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Lazer e adolescentes em privação de liberdade PDF

146 Pages·2012·4.33 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Lazer e adolescentes em privação de liberdade: um diálogo possível ? WWIILLLLIIAANN LLAAZZAARREETTTTII DDAA CCOONNCCEEIIÇÇÃÃOO São Carlos/SP 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO WWIILLLLIIAANN LLAAZZAARREETTTTII DDAA CCOONNCCEEIIÇÇÃÃOO LLaazzeerr ee aaddoolleesscceenntteess eemm pprriivvaaççããoo ddee lliibbeerrddaaddee:: uumm ddiiáállooggoo ppoossssíívveell?? Dissertação apresentada à banca examinadora, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, Processos de Ensino e Aprendizagem, da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Orientadora: Prof. Dra. Elenice Maria Cammarosano Onofre São Carlos/SP 2012 Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária da UFSCar Conceição, Willian Lazaretti da. C744La Lazer e adolescentes em privação de liberdade : um diálogo possível? / Willian Lazaretti da Conceição. -- São Carlos : UFSCar, 2012. 145 f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal de São Carlos, 2012. 1. Educação. 2. Lazer. 3. Processo educativo. 4. Educação de jovens e adultos em privação de liberdade. 5. Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente. I. Título. CDD: 370 (20a) 4 “Só um recado para quem vai ouvir ou ver, se nóis tamo aqui dentro foi por um erro nosso, e aqui dentro a gente aprende muita coisa, temos curso, escola, é as amizades. A pessoa amanhã pode ser alguém na vida, basta a pessoa querer se dedicar, basta ela querer, que ela pode ser uma pessoa melhor, quem sabe um professor, um médico, aqui nóis tem muitos exemplos de vida se a pessoa quiser se espelhar se espelha em coisas boas.” Flamengo 5 DDeeddiiccoo pprriimmeeiirroo aa DDeeuuss ppoorr tteerr ccoollooccaaddoo aa mmiinnhhaa qquueerriiddaa ee aammaaddaa mmããee VVeerraa LLúúcciiaa LLaazzaarreettttii,, ppaarraa gguuiiaarr mmeeuuss ppaassssooss nnooss bboonnss ee nnooss mmaauuss mmoommeennttooss ddee mmiinnhhaa vviiddaa,, ee mmeessmmoo qquuaannddoo aauusseennttee ddeevviiddoo aa nneecceessssiiddaaddee ddee ttrraabbaallhhaarr,, sseemmpprree ccuummpprriiuu ssuuaa ffuunnççããoo ddee mmããee ee ddee ppaaii ttaammbbéémm,, aappooiiaannddoo ee eennssiinnaannddoo--mmee ccoomm ssuuaa hhuummiillddaaddee ee ccoomm aass ssuuaass eexxppeerriiêênncciiaass ddee vviiddaa.. PPããee!! MMiinnhhaa eetteerrnnaa ggrraattiiddããoo!! 6 AAGGRRAADDEECCIIMMEENNTTOOSS Diante da impossibilidade de contemplar todas as pessoas que contribuíram, direta e indiretamente, para este trabalho, gostaria que o vento levasse a cada um de vocês um afago como agradecimento a contribuição prestada neste percurso de minha vida. Agradeço imensamente à minha amiga, professora e orientadora, Elenice Maria Cammarosano Onofre, pelo acolhimento e carinho, por me acompanhar e apoiar e por toda a confiança em mim depositada. Ao professor Edmur Stoppa, que desde a graduação, contribui com a minha formação profissional e para a vida! A professora Lúcia Williams e Fernando Donizete Alves, que prontamente aceitaram participar da minha banca de qualificação e de defesa respectivamente. Ao professor e as professoras que fizeram com que eu me questionasse diariamente por um semestre ou mais, sobre o que seria uma prática social? Meus agradecimentos a Luiz Gonçalves Junior, Maria Waldenez, Aida Victória, Petronilha, Ilza Joly, e Emilia Freitas, afinal o que abunda não compromete, por isso agradeço a todos os docentes, amigos e amigas do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos. A AfriTati minha amiga do coração, que juntos passamos por bons momentos, e também alguns bem angustiantes. A Liandra Gregoracci, Aline Fávaro, Joana D‟arc, Rubia Caparrós, minhas companheiras de orientadora e que também pesquisam sobre medidas socioeducativas. A Sandra, Claudinho e Ivone que por vezes me acolheram em seu lar. Eva Teles, Flávitus, Clóvis Bento, Ellen, Iraí, Rafa Ramassote, Gisele Paez, Terence, PauloKim, Débora, Carlitos, Abel, Denise Martins, Karina “Cristais”, Edu Fiorussi, Gui Pimentel, Manu Souza e Sabine Saraiva “que saiu à francesa” meus agradecimentos. Aos amigos da Associação de Pós-Graduandos da UFSCar, Léo Reis, Vini Dantas, Uaiana e Diogo, Claudinha, Luciana Caretti, Ale Nishiwaki e Nati Rossati, vocês são demais galera! Aos professores e professoras do grupo de estudo sem vínculo com instituição de ensino: Leandro Pedro, Luizito e Lu Venâncio, André e Cláudia, Marcelo Merce, Tiemi Kerr, Carla Ulasowicz, Adriano Mastrorosa, Jéssica Negresse pelo incentivo constante a busca do conhecimento e a todos os demais que estão na página do grupo de 7 Professores Pesquisadores em Educação Física Escolar por compartilhar experiências e inquietações. As(os) professoras(es) e amigas(os), Alê Monteiro, Aline Barros, Ju Aversente, Rafael Ramos, André Minuzo Telma Teixeira, Ruy Cezar pelos momentos que compartilhamos em minha trajetória profissional. Aos amigos e amigas do FEF e FEFEF - Luciano Corsino, Raquel Aulicino, Daniele Oliveira, Elimar Martino, Luiz Fernando e Aline