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1 modelagem da vida útil das estruturas de concreto armado PDF

277 Pages·2002·1.25 MB·Portuguese
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i UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL – PPGEC CONTRIBUIÇÃO À PREVISÃO DA VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ATACADAS PELA CORROSÃO DE ARMADURAS: INICIAÇÃO POR CLORETOS Jairo José de Oliveira Andrade Tese Apresentada para Obtenção do Título de Doutor em Engenharia Porto Alegre Dezembro, 2001 ii Jairo José de Oliveira Andade CONTRIBUIÇÃO À PREVISÃO DA VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ATACADAS PELA CORROSÃO DE ARMADURAS: INICIAÇÃO POR CLORETOS Tese submetida ao Corpo Docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em Engenharia Orientadores: Profª. Drª. Denise Carpena Coitinho Dal Molin Prof. Dr. José Luís Duarte Ribeiro Porto Alegre Dezembro, 2001 iii Esta Tese foi julgada adequada para a obtenção do título de DOUTOR EM ENGENHARIA e aprovada em sua forma final pelos orientadores e pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. _______________________________________________ Profª. Denise Dal Molin Orientadora _______________________________________________ Prof. José Luis Duarte Ribeiro Orientador _______________________________________________ Profª. Francisco P. S. L. Gastal Coordenador do PPGEC/UFRGS Banca Examinadora: - Prof. Paulo José Melaragno Monteiro PhD. pela Universidade da Califórnia/Berkeley - Prof. Antônio Alberto Nepomuceno D.Sc. pela Universidade Politécnica de Madrid - Prof. Luís Carlos Pinto da Silva Filho PhD pela Universidade de Leeds - Prof. Ruy Alberto Cremonini Dr. pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo iv A Deus À Inês Martina v AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer à orientadora e amiga Prof. Denise Dal Molin, por ser a responsável por toda a minha formação de pesquisador e por ter sempre incentivado o questionamento e a discussão sobre os temas investigados. Ao Prof. José Luis Duarte Ribeiro, pela extrema competência na parte de concepção, desenvolvimento e análise de modelos e pela disponibilidade em orientar esta Tese. Aos participantes do Grupo Focalizado, Professores Ângela Masuero, Ruy Cremonini, Denise Dal Molin, Luis Carlos Silva Filho, Antônio Nepomuceno, Vladimir Paulon, Paulo Monteiro e Paulo Helene; às competentes pesquisadoras Aguida Abreu e Fernanda Vieira e à Camargo Corrêa, na pessoa do Engenheiro Cristóvão, que forneceram dados importantes para o desenvolvimento do modelo proposto na Tese. Ao amigo Herbert Martins Gomes, cuja ajuda foi fundamental no entendimento e na aplicação de conceitos totalmente novos, que só vieram a enriquecer tecnicamente o trabalho. Ao CNPq, pela concessão do apoio financeiro para a realização da Tese. Para não cometer nenhum tipo de esquecimento involuntário, gostaria de agradecer imensamente a todos os professores e amigos de Recife, do NORIE e de Porto Alegre de ontem, hoje e sempre, pela ajuda e suporte durante tantos anos de convivência. Contudo, dentre esses amigos há uma pessoa muito especial, que é minha companheira desde os tempos do Mestrado e que sempre me ajudou em todas as fases no NORIE. Sem você, Aguida, certamente as coisas seriam mais difíceis. Muito obrigado por tudo. À Prof. Jane Almeida e todos os amigos da ULBRA pelo apoio durante a etapa de conclusão do trabalho. Aos meus pais, Jairo e Alzira Andrade, e meus irmãos, Fabiana e Gustavo, por absolutamente tudo, sem restrições. Tudo o que eu sou hoje eu devo à vocês. Ao Sr. Hiltor, Srª Ruth, Ana Sabine, Luciano (Mestre Gafanhoto), Betina, Vinícius e ao Bernardo, por serem a minha segunda família. À minha amada noiva Inês Martina, pela ajuda, companheirismo e, principalmente, por entrar na minha vida e modificar toda a minha existência. E à todos que, direta ou indiretamente, colaboraram para a realização do presente trabalho. vi SUMÁRIO LISTA DE TABELAS ................................................................................................. x LISTA DE FIGURAS ...............................................................................................xiv RESUMO .....................................................................................................................xx ABSTRACT................................................................................................................xxi 1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................1 1.1 Objetivo Principal...........................................................................................2 1.2 Objetivos Secundários...................................................................................3 1.3 Estrutura da Tese............................................................................................3 2 MECANISMOS DE TRANSPORTE NO CONCRETO...................................5 2.1 Considerações Básicas...................................................................................5 2.2 Mecanismos de Transporte no Concreto...................................................8 2.2.1 Fluxo de Água.............................................................................................. 8 2.2.2 Fluxo Elétrico .............................................................................................. 9 2.2.3 Fluxo de Calor.............................................................................................. 9 2.2.4 Fluxo Químico............................................................................................ 10 3 MODELAGEM DA VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO: CONSIDERAÇÕES BÁSICAS.............................................................15 4 CORROSÃO DAS ARMADURAS NO CONCRETO.....................................21 4.1 Generalidades................................................................................................21 4.2 Principais Mecanismos de Despassivação das Armaduras.................24 4.2.1 Carbonatação............................................................................................. 24 4.2.2 Penetração de Íons Cloreto ....................................................................... 26 5 FATORES QUE AFETAM A PENETRAÇÃO DE CLORETOS NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.........................................................30 5.1 Características Ambientais e Condições de Exposição........................30 5.1.1 Temperatura.............................................................................................. 