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Unisal Ariadne Rodrigues Vieira Oficinas de arte africana como intervenção educativa na cultura PDF

275 Pages·2011·5.84 MB·Portuguese
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Unisal Ariadne Rodrigues Vieira Oficinas de arte africana como intervenção educativa na cultura quilombola do Morro Seco Americana 2011 Unisal Ariadne Rodrigues Vieira Oficinas de arte africana como intervenção educativa na cultura quilombola do Morro Seco Dissertação apresentada como exigência parcial para obtenção do grau de Mestre em Educação à Comissão Julgadora do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, sob a orientação dos Profs. Dr. Severino Antonio Moreira Barbosa e Dr. Paulo de Tarso Gomes Americana 2011 Vieira, Ariadne Rodrigues V713o Oficinas de arte africana como intervenção educativa na cultura quilombola do Morro Seco / Ariadne Rodrigues Vieira. – Americana: Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 2011. 261 f. Dissertação (Mestrado em Educação). UNISAL – SP. Orientador: Dr. Severino Antônio Moreira Barbosa; Co-orientador: Dr. Paulo de Tarso Gomes. Inclui bibliografia. 1. Arte. 2. Oficina de arte africana. 3. Quilombo. 4. Arte educação. I. Título. CDD – 372.5 Catalogação elaborada por Terezinha Aparecida Galassi Antonio - CRB- 8/2606 Bibliotecária do UNISAL – Unidade Universitária de Americana - SP Ariadne Rodrigues Vieira Oficinas de arte africana como intervenção educativa na cultura quilombola do Morro Seco Dissertação apresentada como exigência parcial para obtenção do grau de Mestre em Educação, do Programa de Mestrado do Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Trabalho de Conclusão de Curso defendido e aprovado em ____/____/______, pela comissão julgadora: __________________________________________ Dr. Severino Antonio Moreira Barbosa / Unisal __________________________________________ Dr. Marcos Francisco Martins / UFSCar __________________________________________ Dr. Paulo de Tarso Gomes / IFSP Americana 2011 Dedico a minha mãe e irmã Erika pelo estímulo e compreensão. A todos os professores que acreditaram no meu trabalho. A minha amiga Gervânia pelo apoio e colaboração. Enfim, a todos que, direita ou indiretamente, contribuíram para conclusão de mais esta etapa. AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente, a DEUS, que me possibilitou realizar este trabalho. A todos os professores que contribuíram para o meu enriquecimento cultural ao longo desses dois anos de mestrado. Ao meu orientador Dr. Paulo de Tarso Gomes, pelo apoio, conversas e discussões no processo de elaboração desta dissertação, que compartilhou parte da sua sabedoria, conduzindo o trabalho de maneira firme, porém amiga, deixando uma contribuição extremamente importante e positiva nesta fase da minha vida acadêmica. Aos alunos do grupo de estudo e de modo especial à Comunidade Quilombola do Morro Seco por oportunizarem a realização deste trabalho. RESUMO A presente dissertação revela os resultados da pesquisa na Comunidade Quilombola do Morro Seco, situada em Iguape – SP, Brasil. As referências teóricas metodológicas utilizadas para o desenvolvimento do trabalho foram embasadas na metodologia Triangular defendida por Ana Mae Barbosa e na metodologia Rizomática idealizada pelas educadoras Miriam Martins Celeste e Gisa Picosque. O ponto de partida foi o Projeto “Somos Brotos de Velhas Raízes” que previa ações concretas que centrassem os jovens como protagonistas na comunidade que residem, envolvendo a temática das africanidades. Para tanto, foi organizado um grupo de estudo constituído na sua maioria por alunos afro-descendentes e remanescentes quilombolas. O grupo de alunos remanescentes quilombolas idealizou ao longo do desenvolvimento dos trabalhos a realização de oficinas de arte africana em sua comunidade para promover uma maior integração e fortalecimento dos vínculos entre os jovens e demais integrantes da comunidade. Busca-se definir quais são as contribuições das oficinas de arte africana implantadas na comunidade como ação pedagógica na construção da identidade quilombola pelos jovens através da mediação das pessoas mais idosas da comunidade. Esta pesquisa gerou processos de interação, pois propiciou a todos os envolvidos a experiência de ensinar e aprender tendo por base a exploração da tradição oral, alimentada pela proximidade do interlocutor, neste caso representado pelas pessoas mais idosas da comunidade, que por meio de seus contos, causos e falares, nutriam a memória e a herança cultural dos jovens remanescentes quilombolas de modo a enriquecer seu repertório pessoal. A comunicação estabelecida foi viva e dinâmica, motivada pela simplicidade das experiências acumuladas ao longo de uma existência. Palavras-chave: Arte e educação, oficinas de arte africana, quilombo. ABSTRACT This research reveals the results from studies in the Quilombo Community of Morro Seco, located in Iguape – SP, Brazil. The starting point was the project" We Are Old Shoots Roots" concerning actions that focus they young protagonists who live-in the community, involving Africans