ebook img

Os gêneros Sporobolus e Leptochloa (Poaceae-Chloridoideae) em Pernambuco, Brasil PDF

2007·3.6 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Os gêneros Sporobolus e Leptochloa (Poaceae-Chloridoideae) em Pernambuco, Brasil

OsgênerosSporobolus eLeptochloa (Poaceae-Chloridoideae) emPernambuco,Brasil Maria Bernadete Costa-e-Silva' & Jefferson Rodrigues Maciel23 Resumo (OsgênerosSporoboluseLeptochloa(Poaceae-Chloridoideae)emPernambuco, Brasil) Opresentetrabalho é um levantamento taxonômicodos gêneros Sporobolus e Leptochloa, baseadoem umaanálise de material provenientedecoletasedepositados nosprincipais herbáriosde Pernambuco. Foi confirmadaaocorrênciade quatroespécies do gênero Sporobolus e três do gênero Leptochloa. São apresentadas descrições dos táxons, chaves de identificação das espécies e informações sobre aecologiae distribuição geográficadas espécies. Palavras-chave:Taxonomia,florística,gramíneas,Nordeste. Abstract (The genera Sporobolus and Leptochloa (Poaceae-Chloridoideae) in Pernambuco, Brazil) This papei-is a taxonomic study ofthegenusSporobolusandLeptochloabased in analysisofthe material proceed.ng from collectionsanddepositedinthemainPernambucoherbaria.Itwasconfirmedtheocurrenceoffourspeciesof Sporobolus and three ofLeptochloa. Descriptions ofthe taxa, keys for the species and Information about ecology and geographic distribution of the species are presentLd. Keywords:Taxonomy,flora,grasses,Northeast. Introdução humanidade, tendo uma vasta aplicação na A família Poaceae está constituída por alimentação humana, na produção de fibras, cerca de 40 tribos com 611 gêneros e de açúcar e como forrageiras, além de aproximadamente 10.000espécies (Watson & protegeremosolocontraaerosãoepossuírem Dallwitz 2000) amplamente distribuídas por algumas das mais agressivas espécies todo o mundo. Para o Brasil são citadas 25 invasoras de cultura. tribos, com cerca de 197 gêneros e 1368 Para o nordeste brasileiro Renvoize espécies (Longhi-Wagner 2001). (1984) ressalta a importância das Poaceae na São raros os trabalhos sobre a família possibilidadedeutilizaçãodepastosnativosna no Nordeste, onde a mesma destaca-se região. Na caatinga as Poaceae são em tantopelogrande númerodeespéciesquanto predominantementeanuais,constituindo-se por sua distribuição por todos os uma boa fonte de alimentos para os animais ecossistemas. Entre as principais pesquisas na época das chuvas. para esta região, estão Renvoize (1984) que Poaceae foi estudada por inúmeros cita para a Bahia cerca de 300 espécies autores, entre eles Hitchcock (1936), que em reunidas em 19 tribos e Nascimento & sua primeira classificação apresentou-a um Renvoize (2001)que registram 157 espécies tanto artificial, separando-a em duas para o Piauí e Maranhão. Em Pernambuco, subfamílias: FestucoideacePanicoideae. Mais oestudomaisrepresentativofoi realizadopor recentemente Clayton & Renvoize (1989) Tcnório (1968) que cita 80 espécies para o dividiramafamíliaemnovesubfamílias,entre município de Recife. as quais Chloridoideac de onde se destaca a Segundo Kissmann (1997) as gramíneas tribo Eragrostideac com os gêneros exercem grande