30 5.1.2 Umidade Relativa...................................................................................... 32 5.1.3 Condições de Exposição............................................................................. 33 5.1.4 Concentração Superficial de Cloretos....................................................... 34 5.2 Características do Concreto.......................................................................46 5.2.1 Coeficiente de Difusão............................................................................... 46 5.2.2 Resistência à Compressão......................................................................... 50 5.2.3 Tipo de Cimento......................................................................................... 51 5.2.4 Presença de Adições................................................................................... 51 vii 5.2.5 Efeito Sinérgico das Variáveis.................................................................. 52 6 MODELOS DE PREVISÃO DE VIDA ÚTIL DE ESTRUTURAS ATACADAS PELA CORROSÃO DE ARMADURAS...........................................56 6.1 Considerações Iniciais.................................................................................56 6.2 Modelos para a Etapa de Iniciação...........................................................60 6.2.1 2ª Lei de Fick............................................................................................. 61 6.2.2 Modelo de YAMAMOTO et al. (1995)....................................................... 65 6.2.3 Modelo de MIDGLEY et. al. (1984)........................................................... 67 6.2.4 Modelo de CLEAR e HAY (1973)............................................................. 68 6.2.5 Modelo de MANGAT et al. (1994)............................................................. 68 6.2.6 Modelo de UJI et al. (1990)....................................................................... 72 6.2.7 Modelo de MEJLBRO (1996)..................................................................... 74 6.2.8 Modelo de TANG et al. (1994)................................................................... 77 6.2.9 Modelo de SAETTA et al. (1993)............................................................... 81 6.2.10Modelo de BOB (1996)............................................................................... 83 6.3 Modelos para a Etapa de Propagação......................................................85 6.3.1 Modelo de BAZANT (1979)........................................................................ 85 6.3.2 Modelo de CADY-WEYERS (1984)........................................................... 85 6.3.3 Modelo de MORINAGA (1989).................................................................. 86 6.3.4 Modelo de ANDRADE et al. (1989)........................................................... 88 6.3.5 Modelo de LIU (1996)................................................................................ 89 7 ANÁLISE DE CONFIABILIDADE..................................................................90 7.1 Histórico..........................................................................................................90 7.2 Confiabilidade de Componentes e Sistemas...........................................96 7.2.1 Incertezas Existentes na Análise de Confiabilidade................................ 99 7.2.1.1 Incertezas no Processo de Tomada de Decisão................................... 100 7.2.1.2 Incertezas Fenomenológicas................................................................ 100 7.2.1.3 Incertezas na Modelagem.................................................................... 100 7.2.1.4 Incertezas na Predição do Instante de Falha..................................... 101 7.2.1.5 Incertezas Físicas................................................................................ 101 7.2.1.6 Incertezas Estatísticas........................................................................ 101 7.2.1.7 Incertezas Relacionadas a Falhas Humanas..................................... 101 7.2.2 Variáveis Aleatórias e Funções de Probabilidade.................................. 102 7.3 Índice de Confiabilidade...........................................................................104 7.4 Métodos para Obtenção do Índice de Confiabilidade.........................106 7.4.1 Método de Segundo Momento de Primeira Ordem (FOSM).................. 106 7.4.2 Método de Confiabilidade de Primeira Ordem (FORM)........................ 109 7.4.3 Métodos de Confiabilidade de Segunda Ordem (SORM)....................... 110 7.4.4 Simulação de Monte Carlo...................................................................... 111 viii 7.4.4.1 Geração de Números Aleatórios.......................................................... 112 7.4.4.2 Geração das Variáveis Aleatórias ...................................................... 112 7.4.4.3 Determinação da Função Densidade de Probabilidade e da Probabilidade de Falha.................................................................................. 114 8 METODOLOGIA..............................................................................................116 8.1 Introdução....................................................................................................116 8.2 Determinação dos Coeficientes de Difusão de Cloretos.....................116 8.3 Análise de Confiabilidade.........................................................................121 8.3.1 Tipo de Distribuição Adotado para a Vida Útil das Estruturas............ 121 8.3.2 Método de Análise de Confiabilidade Adotado....................................... 124 8.3.3 Definição do Índice de Confiabilidade.................................................... 125 8.3.4 Definição das Funções de Estado Limite................................................ 129 8.3.5 Número de Simulações Realizadas......................................................... 131 8.3.6 Análise de Sensibilidade......................................................................... 134 8.3.7 Propriedades Estatísticas das Variáveis................................................ 139 8.3.8 Proposta para Caracterização das Variáveis Básicas............................ 