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03 | agosto 2010 PDF

68 Pages·2010·20.63 MB·Portuguese
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IS S N 2177-8 612 # # 0 3 | a 0 g o sto2 3 0 1 0 | A pa N u fITRI blicaçãgo õ o E ms S e d nst o m al deo u m2 N a d rk o e0 | CElSo ting aplica10 S do C a hV o es A p R or Tz te E R ENTREVISTA: CElSo SChVARTzER | A mESA dE NEgóCIoS do pôquER | ESTATuTo do ToRCEdoR: óbVIo, dESNECESSáRIo E ESSENCIAl | polo: glAmouR E pERfEITA INTERAção | AllAm KhodAIR, um pIloTo SuSTENTáVEl | JogAdoRES Com SAláRIoS mIlIoNáRIoS: ElES mERECEm TANTo? | E mAIS... Capa agosto.indd 1 18/08/10 14:10 Não deixe para decidir seu futuro aos 45 minutos do segundo tempo. ESPM: MAIS DO QUE CONHECIMENTO NO MUNDO DOS NEGÓCIOS. > PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E MARKETING DO ESPORTE Só uma escola especialista em inovação, e reconhecida pela sua prática de mercado, pode oferecer cursos como o Pós-Graduação em Administração e Marketing do Esporte, em que você aprende a identificar e aproveitar as novas oportunidades na gestão dos negócios do esporte. Você passará a fazer parte de um grupo que lidera as transformações do mundo corporativo. Não espere o final do jogo para valorizar o seu passe. Inscreva-se já. MBA EXECUTIVO > MASTER > PÓS-GRADUAÇÃO MBA/MASTER/PÓS-GRADUAÇÃO www.espm.br/candidato – [email protected] – (11) 5081-8225 EDUCAÇÃO EXECUTIVA Capa agosto.indd 2 18/08/10 14:10 Akkar-210x275.indd 1 4/23/10 7:22 PM Revista Competir Sports Marketing Caro leitor, Uma publicação mensal da Editora dos Andes Publisher Marcos Muanis Rocha Diretora Izabel Muanis Rocha Passei o fim de semana do Dia dos Pais no autódromo de Interlagos acompa- nhando a Itaipava GT3 Brasil. Uma prova gostosa, elegante e principalmente vi- ReDação brante. Tive o privilégio de acompanhar o Cleber Faria segurar com muita valen- editora Daddy Mallagoli – MTB 30.443-SP tia e competência por mais de quatro voltas o ataque de Chico Serra. Vi ainda, Repórteres Adriana Reis, Biaphra Galeno dos Santos, Éder no sábado, a sensacional ultrapassagem de Allam Khodair em Valdeno Brito. Sguerri, Mariana Sayad, Neto Bach e Oldair Oliveira Colunistas Augusto Nunes, Christian Kittler, Lucia Kouri, Vendo pilotos defendendo suas posições e brigando palmo a palmo com os Marco Antonio Siqueira e Wesley Cardia outros competidores, é estranho pensar que há jogo de equipe em alguns Colaboradores do Respiro Alexandre Sayad, Ana Lúcia campeonatos que forçam pilotos a cederem suas posições para outros. Sim, Severo, Hugo Penteado, Izabel Rocha, Kevin Kraus, Mar- estou falando de Felipe Massa e de Rubens Barrichello. celo Copello, Márcio “Teriya” Rebelo, Paulo Bueno, Raíra Venturieri, Sylvio do Amaral Rocha e Zé Helder Indaguei, ainda, os pilotos sobre duas circunstâncias: o Massa abrir para articulista José Francisco C. Mansur Fernando Alonso e Michael Schumacher não abrir para o Rubinho. São dois pontos antagônicos. Um não vendeu a posição por nada e colocou a vida e aRte o orgulho do brasileiro no limite; outro obedeceu a uma ordem de equipe e Direção de Criação Meu Estúdio (www.meuestudio.com.br) cedeu seu espaço para seu colega de time. Ilustrações Meu Estúdio Projeto gráfico Estúdio Guará (www.estudioguara.com.br) É consenso que um piloto de Fórmula 1 é um funcionário como qualquer outro, está sob ordens de comandantes e deve obedecer. Questão de “profis- ComeRCIal sionalismo”. Há quem diga que Massa deveria ter tido, ao longo do campeo- Comercial nato, um desempenho suficiente que lhe garantisse manter sua posição. Há ([email protected]) ainda quem fale da questão financeira. Diretor Comercial Roberto Ochiai ([email protected]) Quanto ao alemão, muitos condenam sua manobra e admiram Rubinho por não tirar o pé; porém, quando perguntei a todos se cederiam suas po- assInatuRas sições nas condições dos dois brasileiros, muitas caretas foram feitas... É [email protected] difícil esta decisão. Impressão InterGraf Continuo achando que nenhum competidor, em hipótese alguma, deva Distribuição e logística JJDS (www.jjds.com.br) ceder suas posições, já que ferem a alma de esportistas e competidores. tiragem 12 mil exemplares A uma