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REVISTA ANNALES FAJE ANAIS DO III SEmINáRIO INTERNAcIONAL EmmANuEL LEVINAS PDF

163 Pages·2017·4.43 MB·Portuguese
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REVISTA ANNALES FAJE ANAIS DO III SEmINáRIO INTERNAcIONAL EmmANuEL LEVINAS “Amor e Justiça” 26 a 28 de outubro de 2017 Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil COMUNICAÇÕES Edição digital / Textos completos FAcuLDADE JESuÍTA DE FILOSOFIA E TEOLOGIA NÚCLEO DE EXTENSÃO E ESPECIALIZAÇÃO Belo Horizonte -MG | BRASIL 2018 ANAIS DO III SEmINáRIO INTERNAcIONAL EmmANuEL LEVINAS “Amor e Justiça” ISSN: 2526-0782 LOcAL: Escola Dom Helder de Direito e Faculdade Jesuíta 26 a 28 de outubro de 2017 Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil Os textos publicados são de responsabilidade de cada autor. Projeto Gráfico e Diagramação: FAJE / Núcleo de Extesnão e Especialização Publicação eletrônica: www.faculdadejesuita.edu.br Apoio e Incentivo: Reitor da FAJE: Dr. Geraldo Luiz De Mori coordenador do Núcleo de Extensão e Especialização FAJE: Me. Rodrigo Ladeira Aprovado para publicação pelos editores de Annales em 08/05/2018 Publicado em 10/05/2018 Belo Horizonte.MG | BRASIL 2018 FIcHA cATALOGRáFIcA Seminário Internacional Emmanuel Levinas (3.: 2018: Belo Hori- zonte, MG) S471a Anais do III Seminário Internacional Emmanuel Levinas “Amor e Justiça”, 26 a 28 de outubro de 2017. - Belo Horizonte: FAJE: Escola Dom Helder de Direito, 2018. 151 p. ISSN: 2526-0782 1. 1. Filosofia - Congressos. 2. Levinas, Emmanuel. I. Título. CDU 1 Elaborada pela Bibliotecária Zita Mendes Rocha – CRB 6/1697 ANAIS DO III SemINárIO INterNAcIONAl emmANuel levINAS Amor e Justiça ORGANIZAÇÃO cOmISSÃO cIENTÍFIcA Dr. Fernando Genaro Júnior (FAJE) Dr. Nelio Vieira de Melo (UFPE) Dndo. Leonardo Meirelles (UFMG) Dr. Silvestre Grzibowski (UFSM) Dr. Sandro Sayão (UFPE) Dr. José Tadeu Batista de Souza (UniCap) Dr. Ozanam Carrara (UFF) Dr. Felipe Rodolfo de Carvalho (USP) Dndo. Diogo Villas Boas Aguiar (UFSM) Dndo. Klinger Scoralick (PUC-RIO) Dr. Magali Menezes (UFRGS) Dr. Álvaro Souza Cruz (PUC MG) Dr. Lúcio Álvaro Marques (FAM) Dr. Márcio Paiva Gomes (PUC MG) Dr. Johan Maria H. J. Konings (FAJE) cOmISSÃO ORGANIZADORA (GT LéVINAS) Nilo Ribeiro Júnior – COORDENADOR Gregory Rial – SECRETÁRIO Luiz Alexandre Larcher Amaral dos Santos – TESOUREIRO Nélio Vieira de Melo Leonardo Meirelles cOmISSÃO ExEcuTIVA Rodrigo Ladeira Carvalho (FAJE) Franclim Jorge Sobral de Brito (Dom Helder Escola de Direito) Márcia Ferreria(FAJE) Ivan Batista (FAJE) Gregory Rial (GT Levinas) Luiz Alexandre Larcher Amaral dos Santos (GT Lévinas) ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia Dom Helder Escola de Direito GT Levinás 3 ANAIS DO III SemINárIO INterNAcIONAl emmANuel levINAS Amor e Justiça SumáRIO 1. APRESENTAÇÃO 8 2. cOmuNIcAÇÕES * 9 FENOmENOLOGIA DO ROSTO Em EmmANuEL LEVINAS 9 Abimael Francisco do Nascimento ESPIRITuALIDADE Em EDucAÇÃO 20 um viés da práxis dos direitos humanos no reconhecimento à alteridade Abraão Victor Lopes Silva A REcONDuÇÃO DA HISTÓRIA 29 Amor e Justiça em Francisca e a utopia da liberdade de Sylvia A. de Oliveira Ribeiro Álvaro Jardel C. Santos de Oliveira ARcHé AND RESPONSIbILITy IN TOTALITy AND INFINITy 40 Christopher James Eland TENSO, LOGO ExISTO... PARA O OuTRO 50 A sensibilidade como condição paradigmática em Lévinas Cristiano Cerezer O ROSTO DO OuTRO E A LETRA DA LEI 62 Ensaio sobre uma hermenêutica jurídica da alteridade Felipe Rodolfo de Carvalho