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Rezende, Anita Menezes de PDF

203 Pages·2017·1.6 MB·Portuguese
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICADE MINAS GERAIS Programa dePós-Graduaçãoem ComunicaçãoSocial AnitaMenezes deRezende OSSENTIDOSDO CINEMAPARA AS PESSOAS COMDEFICIÊNCIA VISUAL: asrelações doespectador com deficiênciavisual comocinema, apartir da audiodescrição Belo Horizonte 2017 AnitaMenezes deRezende OSSENTIDOSDO CINEMAPARA AS PESSOAS COMDEFICIÊNCIA VISUAL: asrelações doespectador com deficiênciavisual comocinema, apartir da audiodescrição Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para a obtençãodotítulode Mestreem ComunicaçãoSocial. Orientador: Prof. Dr. JulioCesar Machado Pinto Área deconcentração:Interações Midiáticas. Linha de Pesquisa: Linguagem eMediaçãoSociotécnica. Bolsista FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais) Belo Horizonte 2017 FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Rezende, Anita Menezes de R467s Os sentidos do cinema para as pessoas com deficiência visual: as relações do espectador com deficiência visual com o cinema, a partir da audiodescrição / Anita Menezes de Rezende. Belo Horizonte, 2017. 198 f. Orientador: Julio Cesar Machado Pinto Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. 1. Audiodescrição. 2. Deficientes visuais. 3. Cinema sonoro. 4. Significação (Psicologia). 5. Percepção. 6. Cognição. I. Machado Pinto, Julio Cesar. II. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. III. Título. CDU: 791.43.05 AnitaMenezes deRezende OSSENTIDOSDO CINEMAPARA AS PESSOAS COMDEFICIÊNCIA VISUAL: asrelações doespectador com deficiênciavisual comocinema, apartir da audiodescrição Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtençãodotítulode Mestreem ComunicaçãoSocial. Orientador: Prof. Dr. JulioCesar Machado Pinto Prof.Dr. Julio CesarMachado Pinto -PUC Minas (Orientador) ProfªDrªFlavia Affonso Mayer -PUC Minas (Banca examinadora) Prof. Dr. Eduardo AntôniodeJesus - UFMG(Banca examinadora) Belo Horizonte, 23de Fevereiro de2017 AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente, à minha família, responsável, de muitas maneiras, pelo meu ingresso e conclusão do processo de Mestrado. Agradeço especialmente ao meu pai, pelas indicações de leitura e pelas revisões de texto, à minha mãe, pela paciência e disposição em ajudar, e ao meu irmão,Vitor, pelas trocas deideias. Agradeço também aos amigos, pela compreensão, nos momentos de ausência, e pela companhia, nos necessários momentosdedescontração. Agradeço ao Julio, meu orientador, pelas indicações ponderadas e certeiras durante o processo de orientação e pelas discussões inspiradoras (e divertidas), tanto no Projeto Cinema aopédoOuvido quanto ao longo dadisciplinaPoéticas Audiovisuais. Também sou grata a todos os professores do PPGCom da PUC-Minas, em cujas disciplinas insinuaram-se novos temas pertinentes a esse trabalho, e apresentaram-se novas perspectivas para tratar detemas familiares. Agradeço aos colegas do Mestrado pelo companheirismo e pelo compartilhamento de conhecimentos e reflexões. Agradeço aos colegas e amigos do Projeto Cinema ao pé do ouvido e SVOA, por me permitirem utilizar os dados de discussões, estudos e observações, ao longo dessa pesquisa. Agradeço, principalmente, por me acolherem, e me deixarem trilhar, junto a vocês, esse percurso de formação e realização no universo da inclusão, que me possibilitou compreender agrandeza dessapalavra. Agradeço imensamente à Flavia Mayer, que me convidou a entrar no Projeto Cinema ao pé do ouvido e me incentivou a ingressar no Mestrado, num momento muito oportuno. Agradeço pela confiança, pela partilha de conhecimentos e pela grande e rara generosidade, quelheé característica. Agradeçomuito a todos os participantes voluntários da pesquisa, tanto do Projeto CPO, quanto do estudo de recepção, pela abertura e pela disposição em construir um conhecimento conjunto, em um campo ainda tão pouco explorado. Também reconheço a importância de várias outras pessoas com deficiência visual, que contribuíram de maneira indireta para as reflexões feitas nessetrabalho. Essapesquisasóexiste porvocês epara vocês. Agradeço à FAPEMIG pelo auxílio da bolsa, sem a qual a conclusão dessa dissertação nãoseria possível. “Ver junto–aos outros ecom os outros–nos permite perceber que omundo não está somentediantedos nossos olhos, mas tambématrás danossa nuca; porisso épreciso contar tantocom oqueooutro vê(e que nós nãovemos), quanto comaquilo queele tambémnãovê, igualmente.” (GUIMARÃES, 2015,p. 50) RESUMO O presente estudo propõe uma reflexão sobre a relação de pessoas com deficiência visual com o Cinema, a partir das experiências desses sujeitos com filmes audiodescritos, observadas ao longo do Projeto Cinema ao pé do ouvido(CPO) e no estudo de recepção, realizado no âmbito dessa pesquisa. Essa dissertação se organiza em volta de três categorias, denominadas como as três instâncias fundamentais da experiência: o sentir, que envolve a corporeidade, a apreensão pelos sentidos perceptuais e os afetos; o compartilhar, que trata da dimensão relacional