pessoa que vive de vitórias, perder por livre e espontânea vontade é inadmissível. Pior: torcedores perdem o tesão e o respeito pelos atletas Revista Competir sports marketing e até deixam de consumir produtos e serviços que usam a imagem destes endereço Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 3189, casa 3, competidores. Será que essas empresas querem ter suas imagens associa- sala 01, Jd. Paulistano, 01401-001, São Paulo, SP das a histórias como essas? site www.competirsportsmarketing.com.br e-mail [email protected] Entendo o Massa e o Rubinho e não deixo de respeitá-los. Porém, como brasileiro, fiquei decepcionado. É proibida a cópia, divulgação ou reprodução do conteúdo ou parte dele sem autorização prévia e formal da Editora dos Andes. Boa leitura, 2010 Propriedade Intelectual e Direito de Publicação: Editora dos Andes. MarCos Muanis roCha Editorial e expediente.indd 1 18/08/10 14:12 Cartas Como profissional de marketing esportivo, adorei a iniciativa da revista. Estamos precisando de mais opções de leitura para o meio, que seja feita por nós, brasileiros. O layout e artes também estão muito bons, tudo muito simétrico, divertido e com vida. Kim Galvão – Fagga Eventos (RJ) Muito interessante a matéria sobre o basquete nacional (de junho de 2010). Sou fã do esporte e estava pessimista quanto ao futuro do esporte no Brasil. Vamos acompanhar de perto. Roberto Castro Prático e direto ao ponto o artigo de Fernando Trevisan sobre a indústria do esporte. Os números são realmente favoráveis ao esporte neste momento. Maria de Lourdes (MG) 20 A Revista Competir muito me chamou a atenção. Gostei do design e do conteúdo. Impressionante como fazer um tema interessante ficar ainda Capa mais interessante. Ricardo Amorim (SP) Anfitriões do Mundo Gostei da matéria sobre neurolinguística (“Ouro Escondido”, maio de 2010). É um tema realmente curioso e gostaria de saber mais, se possível. Jorge Belardi (SP) 26 modalidade Glamour e perfeita interação Cartas e sumário Cartas e sumário.indd 2 16/08/10 21:22 10 Giro 38 raio x Clubes no Vermelho olesi C do 04 33 ar u d saúde e bem-estar foto: E eCenlstor Secvhivsatratzer Esporte Corporativo 31 marketing esportivo Marcas do Esporte 30 marketing esportivo Os vencedores são África do Sul e FIFA 41 Carque nas Letras Livros Campeões 13 45 em foco Gol de placa Mesa de Negócios A magia de Garrincha e o bisonho gladiador de Dunga 16 Ponto de vista 47 O que fazer para que mais Perfil modalidades esportivas tenham João Olavo Soares de Souza espaço na mídia televisiva aberta? 49 18 opinião respiro Estatuto do Torcedor: Óbvio, Desnecessário e Essencial 50 Viagem 52 Literatura 53 Música 34 54 Menu: Vinhos Finanças 55 Menu: Cultura de mesa Eles Merece Tanto? 56 Fotografia 58 Teatro 59 Cinema 42 60 Artes visuais modalidade Personalidade 63 Moda o Glamour e perfeita interação açã Piloto Sustentável 64 Sustentabilidade ulg div foto: agosto 2010 | 2-3 Cartas e sumário.indd 3 16/08/10 21:22 Entrevista Mais rosas, menos espinhos Ex-prestador de serviços do Comitê Olím- pico Brasileiro, Celso Schvartzer relata sua experiência com os Jogos Panameri- canos no Rio de Janeiro em 2007 e con- ta o que é preciso fazer para que turistas guardem boas lembranças dos próximos eventos esportivos mundiais no Brasil texto DaDDy Mallagoli fotos EDuarDo ColEsi Entrevista.indd 4 18/08/10 14:13 C elso Schvartzer é hoje diretor de desenvolvimento comercial da Dream Factory, empresa especializada em criação de conteúdos diferenciados. Apaixonado por esportes, trabalhou de 2003 a 2007 com o marketing do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), período em que o Rio de Janeiro recebeu os Jogos Panamericanos. Celso atuou, assim, em um dos momentos mais polêmicos e ques- tionados da história do COB. Administrador de empresas com especialização em marketing, e atualmente cursando mestrado em administração, ele recebeu a Revista Competir para falar sobre a atuação do comitê naquele período, resultados dos planejamentos feitos, a longa atuação de Carlos Nuzman no órgão e expectativas para os grandes eventos que o Brasil receberá, além de seus planos profissionais. Otimista e ponderado, acredita que o Brasil