influência sobre a Sporobolus e Leptochloa, aqui estudados. A'rHteirgboárrieoceIbPiAdodeamEm1p2/r2e0s0a4.PAecreniatmobpuacraanapubdleicPaeçsãqouiesma A1g0r/o2p00e6c.uária. Av. Gal. San Martin 1371, Bongi, 50761-000, DCR CNPq/FACEPE Recife - PE. Bolsista - "Bolsista PIBIC/CNPq/ FACEPE/IPA "Autor para correspondência: [email protected] SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 Costa-e-Silva, M. B. &Maciel,J. R. Os táxons desta tribo apresentam plana ou involuta; lígula ciliada a folhas com lígula membranosa a ciliada, membranoso-ciliada. Panícula laxa, semi- inflorescência com panícula típica ou de contraída a contraída, ramos alternos ou racemos unilaterais. Espiguetas 1-muitas verticilados. Espiguetas unifloras, sem Horas, glumas persistindo após a queda do antécios rudimentares apicais; articulação antécio, fruto apresentando algumas vezes da ráquila acima das glumas, estas o pericarpo livre. persistem na inflorescência após a queda Estes gêneros foram escolhidos como dos antécios maduros; gluma inferior bem objetos deste trabalho por serem pouco menor que o lema ou atingindo metade do estudados na região, por apresentarem comprimento deste, a superiormenor, igual, relativa representatividade e pela subigual ou ultrapassando o comprimento necessidade de contribuir para o do lema; lema mútico, uninervado; pálea conhecimento da flora de Pernambuco, menor ou ultrapassando o comprimento do especialmente com a família Poaceae. lema, 2-nervada; lodículas 2, reduzidas; estames 3. Fruto ovalado a arredondado, Material eMétodos com ascamadas mais externas do pericarpo O estudo foi realizado com material se rompendo e liberando a semente envolta depositado nos herbários IPA, UFP, HST e pelo endocarpo. PEUFR. As descrições das espécies foram Sporobolus possui cerca de 100 realizadas com base na análise morfológica espécies distribuídas nas regiões tropicais, das estruturas sob estereomicroscópio, subtropicais e temperadas do planeta sendo o estudo de cada táxon feito com o (Burkart 1969; Torres 1970). No Brasil auxílio da literatura e por comparação com Sporobolus está representado por 30 outros exemplares previamente espécies, com o centro de diversidade identificados por especialistas. As localizado na regiãocentral do país, onde há dileusturamçaõescfâomraamrareacllizaardaasaccoomploadauaxílaioo espécies relacionad&as ao cerrado e campos rupestres(Boechat Longhi-Wagner 1995). estereomicroscópio. Osdados sobre habitat Por possuir apenas uma espigueta por e distribuição geográfica foram obtidos antécio o gênero Sporobolus se aproxima tanto das etiquetas das exsicatas, como da literatura especializada. A terminologia de Muhlenbergia, do qual se diferencia por possuiro lema uninervado e mútico além da morfológicafoi baseadaem Longhi-Wagner lígula ciliada ou membranoso-ciliada, (2001), e as siglas dos herbário foram cciotmadaesxcseeçgãuonddooHHolSmTgr(eHnerebtárali.o(S1é9r9g0i)o, e3n-q5uannteorvqaudeoemcoMmuhlaennbeerrvguiraaocleenmtraalé prolongada em arista (Boechat & Longhi- Tavares), ainda não indexado. Wagner 1995). Um outro gênero que se Resultados e Discussão aproxima de Sporobolus por