incorporada individualmente pelos sujeitos, da circulação dos sentidos e afetos no momento mesmo da experiência e da constituição de universos partilhados; o significar, que diz respeito ao conhecimento gerado na interlocução entre sujeitos e objetos e à própria comunicação do processo. Em relação à experiência, abordamos os modos como a percepção/pensamento é estruturada nas relações de mútua influência entre o indivíduo e o meio, analisamos alguns aspectos das dimensões individual e coletiva da experiência, exploramos possibilidades da experiência estética e discutimos processos de leitura e significação. Quanto ao Cinema, discutimos a natureza e articulação da imagem e do som, debatemos o conceito de diegese e as formas de afetação do espectador, em nível individual e coletivo. A respeito da audiodescrição, procuramos delinear uma definição desse conceito, traçar um panorama histórico de sua prática e pesquisa no Brasil e no Mundo, e refletir sobre aspectos relevantes para sua realização. Apresentamos e analisamos os dados recolhidos dos debates realizados tanto no Projeto CPO, quanto no estudo de recepção, observando aspectos referentes à percepção da imagem e do som pela AD, questões de afeto e identificação, referências socioculturais, influência de questões identitárias e a interferência da intenção e do contexto nos processos de interpretação. Tais estudos levantaram questões relevantes para compreender as relações e os deslocamentos estabelecidos e compartilhados pelos espectadores com deficiência visual com as obras audiodescritas, e indicaram aspectos que devem ser melhorinvestigados em pesquisas futuras. Palavras-chave: Audiodescrição.Deficiência visual. Cinema. Recepção.Experiência. 7 ABSTRACT The present study proposes a reflection on the relation of people with visual impairment with Cinema, based on the experiences of these subjects with audio described films, observed throughout the Project Cinema o pé do ouvido(CPO) and in the reception study, carried out within this research. This dissertation is organized around three categories, considered as the three fundamental instances of experience: feeling, which involves corporeity, apprehension by the perceptual senses and affections; sharing, which deals with the relational dimension embodied individually by the subjects, the circulation of the senses and affections at the very moment of the experience and the constitution of shared universes; meaning, which refers to the knowledge generated in the interlocution between subjects and objects and the very communication of the process. In relation to experience, we approach the ways in which perception / thought is structured in the relations of mutual influence between the individual and the environment, we analyze some aspects of the individual and collective dimensions of experience, we explore possibilities of aesthetic experience and we discuss processes of reading and meaning. As for Cinema, we discuss the nature and articulation of image and sound in Cinema, we debate the concept of diegesis and the ways that the spectator is affected, at the individual and collective level. Regarding audio description, we sought to delineate a definition of this concept, to draw a historical panorama of its practice and research in Brazil and in the World, and to reflect on aspects relevant to its realization. We present and analyze the data collected from the debates carried out in both the CPO Project and the reception study, observing aspects related to the perception of image and sound by AD, issues of affection and identification, social and cultural references, influence of identity issues and interference of intention and context in the processes of interpretation. These studies have raised relevant questions to understand the relationships and dislocations established and shared by visually impaired viewers with audiodescribed works, and indicated aspects that shouldbe betterinvestigated infuture research. Keywords:Audio description.Visual impairment. Cinema.Reception. Experience. 8 LISTADE ABREVIATURAS ESIGLAS ANCINE Agência Nacional de Cinema AD Audiodescrição DV Deficiênciavisual ITC Independent Television Comission ProjetoCPO ProjetoCinemaao pédoouvido UECE Universidade Estadual doCeará UFBA Universidade Federal daBahia UFMG Universidade Federal deMinas Gerais UNB Universidade deBrasília 9 SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO....................................................................................................................11 2SOBREA EXPERIÊNCIA.................................................................................................22 2.1 Sentir.................................................................................................................................30 2.1.1Percepção,memória eatenção........................................................................................30 2.1.2Avisão.............................................................................................................................38 