação de material genético inovada obtida através do uso da biotecnologia moderna. Operador- qualquer entidade que realiza actividades envolvendo organismos geneticamente modificados. Ponto Focal do BCH- Entidade nacional designada para manter ligação com Mecanismo de Intermediação de Informações sobre Biossegurança. Ponto Focal Nacional - Entidade nacional designada pelo governo para, em nome deste, manter ligação com o Secretariado do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança Produto de Organismo Geneticamente Modificado – qualquer material resultante do processamento de organismos geneticamente modificados e seus produtos ou de qualquer outro processo neles operado. Proponente – qualquer entidade que submete, por escrito, um pedido à Autoridade Nacional Competente solicitando a sua aprovação para importação, trânsito, uso em condições de contenção, libertação para o ambiente, colocação no mercado de organismos geneticamente modificados e seus produtos ou, quando o contexto o exigir, a entidade que tenha sido já concedida autorização. 9 Utilização- a aquisição nos mercados locais ou fontes autorizadas incluindo ajuda alimentar, compra ou doutro modo, por um elemento do público geral e utilização ou comercialização subsequente a menos que condições específicas tenham sido fixadas com respeito à utilização. Uso em condições de contenção- qualquer operação envolvendo organismos geneticamente incluindo o desenvolvimento, a produção, o armazenamento, o acondicionamento ou outra utilização de organismos geneticamente modificados, realizada dentro duma instalação ou outra estrutura física, em que se empregam barreiras físicas associadas ou não a barreira químicas e/ou biológicas, para prevenir efectivamente o seu contacto com ou seu impacto sobre a população e o ambiente externo. 10

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CAPITULO 1: CONTEXTO FÍSICO, POLITICO, ECONOMICO E SOCIAL . UEMOA - União Económica e Monetária Oeste Africana. outra estrutura física, em que se empregam barreiras físicas associadas ou não a barreira.
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