possuir apenas uma espigueta por antécio é o gênero Sporobolus R. Br. Prod. Fl. Nov. Holl.: 169. Pereilema no entanto este gênero possui 1810. , cerdas nas espiguetas o que não acontece decuPmlbaenntatsesa,nuaciesspoiutopesraesneso,u,eremteasnoosu em SEpomrobolus (Boechat et al. 2001). Sporobolus o fruto é diferente das freqüentemente, rizomatosas, prefoliação cariopses típicas dos outros gêneros de convoluta. Folhas concentradas na base do Poaceae. Neste gênero as camadas mais colmo com distribuição esparsa ao longo externas do pericarpo geralmente se deste, ou densamente distribuídas ao longo rompem liberando a semente envolta pelo do caule; lâmina foliar glabra ou pilosa. endocarpo. Rodrisuésia 58 (1): 147-157. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 ^ SporoboluseLeptochloa(Poaceae)emPernambuco * 1. Chave de identificação das espécies de Sporobolus em Pernambuco 2. Plantas rizomatosas, folhas densamente distribuídas ao longodocolmo 4. S. virginicus 1’.Plan3t.as cespitosas, folhas concentradas nabase e esparsamente distribuídas ao longodocolmo. Gluma inferioratingindo metade docomprimentodo lemae a superior igual ou subigual ao lema, face adaxial da lâmina foliarcom longos pêlos submarginais .. 2. S. pyramidatus 2’. Glumas menores que a metade do lema, face adaxial da lâmina foliar glabra Lâmina involuta, panículade semi-contraída acontraída 1. S. indicus 3’. Lâmina plana, panícula aberta 3. S. tenuissimus 1. Sporobolus indicus (L.) R. Br., Prodr. Fl. informações obtidas em Pickel (IPA-3120) Nov.PHlolaln.ta17p0e.re1n8e1,0.ereta, cespitFoisga.. 1Foa-lch;as3 egsatdao,pleannqtuaanhtoospneodvaaccoanrsrtaiptautio-sseqeumefaotraracgaemiroa concentradas principalmente na base, pouco resistente, porém, quando velha torna-se distribuída ao longo do colmo; bainha glabra; lenhosa podendo machucar o gado. lígula,0,3-0,5mmcompr.,membranoso-ciliada; Em Pernambuco esta espécie foi encontrada em regiões de mata úmida e lâmina ca. 43 x 0,3-0,6 cm, involuta, glabra. Panícula, 18-35,5 cm compr., semi-contraída cerrado do agreste, em campos altose baixios acontraída; ramos inferiores dapanícula4,5- formando maciços e pastos ora em solos 6,5 cm compr., os superiores medindo 1,4-2 arenosos, ora cm locais úmidos à beira de cdimstcroimbpuírd.asEsdpeigsudeetaasb1a,s5e-2dxos0,r0a1m-o0s,,03mcami,s aMaçtuedreisa.leFxlaomreisncaedot:odBoRAoSIanLo..PERNAMBUCO: cinofnecrieonrt0r,a3-d0a,s5xno0,s1-r0a,m2omsm,laatteirnagiisn;dog1l/u3mdao C(flIa.PfbAro.),,;DGÁ.arreaAanndhduornapsdr,eoj-1eL8t.ioVnISuIuIt.ap1<e9&,69Me,es1dt1ae.çeiãrforo„Ds£,C1Co..IsITtI.ean19ó17r98i3,o lema,asuperior0,8-1 x0,1-0,2 mm, igual ou 69-747 (IPA); Garanhuns, estrada para Santa subigual a metade do comprimento do lema; Quitériadas Frexeiras, 18.VIII.1969, fl.c fr„ £ C. lema 1,6-2x0,5-0,7mm;pálea 1,5-1,8x 0,5- Tenório 69-797 (PEUFR); Gravatá, nas enco£stas 0,7 mm. Cariopse ca. 1 x 0,3 mm, ovalada. da Serra das Russas, 21.VIII.1969, fl. e fr., C. Sporobolus indicus é uma espécie com Tenório 69-84! (PEUFR); Recife, Cordeiro, variações morfológicas. Segundo Boechat & 21.II.1959,fl.e fr.,ASarmento193(PEUFR);Recife, Longhi-Wagner(1995)existemduasvariedades (MIaPtAa);deSDãooisLoIrumrãconsç.o19d9a5,Mfal.tae,fr.M,aR.taGadloinTdoor2ó6, ipanrdaiceusstavears.pécpiyer:amS.idianldiicsus(Bveara.uvi.n)dicVuesldek.S,. LI.oIuVr.c1n9ç28o,dfal.Meatfra.,, ICI.erPciacdkoel,s2.9n..11(.I1P9A3-13,1(1fl7.)f;r.)S,ãBo. enquanto Smith et al. (1982) citam como Pickel s.n. (IPA-31 18); São Lourcnço da Mata, variedade S. indicus var. indicus e S. indicus Triângulo, 8.III.1935, fl. c fr., B. Pickels.n. (IPA- var. exilis(Trin.)T. Koyama. Nosexemplares 31 19); São Lourenço da Mata, Estação Ecológica encontradosemPernambucoascaracterísticas do Tapacurá, 12.XI.1977, fl. e fr.. Pontual 1498 analisadasnãoforamsuficientesparajustificar (PEUFR);XII.1923,II.cfr..B.Pickels.n.(IPA-3120). o uso das variedades. Esta espécie cresce, sobretudo em 2. Sporobolus pyramidatus (Lam.) Hitchc., ambientes ruderais ao longo dos caminhos e U. S. D. A Misc. Publ. 243: 84. 1936. estradas, em solos rasos ou rochosos. As Fig. 2 d-g; 3 touceiras são muito enraizadas e apresentam Planta perene, ereta, cespitosa. Folhas uma coloração verde intensa, resistindo ao esparsamente distribuídas ao longo docolmo, pisoteiodogadoeàseca, sendoumapotencial concentrando-se nabase;bainhas loliarcscom forrageira nativa das regiões que sofrem com pêloslongosconcentrados noápice,orestante a seca no Nordeste. No entanto, segundo da bainha glabra ou com cílios nas margens; Rodriguésia 58 (1): 147-157. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 150 Costa-e-Silva,M. B. &Maciel,J.R. Figura 1-Sporobolusindicus-a.hábito;b. detalhedoramodainflorescência;c.espigueta.Sporobolustenuissimus- d.hábito;e.detalhedoramodainflorescência;f.espigueta. Rodriguésia 58 (1); 147-157. 2007 SciEL0/ JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 ( SporoboluseLeptochloa(Poaceae)em Pernambuco 151 p>« cimo df.ihgáubriato2;e-.SdreotarloheMudosrvaimro,,d»a™i.nf-lao.repsacrêtnacibaa;.af.,erstpaigueta;gb..esp.guetaemvistadaglumainferior. Rodriguésia 58 (1): 147-157. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 Costa-e-Silva, M.B. &Maciel,J. R. mm Iígula, 0,8-1 compr., ciliada, com longos delicados; ramos alternos, os inferiores 3,5-6 pêlosnas laterais; lâminafoliar, 9-10,5 x0,3- cm compr., os superiores 1-3 cm compr. 0,4cm,plana,faceadaxialglabra,faceabaxial Espiguetas 1 x 0,1-0,3 mm, distribuindo-se com longos pêlos submarginais esparsamente desde a base da panícula, com maior distribuídos. Panícula, 9,8—14,3 cm compr., concentraçãonoápice; gluma inferior0,1-0,3 contraída quando jovem e aberta na x0,1 mm,superior0,4-0,6x0,1—0,2mm, não maturidade; ramos da base da panícula 2,8- atingindo metade do comprimento do lema; 5,3 cm compr., ramos do ápice 0,4-1,7 cm lema 1 x 0,2-O,3 mm; pálea 0,8-1 x 0,2-0,3 compr. Espiguetas 1,7-2 x 0,2-0,5 mm, mm. Cariopse 0,7—0,9 x 0,2—0,3 mm, oval a distribuídas até ametade nos ramos inferiores arredondada. eatéabasenossuperiores;glumainferior0,3- Sporobolus tenuissimus distribui-se em 0,6x0,2-0,4mm,atingindometadedotamanho Pernambuco, sobretudo em regiões de mata dolema,glumasuperior 1,5-1,9x0,3-0,5mm, úmida, mata seca e no agreste, porém pode maiorqueolema;lema 1,2-1,8x0,3-0,5mm; ocorrer