theme. Thus, a study group was organized consisting mostly of African students and remaining African descent. The group of remaining African descent students devised African art workshops in their community to promote greater integration and strengthening linkages between youth and other members of the community. It attempted to define what the contributions of African art workshops deployed as pedagogical action in the community, assist in the construction of Quilombo identity by young people through older people mediation in the community. This research has generated interaction processes, because it gave everyone involved to the experience of teaching and learning based on the oral tradition exploitation, powered by the proximity of the interlocutor, in this case represented by older people of the community, who through their tales, stories and speak, cherished the memory and cultural heritage of young afro- descendents in order to enrich their personal repertory. The communication set was lively and dynamic, motivated by the simplicity of the accumulated experiences over a lifetime. Keywords: Art, African art workshops, Quilombo, Art Education SUMÁRIO INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.ARTE E EDUCAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1.1 As possibilidades da arte como intervenção educativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 1.2 A possibilidades da arte nas relações interétnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 1.3 Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 1.4A dinâmica das oficinas de arte africana como prática educativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 2- PROCESSO HISTÓRICO E PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE DO MORRO SECO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 2.1 Caracterização da Comunidade do Morro Seco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 2.2 Ser quilombola: elemento formador da identidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 2.3 Genealogia da comunidade do Morro Seco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 3- ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS E OFICINA DE ARTE NO QUILOMBO DO MORRO SECO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 2009-Primeiros encaminhamentos para a implantação das oficinas de arte africana - reunião com a Associação do Quilombo do Morro Seco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 3.1 Grupo de estudo convite a reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 3.2 Um olhar sobre o percurso vivenciado pelo Projeto “Somos Brotos De Velhas Raízes” e a proposição para novas perspectivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 3.3 Primeiros encaminhamentos para a implantação das oficinas de arte africana - reunião com a Associação do Quilombo do Morro Seco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 3.4 Oficinas de Arte Africana na comunidade quilombola do Morro Seco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 3.5.1.Registro das oficinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 3.5.2.1-1ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 3.5.2.2. - 2ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 3.5.2.3 -3ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 3.5.2.4 - 4ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 3.5.2.5- 5ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 3.5.2.6-6ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144 3.5.2.7-7ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 3.5.2.8-8ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 3.5.2.8 -9ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157 3.5.2.10-10ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 3.5.2.11-11ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 3.5.2.12 - 12ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182 3.5.2.13 - 13ª Reunião - Oficinas de pintura de pano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184 3.5.2.14 -14ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187 3.5.2.15 - 15ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 3.5.2.16 - 16ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192 3.5.2.17 - 17ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194 3.5.2.18 - 18ª Reunião – Oficina de Arte Africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196 3.6 Análise/avaliação da experiência com as oficinas de Arte. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 REFERÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205 ANEXO 1- FICHA DESCRITIVA DO PROJETO “SOMOS BROTOS DE VELHAS RAÍZES” . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 ANEXO 2- AGENDA SOCIOAMBIENTAL DO MORRO SECO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222 ANEXO 3 – GENEALOGIA DA COMUNIDADE DE MORRO SECO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255

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Agbor ocorre forte movimentação de liberação dos movimentos de Rúcula. Fonte: ITESP. *Plantas apontadas pelos moradores entrevistados por
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