2.1.3Aaudição.........................................................................................................................42 2.1.4Tato,proprocepçãoepercepçãoháptica........................................................................45 2.1.5Sinestesia.........................................................................................................................47 2.2 Compartilhar....................................................................................................................49 2.3 Significar...........................................................................................................................56 3SOBREO CINEMA............................................................................................................63 3.1Sentir...................................................................................................................................64 3.1.1Aimagem.........................................................................................................................70 3.1.2Osom...............................................................................................................................73 3.1.3Outraforma de abordar aimagem..................................................................................76 3.2Compartilhar.....................................................................................................................78 3.3Significar............................................................................................................................83 4SOBREA AUDIODESCRIÇÃO........................................................................................89 4.1Histórico depráticas e pesquisasem AD........................................................................93 4.1.1Práticase experiências noBrasil enomundo.................................................................93 4.1.2Pesquisas noBrasilenomundo.....................................................................................99 4.2Aexperiência doaudiodescritor/pesquisador..............................................................105 4.2.1Construindo uma definiçãodeAD................................................................................105 4.2.2Oroteiro........................................................................................................................109 4.2.3Alocução.......................................................................................................................118 4.2.4Aedição.........................................................................................................................122 4.2.5Aconsultoria..................................................................................................................124 5AEXPERIÊNCIA DARECEPÇÃO...............................................................................127 5.1 Sentir...............................................................................................................................132 5.1.1ArelaçãodaADcom as imagens..................................................................................132 5.1.2ArelaçãodaADcom os sons........................................................................................136 5.1.3ArelaçãodaADcom otatoe outrossentidos..............................................................139 5.1.4Apercepçãodotempo...................................................................................................141 5.1.5Questões de afeto eidentificação..................................................................................141 5.2Compartilhar..................................................................................................................142 5.2.1Referênciassocioculturais.............................................................................................144 5.2.2Referênciasaudiovisuais...............................................................................................146 5.2.3Questões de identidade..................................................................................................147 5.3Significar.........................................................................................................................149 5.3.1Aintençãosignificativa..................................................................................................150 5.3.2Ainfluência docontexto nasignificação.......................................................................151 5.3.3Ainfluência daADnasignificação...............................................................................152 5.3.4Interpretaçãoousuperinterpretação?...........................................................................152

Description:
posteriormente refeito, e a descrição da personagem foi alterada para “mulher com lingerie sexy de oncinha” .. importantes na percepção de cenas e sequências, como mostra o exemplo da “lingerie sexy de oncinha” em:http://repositori.uji.es/xmlui/handle/10234/59986>< Acesso em: 28 Set.
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