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Google - A Biografia PDF

324 Pages·2015·1.54 MB·Portuguese
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DADOS DE COPYRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.link ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível." Google A BIOGRAFIA STEVEN LEVY Copyright © 2011 by Steven Levy All rights reserved. Published by arrangement with the original publisher, Simon & Schuster, Inc. © 2012 by Universo dos Livros Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Diretor-Editorial: Luis Matos Editora-Chefe: Marcia Batista Editora-Assistente: Noele Rossi Tradução: Luis Protásio Preparação: Rodrigo Garcia Revisão: Letícia Vendrame Arte: Camila Kodaira Capa: Zuleika Iamashita Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) L668g Levy, Steven. Google a biografia / Steven Levy. – São Paulo : Universo dos Livros, 2012. 464 p. ISBN 978-85-7930-286-2 1. Google. 2. Ferramentas de busca. I. Título. CDD 025.4 Universo dos Livros Editora Ltda. Rua do Bosque, 1589 – Bloco 2 – Conj. 603/606 CEP 01136-001 – Barra Funda – São Paulo/SP Telefone/Fax: (11) 3392-3336 www.universodoslivros.com.br e-mail: [email protected] Siga-nos no Twitter: @univdoslivros AGRADECIMENTOS O Google é conhecido por sua disposição a aceitar riscos. No entanto, foi necessária uma grande e pouco usual disposição para permitir que um jornalista passasse centenas de horas com seus funcionários, observasse por sobre os ombros de seus engenheiros enquanto eles desenvolviam produtos e participasse das TGIF, das reuniões de estratégia de produto e de outras reuniões e confabulações. Não sei quantas vezes Eric Schmidt, Larry Page e Sergey Brin respiraram fundo antes de aprovar o projeto, mas Elliot Schrage, na época diretor de política global do Google, assim como seus colegas David Krane, Gabriel Stricker e Karen Wickre claramente suspiraram aliviados quando as sessões terminaram. Todos foram defensores do projeto que apresentei para eles. Os próprios Googlers não poderiam ter sido mais generosos, oferecendo seu tempo e sua assistência. Embora a lista pudesse literalmente apresentar centenas de nomes, vou me atrever a apontar apenas alguns dos que me ajudaram a entender o Google: Paul Buchheit, Matt Cutts, David Drummond, Urs Hölzle, Bradley Horowitz, Kai-Fu Lee, Salar Kamangar, Joe Kraus, Andrew McLaughlin, Marissa Mayer, Sundar Pichai, Andy Rubin, Amit Singhal, Hal Varian e Susan Wojcicki. (Peço desculpas antecipadamente aos demais que mereciam uma menção explícita.) Também me beneficiei da amizade e das ideias de minha rede de compatriotas da viagem de gerentes de produto associados que inspirou este livro. (Em uma incursão a Bagdá, criei laços similares com Kannan Pashupathy e Hunter Walk.) A equipe de comunicações do Google entendeu o que eu estava tentando fazer e me garantiu acesso e informações para realizar meu projeto. Krane e Stricker (e posteriormente Jill Hazelbaker e Rachel Whetstone) foram especialmente prestativos em formular estratégias para que eu pudesse entrar em várias reuniões, particularmente nos encontros dos fundadores. Megan Quinn foi responsavelmente tolerante durante a viagem de gerentes de produto e seguiu sendo uma boa amiga. John Pinette orquestrou um mergulho bastante profundo no Google China. Diana Adair e Nate Tyler aceitaram o desafio de me ajudar a olhar dentro das caixas- pretas (embora ambos detestem esse termo), os anúncios e a busca, respectivamente. E um obrigado muito especial a Karen Wickre, minha designada relações-públicas e a melhor guia do Google que qualquer um poderia imaginar. Ela tomou para si e realizou com destreza a difícil tarefa de ser uma defensora consistente de meu projeto e uma representante leal de seu empregador – e foi uma ótima companhia durante todo o processo. Meus editores na Wired entenderam como o projeto do livro de seu novo funcionário não seria uma distração, mas um benefício à revista. Portanto, meus agradecimentos a Chris Anderson, Bob Cohn, Thomas Goetz, Mark Horowitz, Jason Tanz e Mark McCluskey. Também sou grato ao meu empregador anterior, a Newsweek, e aos meus editores de lá (particularmente Mark Whitaker, George Hackett e David Jefferson) por me oferecerem uma plataforma para pesquisar em tempo real os primeiros dias do Google. Também agradeço a Kathy Deveny por