em campos e cerrado e em ambientes pálea 1-1,6 x 0,3-0,5 mm. Cariopse 0,9-1 x ruderais. Floresce todo o ano. 0,1-0,4mm,ovalada. Boechat & Longhi-Wagner (1995) Esta espécie ocorre em Pernambuco comentam sobre a constante confusão que é nas regiões de agreste e sertão, crescendo feita entre Sporobolus tenuissimus e sobre solos areno-argilosos. Floresce e Eragrostis airoides Nees, devido as duas frutifica todo o ano. espécies possuírem inflorescências delicadas Sporobolus pyramidatus possui como e laxifloras. Porém E. airoides se diferencia característicatípicaodimorfismodapanícula, de S. tenuissimus por apresentar espiguetas no mesmo indivíduo as panículas jovens se com 1 a 3 antécios, cariopses sulcadas, tufo apresentam contraídas e as maduras abertas, de pêlos na região ligular e bainhas foliares conferindo a planta um aspecto bastante com pêlos hirsutos e submarginais, diferente das outras espécies do gênero. características não encontradas em S. Materialexaminado: BRASIL.PERNAMBUCO: tenuissimus. Brejo da Madre de Deus, encosta da Pedra do Materialexaminado:BRASIL.PERNAMBUCO: 5e(C3Ib0aI8i.cfP7rmVhA.1iIo),2rIr;)iIrB;m.o.FP,1,lo9Po115m9ir.8b.1ce,o1Iks.sfVtel2.,.al0,e01à09sf,m.5rp.n9af,r.l,rD.óf.gex(l.eAIfiermPn.mf,fAdo.dL-,ra3DaaeM.1dso.1Aet5r-nCra)Ld.id;iraaMm,acaSahd6iã.oe3Vao-2IGs.U4.Jr2mn1oa.9as(v3(Ié3a4IP,3tPAdá4A)flo,7-;. sC(G6.Ia.anPrV.rApIa()i.nI;n1hPaP9uA,e5-nsf63sqa,,1uz2ee1f2inl8)r.d.;aaVe,RiLeSncifar.iml.fa,e1eti9i,Mrl6.C,a9u,VGrICrfaIloaI.dne.oedl,1efh9r,1.2o,58mE.,sa.V.frnmlC..g..ele(T9mfIer5.Pnd8,óA,aBr-f.ei8lsPo5.tir1e7ca0f5kd)r5ea„;,l, TEB.aeclCam.ionmTtbeeón,,ór3ài.ImoIaI6.r91g-9e96m818,dfal(.IrePoAfdr)o..,vAi.a,Sa1r1.mIeXn.t1o96398,0fl(.IePAf)r.;, DRde.ecADinofdei,rsaIPdraemr-ãqLousie,mad19os9.n5I.,P(AfPl,.Ee1U1fF.r.1R,9-R3.61,3G4af0ll).i,;nRVdeaocsi3cf4oen,(cIMePalAto)as; MA(IlaPttAoe-r3di1oa1l3P)ai.dnihceiiornoa,l:VIB.R1A9S2I8,L.flP.AeRfAr.Í,BBA.:PiIctakbealiasn.an., SLMaootbuarr,iennIVhç.oo1d9s5a.n8.M,af(tl.IaeP,AfVr-.I9,I4BI.,.1PU9iFc2k9Pe,)l;fls..Sne.ãf(or.I,PLBAo.-u3Pri1ec2nk1)eç;loSs.ãdnoa. (IPA-3123);UsinaOlhoD’água,4.X.1958,fl.fr..D. Andrade-Umas.n. (PEUFR-1341 3. Sporobolus tenuissimus (Schrank) ). Kuntze., Revis. Gen. Pl. 3(3): 369. 1898. 4. Sporobolus virginicus (L.) Kunth, Revis. Planta anual ereta, cespitoFsiag.. F1odl-fh;as3 Gram.Pl1a:n6t7a.p1e8r2e9n.e, ereta ou deFicgu.m2bean-ct;e,3 esparsasdistribuídasaolongmomdocolmo;bainha rizomatosa. Folhas densamente distribuídas ao floâlmiiarnaglfaoblriaa;r7Ií,g5u-la2,40x,10-,03,-20,4cmc,opmlparn.a,,cgillaibardaa.; cloomnpgro.,docicloialdmao;;lâbmaiinnahafoglliaabrr5a,;5I-í1gulax,30-,15mcmm, Panícula lanceolada, aberta com ramos 1 face adaxial glabra, face abaxial com pêlos. Rodriguésia 58 (1): 147-157. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 Sporoboluse Leptochloa(Poaceae)emPernambuco Figura3- DistribuiçãogeográficadasespéciesdeSporobolusocorrentesem Pernambuco: Sporobolusindicus -M S.pyramidatus S. tenuissimus virginicus involuta. Panícula contraída, ramos alternos, Leptochloa P. Beauv., Ess. Agrost.: 71. 