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Teologia Biblica do Antigo e Novo Testamento – Geerhardus Vos PDF

480 Pages·2014·7.43 MB·Portuguese
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Geerhardus Vos Teologia Bíblica Antigo e Novo Testamentos Teologia Bíblica de Geerhardus Vos © 2010, Editora Cultura Cristã. Originalmente publicado em inglês com o título Biblical Theology (Old and New Testament) Copyright ©1948 da edição original de Geerhardus Vos. Esta edição foi licenciada por permissão especial da Wipf and Stock Publishers. Ia edição - 3.000 exemplares Conselho Editorial Cláudio Marra (Presidente) Adão Carlos do Nascimento Ageu Cirilo de Magalhães Jr. Fabiano de Oliveira Francisco Solano Portela Neto Heber Carlos de Campos Jr. Jôer Corrêa Batista Jailto Lima Produção Editorial Mauro Fernando Meister Tradução Tarcízio José Freitas de Carvalho Alberto Almeida de Paula Valdeci da Silva Santos Revisão Wendell Lessa Wilton Vidal de Lima Edna Guimarães Editoração Assisnet Design Gráfico Capa Leia Design V959t Vos, Geerhardus Teologia bíblica / Geerhardus Vos; traduzido por Alberto Almeida de Paula. _São Paulo: Cultura Cristã, 2010 512 p.: 16x23cm Tradução de Biblical Theology (old and new testament) ISBN 978-85-7622-311-5 1. Teologia bíblica 2. Bíblia I. Título s GDITORR CULTURA CRISTÃ Rua Miguel Teles Júnior, 394 - CEP 01540-040 - Sâo Paulo - SP Caixa Postal 15.136 - CEP 01599-970 - São Paulo - SP Fone (11) 3207-7099 - Fax (11) 3209-1255 Superintendente: Haveraldo Ferreira Vargas Editor: Cláudio Antônio Batista Marra (f* refa ciQ Nas palavras de Tomás de Aquino, teologia a Deo docetur, Deum docet, ad Deum ducit} Após sofrer muito em razão da disposição anti-intelectual e antidou- trinária do nosso tempo, a teologia talvez esteja, de alguma maneira, com uma reputação melhor do que aquela nos primeiros anos deste século. Essa mudança de atitude é bem-vinda, apesar de que se deve confessar que, mesmo nos meios protestantes conservadores, a teologia está longe de receber a aten­ ção e o respeito que, como “conhecimento de Deus”, deve ter. A presente obra é intitulada Teologia bíblica - Antigo e Novo Testamentos. O termo “teologia bíblica” não é satisfatório por estar sujeito a ser mal-inter- pretado. Toda teologia verdadeiramente cristã deve ser teologia bíblica - por­ que, com exceção da revelação geral, as Escrituras constituem o único material com o qual a ciência da teologia pode lidar. Um nome mais adequado seria “História da Revelação Especial”, que precisamente descreve a matéria dessa disciplina. Nomes, contudo, estabelecem-se pelo uso, e o termo “teologia bí­ blica”, apesar de sua ambiguidade, dificilmente pode ser abandonado agora. A teologia bíblica ocupa uma posição entre a exegese e a teologia siste­ mática na enciclopédia das disciplinas teológicas. Ela difere da teologia sis­ temática, não no sentido de ser mais bíblica ou por aderir mais de perto às verdades das Escrituras, mas em que o princípio de organização do material bíblico é histórico em vez de lógico. Uma vez que a teologia sistemática toma a Bíblia como um todo e se empenha em exibir a totalidade de seu ensino numa forma ordenadamente sistemática, a teologia bíblica lida com o mate­ rial de um ponto de vista histórico, procurando expor o crescimento orgânico ou o desenvolvimento das verdades da revelação especial, começando com a revelação pré-redentora dada no Éden indo até o fechamento do cânon do Novo Testamento. 1 “E ensinada por Deus, ensina a Deus, conduz a Deus.” 6 Teologia bíblica O material exposto neste livro tem sido apresentado em várias institui­ ções teológicas em forma mimeografada. E motivo de satisfação para mim saber que isso está sendo colocado à disposição do público, sendo impresso de maneira adequada pela Wm. B. Eerdmans Publishing Company. A edi­ ção do material para impressão foi feita pelo meu filho, Rev. Johannes G. Vos, que estudou este trabalho como aluno no Seminário Teológico de Prin- ceton e que concorda inteiramente com a visão teológica do livro. Minha expectativa é que ele possa ajudar muitos ministros e estudantes de teologia a obter uma apreciação mais profunda das