Medeiros que juntos partilhamos as dificuldades e alegrias da graduação. A Fundação CASA representada pela equipe multiprofissional do Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente, em especial a equipe pedagógica que com todas as limitações, supera a cada dia os obstáculos encontrados. Aos adolescentes excluídos da sociedade, e que cumprem/cumpriram medida socioeducativa de internação, meus agradecimentos ao Joãozinho, Emanuel, Flamengo, Otávio e Noel, colaboradores desta pesquisa. A minha família, minha irmã Letícia, minha tia Regina, tia Neusa, tio Luiz e minha avó Luzia, sustentação de minha vida. Ao Eduardo Duarte, que incondicionalmente faz parte da minha vida de maneira singular, sempre me apoiando nas minhas escolhas. Obrigado pelo apoio constante, pela dedicação incansável no término deste dissertação e em todos os outros momentos em que precisei de você. Admiro a sua garra, a sua inteligência e o seu caráter. Você é um exemplo de ser humano em minha vida. 8 CONCEIÇÃO, WILLIAN LAZARETTI DA. LAZER E ADOLESCENTES EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE: UM DIÁLOGO POSSÍVEL? Dissertação (Mestrado em Educação). São Paulo: Universidade Federal de São Carlos, 2012. p.145. RESUMO A presente investigação busca um aprofundamento das discussões existentes em relação ao lazer e aos adolescentes que cometeram ato infracional e cumprem medida socioeducativa de internação na Fundação CASA. Trata-se de estudo de natureza qualitativa e buscou compreender os processos educativos decorrentes da prática social do lazer, entendida como um direito de todos. Participaram deste estudo, cinco jovens que cumpriam medida socioeducativa de internação, ao longo do ano de 2011. Os dados foram coletados utilizando-se as técnicas de análise documental, observação participante, entrevistas semi-estruturadas e registros de imagens. Para a construção dos resultados, foi utilizada a análise de conteúdo, sendo possível identificar três grandes focos de análise: a) concepção de lazer; b) atividades de lazer; c) processos educativos. O foco atividades de lazer (b) foi analisado em três perspectivas: antes da privação, durante o cumprimento da medida de internação e durante o cumprimento de sanção disciplinar. O foco processos educativos foi analisado em dois eixos: os que são decorrentes das atividades de lazer em privação de liberdade e os que decorrem da institucionalização. O estudo evidencia que os adolescentes compreendem vivências de lazer como as que geram prazer e momentos de ludicidade, mesmo quando são obrigatórias, e o cumprimento de sanção disciplinar e restrição em participar de atividades, pode se constituir em possibilidade de reflexão desde que aliada ao diálogo, uma vez que, este subsidia todos os processos educativos, independente do espaço em que as pessoas estejam inseridas. Palavras - chave: Lazer; Processos-educativos; Adolescentes em privação de liberdade; Fundação CASA. 9 CONCEIÇÃO, WILLIAN LAZARETTI DA. LEISURE AND ADOLESCENTS DEPRIVED OF LIBERTY: A FEASIBLE DIALOGUE?. Dissertação (Mestrado em Educação). São Paulo: Universidade Federal de São Carlos, 2012. p.145. ABSTRACT The present study aims for a more consistent approach of the existing debates concerning leisure and the adolescents who committed infractions and are fulfilling socio-educational measures in confinement at Fundação CASA. This is a study of qualitative nature trying to understand the educational processes derived from leisure while a social practice, that should be considered a right for everyone. Five confined youths fulfilling socio-educational measure were enrolled in this study, along all the year of 2011. Data were collected from documentary analyses, observation of participants, semi-structured interviews, and image recordings. In order to build the results, we performed a content analysis in which we could identify three major instances: a) leisure concept; b) leisure activities; c) educational processes. The leisure activities instance (b) was evaluated under three perspectives: before privation, while fulfilling confinement measure, and while fulfilling disciplinary action. The educational processes instance was analyzed under two spots: that resulting from leisure activities in deprivation of liberty, and that derived from institutionalization. Our study makes evident that the adolescents understand leisure experiences as a source of pleasure and playfulness, even when they are mandatory, and that the fulfillment of disciplinary action restricting the participation in activities appears as a possibility for reflection, since it comes associated to dialogues, assuming that dialogues subsidize every educational process, regardless the context where people are inserted. Keywords: leisure; educational processes; adolescents in deprivation of liberty; Fundação CASA.

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diálogo possível? / Willian Lazaretti da Conceição. -- São. Carlos : UFSCar, 2012. 145 f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal de São.
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