1812. os inferiores medindo 3-3,5 cm compr., os Plantas anuais ou perenes, eretas ou superiores0,3-1,2cmcompr.,comespiguetas ascendentes, cespitosas ou, às vezes, com distribuídas desde a base. Espiguetas, 2-2,5 x rizomas curtos; prefoliação convoluta. 0,6-0,9 mm; gluma inferior, 1,5-2 x 0,5-0,6 Folhasregularmentedistribuídasaolongodo mm,atingindometadedocomprimentodolema; colmo; lâmina foliar plana ou involutas, asuperior,2-2,3x0,7-0,9mm,igualousubigual glabrasou levementepilosasnaface inferior; ao comprimento do lema; lema 2-2,2 x 0,7- lígula membranosa a membranoso-ciliada. 0,9 mm; pálea 2-2,2 x 0,6-0,7 mm. Cariopse Panícula de ramos unilaterais espiciformes ao longo do eixo principal alongado. não vista. Espécietípicadasregiõeslitorâneas,onde Espiguetas2-plurifloras,comou sem antécio sedesenvolveemsolosarenososourochosose rudimentar apical; articulação da ráquila emescarpas,nasquaispodeformarpopulações acima das glumas, estas persistindo após a densas ou pequenas colônias sobre blocos queda do antécio maduro; glumas menores rochososisolados. Florescedurantetodooano. que o antécio, acuminadas a lanceoladas, Materialexaminado: BRASIL.PERNAMBUCO: múticas; lema mútico ou mais comumente Cabo de Santo Agostinho, Baía de Suape/Rio com um múcron ou arístula entre os lobos, Massangana,s.d.,fl.,D.Andrade-Linut<&Medeiros 3-nervado, ciliolado, lanceolado; páleas Costa 238 (IPA); Ipojuca, Porto de Galinhas, lanceoladas, subagudas ou lobadas, 2- 26.IX.1988,fl.,TDuartes.n.(UFP-7789);idem.praia quilhadas, glabras ou cilioladas nas quilhas, doCupe, 18.IV.1933,fl.,B. Pickels.n. (IPA-3124); persistentes. Estames 3.Cariopse típica,com Itapissuma,CoroadoAvião,02.V.1992,fl.,Marcos & Rosineide (PEUFR-28768); Paulista, praia do sulcoLleopntgoicthudlionaaléveunmtraglê.nero composto de Janga, 13.II.1971,fl.,E.C. Tenório1207(PEUFR); aproximadamente40espéciesdistribuídasnas Recife, BoaViagem, 22.IV.1932, fl., B. Pickels.n. (IPA-3125);SãoJosédaCoroaGrande,sítioSanto regiões tropicais e subtempcradas do mundo MAanttôenriioa,l2a8d.iVc.io1n9a7l1:,BflR.,A£SICL..TPenAóRrAioÍB13A0:3S(aPnEtUaFRRit)a., (PColhalyt&onD&avRiednsveoi1z9e94)1.98N9;oSBmriatshileteasl.ti1m9a8-2s;e IlhaTiriry,rioParaíba,XI.1935,fl., P. Luetzelburg ocorrer de seis a oito espécies. s.n. (IPA-22379).PIAUÍ.IlhaGrandedeSantaIsabel, Leptochloa assemelha-se muito a margemdaestradapara IlhadaBatata, 13.V.1998, Eragrostis por possuir uma cspigueta 5fl9.,61M4.).S.RBI.ONGasRcAiNmeDnEtoD&OSN.OAR.TREe.nvNoaitzael,s.dnu.n(aIsPdAa- lateralmentecomprimidacomvários antécios. panícula típica, laxa, aberta ou contraída. Limpa, 10.IX.1953,fl.,5. Tavares342(UFP). Rodriguésia 58 (1): 147-157. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 Costa-e-Silva,Aí.B. &Maciel,J.R. Chave de identificação das espécies de Leptochloa em Pernambuco 1. Lígula membranosa, 2-2,5 mm; panículacontraída 1. £ fascicularis 1 . Lígulamembranoso-ciliada0,9—4 mm, panículasemi-contraídaa laxa 2. Glumaspoucodesenvolvidas,asuperiornuncaatingindometadedocomprimentodoantécio, mm 1,6-1,9 compr.; lemapiloso nas nervuras dorsal e marginal 2. L scabra T. Glummamsbem desenvolvidas, asuperioratingindo metade docomprimentodo antécio, 2,1— 2,4 compr.; lema com tricomas subdensos e adpressos na superfície .... 