Os hungareses, como toda boa literatura deve fazer, desperta nossa sensibilidade para uma condição humana tocante. E não apenas pelo exótico, que não falta ao romance de Suzana Montoro, mas pelo tanto de humanidade assombrosa que há nas situações abordadas. Como diz a nota final do livro, as histórias são “absolutamente originais e quase inverossímeis”. O romance é fruto de entrevistas com moradores e descendentes de húngaros, no interior de São Paulo, e de viagem da autora até a Hungria para viver o que conta.