possa, sim, cumprir o papel que o mundo espera dele nos próximos anos; problemas todo mundo tem, mas Celso defende que “é preciso enxergar rosas nos espinhos, e não espinhos nas rosas”. Revista Competir – Qual seu envolvimento com o esporte? Celso Schvartzer – Tive o privilégio de trabalhar no talvez maior anunciante de esportes do mundo, a Coca-Cola. Ela patrocina o esporte desde 1928, então esse envolvimento talvez não direto com o esporte, mas estando na empresa, acabou despertando minha atenção. Minha última posição lá foi na área de comunicação corporativa e responsabilidade social, e esporte é responsa- bilidade social; bem gerenciado, bem conduzido, é um instrumento de transformação social ine- quívoco. Juntar a experiência da Coca na área de promoções com a da área social fez com que eu resolvesse que, dali pra frente, só faria isso. Foram 15 anos de empresa, divididos em dois períodos. Em 2003, saí da Coca para trabalhar no comitê olímpico; tive a sorte, a generosidade do comitê de me chamar, e fiquei de 2003 a 2007 nos Jogos Panamericanos. Espero continuar trabalhando só com esporte. O cenário é todo favorável e acre- dito que esporte é tudo de bom – é boa plataforma de marketing, é instrumento de responsabilidade social, de transformação, é sinônimo de saúde, ajuda na disciplina. Competir – Qual foi sua atuação no Comitê Olímpico Brasileiro (COB)? CS - O COB criou uma agência de marketing chamada Olympo Marketing Licenciamento; era como um departamento de marketing, só que terceirizado. Entrei em agosto de 2003 para cuidar tanto de geração de receitas através de consumidor, do fã do esporte para o Pan, quanto para o COB. Todas as áreas que poderiam ter possibilidade de gerar receita a partir dos espectadores ficaram comigo – bilheteria, licenciamento, concessões. Como a Olympo tinha estrutura reduzida, ajudei ainda na formatação do plano de patrocínio. O Leonardo Gryner, eu e outros parceiros formatamos esse plano de 2004 a 2008. Competir – Qual foi o retorno de licenciamento do Pan 2007? CS - O resultado foi espetacular. Poderia ser melhor? Sim. Foi espetacular porque assinamos cerca de 45 contratos envolvendo nomes do cenário de negócios do Brasil, como Panini, Olympikus, Caixa Econômica Federal. Tivemos uma linha de brinquedos bem sucedida com a Grow – o principal era o mascote Cauê -, brindes de papelaria com a Brindes Pombo. Se você olhar não apenas a quantidade mas a qualidade dos licenciados foi excelente. Poderia ser melhor porque licenciamento depende de comunicação. Se você não conhecer o Mickey, agosto 2010 | 4-5 Entrevista.indd 5 16/08/10 21:27 A Copa favorece muito o turismo, o visitante tem dias livres entre um jogo e outro, pode passear. As cidades têm que se preparar para receber os turistas, capitalizar, evitar a rápida evasão não vai comprar a camisa de um ratinho. No Pan, tivemos deficiência de comunicação antecipada; ela ajudaria licenciados a vender mais, principalmente fora do Rio de Janeiro. Quando o evento chegou, se vendeu muito, mas no Rio. Se você procurasse um boneco Cauê em São Paulo, teria dificuldade em en- contrar. Isso ocorreu porque existia desconfiança quanto ao sucesso dos jogos, e a comunicação não foi suficiente para desvendar isso. Houve carência de comunicação positiva antecipada em âmbito nacional. Ainda assim, o mascote, que foi anunciado um ano antes dos jogos, arrecadou em licenciamento cerca de R$ 10 milhões, o que significa movimento de negócios de mais ou menos R$ 100 milhões. Competir – É fato que houve construções desnecessárias para o Pan 2007, hoje subutilizadas. Quem errou? CS - Entre o que se planejou, no início em 2002, ao que houve em 2007, houve correções de rumo. A Arena Multiuso, que hoje é a HSBC Arena, privada, teve que ser construída pela prefeitura porque o consórcio que a construiria com investimentos próprios desistiu. Se olharmos o aproveitamento que elas terão para os Jogos Olímpicos, não dá pra afirmar que foi investimento perdido; talvez tenham sido investimentos antecipados – o Maria Lenk, a HSBC Arena, a reforma do Maracanãzinho. Mas, de novo, a gente sempre acha que poderia haver melhor aproveitamento desses espaços. Não tenho nem dados pra dizer