cORPO, SIGNO E INFINITO 72 Gregory Rial O ROSTO mARcADO: Justiça e violência 80 Helder Machado Passos A PROPÓSITO DO AuTOImuNE Ou DA JuSTIÇA Em DERRIDA E LEVINAS 89 Klinger Scoralick LéVINAS, bLANcHOT E A FILOSOFIA 97 Lucila Lang Patriani de Carvalho A SubJETIVIDADE cOmANDADA E A JuSTIÇA INSTITuÍDA 104 Márcia Bárbara Portella Belian JuSTIÇA, AmOR E RESPONSAbILIDADE Em EmmANuEL LéVINAS 114 Márcia Eliane Fernandes Tomé O mESSIÂNIcO E O uNIVERSAL: PERSPEcTIVAS cOmPARADAS 123 NAS ObRAS DE PAuLO DE TARSO E EmmANuEL LéVINAS Marina Araújo Teixeira DEuS, JuSTIÇA E A LINGuAGEm DO AmOR éTIcO Em 132 EmmANuEL LéVINAS E HERcuLANO PIRES Rogério Luís da Rocha Seixas Edson Santos Pio Júnior A ALTERIDADE DO OPRImIDO NA OFIcINA DO JÚRI SImuLADO 141 DO PROJETO DE ExTENSÃO LAÇOS Thales Brandão Machado Moreira * Ordem álfabética (autor/a) dentro de cada sessão 5 ANAIS DO III SemINárIO INterNAcIONAl emmANuel levINAS Amor e Justiça A cONTRIbuIÇÃO FILOSÓFIcA DE EmmANuEL LéVINAS AO QuE 152 SE REFERE À éTIcA DA ALTERIDADE E SEu SubSÍDIO AOS DIREITOS HumANOS Thayane de Souza Santos Carla Jeane Helfemsteller Coelho 6 ANAIS DO III SemINárIO INterNAcIONAl emmANuel levINAS Amor e Justiça APRESENTAÇÃO ANNALES FAJE TExTOS DO III SEmINáRIO INTERNAcIONAL EmmANuEL LEVINAS O III Seminário Internacional Emmanuel Levinas – “Amor e Justiça” – teve lugar em Belo Horizonte, nos dias 26, 27 e 28 de outubro de 2017. Na ocasião, pesquisadores vindos de todas as regiões do Brasil e também do exterior puderam compartilhar seus estudos e discutirem temas pertinentes ao pensamento do filósofo franco-lituano Emmanuel Levinas. Naquela ocasião, além das conferências e sessões temáticas oferecidas ao grande públi- co, foram promovidos fóruns temáticos menores para favorecer a discussão e o livre debate de ideias. Os fóruns foram organizados a partir dos quatro eixos propostos pelo comitê or- ganizador: a) Ética e Ontologia; b) Subjetividade, Linguagem e Transcendência; c) Erótica, Sensibilidade e Estética; d) O Rosto, o terceiro e a Lei. Nestes fóruns, professores, estudantes e demais pesquisadores puderam compartilhar suas leituras e releituras da obra de Levinas, fazendo conexões com outras áreas do saber como literatura, psicanálise, teoria da comu- nicação e teologia. Este volume dos Annales Faje que agora apresentamos à comunidade científica publica os textos produzidos e apresentados durante tais fóruns temáticos. Eles transitam entre os quatro eixos propostos e estão aqui dispostos por ordem alfabética dos autores. Com esta publicação – a primeira organizada pela nova diretoria do CEBEL – cremos poder contribuir para as pesquisas em torno do pensamento levinasiano, uma vez que tais produções representam a vivacidade e o grande interesse que se tem tido pela obra deste autor, extrapolando, inclusive os limites da Filosofia. Uma das preocupações do Centro Bra- sileiro de Estudos Levinasianos é, justamente, dar publicidade e visibilidade às produções daqueles que tem se dedicado ao estudo de Levinas porque acreditamos que apenas um pen- samento que nasce da sabedoria do Amor consegue lutar, autenticamente, pela justiça. E se a intriga ética que Levinas invoca em toda sua obra também nos inspira responsa- bilidade e nos elege, almejamos que esta publicação nos incite e nos convoque para uma ati- tude mais atenta e responsável para com os Rostos que nos interpelam. Atitudes de acolhida e hospitalidade, de proximidade e substituição. Boa leitura! A Diretoria do CEBEL 7 ANAIS DO III SemINárIO INterNAcIONAl