ter aprovado os gastos com a viagem dos gerentes associados de produto. Uma participante em praticamente todas as entrevistas foi minha grande transcritora, Victoria Wright, que agora deve ser a pessoa mais versada sobre o Google, embora nunca tenha colocado seus pés no Googleplex. Durante a primavera de 2009, pude contar com a assistência de pesquisa de Andrew Marantz, com o apoio do programa de aconselhamento do Literary Reporting, da New York University. Zach Gottlieb ajudou com pesquisas sobre o Google.org. Minha amiga Lynnea Johnson se mostrou uma salva-vidas quando ofereceu a residência de que é coproprietária (em conjunto com Carolyn Rose) para que eu pudesse usar como base para meu projeto. A escrita desse livro foi acelerada por causa de uma organização em meu escritório, feita por Erin Rooney Doland. Minha equipe responsável pela verificação dos fatos incluiu Deborah Branscum, Victoria Wright, Stacy Horn, Teresa Carpenter e Andrew Levy. (Embora, como sempre, os créditos acabem sempre ficando com o autor.) No meio do caminho, recebi informações e conselhos de John Markoff, Kevin Kelly e Brad Stone. Minha primeira e mais entusiasmada leitora, é claro, foi minha esposa, Teresa Carpenter. (Ter uma vencedora do Prêmio Pulitzer em casa é bastante útil.) Como sempre, minha agente, Flip Brophy, foi inestimável em todos os estágios de todo o arriscado processo editorial. Na Simon & Schuster, Bob Bender foi mais uma vez meu editor de visão aguçada, com assistência de Johanna Li. A preparadora na Simon & Schuster foi Nancy Inglis. David Rosenthal acreditou no projeto desde o início. Todos os escritores dependem, acima de tudo, dos sacrifícios e do apoio de seus entes queridos, e eu não sou exceção. Meu mais profundo amor e minha mais profunda gratidão a Teresa e a Andrew. Por fim, este livro – como o que ocorre com quase todas as obras de jornalismo não ficcional escritas no século XXI – teria sido imensuravelmente mais difícil de ser produzido sem a ferramenta de busca do Google. Obrigado a Larry, Sergey e a todos os engenheiros que produziram e aprimoraram essa maravilha tecnológica e cultural. PRÓLOGO À PROCURA DO GOOGLE “Você já ouviu falar do Google?” Era um dia extremamente quente em julho de 2007, no vilarejo rural indiano de Ragihalli, localizado a aproximadamente cinquenta quilômetros de Bangalore. Vinte e duas pessoas de uma empresa sediada em Mountain View, na Califórnia, haviam dirigido suas SUVs e vans por uma estrada não pavimentada até aquele enclave, formado por setenta cabanas esfarrapadas com chão de cimento e cercado por campos ocasionalmente pisoteados por indesejados elefantes. Embora a eletricidade tivesse chegado a Ragihalli há alguns anos, não havia sequer um computador na comunidade. A visita começou de uma maneira estranha: quando os forasteiros saíram de seus carros, eles deram de cara com toda a população do vilarejo, que havia saído para recebê-los. Era como se aqueles ocidentais bem vestidos viessem de outro planeta – o que, de certa forma, era verdade. Jovens alunos foram empurrados para frente e apresentaram uma canção. Em troca, os visitantes deram a eles cadernos e doces. O inconfortável silêncio que pairava sobre o lugar foi quebrado por Marissa Mayer, a mulher de 32 anos que liderava a delegação. Ela disse: “Vamos interagir com eles”. O grupo se dividiu e começou uma desajeitada conversa com os aldeões. Foi nesse momento que Alex Vogenthaler perguntou a um homem alto e magro, com um largo sorriso estampado no rosto, se ele já tinha ouvido falar do Google, a empresa para a qual Vogenthaler trabalhava. Essa era uma pergunta que Vogenthaler nunca teria de fazer em sua terra natal: praticamente todas as pessoas dos Estados Unidos e dos outros lugares do mundo conectado conheciam o Google, a empresa cuja ferramenta de busca fantasticamente eficaz havia mudado não apenas a forma como as pessoas acessavam as informações, mas também a forma como elas pensavam sobre as informações. O IPO do Google, ocorrido em 2004, havia estabelecido a empresa como um gigante da economia; seus próprios fundadores eram os exemplos perfeitos da mentalidade de engenharia superinteligente que representava o futuro dos negócios na Era da Internet. O aldeão admitiu que não, nunca tinha ouvido falar desse tal de Google. “O que é isso?”, ele perguntou. Vogenthaler tentou explicar da forma mais simples possível que o Google era uma empresa que trabalhava com a internet; que as pessoas o usavam para procurar informações; que você fazia uma pergunta e ele [o Google] imediatamente dava a resposta, buscada em um enorme armazém de informações que haviam sido coletadas na World Wide Web. O homem ouvia pacientemente, mas estava claro que estava mais familiarizado com os campos de arroz do que com os campos de pesquisa. Então, o aldeão levantou um telefone celular como quem perguntasse “Você quer dizer isso?”