se foi bem ou mal feito, não sou engenheiro. Se a gente for procurar, sempre vai encontrar defeitos. Tem gente que vê espinho entre as rosas, tem gente que vê rosas entre espinhos; se procurarmos espinhos, vamos encontrar todos. O Engenhão é uma porcaria? Não. Pode ter sido entregue às pres- sas, mas não vamos desqualificar a obra; vamos potencializar o que o Engenhão pode ser de bom. O entorno dele não ficou como prometido, mas pode ficar. Os jogos que vêm aí são aceleradores desse processo. Sempre há problemas e duvido que Londres, por exemplo, não vá ter. Competir – Qual o papel do governo junto ao esporte? Ele tem cumprido esse papel? CS - A gente sempre espera que o governo faça mais, é natural. Conheço o ministro Orlando Silva, o o ã secretário de alta performance, Ricardo Leyser, e vejo neles pessoas completamente comprometidas ulgaç com o esporte. A união de governos federal, estadual e municipal é a receita vencedora. Div Gostaria de ver o esporte mais entranhado nas escolas públicas, de forma mais eficiente, mais clara. foto: Gostaria que tivesse apoio maior para algumas modalidades que ainda precisam de ajuda. Tenho Celso sChvartzer Entrevista.indd 6 16/08/10 21:27 um questionamento pessoal sobre patrocínios que duram muito tempo: é benéfico uma instituição pública ficar patrocinando por 10 ou 15 anos uma mesma modalidade? Não sei... Competir – Quanto o amadorismo na relação esporte-empresa atrapalha investimentos? CS – O ponto vital é a compreensão dessa relação. O patrocinador não tem nenhuma obrigação de desenvolver o esporte; ele está lá para fortalecer sua marca, então quando coloca recursos em uma modalidade, em um evento, ele quer retorno de marketing. Enquanto não houver essa compreensão, a relação é difícil. É muito comum você transferir responsabilidades. Enquanto esse papel não ficar claro, o que o amadorismo dificulta bastante, não vai ser fácil conseguir patrocínio. E por incrível que pareça, ainda não existe essa compreensão; ainda se espera que patrocinador faça coisas que clubes ou confederações deveriam fazer, e vice-versa. Acredito que a vinda dos grandes eventos vai acelerar esse proces- so de entendimento. Competir – Longas gestões administrativas no esporte, como a de Carlos Nuzman no COB e do Ricardo Teixeira na Confederação Brasileira de Futebol, são benéficas? CS - Minha resposta será suspeita. Apesar de estar há muito tempo no cargo, acho o Nuzman uma pessoa extremamente moderna, e o fato de os Jogos Olímpicos virem para o Rio está muito ligado à obstinação dele. Desde antes de 2003, eu escutava dele que o Rio ainda sediaria os jogos. É uma Pira Olímpica dos Jogos pessoa muito sensível e toma medidas para corrigir coisas quando estão erradas, o que é parte do Pan-Americanos Rio 2007 processo. Ele criou a Superintendência de Esportes há um ano e meio porque sentiu que precisava re- agosto 2010 | 6-7 Entrevista.indd 7 16/08/10 21:27 forçar a preparação de atletas brasileiros como um todo. Então, está se fazendo um trabalho de base, identificação de novos atletas, o que vai se refletir mais pra frente. Acho que é um líder na questão de sinalizar o futuro, e tem em sua estrutura pessoas competentes que transformam isso em realidade. A Lei de Incentivo ao Esporte foi insistência dele, a Lei Agnelo Piva, que estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as lo- terias federais do País sejam repassados ao COB e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro, foi trabalho dele, então enquanto estiver moderno não acho que necessariamente tenha que haver troca. A questão não é muito ou pouco tempo na entidade, mas se está ou não fazendo bem o trabalho. Competir – Qual exemplo o Brasil seguirá para sediar Copa e Olimpíadas: o da África ou o de Londres? CS - Acho que temos informações limitadas sobre o assunto e acabamos opinando por uma Celso sChvartzer Entrevista.indd 8 16/08/10 21:27

Description:
Entretanto, como sair do ciclo vicioso de estresse garrafa é lida como uma ilustração do Kama. Sutra. Afinal tanto o manual indiano, escrito no século IV pelo sábio e nobre. Vatsyayana, quanto este livro são manuais de prazer.
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