emmANuel levINAS Amor e Justiça FENOmENOLOGIA DO ROSTO Em EmmANuEL LEVINAS Abimael Francisco do Nascimento Mestre em Teologia pela PUCSP Mestrando em Filosofia pela UFC [email protected] Resumo: No presente estudo busca-se apresentar a influência da fenomenologia de Husserl no pensa- mento de Levinas e, ao mesmo tempo, expor uma reelaboração conceitual de termos husserlianos em vista da ética da alteridade. Levinas frequentou aulas de Husserl entre os anos de 1928 e 1929, ali ele aprendeu a admirá-lo, a tanto que o método fenomenológico passou definitivamente a marcar a sua filo- sofia. No entanto, para Levinas, o rosto, como lugar da alteridade, manifesta-se, mas não depende da in- tencionalidade do Mesmo para ter sentido, aliás, ele, o rosto, resiste a que alguém lhe imprima sentido e lhe condicione ontologicamente. O rosto resiste a ser coisificado, a se tornar objeto. Nele reside uma resis- tência que a consciência do Mesmo não pode dominar. Assim, a fenomenologia do rosto não se rege pelo princípio da identificação, da apreensão, como propunha de modo geral a fenomenologia husserliana, que entende, segundo Levinas, o sentido a partir da identificação, mas pelo contrário, na fenomenologia do rosto há uma alteridade que por si mesma possui sentido, o rosto não precisa do Mesmo para tê-lo. O fenômeno do rosto, antes de qualquer compreensão, exige responsabilidade, que o Mesmo seja ético com o Outro. Portanto, o presente estudo conclui que Levinas aplica o método fenomenológico, contudo o faz numa nova perspectiva, não mais naquela do “amor à sabedoria”, mas desde “a sabedoria do amor” Emmanuel Levinas (1906-1995) em sua trajetória, em virtude da origem judaica e por compor uma família praticante, encontrou-se com o Talmude; também logo cedo leu grandes autores da tradição literária russa. No ambiente filosófico o que lhe marcou profundamente foram as aulas de 1928 e 1929, com Husserl (1859-1938) e Heidegger (1889-1976)1. Encan- tou-se com a obra filosófica desses dois grandes pensadores; de Heidegger, a maior ocupação foi com a obra Sein und Zeit e de Husserl com o método fenomenológico. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), tendo vivido dolorosas experiências de perdas e sofrendo a condição judaica, ele se aproximou mais ainda do pensamento de Ro- senzweig (1886-1929) e de certo modo de Buber (1878-1965), por serem, no entender de Levinas, os proponentes mais legítimos de uma filosofia judaica. O judaísmo entra em seu pensamento como um modo de resistência com a totalidade, uma ruptura com o domínio do ser. Sua crítica à tradição ontológica já remonta a tempos anteriores à Guerra, mas é após a experiência de prisioneiro que mais se intensificará a proposição de um caminho diferente para a filosofia, o caminho do outro, um modo diferente daquele da primazia do ser. 1 LEVINAS, Emmanuel. Entre nós: ensaios sobre a alteridade. Tradução Pergentino Pivatto. Petrópolis: Vozes, 2010, p. 149: “Devo antes de tudo a Husserl – mas também a Heidegger – os princípios de tais análises, os exemplos e os modelos que me ensinaram como reencon- trar estes horizontes [de sentido] e como é preciso procurá-los” 9

Description:
O princípio interno de tudo isto é a própria natureza da coisa. refers to the myth of Gyges as it appears in Book 2 of Plato's Republic. Da compaixão à solidariedade: uma genealogia da assistência médica. Paulo é apontado como antifilósofo (BADIOU, 2009), figurando como sujeito formado.
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