maravilhas da revelação especial de nosso Deus. Grand Rapids, Michigan ls de setembro de 1948 Geerhardus Vos S u m á r io O afántijc ^Testamento — PARTE I — 0 período mosaico de revelação 1. INTRODUÇÃO: NATUREZA E MÉTODO DA TEOLOGIA BÍBLICA Divisão da teologia em quatro grandes áreas - definição de teologia bíblica - as várias coisas designadas em sucessão pelo nome de teologia bíblica -princípios orientadores - objeções ao nome “teologia bíblica’’-a relação da teologia bíblica com outras disciplinas - o método da teologia bíblica - usos práticos do estudo da teologia bíblica......................................13-31 2. O MAPEAMENTO DO CAMPO DA REVELAÇÃO Revelação especial pré-redentora e redentora - a divisão da revelação especial redentora - “Berith”« “Diatheke”...................................................................................................33-42 3. O CONTEÚDO DA REVELAÇÃO ESPECIAL PRÉ-REDENTORA Quatro princípios: vida, provação, tentação, morte - mortalidade e imortalidade.....43-58 4. O CONTEÚDO DA PRIMEIRA REVELAÇÃO ESPECIAL REDENTORA í4í três maldições - “semente" - sofrimento humano.....................................................59-63 5. A REVELAÇÃO NOAICA E O DESENVOLVIMENTO QUE CONDUZ A ELA Cainitas e setitas - revelação após o dilúvio..................................................................65-76 6. O PERÍODO ENTRE NOÉ E OS GRANDES PATRIARCAS Os pronunciamentos proféticos de Noé - a tabela das nações - a confusão das línguas - a eleição dos semitas para fornecerem os portadores da redenção e da revelação...........77-88 7. Revelação no período patriarcal Visões críticas - a historicidade dos patriarcas - teofanias - o anjo de Yahweh - o patriarca Abraão - o princípio da eleição - a objetividade dos dons outorgados - as promessas cumpridas sobrenaturalmente - o nome divino “El-Shaddai” -fé como a encontrada na religião patriarcal - elementos éticos - o patriarca Isaque - o patriarca Jacó - eleição - o sonho-visão de Betei - a luta em Peniel.....................................................................89-127 8. Revelação no período de Moisés [A] 0 lugar de Moisés no organismo da revelação do Antigo Testamento A preeminência de Moisés. [B] A forma de revelação no período mosaico A coluna de nuvem e fogo - o anjo de Yahweh - o nome e a face de Yahweh. [C] 0 conteúdo da revelação mosaica |1] A base factual. Libertação do cativeiro estrangeiro - libertação do pecado - uma apresentação da onipotência divina - uma demonstração da graça soberana - o nome “Yahweh" - a Páscoa. [2] 0 berith estabelecido entre Yahweh e Israel. [3] A organização de Israel: a teocracia. A função da Lei. [4] 0 Decálogo. De aplicação universal - religioso no seu caráter - as Dez Palavras - a Primeira Palavra - a Segunda Palavra - a Terceira Palavra - a Quarta Palavra. [5] A Lei ritual (cerimonial). Símbolo e Tipo - o Tabernáculo - a majestade e a santidade de Deus - o lugar de adoração - Cristo é o antitípico do Tabernáculo - 0 Tabernáculo: também um tipo de igreja - 0 sistema sacrificial da Lei - ofertas, dádivas, sacrifícios - a relação entre o ofertante e seu sacrifício - os períodos do ritual de sacrifício - definição de vicário - o significado de “cobrir"-a variedade de ofertas - impureza e purificação - totemismo - culto dos ancestrais - a teoria animista.........129-223 — PARTE II 0 período profético de revelação 1.0 lugar do profetismo na revelação do Antigo Testamento Um movimento produto do período do reinado - a palavra como o instrumento do profetismo - um fator de continuidade - dois períodos principais do profetismo....................227-233 2. O CONCEITO DE UM PROFETA: NOMES E ETIMOLOGIAS O termo hebraico “nabhi’” - o termo grego “prophetes” - os termos “ro’eh” e “chozeh”....................................................................................................................235-242 3. A HISTÓRIA DO PROFETISMO: TEORIAS CRÍTICAS A história do profetismo - a origem do “nabhi’-ismo” em Israel - os profetas posteriores criaram o monoteísmo ético?.....................................................................................243-258 4. O MODO DE RECEPÇÃO