3. L virgata 1. Leptochloafascicularis (Lam.) A. Gray, 2. Leptochloascabra Nees,Agost. Bras. 435. Man. 588. 1848. Fig. 4 a-c; 5 1829. Fig.4g-i; 5 Plantaperene,cespitosa.Lâminafoliar8,7- Plantaanual,cespitosa.Lâminafoliar20- 19x0,m4-m0,8cm,plana,glabra;cologlabro;lígula, 48 x 0,3-0,7 cm, plana, glabra; colo glabro; 2-2,5 compr., membranosa; bainha glabra. lígula 4 mm compr., membranoso-ciliada; Panícula 12,6-26cm,contraída;ramos,2,3-7cm bainha glabra. Panícula 19-30,4 cm compr., compr.,alternos. Espigueta7,1-8,5 mmcompr., laxa a semi-contraída; ramos 4,5-9,3 cm 7-9 floras, distribuídas desde a base; antécios compr., alternos, flexíveis, densifloros, com laxamente imbricados, antécio rudimentar espiguetas distribuídas desde a base. presentenoápicedaespigueta;glumas menores Espiguetas 3-4,2 mm compr., 3-4 floras; que a metade do comprimento do antécio, glumas paleáceas, não atingindo a metade do uninervadas, múticas, paleácea, agudas a comprimentodoantécio,múticas,lanceoladas, lanceoladas,glumainferior1,1-2x0,3-0,8mm, uninervadas, a inferior 1-1,5 x 0,2-0,5 mm, a superior 2-3 x 0,8-1 mm; lema lanceolado' escamiforme,asuperior 1,6-1,9x0,4-0,7mm; curtamente aristulado, piloso nas margens lema lanceolado, mútico a curtamente inferiores; pálea lanceolada, curtamente mucronado, piloso nas nervuras dorsal e aristulada, pilosa nas margens inferiores, marginal; pálea lanceolada, mútica a fortemente imbricadas. Cariopse não vista. curtamentemucronada, 2-lobada, semarístula Ocupasolosúmidosouencharcadoseem entre os lobos, pilosa nas margens dorsal e Pernambuco foi encontrada desde a mata marginal. Cariopse não vista. úmida até a caatinga. Encontrada em Pernambuco em regiões Materialexaminado: BRASIL.PERNAMBUCO: de restingae namata. Também apresenta uma Águas Belas, entrada Buíque-Águas Belas, tendênciaparaocuparlocais úmidos. Floresce 18.IX.1969,fl.efr.,E. C. Tenório1092(IPA);Belém dejunho a dezembro. de São Francisco, fazenda Manga de Baixo, Materialexaminado:BRASIL.PERNAMBUCO: C211a331r..rVIIIaXXIp...o11t1999ó666s997,,,,2fff2lll....eeXeIffrfr..r.1,.,,9EEE.3..6CC,..C.fTTl.eeTneneóónfrrró.ii,rooiB3.o130P15i50c(66kI1e(PlAI(s)P.;APn)EB.;uU(íiFIqdRPue)Aem;-!, A(n(nIhPPdaEArUd-aFe3dRI1e)t8-;a1L)mUi;asrmRaiaecncásai,.nfM.1eu8,s(.sUPC.uuEr1rU9eaF6pdR9eo-,,,1fl24.15f35r.8..,I)VXE;n..i1CS.9.ã13o9T5e5,Ln8foó,lr.u,irflsoe..,n6coç6Dl.o3. B1.18P4i)c;keGlasr.ann.h(uInPsA,-3fa17z4e)n;daGrdaovaNtoát,ar2o1,.XVII.U.1912996,9,flf.lf.r.e, daMata,25.V.1936,fl.,£B.C.Filhos.n.(IPA-1186). ffrr..,,EE..CC..TTeennóórriioo885162(I(PPAE);UFidRe)m;,l2at1i.,VIeIsIt.r1a9d6a9,laftli.—e 3. Leptochloa virgata (L.) P. Beauv., Ess. BomConselho,29.VIII.1969,fl.efr.,E. C. Tenório Nouv.Arost. 71, 166.1812. Fig. 3 d-f; 5 966(IPA);lati,manchasalagadas,28.VIII.1969,fl. Planta perene, cespitosa. Lâmina foliar, efr.,E. C. Tenório940(PEUFR);Pombos, 1.LI933, 15-19,5 x 0,5—1,2 cm, plana, glabra ou fl. e fr., B. Pickel s.n. (IPA-3180); São Caetano’ levemente pilosa na face inferior, cologlabro; (fIaPzAe)n;daSBãoonfLiomu,r2e4n.