150 9 RESULTADOS.................................................................................................156 9.1 Coeficientes de Difusão de Cloretos.......................................................156 9.1.1 Influência da Idade e da Relação a/c ...................................................... 159 9.1.2 Influência da Temperatura de Cura....................................................... 161 9.1.3 Influência da Adição de Sílica Ativa....................................................... 162 9.2 Análise Determinística..............................................................................163 9.3 Análise de Confiabilidade.........................................................................166 9.3.1 2ª Lei de Fick........................................................................................... 166 9.3.2 Modelo de UJI et al. (1990)..................................................................... 180 9.3.3 Modelo de MEJLBRO (1996)................................................................... 184 9.3.4 Considerações sobre os Modelos Analisados.......................................... 188 10 PROPOSTA DE UM MODELO PARA PREVISÃO DA VIDA ÚTIL DE PROJETO PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.......................193 10.1 Introdução.................................................................................................193 10.2 Análise em Grupos Focalizados (Focus Group) ................................193 10.3 Definição das Variáveis e Condução dos Trabalhos........................197 10.4 Desenvolvimento do Modelo.................................................................198 10.5 Efeitos das Variáveis no Comportamento do Modelo .....................203 10.5.1Influência das Variáveis Isoladas........................................................... 203 10.5.2Efeito das Variáveis no Tempo............................................................... 209 10.6 Exemplo de Aplicação do Modelo........................................................216 10.6.1Descrição Geral da Estrutura................................................................. 218 ix 10.6.2Características do Concreto e Condições de Exposição.......................... 220 10.6.3Perfis de Penetração de Cloretos............................................................ 222 10.7 Considerações sobre o Modelo Desenvolvido...................................230 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................232 12 SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS..........................................234 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................235 ANEXO 1....................................................................................................................250 ANEXO 2....................................................................................................................254 x LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Aplicações da Equação de Difusão em Áreas da Engenharia (HANSEN, 1997)....................................................................................................................... 8 Tabela 4.1 Limites para o teor total de cloretos no concreto (HELENE, 1993)........ 27 Tabela 5.1 Correspondência entre a localização da estrutura de concreto e o tipo de deterioração observado (MEHTA, 1980; CEB, 1992; BARBUDO, 1992; HELENE, 1993; MEHTA e MONTEIRO, 1994; GUIMARÃES, 2000).............. 34 Tabela 5.2 Teores de cloretos, orientativos ou de referência, no concreto da superfície, em função do meio ambiente (HELENE, 1993)................................ 44 Tabela 5.3 Relação existente entre a concentração de cloretos na superfície do concreto e a concentração de cloretos no ambiente............................................. 45 Tabela 5.4 Constantes de ativação (AMEY et. al., 1998)........................................... 49 Tabela 5.5 Teores de substituição empregados no trabalho de ISAIA (1995).......... 54 Tabela 7.1 Alguns exemplos de distribuições estatísticas (ANG e TANG, 1975; ELSAYED, 1996)................................................................................................ 103 Tabela 7.2 Índice de confiabilidade versus probabilidade de falha (TANG e ANG, 1985; MELCHERS, 1987)................................................................................. 104 Tabela 8.1 Ambientes de cura dos corpos-de-prova (HOFFMANN, 2001; PEREIRA, 2001)................................................................................................................... 117 Tabela 8.2 Distribuições estatísticas empregadas para a análise (ANG e TANG, 1975; ELSAYED, 1996)...................................................................................... 123 Tabela 8.3 Probabilidades de falha associadas a diferentes exigências de desempenho (SIEMES et al., 1998; DURACRETE, 1999)................................ 125 Tabela 8.4 Vida útil média associada aos índices de confiabilidade e à vida útil requerida (SIEMES et al., 1998)....................................................................... 126 Tabela 8.5 Propriedades das variáveis básicas empregadas para o exemplo proposto ............................................................................................................................. 128 Tabela 8.6 Variabilidades assumidas para a realização da análise de sensibilidade ............................................................................................................................. 135 Tabela 8.7 Propriedades estatísticas das variáveis proposta por SIEMES et al. (1985).................................................................................................................. 140 Tabela 8.8 Propriedades estatísticas das variáveis proposta por ENRIGHT et al. (1998).................................................................................................................. 141 Tabela 8.9 Distribuições dos parâmetros para modelagem do processo corrosivo (THOFT-CHRISTENSEN, 1998)....................................................................... 141 Tabela 8.10 Distribuição estatística das variáveis proposta por (THOFT- CHRISTENSEN, 1998)...................................................................................... 142

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4.2 Principais Mecanismos de Despassivação das Armaduras . materiais aos esforços solicitantes foram privilegiados, realizando-se sempre um.
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