DA REVELAÇÃO PROFÉTICA As opiniões de Kuenen examinadas - “revelação ceme "-a teoria da “adivinhação"-revelação por meio da fala e da audição - revelação por meio da apresentação e da visão - revelação por meio de arrebatamento - efeitos no corpo - o estado intramental - resposta às opiniões extremamente críticas.................................................................................................259-279 5. O MODO DE COMUNICAÇÃO DA PROFECIA Fala - milagres.........................................................................................................281-284 6. O CONTEÚDO DA REVELAÇÃO PROFÉTICA [A] A natureza e os atributos de Yahweh Monoteísmo - a natureza e os atributos de Yahweh - onipotência - “Yahweh dos Exércitos" - a relação de Yahweh com o tempo e o espaço - onisciência - santidade - justiça - emoções e sentimentos. [B] O laço entre Yahweh e Israel [C] O ensinamento de Oséias sobre o laço matrimonial [D] A ruptura do laço: o pecado de Israel Pecado nacional coletivo - a corrupção do ritual de adoração -Amós 5.2S - Isaías 1.10- 17 - Oséias 6.6 - Miquéias 6.6-9 - Amós 4.4 - feremias 7.21-23 - pecado social - a doutrina do pecado em Oséias - a doutrina do pecado em Isaías - o pecado de Israel como visto historicamente pelos profetas. [EJ O julgamento e a restauração: escatologia profética j4s opiniões de Wellhausen e a escola do criticismo - o ensino escatológico dos profetas - Oséias - Isaías - os “últimos dias" em Oséias-a “glória" futura em Isaías. 285-357 ovo ^Testamente 1. A ESTRUTURA DA REVELAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO [1] Proveniente de indicações no Antigo Testamento [2] Proveniente dos ensinos de Jesus [3] Proveniente dos ensinos de Paulo e dos outros apóstolos A nova dispensação é final - é esperada uma revelação posterior?...........................361-367 2. Revelação em relação à natividade Aspectos da natividade.................................................................................................369-375 3. Revelação em relação a João Batista Mateus 11.2-19 - João Batista e Elias - o testemunho de João Batista sobre Jesus - o batismo de João - o batismo de Jesus por João - a descida do Espírito Santo sobre Jesus - o testemunho pós-batismal de João sobre Jesus - João 1.15, 30 - João 1.29, 36 - João 1.34 -João 3.27-36............................................................................................................377-397 4. Revelação na provação de Jesus A tentação no deserto - a tentação do Senhor e a nossa própria - a forma específica que a tentação do Senhor assumiu - as tentações do Senhor interpretadas - Deuteronômio 8.3 - Deuteronômio 6.16 - Deuteronômio 6.13 - tentação e pecabilidade.......................399-412 5. A revelação do ministério público de Jesus [A] Os vários aspectos da função reveladora de Cristo Quatro divisões da revelação dada por Cristo - a obra reveladora de Jesus nos Evangelhos. [B] A questão do desenvolvimento |C] O método de ensino de Jesus Similitudes - parábolas propriamente - parábolas especializadas - o método “alegórico ’ - a filosofia do ensino por meio de parábolas - “verdadeiro’’ e “verdade" no Quarto Evangelho. [D] A atitude de Jesus em relação às Escrituras do Antigo Testamento Uma “religião do Livro’- certas reivindicações críticas não comprovadas. [E] A doutrina de Jesus sobre Deus O ensinamento de Jesus sobre a paternidade divina - a ênfase de Jesus sobre a majestade e a grandeza divinas - a justiça retributiva de Deus. [F] O ensino de Jesus sobre o reino de Deus [1] j4s questões formais. O reino no Antigo Testamento - o reino nos Evangelhos - “o reino dos céus’ - teorias modernas sobre “o reino’-o duplo conceito de reino. [2] A essência do reino. A supremacia divina na esfera de poder-fé relacionada ao poder do reino - “fé’ como usada em João - a supremacia divina na esfera da justiça - a crítica de nosso Senhor à ética judaica - arrependimento - a supremacia divina na esfera do estado de bem-aventurança - reino e igreja...................................413-481 Índice de assuntos e nomes 483 — P A R T E I — 0 período mosaico de revelação ?ajoitufc um — T — Introdução: natureza e método da teologia bíblica A melhor abordagem para o entendimento da natureza da teologia bíblica e o lugar pertencente a ela no círculo das disciplinas teológicas passa por uma definição de teologia em geral. De acordo com sua etimologia, teologia é a ciência concernente a Deus. Outras definições ou induzem ao erro ou, quan­ do examinadas mais de perto, acabam por conduzir ao mesmo resultado da definição citada. Como um caso frequente, a definição de teologia pode ser examinada como “a ciência da religião”. Se nessa definição “religião” deve ser entendida subjetivamente como significando a soma total dos fenômenos ou experiências religiosas no homem, então ela já está incluída naquela definição da ciência da antropologia que lida com a vida psíquica do homem. Ela tem a ver com o homem e não com Deus. Se, entretanto, religião for entendida, objetivamente, como a religião que é normal e de obrigação para o homem porque é prescrita por Deus, então outra questão deve ser levantada: por que Deus exige precisamente essa religião e não outra? Portanto, em última ins­ tância, ao lidar com religião nos encontraremos lidando com Deus. Da definição de teologia como ciência concernente a Deus segue-se a necessidade de que isso se baseie em revelação. Ao lidar cientificamente com objetos impessoais, nós é que damos o primeiro passo. Eles são passivos, nós somos ativos. Nós os manipulamos, examinamos e fazemos experimentos com eles. Mas com relação a um ser pessoal e espiritual a situação é diferente. Somente à medida que tal ser escolhe se expor é que podemos conhecê-lo. Toda vida espiritual é, por natureza, uma vida escondida, uma vida fechada 14 Teologia bíblica em si mesma. Tal vida só nos pode ser conhecida por meio de revelação. Se isso é verdade entre um homem e outro, quanto mais entre Deus e o homem. O princípio envolvido foi formulado por Paulo de maneira impressionante: “Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio es­ pírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus” [ICo 2.11]. O conteúdo oculto da mente de Deus pode ser possuído mediante o desvendar dessa mente, feito pelo próprio Deus. Deus precisa vir até nós antes que possamos ir a ele. Mas Deus não é um ser pessoal espiritual de forma geral. Ele é um ser infinitamente exaltado acima da nossa maior concepção. Suponhamos que fosse possível para um espírito humano entrar diretamente em outro espírito humano: ainda assim seria impossível para o espírito do homem adentrar ao Espírito de Deus. Isso enfatiza a necessidade de que Deus nos abra porta ao mistério de sua natureza antes que possamos adquirir qualquer conhecimento sobre ele. Na verdade, podemos dar um passo a mais nessa argumentação. Em todo estu­ do científico, nós existimos ao lado dos objetos de nossa investigação. Mas em teologia a relação é invertida. Originalmente, só Deus existia. Ele era conhecido somente de si mesmo, e teve que, primeiro, chamar à existência uma criatura antes que qualquer conhecimento exterior com relação a ele se tornasse possível. A criação, portanto, foi o primeiro passo para a produção de um conhecimento extradivino. Outra razão para a necessidade de revelação que preceda todo o entendi­ mento de Deus advém do estado anormal em que o homem existe no pecado. O pecado transtornou a relação original entre Deus e o homem. Isso produziu uma separação em que anteriormente prevalecia uma comunhão perfeita. Em razão da natureza da situação, todos os passos tomados na direção de corri­ gir essa anormalidade partiram da soberana iniciativa divina. Esse aspecto particular, portanto, quanto à indispensabilidade da revelação, prevalece ou fracassa com o reconhecimento ou não do fato do pecado. Divisão da teologia em quatro grandes áreas O tratamento usual dado à teologia se distingue em quatro áreas: teologia exegética, teologia histórica, teologia sistemática e teologia prática. O ponto

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Geerhardus Vos. Teologia. Bíblica. Antigo e Novo Testamentos Teologia bíblica / Geerhardus Vos; traduzido por Alberto Almeida de Paula.
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