ç1oV.d1a96M6,atfal.,fr.,IXE..1C9.2T8e,nóflr.ifro.,11B.2 blíagiunlah,a0,gl9a—b1r,a3.mPmancíocmuplra.,,1m0em-b1r9a,n6oscom-cicloimapdra.;, EP.icCk.elTse.nnó.ri(oIP1A0-13217(9P)E;UTFrRiu)n.fo, 12.1X.969,fl.efr, laxa, ramos, 6—16,5 cm compr., alternos, subdensifloros, semi-rígidos ou eretos. Rodriguésia 58 (1): 147-157. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 Sporoboluse Leptochloa(Poaceae)emPernambuco dF.iginufrlaor4es-cLênecpitao;ceh.ldoeatfaalshceicduolarraimso-daahiánbfiltoor-esbcêndceitaa;lhf.eedsopirguaemtoa.daLeipntfolcohrlesocaênscciaab;rac.-egs.piIgnufeltoar.esLceêpnctioac;hlh.oadevtiarlghaetado- ramodainflorescência;i.espigueta. Rodriguésia 58 (1): 147-157. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 : 156 Costa-e-Silva, M. B. &Maciel,J. R. mm Espigueta2,6-3,2 compr.,4-5floras,com crescendo em beira de caminhos ou em antéciorudimentarapical;antéciosfortemente terrenos cultivados, é também comum em imbricados; glumas bem desenvolvidas, margens de florestas ou áreas perturbadas. lanceoladas, agudas ou acuminadas, a inferior Em Pernambuco ocorre na mata, sendo não escamiforme, 1,5-1,8 x 0,2-0,3 mm, a encontrada em locais úmidos à beira de rios superior 2,1-2,4 x 0,2-0,4 mm, atingindo ou em valas. Floresce quase todo o ano. metade do comprimento do antécio; lema Kissman (1997) cita esta espécie como mútico ou aristulado com tricomas subdensos infestante. e adpressos na superfície; pálea lanceolada, Materialexaminado:BRASIL.PERNAMBUCO: fortementeimbricada,aguda,mútica,2-lobada. CarioLpespetnocãholvoiastvai.rgata é uma planta exótica R(ePcEiUfeF,RC-u1r4a3d9o),;2S.ãVoIILIo.u1r9e5n8ç,ofld.,aDM.atAan,dr20a.d11e.-1L9i3m6a, fl.,fí. Pickels.n. (IPA-3185); idem,VI.1928,fl.,fl. odriisgpienrásraiandooBVreaslihlo cMoumnodopleanvtaastraumdeenrtael sP.inc.k(eIlPsA.-n3.1(8I2P)A.-3183); idem,VI.1924,fl.,fl. Pickel Figura5-DistribuiçãogeográficadasespéciesdeLeptochloaocorrentesem Pernambuco: Leptochloafascicularis% L scabra -«y»; L virgata Referências Bibliográficas Kew Bulletin Additional series XIII, & Boechat,S.C. Longhi-Wagner,H.M. 1995. London,389p. O gênero Sporobolus (Poaceae: Hitchcock,A. S. 1936. Manual ofthegrassesof Chloridoideae) no Brasil. Acta Botânica the West Indies. U.S.D.A. Miscellaneous Brasílica9(1): 21-85. Publication,Washigton,n.200. Boechat,S.C.;Guglieri,A.&Longhi-Wagner, Holmgren, P. K.; Holmgren, N. H. & Bamett, H. M. 2001. Tribo Eragrostideae - L. 1990. Index herbariorum. Part 1: The Poaceae In: Longhi-Wagner, H. M.; Herbaria of the world. 8ed. New York Bittrich, V.; Wanderley, M. G. L. & Botanical Garden, New York, 693p. Shepherd,G.J.(eds.).FloraFanerogâmica Kissman, K. G. 1997. Plantas Infestantes e do Estado de São Paulo. Vol. 1. Hucitec, Nocivas. Vol.l. BASF, São Paulo, 826p. São Paulo. Pp. 61-84. Longhi-Wagner, H. M. 2001. Poaceae In: Burkart,A. 1969.FloraIlustradadeEntreRios Longhi-Wagner, H. M.; Bittrich, V.; (Argentina): Gramíneas. INTA, Buenos Wanderley, M. G. L. & Shepherd, G. Aires,2:226-230(ColeciónCientífica.6). J. (eds.). Flora Fanerogâmica do Clayton, W. D. & Renvoize, S. A. 1989. Estado de São Paulo. Hucitec, São GeneraGraminum-GrassesofdeWorld. Paulo, 294p. Rodriguisia 58 (I): 147-157. 2007 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.