. O mostrador de conectividade apresentava quatro barras. Há vários lugares nos Estados Unidos em que você mal consegue uma barra de sinal – quando consegue algum sinal. Mas ali, no interior da Índia, o sinal era forte. Como se constatou, o Google estava à beira de uma iniciativa multimilionária no ramo da telefonia móvel. A empresa queria transformar smartphones em próteses de informação, anexos do cérebro humano que permitiriam às pessoas instantaneamente acessar as informações em uma grande faixa do conhecimento mundial. Aquele homem podia não conhecer o Google ainda, mas a empresa logo chegaria a Ragihalli e, então, ele conheceria o Google. Testemunhei esse intercâmbio em 2007 como um observador da viagem anual dos gerentes- associados de produto do Google, um seleto grupo apontado como os futuros líderes da empresa. Começamos nossa viagem em San Francisco e fizemos escalas em Tóquio, Pequim, Bangalore e Tel Aviv antes de voltarmos para casa, dezesseis dias depois. Minha participação foi consequência de uma relação de longa data com o Google. No final de 1998, ouvi um murmurinho sobre uma ferramenta de buscas mais inteligente e a experimentei. O Google era mil vezes melhor do que qualquer coisa que eu já tinha usado. Quando descobri um pouco mais sobre o método que o site usava para extrair resultados tão bons – um método que se baseava em uma espécie de democracia fundada na rede –, fiquei ainda mais intrigado. Foi da seguinte forma que o descrevi na edição de 22 de fevereiro de 1999 da revista Newsweek: “O Google, a mais interessante ferramenta de buscas da rede, baseia-se em feedbacks da própria rede para devolver resultados mais relevantes às consultas dos usuários”. Mais tarde naquele ano, conversei com a então recém-contratada diretora de comunicações corporativas Cindy McCaffrey e marquei uma visita à sede da empresa em Mountain View. Em um dia de outubro, dirigi até o número 2400 da Bayshore Parkway, para onde o Google havia acabado de se mudar, vindo de uma sobreloja de uma bicicletaria em Palo Alto. Já havia visitado várias empresas novas, portanto não fiquei muito surpreso com todo aquele caos genial – um amplo salão, como múltiplas baias ainda vazias e várias bolas de fisioterapia. Todavia, o que eu não esperava era que, em vez de estarem vestindo as tradicionais camisetas e calças jeans, os funcionários estivessem usando fantasias. Era Halloween. “Steven, estes são Larry Page e Sergey Brin”, disse Cindy, apresentando-me aos jovens que haviam fundado a empresa quando ainda eram estudantes de pós-graduação na Stanford University. Larry estava fantasiado de viking, com um colete de pelagem longa e um chapéu com grandes chifres. Sergey estava vestido de vaca. Em seu peito, havia uma placa de borracha de onde saíam enormes e pontudas tetas. Os jovens me cumprimentaram alegremente e fomos todos para uma sala de reuniões, onde o viking e a vaca explicaram os poderes miraculosos da tecnologia PageRank do Google. Aquela foi a primeira de várias entrevistas que eu faria no Google. Nos anos seguintes, a empresa se tornaria o foco das matérias sobre tecnologia que eu escrevia para a Newsweek. O Google cresceu da pequena empresa que visitei para um gigante com mais de 20 mil funcionários. Todos os dias, bilhões de pessoas usavam a ferramenta de buscas da empresa, cuja impressionante capacidade de devolver resultados relevantes em milissegundos alterou a

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O Google é conhecido por sua disposição a aceitar riscos. No entanto, foi .. programa AdWords. Em Bangalore produtos do Google – e a entender como servir aos usuários assemelhava-se a uma cruzada primeira vez, os leitores poderão descobrir a história completa de seu desenvolvimento e.
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